O que há de errado com o mundo?

O que há de errado com o mundo? G. K. Chesterton




Resenhas - O que há de errado com o mundo


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Davi.Rissi 31/12/2022

Bom livro
Análise de Chesterton passa pela análise do Homem, do Feminismo e da educação.

Crítica o socialismo e o capitalismo, no sentido de que o primeiro quer que as pessoas vivam num "cortiço" dividindo a mesma comida, cozinha e outros, enquanto no capitalismo quer que vivam num sociedade de colméia (prédios) impossibilitando a posse de uma propriedade privada, pois estes seriam reféns dos aluguéis e não teriam liberdade para modificar sua casa como querem.

No final, levanta a hipótese de ambos estarem agindo juntos de baixo dos panos para alcançarem o mesmo objetivo (teatro das tesouras) e nessa descrição ele cita os conservadores muito mais parecidos, aqui no Brasil (não sei como é na Europa) com o PSDB ou os liberais que apoiam pautas de maneira diferente do socialista, mas que o fim é o mesmo.

E tem várias outras coisas interessantes.
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Zaqueu 22/12/2022

O que há de mais errado no mundo
As vezes de forma seria e as vezes de forma bem humorada,o autor faz a gente analisar e chegar na conclusão de que o grande errado no mundo está em nós mesmo.As vezes queremos mudar o mundo lá fora e esquecemos de arrumar nossa própria casa.
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Mari Takaesu 21/12/2022

Chesterton previu em 1910, o que estamos vivendo em 2022.
Em "O que há de errado com o mundo", Chesterton analisa os acontecimentos que ocorriam em 1910 e desenvolve a tese de que, para contornar os problemas que ocorriam, eram preciso que as pessoas retornassem ao que ele chama de "princípio da domesticidade", que seria, resumidamente falando, se voltar ao conceito de lar, da Instituição Família, que desde aquela época já estava sendo atacada por movimentos ideológicos.
No livro, Chesterton discute alguns fatos como socialismo, capitalismo (ele é contrário a ambos), sufrágio feminino (talvez o tema mais "polêmico" do livro) e democracia (ou o que chamam de democracia né).
É um livro muito fácil de ler em uma linguagem simples. Vale a pena a leitura, principalmente no período atual em que estamos, ajuda a entender como chegamos onde chegamos.
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brendaflleal 19/12/2022

Excelente!
Creio que precisarei ler novamente, mas é muito bom, muitas reflexões valiosíssimas!
Eu li na versão ebook, espero comprar o livro físico em breve.
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Codinome 24/11/2022

Um pouco sobre "O que há de errado com o mundo?"
Dando continuidade à obra de Chesterton, um escritor que venho gostando bastante, conclui a leitura de “O que há de errado com o mundo?” – um livro de viés ensaístico, em que trata sobre os problemas vislumbrados pelo autor na época moderna (início do séc. XX), contemporânea ao mesmo.

São vários os tópicos abordados, em que o núcleo geográfico central é sua pátria inglesa. Aqui vale uma primeira observação: a Inglaterra e sua cultura são ingredientes essenciais no texto de Chesterton, algo que eu já havia percebido em “Tremendas trivialidades”. No presente livro, toda a política de sua terra natal, a língua, as manias, a economia... Se evidenciam em cada frase e parágrafo. De fato, temos em mãos um escritor clássico, que das várias definições que podemos dar a esse adjetivo, uma já o define muito bem: algo que sobrevive há uma releitura, digo mais, que melhora. Chesterton é sim alguém que o leitor pode retornar aos mesmos textos daqui um ou dois anos e sentir algo que continua vibrante e revigorante naquelas páginas.

Como comentei ao início, a grande preocupação do livro é apresentar o quadro de problemas que Chesterton se vê e vê sua sociedade imersos ao início do século XX, em várias esferas: política, cultura, sociedade e ideais. Um texto que por mais que seja saboroso de ser lido, percebemos que são temas profundos sendo tratados e, é comum, o leitor se perder um pouco na leitura; daí a importância de uma leitura lenta e atenta: precauções fundamentais quando lidamos com um clássico. A capacidade de síntese de Chesterton nos ajuda bastante nessa empreitada de leitura e nos encanta com dezenas de frases excelentes; aquele tipo de livro que você pode arrancar certas frases e sair citando por aí, sem perder em profundidade; pois são trechos que geram faíscas para fazermos uma série de reflexões. Claro que ler o trecho dentro do próprio contexto da obra é sempre mais enriquecedor.

Pensando em não-ficção, Chesterton já é meu escritor favorito (Observação final: mesmo ele colocando histórias e personagens fictícios de vez em quando, em "O que há de errado com o mundo" isso serve, entre outras coisas, para dar um caráter mais leve ao seus ensaios, pois o tema principal não se perde em nome da história literária, ela serve de ilustração para o problema apresentado, caracterizando maravilhosa e profundamente o estilo do autor).
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Eduardo937 23/11/2022

Perfeito
Chesterton tem uma linguagem leve com seu pensamento, as vezes é difícil de entender, porém relendo trechos chega onde ele quer chegar.
O livro é uma resposta ao pensadores da época que por sinal eram amigos de Chesterton.
Gostei da leitura. Pretendo reler.
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Gabrielle 11/10/2022

Livro enriquecedor
Adorei a leitura, os conceitos que Chesterton deixou a um século ainda reverberam nos dias atuais e nos faz pensar sobre o modo como vivemos. A leitura só é um tanto cansativa às vezes por serem explanações muitos conceitos e a cultura inglesa ser fortemente presente na escrita.
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vitor nespolo 09/10/2022

Um livro muito interessante e com um ponto de vista um pouco diferente dos que vemos nos outros livros sobre a apnião das coisas que estavam acontecendo naquele periodo.
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FabiBraga 07/10/2022

Entendendo a raiz dos problemas atuais
Um livro escrito há mais de 100 anos, mas que nos faz refletir sobre problemas atuais do mundo, como educação e ideologias.
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Aline CS 04/10/2022

O profeta do senso comum
Descrevendo a Inglaterra do início do século XX, Chesterton propõe um diagnóstico a questões que muito se assemelha com várias situações nos dias de hoje. Se opondo ao pensamento político da época o autor vai contra o senso comum e nos leva à muitas reflexões.
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Deeh 30/09/2022

Primeiro Chesterton
Essa avaliação é sobre minha leitura, não sobre o livro. Não consegui compreender muita coisa, as referências que o autor usa aqui, são em sua maioria desconhecidas pra mim. Mas foi uma leitura válida e não vou desistir do Chesterton tão cedo.
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felipe.demattos.94 29/09/2022

Difícil e brilhante
Definitivamente não é um livro fácil. O livro foi ditado, e as ideias não são estruturadas dentro de um silogismo que as organizem, contudo é enriquecedor.
Chesterton aborda temas espinhosos, com o olhar do seu tempo, mas apresenta ideias muito bem elaboradas.
O que há de errado com o mundo? O fato de termos abandonado o que é certo. A crença errônea de que o futuro trará algo inovador, quando na verdade é o passado que oferece velhas soluções.
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Elaine Messias 21/09/2022

Leitura Necessária para entender o mundo atual
Vários textos que vão tecendo reflexões lógicas sobre as consequências de comportamentos introduzidos no início do século XX. É incrível a capacidade de percepção quase profética do autor.
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o.caioalmeida 01/07/2022

Excelente
O livro foi escrito há mais de 100 anos, mas continua extremamente atual.
Chesterton consegue captar os problemas intrínsecos aos seres humanos e mostra que eles se repetem mesmo anos depois.

Apenas 2 ponderações:
1) a linguagem é um pouco trabalhosa, então este livro exige uma leitura mais atenção e focada;
2) como ele foi escrito há mais de 100 anos, há (em algumas poucas páginas) uma postura meio machista do autor, mas é totalmente compreensível pela época. Não é uma crítica, apenas um aviso para ninguém estranhar.
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13marcioricardo 03/05/2022

Livro de Altos e Baixos.
O livro já começa mal pelo título. Quanto pedantismo. O que há de errado com o mundo, em pouco mais de duzentas páginas... O autor mal consegue sair de Inglaterra, fala apenas para os seus e não consegue ver um palmo á frente do seu tempo. Como golpe de marketing é ótimo, mas de resto é lastimável.

Ao percorrer as páginas encontramos temas como o homem, a mulher, o feminismo, a sociedade, política, imperialismo, religião, história, educação, etc. . Como já faz um tempo que vejo este autor sendo recomendado por diversas pessoas que acompanho, não pude deixar de sentir decepção. Sim, o autor tem bagagem e é culto, sim tem tiradas de génio e apontei algumas de suas palavras no meu caderno, mas teve uma visão muito estreita de mundo.

Passa boa parte do livro falando de mulheres e o que fica é que não sabe de nada sobre elas. E sobre homens não é muito diferente. O que não falta no mundo são homens génios que foram cruéis nos seus textos com mulheres. Eu sei que não podemos dissociar os tempos, apesar de que há coisas que estão erradas, seja hoje ou há dois mil anos atrás. Chesterton com frequência encaixa o ser humano em algum padrão. Os homens isto, as mulheres aquilo, e raramente acerta.

É uma infeliz ironia, ver um cristão achar que as execuções públicas de criminosos converterem-se em privadas, ser um retrocesso na civilização. E, ao contrário de outros homens misóginos ou misantropos que desprezam os outros por se acharem ou sentirem superiores, a impressão que fica é que Chesterton tem medo de mulheres. Não há nada mais desprezível que isso, com ou sem razão.

Advogar mil e um artifícios para provar que o voto faz mais mal à mulher do que bem, que é estapafúrdio uma mulher usar calças, ou que o poder e a vida que uma mulher tem ao cuidar de casa é tão ou mais valoroso que o do homem que constrói o mundo cá fora, e pra quê ? Pra lhe cercear a liberdade, pra a manter dentro daqueles poucos metros limitada, dourando a pílula com paleativos sofistas. Quanta covardia, me fez sentir até um pouco feminista, aff.

Esse trabalho para exaltar a mulher ao mesmo tempo que a convence a não crescer não passa de um insulto escabroso que lhe faz. E insulta os homens também, por arrasto. Quanto à educação o livro também apresenta altos e baixos. Dizer que o Séc. XII dificilmente será superado pelo Séc. XX, é coisa que está mais próxima de ser escrita por um pateta do que por um intelectual. Existem boas criticas ao socialismo, mas o autor manifesta agruras em deixar a religião de lado, a meu ver um ponto fraco.

O autor não consegue moldar, alterar, forjar o futuro, como alguns daqueles que ele critica o fizeram. Talvez eu ainda romantize muito a ideia do intelectual, mas a verdade é que Chesterton não só não conseguiu influenciar, como não logrou sair da sua época, nem demonstrou capacidade para pelo menos prever o que vinha pela frente, agarrado às saudades do passado. De outra forma, não teria escrito tanta baboseira.
Elaine MDS 04/05/2022minha estante
Com uma resenha dessas desisto de le-lo rs


felipe.demattos.94 31/08/2022minha estante
Apenas uma colocação, Marcio. O título se deve não a pedantismo, essa era um bordão usado pelo próprio autor ao se despedir, algo como "preciso ir fazer o que há de errado no mundo".

Suas resenhas são ótimas.




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