Resenhas - Vinte Mil Léguas Submarinas

Clio0 23/01/2024

Todo mundo já leu ou assistiu alguma referência a essa obra e, dependendo da idade, provavelmente já assistiu alguma adaptação.

Vinte Mil Léguas Submarinas foi o tratado de Jules Verne sobre a então futura tecnologia de navegação e exploração. Como ainda hoje se fala que há menos dos oceanos explorado do que o espaço, já naquela época se pensava quais segredos os abismos guardavam.

Em meio há extensas descrições do submarino Nautilos, temos também as noções de Verne sobre a fauna e flora oceânica aliadas ao dramatismo próprio da literatura. A caçada ao narval não fica propriamente em segundo plano, mas a maravilha pelos olhos do Capitão Nemo, do professor Aronnax e do arpoador Ned Land permanecem nas linhas da máquina.

Hoje, muito do que é descrito pode ser comum ou impossível a olhos acostumados a documentários e livros didáticos. Assim, recomendo aos apaixonados pelo tema e afficionados por ficção científica.

Stee Bruno 20/01/2024

Um livro delicioso que te deixa com muita vontade de conhecer o mar.
Apesar de algumas horas abusar dos conhecimentos de biologia que uma pessoa normal teria, ele te prende e faz você acreditar em tudo que ele diz existir em baixo do mar.

lari moura 20/01/2024

Final fraco demais
Só dei 3 estrelas pq eu gostei bastante das aventuras deles, mas o livro praticamente não tem final.
Vc fica esperando o livro todo pra saber todas as coisas sobre o capitão Nemo e o Naltilus, e no final não conta nada sobre.
Me decepcionei um pouco.

Carlos André 19/01/2024

Excelente leitura, prende do início ao fim com uma narrativa bem construída e ótima construção de personagens. Os mistérios e dúvidas deixados ao fim do livro também não deixam a desejar

Anderson916 18/01/2024

Cara, que livro incrível
O isolamento do capitão Nemo, seu temperamento alterado, sobretudo desde a batalha dos polvos, sua melancolia, tudo contribuía para que as coisas se me afigurassem sob um aspecto diferente. Não sentia mais o entusiasmo dos primeiros dias.

aulusferreira 17/01/2024

Uma leitura difícil em certos momentos, especialmente quando Verne descreve excessivamente a flora e fauna marinha. Todavia, a obra compensa nas partes de aventura. O final anticlímax combina com o ar de mistério do Capitão Nemo, mas poderia ser melhor...

Sinceramente, se estás querendo ler Verne, não indico começar por este livro.

nicolehuberr 17/01/2024

Deleite para o espírito humano, como diria o prof. Aronnax
Decidi fazer minha primeira leitura de Jules Verne depois de visitar a Baía de Vigo, na Espanha, e me deparar com uma escultura dele lá. Naquele momento, eu não fazia ideia de que pisava em um dos cenários da aclamada obra do autor francês!

20 mil léguas submarinas foi minha companheira por duas semanas de muita curiosidade. É uma leitura deliciosa, especialmente para quem adora viajar e conhecer novos lugares. Sinto que na companhia do Professor Aronnax e do Capitão Nemo pude conhecer cada pedaço dos oceanos!

A cada capítulo aumenta a tensão dos personagens aprisionados no submarino Náutilus e a curiosidade para saber qual aventura viveriam a seguir. Será que um dia voltariam à terra firme? Apesar das várias descrições de fauna e flora marinha, não achei a leitura maçante. Eu me vi entretida do início ao fim da obra. O fim, inclusive, me surpreendeu. Os mistérios que rodeiam a vida e as motivações do capitão Nemo, que na minha opinião é o personagem mais interessante, me deixaram curiosa para entender mais sobre o personagem.

A edição da Zahar é incrível e as ilustrações auxiliam no imaginário da obra.

Aninha 16/01/2024

20 MIL LÉGUAS SUBMARINAS
Esse livro foi escolhido para ser o primeiro do ano do meu desafio de leitura ?40 clássicos antes dos 40 anos?. Foi adquirido no Sebinho em Brasília e é uma edição especial, com texto integral, comentada e ilustrada, o que facilitou um pouco a compreensão da leitura, que, em diversos momentos, torna-se relativamente arrastada pelos detalhes técnicos presentes nas narrativas do professor Aronnax.
O livro, publicado em 1870, conta a história do professor Aronnax, de seu amigo e seguidor Conselho e do arpoador de baleias, Ned Land. Os três vão parar acidentalmente à bordo do submarino Náutilos após o insucesso do navio Abraham Lincoln na caça ao ?narval?.
O ano era 1866, quando boatos de um monstro marinho que agitava os mares do mundo e assolava navios e embarcações ganhou força. Os relatos variavam e não chegavam a um consenso no que diz respeito ao tamanho, velocidade e natureza do animal, mas, de tão numerosos e frequentes os relatos espalhados pelos mares, uma comoção mundial, a fim de resolver o mistério, não pode ser evitada.
A bordo da fragata Abraham Lincoln, sob a direção do Comandante Farragut, os três homens embarcaram na caçada, cada um com seus propósitos específicos. Já desanimados após algumas semanas sem o menor sinal do animal, foi nos mares do Japão que a primeira aparição deu início a uma perseguição incansável por parte da fragata, mas que, após tentar atacar o narval, terminou com a debandada sem rumo da fragata, mas, não sem antes, ter lançado ao mar e deixar à deriva o professor Aronnax, Conselho e Ned Land, que foram parar na ?carapaça? do cetáceo.
Logo ao primeiro contato com o material metálico que formava a estrutura metálica do Náutilos, os homens perceberam tratar-se não de um animal marinho de tamanhos colossais ou um monstro, mas, de um submarino. Sem outra possibilidade de sobrevivência, se viram obrigados a tentar fazer contato com os tripulantes da embarcação. Ao serem notados, foram levados por oito homens, mascarados, para uma espécie de cela no interior da embarcação, Os três ali ficaram, por um tempo, com suas conjecturas e hipóteses sobre o que o futuro os reservava.
Após terem suas histórias e identidades confirmadas pelo capitão do navio, alguns esclarecimentos e apresentados foram feitas. A embarcação se chamava Náutilus e tratava-se de um submarino cujas partes foram montadas em diferentes lugares do mundo, para que não fossem geradas suspeitas. Seu capitão, Nemo, era um homem que havia cortado contato com o mundo externo e fazia daquele meio de locomoção, seu lar. O homem das águas. E, deixou claro ao recebe-los como ?hospedes? que pretendia manter a salvo o segredo sobre sua empreitada. Ou seja, caso desejassem sobreviver, os três homens deveriam submeter-se, a partir daquele momento, à dinâmica e às regras do Náutilo e de seu capitão.
Nos sete meses e meio de duração da viagem, e nas 20 mil milhas submarinas percorridas, revezando ora entre a superfície, ora sobre as profundezas dos mares, os tripulantes lidaram com todo tipo de conhecimento e vivências. Além de se depararem com infinitas espécies, classes e subclasses de seres vivos marinhos (fauna e flora), pelos quais o professor Aronnax e Conselho ficaram extraordinariamente encantados, caçaram baleias e cachalotes, tiveram contato e foram perseguidos por selvagens, batalharam contra um exército de polvos de tamanho e tentáculos colossais, testemunharam a formação de uma pérola gigante no interior de uma caverna, ficaram presos e quase morreram sem ar ao tentarem sair do Polo Norte, se depararam com diversos naufrágios ? alguns recentes e outros já pertencentes à história, desvendaram a lenda de Atlanta ? o Continente Perdido, e degustaram todo tipo de gastronomia que os mares poderiam oferecer ao seus paladares.
O comportamento de cada um dos personagens foi diferente durante o livro. O capitão Nemo manteve sua identidade, melancolia eos reais motivos que o levaram a cortar relações com o mundo em terra até o fim, não sendo esclarecidos ao final do livro, embora o autor tenha dado algumas pistas durante a leitura de sua frustração e desejo de vingança pelos homens que lhe tiram tudo, inclusive a família.
O professor Aronnax e Conselho eram, de certa forma, gratos pela experiência que de nenhuma outra forma poderia ter vivenciado, entretanto, não nutriam um desejo desesperados de se verem livre da hospitalidade do capitão, embora concordassem que, em algum momento, algo precisava ser feito. Diferente do arpoador Ned Lend, que, desde o início, manteve firme e convicta sua necessidade de abandonar o submarino e retornar a sua vida, nem que para isso precisasse tomar medidas drásticas.
A fuga acontece no momento exato em que o Náutilos é atingido pelo fenômeno conhecido como Maelstrom, um turbilhão que carrega tudo ao seu redor para um abismo no fundo do oceano, do qual, de posse do escaler do submarino, os três homens conseguem escapar com vida, salvos por pescadores.
A história, tão cheia de detalhes técnicos, mas, cuidadosamente elaborados a ponto de não se tornarem maçantes ? e em alguns momentos até poéticos ? no seu desenvolvimento, termina levando junto com o Náutilus diversos mistérios e acontecimentos não esclarecidos, assim como a identidade do Capitão Nemo, cuja últimas palavras: ?- Deus todo-poderoso. Basta! Basta!? possa indicar que o capitão tenha, enfim, cedido aos caprichos dos mares.

ððððððð 15/01/2024

Um tiro ou ler 20mil léguas submarinas? Traz a 12, pfvr
Pqp, que tortura! só leiam se for dívida de jogo. Cara, que bagulho chato.
Se eu n entendi o livro, me perdoem os leitores assíduos de Julio Verme. mas oq tinha na cabeça desse mano?
alguem me convença q eu sou muito burra e q esse livro é genial.
ATÉ O FILME É HORRÍVEL????? sem condições, rapaize

Diego506 08/01/2024

É uma leitura difícil e em alguns momentos desinteressante (talvez pelo fato de ter que estudar 3 anos de biologia marinha para entender um simples parágrafo), porém a temática é sensacional e depois de uma certa insistência o universo subaquático realmente te envolve. Tem arcos maravilhos e um suspense surreal e faz total sentido ser um clássico atemporal, mas os personagens são pouco cativantes e "lógicos" demais. Talvez o livro tenha envelhecido mal, mas mesmo assim ainda consegue ser divertido.

Carol638 04/01/2024

Aventura submarina
No começo do livro, acompanhamos a caça à um "monstro marinho" que seria supostamente parecido a uma narval gigante. Ao lado do professor Aronnax, descobrimos que não é bem assim. Embarcamos em uma aventura de 20 mil léguas submarina e conhecemos desde a Atlântida até o polo Sul. O professor estuda várias espécies e o maravilhoso mundo subaquático. Enquanto o capitão Nemo (ninguém, em latim) não os permite sair, mantendo em si um desejo de vingança. O livro é muito bem escrito e é revolucionário para sua época. Jules Verne foi um gênio montando esse esquema de submarino, o que não existia quando o livro foi escrito. Apenas não dei 5 estrelas porque (essa versão, ao menos) não fala nada sobre o mistério de Nemo e seu verdadeiro nome, coisa que eu acredito que outras versões tratem, pois quando pesquisei na Internet consegui entender mais sobre o capitão do Nautilus e o que aconteceu com ele.

Andre24 03/01/2024

Bom mas cansativo
É inegável que Julio Verne escreve muito! Mas aqui ele perde a mão e se debanda a descrever todas as espécies de animais marinhos, de rochas e de máquinas que encontra pela frente. Eu, que só queria ler uma história e não tinha nenhum interesse em bio/geologia, achei chatíssimo. Mas tirando esses 60% entediante, a aventura é muito boa, o Nemo é um mistério (será que ainda existe o manuscrito rejeitado pelo editor que fala do passado dele?) e algumas partes te deixam realmente sem fôlego. Um agradecimento especial ao canal "Domínio Público" por fazer o áudio livro, sem o qual eu não teria conseguido terminar.

Pr.Thiago 30/12/2023

VINTE MIL LÉGUAS SUBMARINAS
Há mais de 150 anos, a obra mais famosa de Jules Verne encanta leitores de todas as idades. O escritor ajudou a criar um novo gênero literário, a ficção científica, e seus livros tinham um traço premonitório. Muitas das invenções humanas posteriores foram antecipadas em suas páginas.

Em 20 mil léguas submarinas, o leitor é transportado para 1866, ano em que navios de diferentes nacionalidades começam a naufragar e sofrer misteriosas avarias. As descrições revelam que um ser "comprido, fusiforme, fosforescente em certas ocasiões, infinitamente maior e mais veloz que uma baleia" seria o responsável. Imediatamente, governantes e homens da ciência mobilizam-se para deter o misterioso monstro marinho. A missão, porém, não sai como esperado. Os responsáveis pela expedição são capturados pelo capitão Nemo, enigmático e problemático, criador do moderno submarino Náutilus, confundido com o tal monstro misterioso. A aventura só começou. A trupe vai viajar pelo fundo do mar, enfrentando águas remotas, criaturas das profundezas e uma fauna e flora exuberantes.

Um clássico da literatura mundial em edição comentada e ilustrada, com tradução cuidadosa, mais de 70 gravuras de época e notas explicativas. A versão impressa apresenta ainda capa dura e acabamento de luxo.

Peter.Molina 24/12/2023

Vida submarina
Este livro conta a história de um professor ,seu ajudante e um arpoador canadense, capturados por um potente submarino, o Nautilus, com seu famoso capitão Nemo, onde farão uma viagem de mais de 7 meses por vários mares. Serão muitas aventuras, perseguições, curiosidades,até um desfecho com clímax meio duvidoso. Porém são muitas as descrições, com detalhes científicos e biológicos que por muitas vezes cansam a narrativa. A edição da Zahar é primorosa, com várias ilustrações e notas de rodapé que vão explicar muitos dos conceitos e da vida marinha descrita à exaustão. Perfeito para os amantes da biologia marinha.

Beatriz 22/12/2023

Esperava mais.......
É a primeira vez que eu leio um livro do Júlio Verne, o único livro que tenho dele. Não sei se é por causa da edição ou não, mas achei que aconteceria mais coisas na estória. Eles só ficam navegando de um lado pro outro, apesar de gostar dessas descrições dos mares, não explicam nada e isso me irritou muito. Quem é o capitão e de onde ele veio? Quem são os inimigos dele?

Não sei se o autor fez de propósito, e de modo que era pra ficar subentendido que o tal inimigo eram os europeus colonizadores. Enfim, me irritou tanto que tive que vir escrever uma resenha pela primeira vez. Não sei se lerei mais livros do Júlio Verne, talvez no futuro.