Histórias de Tia Nastácia

Histórias de Tia Nastácia Monteiro Lobato




Resenhas - Histórias de Tia Nastácia


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D. Marcas-Moreira 13/01/2024

Histórias de Tia Nastácia - Monteiro Lobato
Histórias de Tia Nastácia - Monteiro Lobato

Um pouco sobre o livro: trata-se de uma coleção com mais de quarenta histórias do povo, como são denominadas no livro, com reis, príncipes, animais falantes, objetos mágicos, logros e mais logros etc. e, após cada historinha contada pela tia Nastácia, o pessoal do Sítio do Pica-Pau Amarelo expõe seus comentários e críticas.

Minhas considerações: pude me divertir enquanto lia, dar risadas e sem dúvidas o melhor do livro é a crítica após cada história, sobretudo as da boneca petulante Emília. O ritmo é dinâmico, fluido, as historinhas são curtas e tem ilustrações.

Recomendação: recomendo para crianças já capazes de discernir o tempo no qual o livro foi escrito dos dias atuais e para adultos que queiram se aprofundar do universo do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Avaliação: 5 estrelas

?????
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Rebecca165 27/12/2023

Bem ok
Achei que é um livro que cumpre o que promete tendo contado histórias da cultura brasileira com breves comentários dos personagens
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Karen 11/06/2023

Se você ler sempre lembrando a época em que foi escrito, os livros de Monteiro Lobato vão ser legais, mas esse eu simplesmente não conseguir pensar sobre a época em que foi escrito. O livro tem alguns contos interessantes, mas a maioria tem frases machistas, racistas e algumas palavras péssimas para se referir as pessoas indígenas e de outras culturas e regiões. Não é um livro que releria, os contos têm uma estrutura para serem bons, mas as frases racistas nos comentários que o pessoal do Sítio do Pica-Pau amarelo fazia não dava de aguentar.
O Leitor 22/04/2024minha estante
Não serve para ser leitora, então.




Eluani1 13/02/2023

Infantil
Bom livro, agrada o público alvo. Li quando criança e gostei, não sei se gostaria tanto se lesse nos dias de hoje.
é um compilado de contos, uns bons e outros nem tanto.
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Mandy 15/04/2022

Esse me surpreendeu, gostei das histórias populares, cada uma mais interessante que a outra.
Um bom livro para ler com a criançada
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Gab 01/01/2022

Bom
Eu achei o livro mais ou menos, não foi a minha melhor leitura e não compraria novamente, eu não sabia que Monteiro Lobato era racista quando comprei.
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Doni dom 05/08/2021

Gostei
Os livros do sitio do pica pau amarelo sao bons Especialmente os de contos de inicio eu achei o livro um pouco devagar e um livro que vale a leitura
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spoiler visualizar
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Ana Santos 08/05/2020

Histórias Folclóricas
O livro: As histórias de tia Nastácia é um relato de várias histórias folclóricas contadas pela cozinheira mais amada do sítio do pica-pau amarelo.
Suas histórias têm uma diversidade de personagens como: reis, rainhas, príncipes, princesas, sapos, jabuti, macaco, raposa, coelho... E a cada história contada pela tia Nastácia, as crianças e a dona Benta davam as suas opiniões, por meio de notas altas ou baixas, dependendo do rumo, direção e o desfecho da história contada.
A estrutura do livro compete à 80 páginas, publicado pela editora: Brasiliense, e nas suas últimas folhas encontramos a biografia do autor e várias sugestões de livros do mesmo escritor.
As histórias de tia Nastácia, é uma obra em que a cozinheira do “Sítio do Pica Pau Amarelo” é solicitada a contar suas histórias folclóricas; histórias do seu povo. E assim, ela começa...
As primeiras histórias não agradam muito o seu público (Pedrinho, Narizinho e principalmente a boneca crítica de pano, Emília), por se tratar de um enredo mais amável e delicado, tendo como personagens; reis, rainhas, príncipes e princesas. Na verdade, não agrada no início, pois este cenário vai mudando de figura conforme o enredo e os personagens são trocados pelo mundo animal, ou seja, as histórias têm como personagens os coelhos, macacos, jabutis, raposas... E a cada história contada por tia Nastácia, as crianças e a dona Benta analisavam e qualificavam de maneira sutil, e outras vezes, nada inocentes, pelo contrário, bem indecoroso.
Apesar da sua publicação ter sido há muito tempo, notamos uma alta criticidade nas falas das crianças, principalmente na boneca Emília. Na verdade, aparentava que seus pensamentos e ideias eram bem modernos para a sua realidade e o seu tempo.
Um livro que recomendaria, pois nos faz viajar de volta para a nossa infância, e nos leva a valorizar as coisas simples da vida, como conhecer a história do outro, sua origem, seu povo.

Mokepon 05/04/2023minha estante
Achei muito frustrante o como maltratam a Tia Nastácia no livro.




EvaíOliveira 17/11/2019

Histórias populares
Sinceramente, não gostei muito das histórias desse livro. São folclóricos, mas eu pensei que fossem sobre os seres folclóricos (saci, boto, curupira). Nesse caso, o folclore se refere a histórias populares no geral.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/04/2019

Com apresentação de Claudio Fragata e ilustrações de Cláudio Martins, a Globinho lança nova edição de Histórias de Tia Nastácia. Depois das fábulas e dos contos de fadas mundiais, chegou a vez de conhecer os contos populares brasileiros no Sítio do Picapau Amarelo. E ninguém melhor que Tia Nastácia para narrar às crianças a sabedoria transmitida pela voz dos bichos e das gentes do Brasil. Pedrinho diz que “Tia Nastácia é o povo. Tudo que o povo sabe e vai contando de um para outro, ela deve saber. Estou com o plano de espremer Tia Nastácia para tirar o leite do folclore que há nela”. Emília não gosta das histórias e implica com Tia Nastácia todo o tempo. Narizinho acha tudo aquilo muito bobo. Pedrinho vê nos contos uma forma de entender a mentalidade do nosso povo. Dona Benta ouve tudo, dá suas opiniões e incentiva o senso crítico dos netos. Aos poucos, as histórias contagiam a todos, eles pedem mais e não querem saber da hora de dormir. Quando Dona Benta toma a frente e começa a contar os contos populares de outros lugares do mundo, a criançada percebe a semelhança com os causos brasileiros, e entende que os grandes temas são universais. Histórias de Tia Nastácia foi publicado pela primeira vez em 1937 e traz o pensamento da sua época. Desde então vem sendo utilizado como reunião da sabedoria popular, da mesma maneira que as obras dos folcloristas que inspiraram Monteiro Lobato. Um rico material para uma boa discussão em sala de aula ou uma leitura prazerosa, em que Tia Nastácia prova que além de preparar deliciosos bolinhos também sabe contar deliciosas histórias.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525063939
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Biblioteca Álvaro Guerra 14/12/2018

Quem inventou as histórias de João e Maria, da raposa faminta,
de Manoel de Bengala ou do pulo do gato? Elas fazem parte
do folclore. São, casos, superstições e ditados que o povo repete
de geração em geração, dos pais para os filhos. Recebem pequenas
modificações aqui e ali até serem recolhidas pelos escritores e entrarem
para livros como este, escrito por Monteiro Lobato!

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525046949
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z..... 25/07/2017

Histórias de Tia Nastacia - 1937 (Edição da Brasiliense publicada em 2005)
Histórias folclóricas em que Lobato procura mostrar, ou entender, as origens e caracterizações comuns. A percepção se dá de maneira informal, na real e na prática, como uma aula brincando.

Tia Nastácia é instigada pela curiosidade das crianças em relação ao folclore e desfila seu repertório de histórias, seguindo-se observações da turminha sobre pontos inusitados, fatores que teriam influenciado ou a simples referência se gostaram ou não. Tudo em um clima de descobertas e zoação. Destaques para Dona Benta, em uma participação tipo orientadora pedagógica, e para a Emília em sua habitual espontaneidade, ora inusitadamente coerente, ora maluca, mas sempre carismática. Senti falta do Visconde. Estranho que ele não apareça e justamente em momentos ideais para se destacar...

Sobre as histórias, há aquelas que são surreais, parecendo uma mistureba de informações malucas, oníricas e aparentemente sem lógica, encontradas entre as primeiras no livro. E outras que são curtas e mais atrativas, encerrando gracejos da sabedoria popular ou uma lição.

Nas observações da turminha vemos referências à ingenuidade interpretativa do saber popular, interferências na narrativa original através da transmissão oral ao longo do tempo, reprodução de um saber que se impõe em ciclo desencadeante de várias histórias para mesmo tema, reprodução de um fator real de maneira inconsciente, adaptação de saberes externos ou apenas brincadeira. Esse fatores se intercalam nas discussões em justificativa para as histórias. Destes, o que chamou mais minha atenção foi a reprodução do inconsciente. Lobato pegou histórias que parecem muito antigas (talvez desaparecidas da oralidade e conhecidas apenas em livros) e as apresenta causando percepção que descamba para a extravagância sem sentido na atualidade. Reproduziam algo importante em sua época. Aquilo do inconsciente se vê, por exemplo, na opressão representada por gigantes ou madrastas, e o desejo de libertação difícil muitas vezes toma a forma de algo mágico. Sonho fácil de resolver...

Ainda sobre as histórias, tem algumas que remontam à minha infância, quando conheci "O pulo do gato", "O cágado na festa do céu" e "João e Maria" (embora com alterações sutis ou drásticas). Curti estas e outras que para mim foram inéditas, como "O macaco e o coelho", "O macaco, a onça e o veado" e "A formiga e a neve". Esta última foi a que mais gostei, tendo desenrolar parecido àquela história cantada de "A velha debaixo da cama" (para finos conhecedores). Entre as surreais e escalafobéticas do início me chamou atenção "O homem pequeno", por ter coisas metafóricas ao D. João, que dá também as caras como personagem.

Achei interessante a dinâmica do livro, mas por outro lado, em que espero ser preciso na colocação, são narrativas que não expressam a verdadeira identidade nacional enquanto histórias folclóricas. O que vem na mente quando falamos de cultura popular? Aí o Lobato me vem com histórias oriundas de livros estrangeiros ou no mínimo adaptadas. Não é a genuína mitologia do pais... Obviamente, tem um contexto aí, pois Lobato foi um dos pioneiros em valoriza-las e possivelmente pautou seu posicionamento no que havia de circulante em termos literários. Ele cita um pesquisador popular e seu livro, subtendendo que talvez tenha buscado inspirações nessa fonte. Em outras palavras, cadê o Boto, cadê os mitos indígenas, cadê o Boitatá, cadê a Cobra Grande (ei! me respeita o cabra que pensar bobagem), cadê a Matinta, o Curupira, o Negrinho do Pastoreio? Bem verdade que dão as caras em outro livro, mas é super estranho não se fazerem presentes nas narrativas da Tia Nastácia, representante maior da cultura popular no Sítio.

Não curti algumas coisas. Lobato não deu o destaque merecido à Tia Nastácia. As histórias são contadas subtendendo-se que ela está contando, vemos poucos diálogos em interação dela com a turminha e no final o protagonismo é repassado para Dona Benta, que conta histórias declaradamente estrangeiras, desaparecendo sumariamente a Tia Nastácia de qualquer referência. Ô. Lobato... Pisou na bola e não gostei dessa valorização ou falta dela.
Outra coisa, tenho a coleção em edições antigas da Brasiliense e que raios de capa mais infeliz essa! Qual é, sumano! Cadê a Tia Nastácia? Não acredito que preferiram a imagem de um dos contos, e dos mais chatos - "Manuel da Bengala"! Nessa coleção antiga da Brasiliense a Tia só aparece de relance na capa de um dos 24 títulos... Pisada na bola nesse desprestígio onde ela deveria ser o centro das atenções. Tem uma ilustração muito bonita dela no miolo que deveria ser a capa.
O que não gostei mesmo, principalmente, foi a história do tal bom diabo. Aqui Lobato transparece seu ateísmo e transforma as personagens do Sítio nisso também, com comentários que menosprezam, ainda que não seja a intenção, o conhecimento sobre Deus. Em meio a essa situação, achei tocante e singelo o capítulo encerrando com a solitária e desprezada fé em Tia Nastácia. Tem algo ali de sensível que se destaca.

E finalizando, tinha a impressão que era o livro que mais questionavam naquela questão em torno do racismo. Não é. Existe uma ou outra colocação da Emília, mas na conta de sua ignorância.

Ah, é isso o que vi. O livro certamente tem outras revelações, mas de minha parte, fuuuuuui!
Samara 29/07/2017minha estante
Nesse livro lobato trás um questionamento em relação aos contos de fada, antes de ler esse livro, eu adorava os tais contos. Me lembro do conto da Moura torta, muito preconceituoso, fato que foi mostrado por Lobato. A partir desse dia, deixei de gostar dos contos de fadas. Hoje gosto de alguns, os dos animaizinhos e sobre o nosso folclore.


Samara 29/07/2017minha estante
Cadê a tia mesmo, eu hein


z..... 29/07/2017minha estante
Oi, Samara! É isso mesmo. Os contos tem um contexto e nem sempre com nobres inspirações, não gosto de vários, mas tem relevância na visão de época ou de mentalidades, e disso podemos extrair aprendizagens. Tipo História, em que é importante abordar trajetória das civilizações indistintamente.


Samara 29/07/2017minha estante
Com certeza Rogério




Valentina 03/02/2017

Histórias de tia Anastácia
Simplesmente amei! Com várias histórias muito legais!a que mais gostei foi a fonte das três comadres que conta a história de um príncipe com o pai cego, que depois das tentativas de seus irmãos mais velhos tenta buscar a rara água da fonte das três comadres,que curaria o rei!!!!
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