O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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boemillys 08/11/2021

a justiça da morte
"Contudo, miseráveis leis e miseráveis homens, eu não era um homem mau."

Victor Hugo, assim como Tolstói em "A Morte de Ivan Ilitch", traz a perspectiva de alguém que contempla a morte em seu estado de choque.
Com uma narrativa um tanto quanto humanista, também nos é apresentada essa realidade sem qualquer distinção social - a ponto de não sabermos o nome do nosso protagonista. Me questiono se era uma crítica para a pena de morte em si ou para a justiça.
Além de expressar com maestria uma filosofia existencialista, Victor Hugo martela nosso conceito sobre justiça ao não trazer um final diferente daquele já traçado desde a primeira página. Um grande pequeno livro.
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Marcus 27/10/2021

Os sofrimentos de um condenado à morte
Foi uma leitura bem rápida mas bem intensa, como acredito ter sido a intenção do autor.

Gosto muito da forma que o Victor Hugo consegue criar personagens bem complexos ao usar suas situações para abordar os assuntos que deseja, como foi com a importância das catedrais de Paris e as muitas críticas sociais, em "O Corcunda de Notre-Dame", e aqui com a humanização do protagonista através do horror vivido pelo mesmo, para se colocar contra a pena de morte e criticar as ações e os objetivos dos sistemas prisionais falhos de sua época.

São menos de 200 páginas usadas para criar um protagonista cruel, que cometeu um grave crime e não sente remorso de seu ato, desenvolvendo uma possível identificação com o leitor ao focar em seus sentimentos e no seu repentino apego desesperado à vida, enquanto ele vislumbra os horres da prisão, que parece focar mais em punir os presos do que em reinseri-los na sociedade.
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@bibliotecagrimoria 24/10/2021

Reflexivo
Narrado a partir da perspective de um condenado a morte por guilhotina, esse livro de Victor Hugo consegue demonstrar o quanto o autor é eficaz em envolver o leitor em suas reflexões. No caso dessa história, sobre a fatalidade da pena de morte.
Se o culpado fosse um inocente, o caminho para a compaixão do leitor seria mais facilmente traçada. Mas o interessante é o fato de que o personagem é culpado, tem consciência de que merece punição e, ainda assim, ao retratar sua angústia frente a morte certa, nos faz refletir se realmente ele é merecedor de tamanho sofrimento e, além, se a pena de morte realmente é tão eficaz assim quando se quer punir um condenado.
Somos levados a relembrar as memórias do condenado, suas paixões, suas lutas... ficamos comovidos com suas preocupações ao morrer, sua família, mãe, esposa e filha.
Suas dores ao pensar no qur será que sua condenação causará a quem lhe é caro, a vergonha da humilhação que sofrerão, a exclusão social, a barbárie de que serão vítimas seus familiares...
O livro também é cheio de referências a personalidades históricas (algumas vítimas da mesma condenação) que enriquecem a leitura na medida em que abrangem as referências do leitor.
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Mion 04/10/2021

Admirado como Dostoievski?
Agora entendo o sentimento intensamente surpreso e admirado que teve Dostoievski aos ler essa obra. Pelos deuses, que obra fantastica!
Que literatura entrelaçada à vida e às nossas questoes sociais!

Ler essa obra é entender pq existe o termo "obra de arte".
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Elizama.Nascimento 26/09/2021

O último dia de um condenado
Livro que deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas. Nos confronta o tempo inteiro.
Vai contar a história de um homem de 32 anos. Ele fala sobre sua mãe, esposa e filha. E, compartilha de suas angústias que antecedem sua execução.
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Luan Rocha 14/09/2021

O último dia..
Pra começar não trata-se a penas do último dia de um condenado, mas dos últimos dias, que pouco a pouco vai ficando cada vez mais angustiante, dá pra sentir o desespero desse homem. Tão pouco sabemos da história dele, mas muito sentimos por ele a cada momento.
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Ariana87 12/09/2021

Guilhotina
Agora eu entendo porque Victor Hugo é tão aclamado escritor crítico de diversas facetas da sociedade.
Caramba! Que livro intenso.
O fim é um tanto desesperador, você fica desejando, quase implorando...
Excelente livro, se eu já era contra a pena de morte antes, agora eu o sou duas vezes mais.
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Mara Islanne 11/09/2021

Sou eu também o condenado
Um dos melhores livros que li esse ano. Neste nós já conseguimos ver com clareza o mesmo autor d'Os Miseráveis. É notável também o seu caráter, não consigo descrever tão bem o quanto sou fã de Victor Hugo. A leitura é envolvente, faz crescer no leitor toda a humanidade, a indignação com a injustiça que muitos sofreram e que hoje ainda é cometida de outras formas. Victor Hugo sabia descrever o sofrimento dos pobres, dos miseráveis com perfeição. Ao ler você se envolve completamente e sem perceber, você por dentro já clama por misericórdia, você é o próprio condenado. Meu escritor preferido sem sombra de dúvida. ??
Cleber 12/09/2021minha estante
Gostei da resenha??


Mara Islanne 12/09/2021minha estante
Obrigada, não sou muito boa, mas é bom tentar de vez em quando. ?


Leonardo.Broinizi 13/09/2021minha estante
Que interessante! Isso me fez lembrar um conto de Sartre chamado "O Muro, em que descreve a angústia de três jovens presos de guerra condenados a morte.


Mariana Pinheiro 15/06/2022minha estante
Um livro pequeno, de leitura fluída e rica, mas muito angustiante.

Nessa obra, Victor Hugo nos faz refletir sobre um problema histórico do seu tempo (a pena de morte), mas que é um debate extremamente atual em nossa época. Essa obra é a prova de que os clássicos se comunicam com os leitores, apesar de séculos de diferença.

Na obra, há um condenado que não hesita sobre o crime cometido e não parece demonstrar culpa. Mas mesmo diante da ausência de arrependimento, as últimas escritas do condenado nos fazem defendê-lo e ansiar pelo seu direito à vida.

A leitura nos faz refletir: quem tem o direito de decidir se alguém vive ou morre?




Est_Toriv 01/09/2021

Pena de morte: justiça ou vingança?
O último dia de um condenado foi a primeira obra do escritor Victor Hugo, o romancista francês.

O livro é curto e dá para ler em poucos dias, mesmo que a escrita do Hugo seja um pouco complicada devido as referências francesas. Em alguns momentos parecia que eu estava lendo alguma obra do Kafka de tão real que parecia alguns sentimentos.

A obra traz diversos pensamentos filosóficos e te faz pensar um pouco. Por exemplo, "a pena de morte é justiça ou liberdade?" e alguns outros.

O começo é um pouco tranquilo de se ler, não tem algo que traz um desconforto, uma angústia. Já o final é a angústia em pele e osso, ou cabeça e guilhotina. 
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Tai Citele 29/08/2021

Este pequeno livro é uma boa introdução para quem quer começar a ler Victor Hugo. A leitura é fluída, imersiva e com forte crítica à pena de morte. Sentimos na pele todas as angústias e desesperanças do condenado, ao qual não sabemos o nome, tampouco o crime cometido, apenas a certeza de sua morte. Recomendo a leitura.
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Eduardo.Silva 23/08/2021

Envolvente
Essa é a pequena semente de onde surgem os livros mais densos de Victor Hugo e suas criticas sobre a sociedade. Testemunhamos as ultimas semanas na vida de um homem sem nome, sem crime descrito e de idade incerta. O personagem é realista e moribundo, apesar disso tem tiradas e divagações bem lúcidas enquanto aguarda sua execução. As notas ao final, em que o autor se opõe a pena de morte são de uma argumentação viva e certeira e deve ser lido e relembrado quando o clamor dos punitivistas exigir tal pena bárbara. Somente uma mente voltada para a civilização como a de Hugo é capaz de observar as falhas desse método. Para Hugo, o uso da pena como exemplo: "Longe de edificar o povo, ele o desmoraliza, e destrói toda sua sensibilidade, despedaçando qualquer virtude". Recomendo
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aline 22/08/2021

"pobres diabos, que a fome impele ao roubo e o roubo ao resto; filhos deserdados duma sociedade madrasta que a casa de correção toma aos doze anos, a prisão aos dezoito e o cadafalso aos quarenta."

foi meu primeiro contato com a escrita do victor hugo, e não poderia estar mais satisfeita!
a linguagem desse livro me surpreendeu muito por ser bastante acessível e de fácil compreensão, o que tornou a leitura mais leve, considerando seu conteúdo.
o título explica a obra por si só, e por mais que eu tenha dado início à leitura pensando estar preparada, fui completamente arrasada ao me deparar com o ponto de vista de um condenado à morte. nada poderia precipitar a agonia e o horror que essa posição inspira.
a crítica aqui apresentada continua bastante relevante e atual, já que a pena de morte continua sendo aplicada em alguns países. apesar de ter abolido-a legalmente, o brasil mata ainda mais que a china através de uma pena "informal". o massacre do jacarezinho que o diga, para ser condenado basta ser negro e pobre...
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Thiago662 21/08/2021

Uma crítica a pena de morte
Pouco sabemos sobre o condenado, sua vida e crime. Apenas que ele cometeu um crime tão brutal que deve pagar com a morte na guilhotina. A partir daí Victor Hugo realiza uma crítica feroz a pena de morte e suas consequências.

Ao longo da leitura acabamos, invariavelmente, sentindo pena do condenado.

As melhores passagens são as que refletem sobre a guilhotina, criada para uma suposta igualdade na hora da morte, além da sua rapidez, e sobre a própria morte e o terror que a antecede.
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Georgeton.Leal 19/08/2021

Uma ótima reflexão sobre a pena de morte
Ainda que não seja tão envolvente quanto outras obras de Victor Hugo, "O Último Dia de um Condenado" é bom o suficiente pra despertar no leitor um sentimento de empatia pelo personagem principal (mesmo que não saibamos o motivo de sua sentença de morte). A narração é feita de uma forma simples e até um tanto ingênua, mas não se engane, pois à medida que mergulhamos na história, começamos a ver a situação sob a ótica do condenado, nos colocamos no lugar dele também.
Essa obra não é apenas uma crítica ao sistema penal de sua época, mas, além de tudo, é um forte clamor em prol da valorização da vida humana.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2022/05/uma-otima-reflexao-sobre-pena-de-morte.html
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