Resenhas - Convergente

Hosanna 18/11/2013

Inexplicável.
Esse título descreve o que Convergente me passou.
Não tentar não dar spoilers, fiquem tranquilos.

Como fã incondicional de Divergente, talvez você possa não levar esse elogio tão a sério, mas é a pura verdade: Veronica Roth foi ousada. Com cada revelação, cada morte (primeiros capítulos e você já recebe a morte de pelo menos 2 personagens importantes, já antigos conhecidos nossos), e acima de tudo, a principal revelação, aquela mais aguardada por todos nós, simplesmente tira o fôlego (me tirou o chão, confesso).
Uma trama bem amarrada, e a todos os instantes você se pega pensando "MEU DEUS, NÃO... TIPO, É SÉRIO ISSO?"
Mas sim, é sério, é bem sério.
É de verdade.
Eu sei que com a liberação daquele PDF, a maioria provavelmente já deve ter lido uma boa cambada de spoilers, pode ter se chateado com algumas revelações, mas não desista.
LEIA.
Mesmo sabendo de algumas coisas que iriam acontecer eu li. E passei pela montanha de variadas emoções lendo o livro. Tudo é imprevisível, improvável, surreal, louco e as vezes absurdo! Aquela sensação recorrente de que algo está prestes a explodir é quase tangível. A narrativa alternada foi uma boa opção que a Veronica nos ofereceu para que conseguíssemos sentir Tris e Tobias em seus momentos pessoais.
Talvez você chore como eu, ou ria como eu, ou quando terminar o livro se pergunte "porque?" como eu, mas você vai acabar entendendo tudo. É chocante a maneira de como isso /leia 'isso' como se estivesse em itálico\ acontece, principalmente o porquê (ou seria por quem?). O amadurecimento da Tris é visivel e é gratificante saber que uma personagem é tão humana como ela. Erra, sente, ri, chora, se confunde (e como!) mas continua com um ideal fixo.
Tudo é gratificante ao experimentar Convergente, principalmente o foco da trilogia: Divergente não é nada mais do que uma forte demonstração do comportamento humano, em seus aspectos mais cruéis e muitas vezes puros; e, em Convergente você vê isso tudo se reafirmar. Tudo é assustador, mas nos leva a consciência de que, nós seres humanos, não importa onde estejamos ou no que cremos, sempre teremos a sensação de querer controlar, ter poder sobre tudo. Somente nossas escolhas em meio a estas situações nos dão forças para mudar isso.
Estou grata a Veronica. Por mostrar que assim como na vida, nem tudo sai bem, mas alguns sacrifícios simplesmente valem a pena.

Perdão pela resenha enorme, eu precisava vir aqui falar tudo que (ainda) estou sentindo.

"I'll say it one last time: BE BRAVE."

Gabriel 08/03/2014

Uma história magnifica com um finalzinho patético.

Débora Cristina 29/09/2016

O choro é livre
Se você é como eu, uma daquelas pessoas que lê o final do livro para se certificar que tudo é lindo e maravilhoso, parabéns, você tem Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Brincadeiras à parte, eu tive uma espécie de toque do destino, já que eu não li o final dessa série como de costume.

Divergente já estava na estante dos leitores a muito tempo, mas eu só fui ler a trilogia depois que assisti ao primeiro filme. Por ser uma adaptação cinematográfica, não passou pela minha cabeça que a personagem central do livro fosse bater as botas no final.

Luto. Eu fiquei de luto. Sério.

Fiquei sem conseguir ler durante várias semanas. Superada a fase do luto, percebi como Divergente possuía uma mensagem importante e conceitos muito fortes sobre altruísmo, perdão, sacrifício e recomeço, que superam até mesmo a morte da personagem principal. Transformando o livro de uma história comum para algo mais valioso.

Confesso que o luto só aliviou depois que li um comunicado da própria Veronica Roth falando sobre a morte da Tris, havia um certo reconforto por meio de suas palavras que foram bastante esclarecedoras.

Divergente é único para mim e único na minha estante, porque eu nunca mais vou ler um livro sem antes me certificar que a personagem principal sobreviverá, esse é o legado que a série Divergente deixou para mim.

Lucas 02/04/2014

decepcionante
Bom assim que você ver que dei apenas uma estrelinha para esse livro você vai se perguntar , mas porque ele odiou tanto o livro ? deve ser aqueles odiadores da serie , pelo contrario Divergente foi a saga que mas me chamou atenção depois de Harry potter , amei muito divergente e insurgente e esperava um final perfeito para essa trilogia que se tronou a minha favorita , mas em fim nada aconteceu como eu esperava acho que foi o pior livro que li na minha vida , o pior final de uma saga que já existiu , consegue ser pior até que a esperança , mas porque odiei tanto , vou listar os 3 principais motivos a baixo

1° o livro inteiro é chato , diferente de divergente e insurgente que a gente tem ação a todo momento e tem adrenalina e é aquela leitura massa que sempre te prende e tu fica querendo saber oque vai acontecer não consegue largar o livro , bom isso não acontece aqui em convergente , a gente tem 430 paginas de enrolação e barriga onde é so um bla bla bla chato , ae gente "vamos ver oque esta acontecendo com nossos personagens agora" e fica nisso ate quase o final , eles la sem fazer nada de interessante com dialagos chatos e deprimentes

2° a explicação para o termo "Divergente" cara eu esperei 3 livros pra saber isso , sempre imaginado que ser divergente era algo foda , algo massa e na verdade é só porque tem um genes puro ? ae cara muito sem noção, deprimente chega a ser broxante

3° a historia perde completamente o rumo nesse ultimo livro , tipo no primeiro o no segundo livro são o sistema de facções e tudo é muito legal , agora nesse a gente descobre que na verdade aquilo tudo la em Chicago era um experimento do governo para tornar as pessoas la de dentro com genes puro , ae cara que decepcionante , tipo tudo que a gente achava que era verdade é tudo mentira.

Bom esse foram os principais motivos para eu ter odiado o final da saga com todas as minhas forças , por que cara ? para que escrever um final assim ? ja ia ficar rica mesmo né ae escreve um final de qual quer jeito , uma porcaria. não me conformo com as explicações que ela da , acho o livro um tédio e sem ação

outra coisa que me irrita é que todo mundo quer fazer levante o livro inteiro , os GD ( genes danificados ) contra o governo para aceitarem melhor eles , e tem levante dentro do experimento de Chicago, mas cara tudo isso não consegue me convencer acho tudo muito seila , motivos bestas , a autora completamente se perdeu na historia e ficou tudo horrível.

agora um desabafo sobre o final , cara o fato da Tris ter morrido nem me irritou , porque eu jã sabia que ela iria morrer , oque me irritou foi o motivo pelo qual ela morreu , cara se sacrificar para não apagarem a memoria dentro de um experimento e salvar o Caleb, em fim odiei tudo , poderia ficar escrevendo um texto enorme mostrando o quanto desprezo o final da saga, ms vou parar por aqui. só um ultimo comentário só eu me confundia toda hora e não sabia quem estava narrando se era a Tris ou o Quatro ? até nisso ela pecou nem diferenciar seus protagonistas ela soube........


Uma dica pra quem ta em duvida se lê ou não a saga , leia mas depois que terminar os três livros se odiar o final como eu pense num final diferente , onde a autora não se perca em genes puros e genes danificados , francamente que decepção.

sei que serei muito criticado pelos fãs da serie depois dessa resenha , mas precisava expor minha opinião como fã da saga.

tothel4kes 22/03/2023

Que final ruim
Gente, amei o livro todo, mas essa morte da * no fim foi tão forçada, não adicionou nada pra história
Sem contar tbm que a autora deixou muita coisa em aberto

Juliana 05/12/2021

MEU DEEEUS *pode conter spoilers*
Cara, esse livro superou TODAS as minhas expectativas, muita gente diz que esse livro é o pior da série, mas eu amei de um jeito que não dá pra explicar.
Veronica Roth foi OUSADA em cada detalhe nesse livro, principalmente na morte de alguns personagens, ela não teve medo de errar, e (na minha opinião) realmente não errou!
Me surpreendeu muito mesmo, eu não esperava o Plot Twist que teve nesse livro! Amei 5/5?
Chorei bastante tbm, acho que por isso eu amei tanto hahaha (pense numa coisa que gosta de sofrer é leitor viu).

Talita 20/04/2014

Legal, mas poderia ser espetacular...
Ok, sacrifícios podem valer a pena e "pra quem leu com atenção o final era previsível", mas sério, precisava matar a Tris? Pô!!! A guria se ferra do início ao fim, se quebra várias vezes, injetam tudo que é coisa nela, prendem, mentem pra ela e a traem e ela é capaz de passar por tudo e ter o vimlumbre de um futuro feliz com o Quatro, a nova família dela, porém... Ela morre e isso me indignou muito! Tá certo, "a vida não é feita de finais felizes", mas isso é um livro que, na minha concepção já tinha mostrado como o sacrifício por amor e não por culpa é "lindo" e tal, mas sabe, se ela tivesse sobrevivido (ela venceu do soro/gás da morte caramba, da MORTE!)essa mensagem teria sido passada, pq ela se dispos a morrer por um bem maior e se ela tivesse ficado viva aposto que (pela lógica)ela ia continuar tentando fazer do mundo (no caso os EUA, como sempre) um lugar melhor, tirando da cabeça das pessoas essa retardadiçe de genes danificados responsáveis pelas porcarias que o ser humano sempre fez! Enfim, a saga em si foi bem boa, curti a virada e o final foi ok, mas só isso, não foi o suprasumo da maravilha, mas poderia ter sido, não acho que matar a galera faça de um livro mais significativo. Eu gosto de finais felizes, ainda mais quando eles fazem sentido...

Mah 22/11/2022

Inacreditável. Não há outra palavra para descrever o encerramento dessa trilogia. Mantive a esperança até o último segundo, mas estou decepcionada.
Desde o início da trilogia minhas expectativas estavam altas, e até o segundo livro todas foram atendidas, mas nesse tudo que poderia dar errado realmente deu.
Começando pelo fato da autora ter mudado o rumo da história, obviamente eu já esperava uma mudança nos acontecimentos após a exibição do vídeo deixado por Edith Prior, mas a forma como tudo aconteceu me deixou no mínimo desapontada.
Quando Evelyn assume a liderança das facções e impõe suas regras, um grupo rebelde surge para enfrentar ela, nele está a maioria dos personagens do círculo de amizade da Tris, além das pessoas que desejam o antigo modo de vida de volta. Juntos, eles elaboram um plano para tirar a mãe de Tobias do poder, trabalhando secretamente.
Em determinado ponto o grupo precisa se dividir, uma parte continua na cidade e a outra (incluindo Tris e seus amigos) vai para além dos limites permitidos, para descobrir o que existe lá fora. Quando chegam lá descobrem uma nova realidade, onde tudo muda. As coisas que acreditavam ser verdades se revelam mentiras, informações novas são jogadas nesses personagens, deixando todos perdidos em meio a tantas novidades.
Neste livro a autora quis explicar o que torna os divergentes tão diferentes, capaz de alterar as simulações e não serem influenciados pelo soro. Pois bem, o problema (baseado únicamente na minha opinião) é a forma como tudo foi feito, desde o primeiro livro foi construído toda uma narrativa e mistério envolvendo os divergentes e o motivo de serem um alvo para os líderes de algumas facções, e no encerramento o motivo para tudo que aconteceu é muito "pequeno". Saber sobre a origem da cidade e os motivos para tantas mortes desnecessárias foi realmente decepcionante, sinto que transformou uma história incrível em algo menor, diminuindo o impacto.
Dito isso, preciso falar sobre os novos problemas que surgiram quando passaram dos limites da cidade, a confusão na qual se envolveram e a desigualdade social da qual presenciaram. Junto com as revelações também vieram os motivos para tal situação chegar ao ponto em que chegou, onde tudo gira em torno da genética e repassar esses genes. As pessoas que são consideradas imperfeitas recebem um tratamento muito diferente dos outros, são menosprezadas pela sociedade e tratadas como inferiores. Sendo assim, eles lutam para mudar esse cenário, onde possam ter o mesmo direito que os demais. Tris e os seus amigos querem ajudar, mas o objetivo principal é salvar as pessoas que deixaram para trás, pois estão prestes a passar por uma modificação irreversível.
O livro se desenvolve a partir dessa luta, enquanto os personagens buscam soluções para esses problemas também precisam lidar com seus sentimentos e relacionamentos, Tris e Tobias passam por um momento muito delicado e isso fica claro durante a maior parte da história. Além disso, também conhecemos mais sobre os novos personagens e suas vidas.
Eles precisam salvar as pessoas que amam e não há muitas saídas, então mais uma vez encaramos um cenário com várias mortes. O que mais me incomodou nesse encerramento foi justamente isso, tantos personagens queridos morreram nessa luta e no fim tudo poderia ter sido evitado, não é justo.
Nos últimos capítulos realmente não acreditei no que tinha acontecido, não gostei da forma como tudo acabou e sempre vou sentir que algo está faltando. A Tris merecia mais.

Bruh 25/10/2013

Para fechar a trilogia "Divergente", Veronica Roth trouxe algumas mudanças bastante claras em "Allegiant" (no Brasil, "Convergente). Temos a adição de um novo POV, o de Tobias, e o ritmo desse terceiro livro é diferente dos dois anteriores. Como tinha gostado muito dos dois primeiros, principalmente pelo ritmo acelerado, essa mudança foi um pouco incômoda no começo.
"Insurgente" termina com uma grande revelação que proporcionou o aparecimento de diversas teorias sobre aquilo que se encontra "além da cerca". Grande parte do livro é dedicada a explicar o que existe no restante do mundo, como os EUA chegaram até a situação apresentada nos livros e a real intenção do experimento realizado em Chicago.
Veronica Roth consegue explicar tudo, fechar as pontas soltas e dar um final aos personagens.
O POV de Tobias foi, para mim, a parte mais decepcionante do livro. A transição entre ele e Tris não ficou clara, em alguns momentos era necessário me esforçar para lembrar qual dos dois estava narrando. Creio que a voz de Tobias precisaria ser mais definida para que funcionasse no livro.
"Allegiant", apesar dos problemas, apresenta um fechamento satisfatório e condizente para a série. Não vou dizer que fiquei feliz com o final, não creio que ninguém vá ficar feliz nem que essa seja a intenção, mas ele é crível e faz muito sentido.

Bela 12/07/2021

Que resenha grande! Só não é maior que meu choro
Bem? eu gosto de fazer resenha sem spoilers mas não sou capaz de falar sem eles?
O livro é simplesmente perfeito, me prendeu do inicio ao fim! Já tinha me feito chorar, passar raiva, rir e ficar com o coração quentinho?
Mas né, pessoas que já leram sabe? e então prefiro nem colocar em palavras, que aquilo me acabou! Sem condições, ao mesmo tempo não dá para cair a ficha, a pessoa que narrou os dois primeiros livros, aprendeu tanto na audácia, teve tantas perdas? conseguiu perdoar o irmão, perdoou a si mesma! Salvou o ?mundo? diversas vezes vezes, sem contar as vezes que salvou o Quatro? só sumiu, morreu, abandonou tudo!
Isso tudo pela a merda do David! Queria impedi-la! Não precisava dar um tiro na cabeça!!! E além disso, ela morreu mas ele viveu, o pai do Tobias viveu! como pessoas tão más viveram e ela não?!?!?
Enfim, não caiu a ficha, e acho que nunca vai cair completamente! A autora é sem coração e hoje já passei mal duas vezes de tanto chorar? obrigada e vou ficando por aqui?

Thayssa 12/03/2021

Livro: Convergente - Veronica Roth
Meu Deus.... Por onde começar?
Quero agradecer a um amigo que fez eu ler esse livro prometendo que leria ele se eu gostasse (e até agora não leu?). Sério, essa coleção, com toda a certeza que HÁ NESSE MUNDO, é uma das minhas preferidas (se não for A preferida).
Ok, primeiramente, não consigo descrever as explosões de sentimento que tive com esse livro. Cada sorriso, cada lágrima (e não foram poucas). Veronica, como você fez isso com todos nós????? Mas entendo ter sido necessário, apesar de não ter gostado.
Segundo, acabei de ver o filme... QUE ADAPTAÇÃO HORRÍVEL, o filme em si não é ruim, mas comparado ao livro, não tem nada a ver. Então, se vc já viu o filme e quer ler o livro, fique despreocupado, vc nn recebeu nenhum spoiler?
Gostei muito de como a Veronica desenvolveu o relacionamento de Tris e Tobias. A maneira como os dois estavam passando por conflitos (internos e externos), e mesmo algumas vezes se desentendendo um era a fortaleza do outro, eles procuravam se entender, aprenderam que algumas vezes vão magoar um ao outro, mas mesmo assim irão superar isso.
Como em todas as outras resenhas que fiz sobre a série, direi novamente: A FORMA QUE ESSE LIVRO ME PRENDEU É SURREAL!!!! O desenvolver da história te fascina, você não consegue parar.
Enfim, muito obrigada Veronica por ter criado esse livro, sério é incrível. Não sei o que vai ser de mim agora que acabou...? Mas tudo bem, vou superar kkkkkkkkkkk
Se você ainda não leu esse livro, LEIA. Tenho certeza que você não vai se arrepender!!!

"Temia que continuássemos a colidir um contra o outro se ficássemos juntos e que o impacto me quebraria. Mas agora sei que sou uma navalha, e ele é uma pedra de amolar...
Sou forte demais para quebrar com facilidade e me torno melhor, mais afiada, toda vez que o toco."

Anna 07/04/2014

Decepcionante.
Divergente é uma das séries mais bem sucedidas da atualidade. Disso ninguém pode discordar.
Com o final chocante e rápido de Insurgente, minhas expectativas para o último volume da saga, Convergente, foram às alturas. Eu esperava de tudo. Passei meses imaginando o que diabos havia depois da cerca, o que levou a sociedade a criar o experimento em Chicago e os motivos.
Mas o que eu li passou longe de tudo o que eu imaginava. E a minha decepção foi ENORME.
A sensação que tive ao ler o livro foi de que Verônica Roth se perdeu na própria história. O livro tinha tudo para ser fantástico. Os argumentos não convencem. Os personagens perdem a personalidade. A matança é desnecessária, e, não, eu não digo isso só porque um dos meus personagens favoritos morreu. Eu digo isso porque é realmente desnecessário tanto sangue derramado.
A narrativa é monótona, diferente da que recebemos nos dois volumes anteriores. Passa-se quase que em um lugar só. Outra coisa que senti muita falta na história foi à abordagem de como o mundo fora de Chicago estava. Durante todas as quinhentas páginas, ficamos presos em uma ladainha cansativa que, em minha opinião, poderia ter sido preenchida com coisas muito mais importantes e dinâmicas. O que aconteceu com os Estados Unidos? O que aconteceu com os outros países? O que aconteceu com o mundo, afinal?
A narrativa intercalada entre Tobias e Tris também não funcionou. Foram incontáveis às vezes em que eu me perdia, sem saber quem estava narrando. Não há uma forma de diferenciar os dois. E é aí que você percebe que o motivo para Verônica ter colocado a narração de Tobias na história foi somente uma: a morte de Tris.
#!@%$!!!!!!
SÉRIO. QUE. MORTE. DESNECESSÁRIA.
Os motivos que levam Tris para a morte simplesmente NÃO CONVENCEM.
Eu terminei o livro com a sensação de que Roth tentou dar um final épico para a saga, e no lugar disso conseguiu estragar uma história que poderia SIM ter sido épica, mas se tivesse sido mais bem trabalhada e desenvolvida.
Não vejo isso aqui como uma resenha, e sim como um desabafo de uma pessoa indignada que sequer tinha a saga como favorita. Se eu que li por puro desespero de saber o que iria acontecer , me senti indignada com a história, imagino o que um fã tenha sentido.
Para quem ainda vai ler o livro, já logo digo que sua reação será de duas, uma: ou você irá amar ou irá odiar. Porque, no fundo, a impressão que dá é a de que, Convergente, é um livro sem meios termos.

.Ju 07/03/2022

primeiramente, só li esse livro pq fui praticamente obrigada
Iniciar minha resenha agradecendo a Ana Clara, minha querida amiga, pela depressão gratuita. Estou muito grata por ter sido obrigada a terminar essa trilogia viu??

Brincaderias a parte, eu acabei gostando da obra. Sou apaixonada por Divergente, nunca vou me esquecer da sensação de ler esse livro.
No entando, não gostei nem um pouquinho de insurgente! Li aquele livro de maneira completamente arrastada e tive ódio de todos os personagens... simplesmente não consegui evitar.
Estava decidida a não ler convergente, afinal, já havia recebido vários spoilers da trama e não gostei nadinha.

Entretanto, contudo, todavia, tive que ler esse livro. E apesar do final trágico, o livro é bom. Consegui entender o lado dos personagens e minha raiva por eles passou.

Masssss ,isso não altera o fato de que não gostei do final. Entendi a intenção da autora, mas acho que ela poderia ter seguido por outro caminho.
Veronica Roth odeia gente feliz e eu posso provar.

Música aleatória que combina com o livro

"And I will stay up through the night
Yeah, let's be clear, won't close my eyes
And I know that I can survive
I'll walk through fire to save my life
And I want it, I want my life so bad
I'm doin' everythin' I can
And another one bites the dust
It's hard to lose a chosen one

You did not break me
I'm still fighting for peace"
- elastic heart

bluesargent 17/03/2021

Um dos piores encerramentos de trilogia que já li na vida
Que encerramento horrível... É literalmente a terceira conclusão mais anticlimática que já li na minha vida. Plots super desconexos, uma repetição absurda nos tais "planos" da Tris (a garota dizia que tinha um plano da cabeça dela sendo que esse mesmo plano já tinha sido falado por outro personagem contrário aos ideais dela, coisas toscas nesse nível que me fizeram perguntar COMO um livro desses teve uma revisão final e ninguém questionou a autora sobre essas furadas), além da continuação daquela mania horrorosa da autora de matar personagem, só que dessa vez mil vezes amplificada.

O final também foi horroroso. Conclusão preguiçosa e feita as pressas. Só serviu pra me emocionar nos minutos antes da morte da Tris e na conversa entre Tobias e Caleb logo após isso (inclusive, que tiro no pé matar a própria protagonista no meio do livro e encerrar o capítulo dela daquele jeito sem graça, hein, que decepção...)

Aquele mesmo problema que tive no primeiro livro se repetiu aqui: a linguagem empobrecida. Nós finalmente íamos conseguir todas as respostas que precisávamos sobre o surgimento da sociedade por completo, e a autora me coloca um assunto super complexo abordado de uma forma tão fraca e superficial. Um adendo especial a isso aqui foi a tentativa pavorosa da autora de deixar a narrativa mais poética a la Tahereh Mafi, o que claramente deu muito errado ?

Além do fato de que esse plot por si só foi uma decepção gigantesca. Odiei o fato de que a divisão das facções só se originou para consertar os tais "genes danificados". Senti zero aprofundamento e base sobre genética em si vindos da autora pra poder jogar uma dessas, e sinceramente, eu esperava algum motivo mais político, que faria muito mais sentido que isso.

Eu também não entendi o motivo de toda a enrolação sobre a divergência do Tobias. Desde o primeiro livro já existiam certas dúvidas e elas voltaram a ser mencionadas, mas agora com uma base científica por trás. Ele sendo ou não sendo divergente não muda absolutamente nada na história, não tinha porque a autora perder tempo nisso.

E minha última reclamação é sobre essa necessidade enorme da dona Veronica Roth de enfiar dr's e romance pra tapar os buracos dessa trama básica. A autora peca em dar uma prioridade desnecessária para o romance. Cara, o mundo deles literalmente virou de cabeça pra baixo no começo do livro e a autora decide ignorar todos os possíveis problemas que isso gerou e focar na discussão de relacionamento do casal (o primeiro pov do Tobias poderia ter nos dado uma visão sobre como as pessoas aceitaram tudo aquilo, mas foi muito mal aproveitado).

Demorei DEMAIS pra terminar essa trilogia, achei que fosse gostar mas zero apego emocional. Agora o que me resta é assistir aos filmes e babar por Theo James como Tobias !

Maria 04/05/2021

Ainda sem palavras
Tendo acabado essa trilogia a três dias, depois de tomar um tempo pra assimilar tudo o que aconteceu é com prazer que digo que Divergente agora tem um espaço reservado no meu coração. Os tres livros são complexos e cheios de camadas. A história evolui a cada volume e é surpreendente o quanto ficamos presos nela. Os personagens são muito bem construídos, com personalidades complexas e cheias de nuances. Veronica Roth foi uma deusa ao elaborar personagens tão cheios de características que provocam sentimentos reais de amor, ódio, compaixão, repulsa, empatia, entre tantos outros.
Eu entendo o final, entendo o porquê do desfecho que a autora decidiu dar ao livro, mas meu coração de leitora não é tão maduro pra aceitar. Ainda sinto o impacto das últimas páginas. Agora vou parar de falar, se não vou voltar a chorar. Estou fadada a gastar meu pouco dinheiro em mais três livros.