A Luz Entre Oceanos

A Luz Entre Oceanos M. L. Stedman




Resenhas - A Luz Entre Oceanos


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Ana Paula 29/03/2020

"Ele viveu a vida que viveu. Amou a
mulher que amou. Ninguém jamais percorreu ou percorrerá o mesmo caminho na terra, e ele está em paz com isso."
Não foi um livro fácil de se ler. A primeira parte da história é lenta e bem mamão com açúcar, o que te leva a crer que será assim nas quase 370 páginas, mas acontece uma reviravolta da segunda metade do tomo para o final. É um dilema sobre o certo e o errado, consciência, escolhas e consequências.
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Cris 26/11/2019

Bom, mas com ritmo lento

"Ter ido à guerra muda um homem. Certo e errado já não parecem tão diferentes para alguns." Pág. 21

Tom Sherbourne é um ex-combatente de Guerra, que após ser dispensado do serviço militar retorna à Austrália para recomeçar uma nova vida. Tom carrega muitos traumas desta Guerra e ao conseguir um emprego como faroleiro, ele acredita que é sua melhor opção. Viver isolado e longe da civilização é algo que ele deseja após os horrores da Guerra.

Antes de assumir seu posto, ele conhece Isabel, uma jovem cheia de vida e esperança, que se apaixona imediatamente por ele. Apesar de não querer se envolver com esta moça, Tom não resiste aos seus encantos e os dois acabam se casando e indo morar a muitas léguas da terra firme, na ilha em que se localiza o farol de Janus Rock.

O que começou como uma linda história de amor foi se desgastando pelo fato de o casal não conseguir ter filhos. Isso afeta especialmente Isabel, que tinha o sonho de ter uma família grande e feliz.

Um dia, a rotina do casal é mudada com a chegada de um barco na Ilha com um bebê. A partir de então, o casal toma um série de decisões que se tornam insustentáveis com o passar do tempo, e que vai trazer muito sofrimento para todos os envolvidos.

Eu gostei da escrita da autora, apesar de achar que em alguns momentos ela arrastou um pouco a história, também achei que ela pecou um pouco em não mostrar os dois lados da história desde o começo, porque só conhecemos a história de Tom e Isabel, e não tem como não torcer por eles.

Apesar disso, a história questiona uma série de dilemas morais e nos traz reflexões sobre o sentido de maternidade, moral e mentiras. Foi de partir o coração acompanhar toda a briga pra ver quem tinha direito ao bebê, e eu fiquei angustiada em muitos momentos, sem nem saber o que pensar de todo o dilema.

Sobre o final, eu ainda não consigo definir se gostei ou não. Mas alguns fatos me surpreenderam.

"Aprendi do jeito mais difícil que para ter qualquer tipo de futuro você tem que desistir da esperança de mudar seu passado." Pág. 352


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Eliane 02/08/2019

Sinopse - Romance de estréia da australiana M. L. Stedman, A luz entre oceanos alcançou as principais listas dos mais vendidos do mundo, incluindo o cobiçado ranking do The New York Times, onde permaneceu por mais de quatro meses. Escrito por uma advogada que aborda os limites da ética e os dilemas morais sob diferentes pontos de vista, o romance conta a história de Tom Sherbourne, faroleiro de uma ilha isolada na costa oeste da Austrália, e sua mulher, Isabel. Impedidos de ter filhos, a vida do casal sofre uma reviravolta quando um barco à deriva aporta na ilha. Publicado em 25 países, A luz entre oceanos é um livro emocionante sobre perdas trágicas e escolhas difíceis, sobre a maternidade e os limites do amor.

A escritora reúne personagens sofridos, com princípios morais diferentes, mas justificáveis e que só querem ser felizes vivendo uma vida digna de pós-guerra.
O livro "A Luz entre Oceanos" é narrado com sentimento, vivência e emoção. Impossível não se emocionar com o desfecho de uma história tão humana representada por personagens tão fortes e vívidos, debatendo-se entre a razão e a emoção.
Livro dinâmico e com riquezas de detalhes da vida de cada personagem. São abordados temas como os limites da ética, o certo e o errado, as escolhas difíceis que um dia temos que fazer na vida.
A parte moral também foi muito bem enfocada no que diz respeito a cada personagem.
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Patricia.Rosa 25/11/2018

A luz entre oceanos
Tom sobrevivente da guerra vive sozinho como faroleiro na ilha Janus até o dia em que encontrou o grande amor de sua vida numa de suas visitas ao continente. Isabella abraça a idéia de morar na ilha e se casam. A vida segue de forma tranquila , porém, após três abortos o casal perde a esperança de ter filhos... Certo dia , Tom encontra um barco e nele o corpo de um homem e para a sua surpresa um bebê, uma linda menina. A partir desse momento tudo se tranforma na vida desse casal.... Muitas coisas acontecem a cada capítulo desse romance lindo, delicado e cheio de fortes emoções .
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Raquel 01/11/2018

Tom e Isabel vivem isolados em uma ilha na Austrália. Casaram-se por amor e esperam ter uma vida feliz e agradável, até descobrirem que não podem ter filhos. Tom se conforma com o fato, mas Isabel após 3 natimorto cai em uma triste sem fim.
Um dia um bote da na ilha, ao examinar, Tom descobre que há um corpo de um homem e para espanto de Isabel: um bebê de poucos meses.
Isabel toma posse do bebê e convence Tom a não relatar o fato as autoridades. Como havia perdido seu terceiro bebê a pouco tempo, achou que era uma resposta do céu as suas orações.
Em pouco tempo Lucy (a bebê) já ganhou o coração dos dois. Mas o peso de ter feito algo errado persiste na consciência de Tom. O segredo permanece por anos, até que é revelado e Tom e Isabel são colocados em uma situação bem difícil.
Até onde o desejo de ter um filho vai? A ponto de achar que a sua felicidade é mais importante que a do outro? Coração ou razão qual seguir?
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FabyTedrus 29/07/2018

A Luz Entre Oceanos - M. L. Stedman
Já tenho esse livro faz algum tempo, quando soube que ele ia virar filme eis que ele virou o livro da vez e que sorte a minha. Em algumas, poucas, partes do livro a leitura é maçante mas não estraga a história de ser encantadora e seus personagens tbm. Fiquei com o coração apertado vááárias vezes porque se fosse eu na situação dos personagens eu tbm não saberia o que fazer, nada é uma verdade absoluta, muitas vezes a pessoa que esta certa também está errada e vice-versa. Me emocionei, me diverti e chorei horrores. Imaginei vários finais possíveis, mas em histórias assim não existe um final perfeito, em qualquer uma das situações alguém ia sofrer... Já virou o primeiro favorito do ano. Recomendadíssimo! (Março/16)
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Joana235 15/05/2018

Uma estória linda e emocionante
Tom Sherbourne é um homem traumatizado pelos horrores que presenciou durante sua participação na Primeira Guerra Mundial. Após muitos anos de sofrimento, seu principal desejo é reconstruir sua vida e reencontrar a paz que esteve perdida durante todo esse tempo.
Mesmo calejado pelas batalhas da vida, Tom aceita trabalhar como faroleiro em Janus Rock, uma ilha localizada na costa australiana. Ficar sozinho, isolado do mundo, só ele e a calmaria da natureza, era tudo o que ele mais desejava. Porém, a vida lhe reservou uma surpresa: antes dele se mudar para Janus Rock, ele conhece Isabel Graysmark, uma jovem doce e cheia de vida.
O tempo passa, eles se casam e levam uma vida feliz até que Isabel sofre dois abortos espontâneos e logo, descobre que não poderá ser mãe. Num belo dia, aparece na ilha um barco com um homem morto e um bebê à deriva, fato que dará inicio a um dilema: como faroleiro, uma das obrigações de Tom é registrar o embarque e desembarque de todos os passageiros da ilha. Entretanto, sensibilizado com a angústia e o sofrimento de sua esposa, Tom decide não fazê-lo e desde então, ambos passam a criar a bebê, a pequena Lucy, que como o próprio nome diz, chega para trazer luz e alegrias à vida do casal.
O ápice da estória acontece quando Hannah, mãe biológica de Lucy, aparece na ilha procurando pela filha e exigindo seus direitos como mãe. Nesse momento, Tom se vê dividido entre seguir sua consciência ou seu coração. E se fossem vocês, o que fariam?
Apesar da narrativa do livro ser um pouco lenta em relação às outras que estou acostumada, posso afirmar que no quesito emoção ele não deixa a desejar. À medida que a trama foi se desenrolando, me senti cada vez mais tocada e envolvida com o drama de Isabel e, na maioria das vezes, me coloquei em seu lugar, para que assim, pudesse entendê-la melhor.
Confesso que mesmo não concordando com a atitude de Tom num momento decisivo da trama, consegui entender seu posicionamento, já que ele é um personagem que preza a ética e a integridade em qualquer situação.
Enfim, o livro é emocionante e ao mesmo tempo nos faz refletir sobre nossas escolhas e suas respectivas consequências, além de ser realista, o que o torna diferente dos livros em que, na maioria das vezes, tudo é perfeito.
Acredito que todos devem ler esse livro, pois ele tem muitas lições a nos ensinar. Então, assim que puderem, leiam esse livro, pois tenho certeza que não irão se arrepender.
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Cady 09/05/2018

De coração partido...
O começo do livro é bem monótono e pensei que não iria sair disso. Porém, a história se desenvolve e prende de uma forma bem cativante. Achei a sinopse bem interessante desde o começo, e não assisti ao filme ainda porque queria primeiro ler o livro (espero que seja tão bom quanto). Qualquer livro que aborda o Mar me chama atenção porque adoro ele e toda sua grandeza...entramos profundamente no dilema moral do livro, e até agora ainda não consigo escolher um lado. O final também surpreendeu. A história me arrancou lágrimas de emoção e com certeza se tornou um dos meus livros prediletos. Amei!
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LoveLivros 24/08/2017

Uma leitura surpreendente !
Livro: Luz Entre Oceanos
Autor: M.L Stedman

? Então... O que aconteceu comigo após o término dessa leitura .... Não sou ninguém!
Acredite, meu coração foi arrancado e devolvido em migalhas.

"Quando se trata de seus filhos, os pais são apenas instintos e esperança. Regras e leis saem voando pela janela. A lei é a lei, mas pessoas são pessoas. "

Essa frase já diz muito sobre todo enredo da história. Poderia finalizar aqui mas decidi escrever um pouco mais ....
Foi um livro que no início me deu uma canseira danada. Até parei de ler e emprestei ele à uma amiga, quando ela me devolveu, ouvi críticas tão boas dela que eu resolvi dar mais uma chance, olha ... valeu a pena !

A história não tem mocinho e nem vilão. Não tem certo ou errado. Têm apenas a escolha de pessoas que fazem de tudo pra proteger, cuidar e amar a aquilo mais se ama.
O sofrimento da perda de uma pessoa á alegria da prece ouvida de outra. O que é certo ou errado quando se trata de filhos? O que fazer quando universo reclama aquilo que de fato não lhe pertence? Seu amor esta disposto a enfrentar as consequências de suas ações ?
São questões que me envolveram além do que esperava.
A maneira que o livro foi escrito foi algo sensacional. Você vê e sente cada personagem. Você se torna o júri, juiz, advogado e o réu. Você sente a brisa, ouve ondas e se sente iluminado pelo farol. Você faz parte de Janus no momento em que se arrisca a entrar em barco a caminho desse drama.
Ele te induz a pensar: Mas se fosse eu? Uma questão que até agora não consegui a resposta. Não há como tomar partido de ninguém. A cada parágrafo você entende a dor de cada personagem, você acaba olhando em diversas perspectivas.
De fato é uma montanha russa de emoções.
E sabe o melhor de tudo? O final ... ainda não me decidi se foi um final bom ou ruim, mas o fato de ter um final (já que muitos livros terminam sem sentido algum ?) e ser aquilo que você não espera me deixou satisfeita. Esse livro, graças a Deus, não faz parte dos muitos que são sempre previsíveis.

Não há como falar do livro sem dar spoiler. O coisa complicada !!!!!!

Contudo ...

"Talvez, ao final das contas, ninguém seja tão mal quanto o pior que tenha feito."

Ass.; Kizia Moreira ?

Até a próxima
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Tamara 08/08/2017

*Resenha postada na íntegra e originalmente em: https://rillismo.blogspot.com.br/2017/08/resenha-luz-entre-oceanos-por-m-l.html

A luz entre oceanos é um daqueles livros que quando eu li a sinopse pela primeira vez me interessou e então adicionei a minha eterna lista de leituras, mas não tinha, necessariamente, um desejo forte de lê-lo. Então, no ano passado, ouve um certo burburinho em torno dele, devido ao lançamento de uma adaptação deste para o cinema, e encontrei várias resenhas bem positivas. Porém, só agora que escolhendo o que ler, me deparei com ele e resolvi que seria o escolhido. E admito que valeu muito a pena ter realizado essa leitura, e foi uma surpresa, após uma temporada de leituras fracas que fiz.
Confesso que já fui sugada para o livro nos primeiros capítulos, uma vez que nas primeiras páginas a autora nos mostra a chegada daquele barco na ilha, e só em seguida que começa apresentar-nos o capítulo 1, mostrando o passado de Tom e Isabel, então, isso nos deixa intrigados para saber o que acontecerá com aquele bebezinho inocente e com o desejo de Isabel de ser mãe. à medida que fui evoluindo na leitura, cada vez mais me apegava a cada um daqueles personagens, tão humanos e cheios de defeitos, e queria saber qual seria seus destinos, ao mesmo tempo que sentia receio por cada um deles e uma certa vontade de protegê-los das coisas trágicas que os esperavam.
Porém, devo alertar a quem pretende lê-lo que não é um livro fácil. Trazendo um dilema ético e moral, somos tragados para o conflito, e em vários momentos, assim como os personagens da obra, também nos questionamos o que seria o correto a se fazer, principalmente por envolver uma criança que tinha seu destino inteiramente nas mãos daqueles adultos que só procuravam fazer o melhor. E seguindo na linha desse dilema ético, eu posso dizer que o final foi o ponto que mais foi conflituoso para mim, e agora, dias depois do término, não consigo ter certeza se ele me agradou totalmente, mas a minha conclusão principal é que eu gostaria que algumas coisas tivessem sido diferentes, mas isso não deixa o livro ruim ou tira algo de sua beleza, pelo contrário, o deixa ainda mais vívido, realista e doloroso. E falando em doloroso, é um livro que nos arranca lágrimas. Talvez os mais sensíveis chorem em diversos momentos do livro, pois eu senti esse desejo também, porém, o que me arrancou muitas lágrimas foi o final, sobre o qual já divaguei. Além disso, ele não é um livro carregado de ação, embora traga várias reviravoltas um tanto inesperadas, mas deve-se saber que é um livro que trata de famílias, de vidas humanas e de decisões, não havendo espaço para tanta ação, podendo até mesmo ser definido como um enredo por vezes melancólico. Mas, mesmo com isso, não considero que nenhum destes tenha sido pontos negativos para mim, mas para os leitores que não se identificam com os fatores mencionados acima, e preferem livros com finais plenamente felizes, ou com mais ação e com enredos mais alegres, essa pode não ser uma recomendação de leitura interessante.
Mas, é extremamente necessário falar dos pontos que tornam esse livro especial. Em primeiro lugar, achei-o incrível por trazer uma originalidade ferrenha em todo o seu enredo. Eu jamais havia ouvido falar de algo parecido, e acredito que o modo como a autora trabalhou tudo foi surpreendente, tanto para aqueles que amarem o livro, ou até mesmo para aqueles que o detestarem, pois estes provavelmente não conseguirão negar os méritos da autora de ter criado algo singular. Além disso, ela aborda dilemas bastante difíceis, mas que ao mesmo tempo são passíveis de acontecer com qualquer um de nós, o que nos permite o tempo inteiro nos inserir no lugar daquelas pessoas e tentar imaginar o que faríamos no seu lugar, embora a cada momento que nos é apresentado um lado da história, mudamos de opinião em relação ao que seria certo, e finalizamos ainda sem qualquer certeza. Além disso, todos os sentimentos descritos são bastante vívidos, tanto os de Tom em relação a tudo o que seu passado na guerra lhe causou, até os sentimentos de dor de Isabel devido aos sucessivos abortos, e depois em relação a possibilidade de perder sua filha. Também, é muito interessante de se acompanhar a época em que tudo se passa: começando no ano de 1919 e indo, no último capítulo a trinta anos a diante, conhecemos uma época diferenciada, com costumes diversos do nosso, e de certa maneira é uma época mais calma, que se passava mais lentamente e não trazia em si a pressa que está implícita nos nossos tempos atuais; eu sinto que essa época onde se passa a obra nos deixa suspensos no tempo, como se pudéssemos literalmente revisitar o passado e estar lá. Cabe ainda um destaque para o cenário que foi muito bem descrito, e tanto o farol quanto a ilha onde a maior parte das cenas se desenrolam, são lugares pitorescos, únicos e que trazem uma beleza um tanto melancólica e solitária, e fiquei imaginando durante todo o tempo como seria estar lá, em meio a todo aquele silêncio e a imensidão do oceano.
Eu não consigo dizer que amei ou odiei os personagens, pois em vários momentos eu sentia raiva de suas atitudes, mas no seguinte, os compreendia e os adorava. Entre eles, a minha favorita é certamente Lucy, uma menininha inocente que não entende o que se passa ao seu redor, e que tem as decisões de sua vida nas mãos de pessoas que em alguns momentos não colocam suas necessidades acima de todas as outras coisas. Também há Isabel, uma mulher forte, e que ama, acima de tudo, e que está disposta a fazer o que estiver a seu alcance para proteger e cuidar desse amor, o que muitas vezes não segue o que é correto. Isabel foi alguém de quem gostei, durante todo o livro. Já outros personagens tiveram diversas atitudes que me deixaram um pouco frustrada, sendo Tom um destes personagens, e seus arroubos de consciência as vezes se tornaram prejudiciais e o levavam a cometer atos impulsivos. A segunda personagem que me irritou, talvez ainda mais intensamente do que Tom foi Hannah, alguém que surge na metade do livro e que mesmo estando com todo o direito de fazer o que fez, me deixou frustrada por seus modos de pensar e de agir, bastante inflexíveis, mas somente após uma leitura do livro é que o leitor conseguirá compreender do que estou falando.
O livro é dividido em trinta e sete capítulos de tamanho razoável, e a narração é toda feita em terceira pessoa. Durante a minha leitura, que foi realizada em ebook não encontrei erros. É preciso ainda mencionar que essa obra foi lançada inicialmente no ano de 2013 no Brasil, pela editora Rocco, e três anos depois, no ano de 2016, foi adaptado para o cinema, estreando então no país em novembro do mesmo ano, sendo que nessa época a editora relançou a obra, com a nova capa, seguindo agora a imagem que se apresenta nos cinemas.
Recomendo essa obra para os leitores que gostam de histórias sensíveis, belas e reflexivas. Para aqueles que gostam de livros que façam pensar, pois essa é uma história que fala de certo e de errado, de escolhas e de consequências, e principalmente uma história que fala de algo profundamente imprevisível e incompreensível que são os sentimentos humanos mais primários e instintivos como a dor, a perda, a proteção e o amor.





site: https://rillismo.blogspot.com.br/2017/08/resenha-luz-entre-oceanos-por-m-l.html
Aninha 08/08/2017minha estante
Lindo esse livro.




ViagensdePapel 19/07/2017

A luz entre oceanos é uma excelente leitura, lançado no Brasil pela Editora Rocco em 2013 e, recentemente, republicado com a capa do filme (aliás, ainda não tive a oportunidade de assistir). O livro narra uma série de eventos dolorosos que se passam na vida de um jovem casal australiano.

A história tem início quando Tom Sherbourne, um ex-soldado atormentado pelas experiências deixadas pela Primeira Guerra Mundial, retoma sua vida. Em 1919, Tom almeja uma vida tranquila e sossegada, assim acaba aceitando uma oferta de emprego que lhe proporcionará o que tanto quer. Antes de assumir o cargo de faroleiro na isolada ilha de Janus, localizada entre os oceanos Atlântico e Índico, ele é muito bem recebido pela comunidade local – Point Partageuse, é neste ambiente apaziguador que conhece uma bela jovem de dezessete anos, Isabel Graysmark. Tom e Isabel acabam se apaixonando, logo se casam e partem para a ilha.

De início, o contrato de trabalho de Tom era de apenas seis meses, no entanto, esse período é estendido por anos. Apesar da vida tranquila, o casal não pode ter filhos, esse fator é irrelevante para ele que ama a esposa. Porém, Isabel se sente deprimida após a sucessão de abortos. Num dia de calmaria, Isabel ouve choros de criança, um pequeno barco acaba à deriva na costa da ilha, dentro há um homem morto e uma recém-nascida viva. Para Isabel esse acontecimento representa um milagre, a resposta as suas preces e o consolo por tantas provações. Tom se encontra num terrível dilema, atender as suas obrigações e consciência ou a suplica da esposa para encobrir o ocorrido e assumirem a criança como sua, faz pouquíssimo tempo que Isabel abordou e ninguém tomou conhecimento do fato.

Os anos passam, a menina cresce e assume feições diferentes dos pais, verdades surgem e o passado é desenterrado. Neste contexto, as apreensões do casal tornam-se cada dia maior, o amor não está tão presente, o pesar das escolhas cresce como erva daninha. Isabel não se arrepende por nenhum momento, ama e idolatra sua filha de alma. Tom ama a filha, no entanto, sofre pelas suas decisões que trouxeram grande dor a terceiros. A história por detrás do misterioso homem morto encontrado à deriva anos atrás e sua bebezinha é ainda mais amarga.


Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/03/06/resenha-a-luz-entre-oceanos-de-m-l-stedman/#more-5332
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Michele.Acquafreda 05/07/2017

A Luz entre oceanos
A luz entre oceanos

Uma história comovente e repleta de dilemas.
Tom Sherbourne passa pela Primeira Guerra Mundial como um grande soldado, carregando dela grandes sequelas emocionais e psicológicas. Ao tentar refazer sua vida, Tom torna-se faroleiro de uma ilha isolada, Janus Rock, sendo ele o único morador do local. Por muito tempo permanece ali, isolado do mundo girando em torno das suas reflexões e do trabalho que executa com perfeição. Em uma das licenças concedidas à ele, Tom conhece e se encanta por Isabel, moradora de Partegeuse repleta de vida e carisma. Isabel decide ir morar na ilha com Tom. Janus se torna um ninho de amor para o casal.
O pesadelo começa a surgir com uma sequência de abortos sofridos por Isabel. A garota se entristece e não há palavras que possa aliviar sua dor. Eis que logo após seu terceiro aborto, um barco se aproxima da ilha com um bebê e ao seu lado, um homem morto.
Um presente de Deus? Um filho sem pai para pais sem filhos?
Qual é o limite da ética? E do amor?
Como lidar com escolhas difíceis e encarar as consequências geradas por elas?
Esses são apenas alguns dos questionamentos que o livro nos faz refletir.
Quem é mãe sente de perto os conflitos existentes entre todos os envolvidos nesta bela história. E de verdade? Até agora não sei se concordo com o final da história ou não. Final este, que não foi nada previsível.
Não consegui tomar partido. Pude enxergar a história através dos diferentes pontos de vista e entender o dilema e a dor de cada um dos personagens. Enquanto uns ganham, outros sofrem com isso.
Um belo livro! Um pouco dramático talvez, o que não tira sua beleza.
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SMiletic 20/06/2017

É impossível fugir da verdade, mesmo isolado em uma ilha
Depois do terror da guerra, viver em uma ilha isolada da Austrália, exatamente entre dois oceanos, cuidando do farol, parece ser um bom plano para Tom: a rotina rígida, as normas regulando seus dias e a ausência de pessoas e barulho lhe dão alguma paz.

Mas o coração tem das suas e ele acaba apaixonado por Isabel, jovem da cidade próxima que ele visita antes de assumir seu posto, e com ela se casa.

A vida isolada do casal pode tanto ser o paraíso como o inferno, ainda mais quando o sonho de formar uma família não se realiza.

Um dia o oceano traz um barco para a praia, um barco que muda tudo. Enquanto Isabel não tem dúvidas quanto ao que quer fazer, Tom se vê dividido entre o amor que sente pela esposa, e a vontade de fazer qualquer coisa para que ela seja feliz, e fazer o que é certo - quando se esteve na guerra se sabe que não é possível simplesmente dizer que algo é certo porque na maioria das vezes isso significa magoar alguém.

Adaptado recentemente para o cinema, A Luz Entre Os Oceanos tem uma história emocionante, mas não fiquei realmente apaixonada pela "escrita" da autora, que achei um pouco cansativa. Mas é um daqueles livros que nos faz refletir sobre nossos sentimentos influenciam nosso julgamento.

#livros #livros2017 #kindle
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