Livre

Livre Cheryl Strayed




Resenhas - Livre


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Carolina909 13/04/2024

A busca pelo o que há dentro de nós deve ser um vez na vida, não importa qual o momento. E a escolha de de estar só, em um lugar vulnerável e um momento vulnerável, muitas vezes nos torna mais livres do que em situações confortáveis. A narrativa do livro é incrível, assim como a coragem da autora. E como toda adaptação, o livro é mil vezes melhor e mais completo do o filme. Se vc busca liberdade e autoconhecimento, não deixe de colocar na sua lista
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Vic 22/04/2024

É incrível perceber como em alguns momentos da vida o único meio de ter certeza é, sem sombra de dúvida, abandonar qualquer ideia que tínhamos das nossas certezas e largar tudo para ir em busca delas.

A coragem que Cheryl teve, não só de fazer a caminhada mas relatar em detalhes tantos momentos anteriores a ela, é admirável. Se permitir tanta vulnerabilidade é o caminho mais fácil para acessar o todo do mundo, e ser acessada também.

O livro acompanha a parte da vida da escritora pré-PCT (Pacific Crest Trail), que é onde entendemos as esquinas que ela virou para levá-la onde levou. Nessa parte é bem fácil se identificar com alguns trechos porque, basicamente, conta das escolhas de vida de uma jovem adulta passando pelo inferno que é viver uma das maiores dores que um ser humano pode sentir e como para lidar com isso não existe fórmula. É vivendo que se aprende.

A parte que compreende todo o percurso da trilha é um pouco mais difícil de engatar, porque tem muitos detalhes sobre os lugares que ela percorre e os percalços que ela enfrenta, além de muitas coisas técnicas que atendem mais a quem é adepto à trilha. Mas não deixa de ser interessante, justamente pelas reflexões que a solidão e a imensidão da natureza proporcionam a uma pessoa tão quebrada que nem parece mais uma pessoa. Os encontros, mesmo que breves, também são momentos muito bons de acompanhar.

O livro termina de forma bonita e me deixou pensando que, talvez, para alcançar a nossa redenção basta que a gente se perdoe. É bom perceber que às vezes só ver o peixe sob a água basta, não precisamos tocar com nossas mãos, e compreender isso é libertador.
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