Bobók

Bobók Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Bobók


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bythemoon 12/09/2023

Isso é Dostoyevsky
As criticas e analogias são tão boas de se ler que até me espanto.
Bobok foi escrito como maneira de "bater de frente" com as críticas que Dostoyevsky estava levando na época, e ele fez este livro ser algo perfeito.
Há momentos onde a dúvida se instala na sua mente e você fica tipo "o que?", mas isso não faz o livro ser confuso, e sim bem escrito.
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Wenqian 29/05/2023

Bobók, Bobók, Bobók... Bobók
Um livro cômico, cheio de referências e sátiras, sempre a lá Dostoiévski, como bem sabemos. Esse com um quê especial de ter sido feito como resposta às duras críticas que recebia na época, não deixaria de ter sua originalidade magnífica que tanto gosto.
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Janaina 29/05/2023

O pequeno texto de Dostô, escrito para rebater críticas que sofreu depois da publicação de Os demônios, traz uma pegada de realismo fantástico, ao mostrar um inusitado episódio na vida de um escritor, que, em missão social num cemitério, vê-se de repente surpreendido com a capacidade de ouvir diálogos de mortos recém enterrados, que desnudam toda a hipocrisia da sociedade da época.

Tão curto quanto divertido, vale a leitura.
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Bells 26/05/2023

"Capacidade de hoje não se houve falar! Antes ao menos uma vez por ano o imbecil sabia sobre si mesmo que era imbecil, mas hoje nem isso. E confundiram tanto a coisa que a gente não distingue o imbecil do inteligente. Isso eles fizeram de propósito". Esse livro foi uma resposta satírica de Dostoiévski para a crítica literária russa, a respeito de sua grande obra "Os Demônios".
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Clau Melo 21/05/2023

Divertido...
Literatura russa, 1873. Conto.
Em 1872 Dostoiévski publicou Os Demônios e foi chamado de louco. No ano seguinte, publicou o conto Bobók como forma de resposta.


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Carolina Del Puppo 01/05/2023

Adorei, leria de novo. Este livro é uma resposta direta às azedas críticas do livro "os demônios", realmente não havia melhor maneira de rebater aos pseudos intelectuais da época (e atuais também) do que jogando com suas próprias cartas, escrevendo e sendo esse "puta" gênio.
Menard 01/05/2023minha estante
Poxa, cada pouco descubro um livro novo do Dosto! kkkk




isa 19/01/2023

é um conto bem curtinho, mas engraçado, rápido e bem certeiro. depois de ler o contexto da época que foi escrito e todas as críticas para "os demônios", dá pra perceber muuuuto bem como ele foi ácido escrevendo "bobok", principalmente se aproveitando do elemento da "loucura" que tanto foi atribuído a ele na época. gostei !!
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david andriotto 04/01/2023

??????
Bobók me pegou desprevenido e, sem receber muita confiança, me surpreendeu. O livro, em si, não seria tão agradável sem as notas do editor e os textos de apoio, que fazem um ótimo trabalho.

Muito suscetível às críticas, Fiódor Dostoiévski inova e basicamente escreve uma sequência de tweets bem irônicos e estruturados que envolvem satirizar aqueles que um dia julgaram suas obras e, obviamente, toda a estrutura burguesa da sociedade.

O conto é dividido em duas partes:

1) na qual o jornalista Ivan Ivánitch, que se apresenta no limite da sanidade, já não consegue sucesso na carreira. O camarada, por sua vez, ainda cita a vocação das pessoas de sempre julgarem os outros, mesmo que esses comentários fujam de suas capacidades;

2) na qual esse jornalista, ao ir em um funeral, deita-se sobre uma lápide e começa a ouvir múltiplas vozes, que dialogam entre si - são dos falecidos. Nesse ambiente além-túmulo, que é imune de censura, a sociedade tenta reproduzir seus preconceitos. O hilário é que não é possível. Tudo é livre e eles têm apenas alguns meses até o sono profundo.

De Paulo Bezerra:
"O reino dos mortos é o lugar ideal para o riso, pois está livre das leis que devem a vida terrena, nele não existe a preocupação com o pósmorte nem com o desconhecido, e todos se encontram fora do alcance das restrições do mundo dos vivos".
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Izabella.Gimenez 13/12/2022

"Cordas podres"
Gostei bastante do conto. Apesar de curto, é carregado de significado, e ainda mais se considerado o contexto em que foi escrito. Surgir a leitura completa, inclusive notas sobre a tradução e texto, inseridas ao fim do livro.
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Paula 09/11/2022

Meu segundo livro de Dostoiévski. Literatura russa é uma ruptura do meu tipo de leitura habitual, logo é desafiadora. Mas se tem uma coisa que gosto em Dostoiévski é o tom irônico. E gente, pensar que esse livro foi escrito há 149 anos! Acho fantástico ter sobrevivido a tantas gerações, e com um alcance de respeito.
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Livinha 24/08/2022

Confesso que tive que ler duas vezes para realmente entender o significado desta leitura. ?Bobók? traz a discussão acerca da burguesia em sua forma mais desapura e negligente - e, por conseguinte, mais real. Pessoas mortas que, mesmo após o falecimento, continuam com comportamentos disfuncionais frente a uma possível convivência pacífica com os outros. Dostoiévski, inclusive, começa a leitura indagando a loucura - e de que forma podemos apontar ao outro o que, muitas vezes, também nos falta. Não posso comentar mais coisas, pois seria spoiler (e realmente espero que vocês possam dar uma chance às leituras russas). Obviamente, senti falta de um final melhor elaborado. Contudo, entendo a falta de conclusão como uma forma de Dostoiévski abrir espaço em nossos pensamentos à luz de reflexões sobre o assunto. Enfim, uma boa leitura - as vezes de difícil entendimento, mas quando você entende a simbologia, ela se torna surreal.
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