Resenhas - A Abolição do Homem

Victor108 30/04/2024

O fim da raça humana.
O intuito inicial de C. S. Lewis era contrapor as ideias relativistas de dois professores (que ele dá o nome fictício de Gaio e Tito) no Reino Unido que haviam produzido um material nocivo à raça humana. Para alguns, era simplesmente um material didático, mas Lewis conseguiu entender como um proposta maldosa e capciosa de um relativismo moral, uma nova proposta para a sociedade e para o mundo, como ele mesmo comenta:
? se essa é a posição que Gaio e Tito estão defendendo, (relativismo moral) devo, por hora, contentar-me em destacar que se trata de uma posição filosófica, não literária.?

Uma observação: O relativismo não é direção segura para a humanidade, pois não há nada concreto, tudo é especulação do que talvez seja correto. Por isso, Lewis ele disse:

?De duas uma; ou somos espíritos racionais, obrigados para sempre a obedecer os valores absolutos do Tao (nome dado por Lewis a moralidade tradicional e universal)
Ou então, somos mera natureza destinada a ser esculpida e moldada em novas formas ao bel-prazer dos mestres que não devem, supostamente, ser motivados por anda além de seus próprios impulsos ? naturais?

Por fim, no entendimento de Lewis, quando a sociedade se afasta dos padrões racionais e morais concretos de certo e errado, ele acabará na ?Abolição do Homem? ou seja, na extinção da raça humana.

Ae_ndp 29/04/2024

A abolição do homem
Se você tira do homem seus princípios e valores o que o resta senão a sua abolição.
Nesse livro Lewis faz uma critica a um determinado livro verde, um livro didático, e ele questiona se os valores do determinado livro são meramente reais ou ele só quer convencer o jovem leitor a concordar com seu ponto. Nisso Lewis faz uma profunda analise sobre os os valores naturais que cercam o homem e como os mesmo tem nos trazido até aqui, e as consequências caso os mesmos sejam abolidos. Leitura muito importante e expressa a narrativa da visão de Lewis sobre a sociedade moderna, dividido em três capítulos que se encaixam perfeitamente nos dias atuais.

Maysa 24/04/2024

No início é confuso, no final parece que está no início hahaha!!! Brincadeiras à parte, é um livro curto mas denso. Apesar de seu conteúdo rico, não gostei muito da escrita do autor. Ao mesmo tempo que eu queria saber cada vez mais os argumentos dele, parece que não estava fluindo nem saindo muito do lugar.


Insisti para ler porque queria entender o raciocínio mas não consegui absorver muita coisa. Talvez eu não estivesse tanto no clima pra ler. Quem sabe mais pra frente tento de novo

Camilla296 16/04/2024

Livro curto, mas denso
Lewis é sensacional e eu sei que sou suspeita para falar isso, porém, é real. Ele conseguiu pegar um assunto profundo e transformar em 130 páginas apenas, que você é capaz de ler em poucos dias. Contudo, não se deixe enganar, a profundidade permanente e muitas vezes me peguei relendo certos trechos para a ideia assentar em minha mente. Recomendo 100%.

Siqueira 12/04/2024

Não é fácil a leitura, mas é bom
Ler C. S. Lewis nem sempre é fácil. Adicionando seu contexto histórico, torna a leitura ainda mais complexa. E apesar que nesta obra tive dificuldades para compreender alguns termos e contextos apresentados, consegui pegar a mensagem principal. De fato, seus argumentos são relevantes para o contexto atual e eles não estão apenas associados ao contexto cristão, ele consegue expandir isso. Nisso está sua genialidade e relevância.

Maria 12/04/2024

Fora das minhas expectativas
Esse livro me parece um tratado filosófico que mostra como a modernidade enxerga o homem como um objeto de estudo, reduzindo-o de sua natureza moral e complexa. Assim, a abolição do homem parece ser o ato de dissecar as pessoas daquilo que as faz humanas.

O que me leva a dar uma nota tão baixa pode não ser responsabilidade da obra em si, mas a minha forma de leitura que não o valorizou. Não compreendi bem os seus pressupostos, me perdi no meio da análise de um texto didático de língua inglesa e não sei se concordei muito com o ponto de partida do C.S. Lewis para as conclusões a que ele chegou. Mas as discussões são interessantes (quando chega lá para o capítulo 3 kkk) e acredito que seja um livro bom para aqueles que não estão tão acostumados com esse tipo de tema.

Miller 1746 08/04/2024

A Abolição do Homem é um livro que versa justamente sobre o seu título.
Por meio da crítica ao questionamento e abandono dos valores mais primordiais e tradicionais, o autor traça uma linha entre essas ações e a própria extinção da humanidade como conhecemos.
No mundo atual, é uma leitura muito necessária e que ajuda a perceber que, quer de um lado, quer de outro, somos constantemente influenciados para que deixemos cada vez mais os valores e, consequentemente, nossa humanidade em prol das ideologias de minorias poderosas no cenário sócio-político-cultural.
É um livro denso, requer bastante atenção enquanto se lê, mas traz uma lição gigante para os dias atuais.

pslover_ 25/03/2024

Gênio dos argumentos.
Foi uma leitura desafiadora no início, mas logo me prendeu. Com uma abordagem incisiva e perspicaz Lewis apresenta argumentos geniais sobre a importância da moralidade, destacando os perigos de sua negação e defendendo valores éticos universais.

Alasca Young 23/03/2024

Prolixo
Essa é uma das obras de Lewis que li e não fui capaz de absorver praticamente nada considerando as mil voltas que ele dá kkkkkkkk

Edson 21/03/2024

Homem, lobo do homem.
Lewis inicia sua obra com duras crítica a outra obra, porém ele não cita seu título, mas a chama de Livro Verde. O intuito da crítica é esclarecer o desvio moral desta obra, que inclusive fora escrita para jovens.
Para Lewis, a obra objeto da crítica, tende a formar indivíduos desprovidos de caráter; débeis; descompromissados com a sociedade que os cercam; e descompromissados com a posteridade, pois não há uma preocupação, por parte dos autores, com o conteúdo ensinado ou há um propósito obscuro.
Junto as críticas, Lewis rememora escritos passados de antigas civilizações, sabedorias que conduziram os homens seguros até nossos dias. Ele cita os conhecimentos e tradições do Tao (o que mais faz menção como o caminho), do judaísmo, da Grécia, do Egito e da Babilônia. Em contra partida, a obra criticada, afasta o homem do caminho e da razão prática, levando-o a viver por instinto.
Ele também chama tais autores modernos de inovadores, manipuladores e mentes abertas, que se gabam de dominar a natureza sob a égide da ciência, mas para Lewis não passam dominadores de homens, ou seja, poucos dominando muitos. Desta forma ele conclui que ? a conquista final do Homem revelou-se a abolição do Homem?, (64) desordem e caos.

Bida 19/03/2024

A Abolição do Homem
A leitura desse livro é bem complexa, pois trata-se de uma defesa filosófica a respeito de princípios e valores morais e éticos.

Lewis, defende que há uma espécie "lei Universal" (Tao) de boa conduta para a sobrevivência da espécie humana e caso ela deixe de ser seguida, o Ser Humano será abolido da Terra.

Para essa defesa, ele cita diversos textos e provérbios judaicos, hindus, romanos, gregos, nórdicos, cristãos e chineses que concordam entre si e se opõe fortemente a autores que defendem a soberania do "instinto".

Juper14 15/03/2024

Homens sem peito!
"A Abolição do Homem" é uma obra escrita por C. S. Lewis, renomado autor britânico e pensador do século XX, este livro é uma reflexão profunda sobre a natureza humana, a moralidade e os perigos do relativismo moral.

A obra é composta por três capítulos e uma apêndice exatamente precisa para a compreensão de todo o livro. Lewis argumenta de forma convincente e apaixonada que a sociedade moderna está caminhando em direção a "abolir o homem" como o conhecemos.

No primeiro capítulo, intitulado "Os Homens sem Peito", Lewis argumenta que a educação moderna tende a eliminar a moralidade intrínseca, substituindo-a por uma ética relativa e subjetiva. Ele adverte contra a tendência de criar seres humanos sem uma base moral sólida, deixando-os à mercê de suas emoções e desejos, incapazes de discernir entre o certo e o errado.

No segundo capítulo, "A Proposta", Lewis discute a natureza da moralidade objetiva e como a sociedade moderna tende a rejeitá-la em favor do relativismo moral. Ele explora como a linguagem e o pensamento estão sendo manipulados para obscurecer conceitos morais universais, substituindo-os por valores culturais e individuais.

No terceiro e último capítulo, "O Aniquilamento do Homem", Lewis adverte sobre as consequências da rejeição da moralidade objetiva. Ele argumenta que a negação da natureza humana, da moralidade universal e da verdade absoluta leva à desintegração da sociedade e à perda da humanidade. Ele prevê um futuro sombrio em que os seres humanos se tornam meros objetos de manipulação, incapazes de compreender o valor intrínseco da vida e da dignidade humana.

Em suma "A Abolição do Homem", C. S. Lewis oferece uma crítica perspicaz das tendências éticas e educacionais de sua época, que continuam a ressoar com relevância nos dias de hoje. Ele alerta contra a perda da moralidade objetiva e da compreensão da natureza humana, argumentando que esses princípios são fundamentais para a preservação da humanidade e da civilização. A obra desafia os leitores a reconsiderar suas próprias convicções morais e a refletir sobre o impacto das ideias evolutivas, segundo ele todo poder do homem sobre a natureza se torna na verdade um poder sobre o outro. Este livro até o momento é meu favorito!

Mayara.Cathuicy 08/03/2024

Preciso ler de novo para ter uma opinião formada realmente. Creio que fui com muita sede ao pote por gostar do autor, e por isso as expectativas não foram atendidas. Em outra ocasião irei reler para ver se gosto. (Não gostei nessa primeira leitura)

Julia.Gasparetto 05/03/2024

Adorei a forma como Lewis fala de um tema tão complexo, a moral, de maneira tão objetiva e sucinta. é quase inacreditável pensar que ele montou uma tese tão completa em tão poucas páginas.

Carla583 02/03/2024

"(?) para cada aluno que precisa ser resguardado de um leve excesso de sensibilidade, existem três que precisam ser despertados do sono da fria vulgaridade. O dever do educador moderno não é o de derrubar florestas, mas o de irrigar desertos."