X-Men: Deus Ama, o Homem Mata

X-Men: Deus Ama, o Homem Mata Chris Claremont
Chris Claremont




Resenhas - X-Men: Deus Ama, o Homem Mata


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Bruno 13/10/2013

A cara do Claremont
Considerada uns dos clássicos dos mutantes, essa hq tem como tema o racismo e a intolerância religiosa. Um líder religioso inicia uma campanha contra os x-men, acusando-os de enviados de satã. Esse é um tipo de inimigo mais forte que os filhos dos átamos já enfrentaram.


Temas com a cara do mestre Cris Claremont.
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alexandretaz 24/07/2015

Um marco definidor dos X-Men
Todo o fã dos X-Men sabe que o grupo trata sobre problemas reais da sociedade, como discriminação racial, por orientação e gênero!
Mas nessa Graphic Novel Chris Claremount traçou uma linha, tão definidora quando advogado do diabo é para o Batman. Em Deus Ama, o Homem mata a equipe mutante de Westchester enfrenta um pastor neopentecostal, que usa da religião para canalizar o ódio contra os mutantes.
O que levou os X-Men a enfrentar um novo ódio, o ódio religiosa, mas além disso essa graphic novel define um momento chave para a transformação de Kitty Pride num dos personagens referência da equipe nas próximas duas décadas.
Não importa se você é um leitor de quadrinhos, fã dos X-Men ou não. Se você gosta de uma boa história esse é um item obrigatório na sua coleção
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Paulo 27/10/2015

Difícil falar de um material clássico e tão aclamado como Deus Ama, O Homem Mata e não soar repetitivo. Mas acho que basta dizer que o material atendeu às minhas expectativas. Apesar de ser uma história de 1982, ela se mantém atual, e deveria ser leitura obrigatório pra todo mundo. Os questionamentos, as críticas sociais, os diálogos, tudo nesta graphic novel é fantástica! A narrativa pode não ser das mais agradáveis para leitores modernos, mas a história flui muito melhor do que outras histórias dos X-Men da mesma época. De todos os clássicos dos mutantes que já li, entre A Saga da Fênix Negra e Dias de Um Futuro Esquecido, esta foi a obra que mais me agradou. Enfim, recomendadíssimo, seja pelo valor histórico, pelo preço, ou pela fantástica edição da Panini, repleta de extras que aprofundam ainda mais a história.
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Nanda Lima 01/12/2015

Isso me lembra o Brasil...
MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA


Chris Claremont é aclamado por muitos como tendo sido o melhor escritor dos X-Men. E não é por menos. As melhores histórias dos mutantes foram escritas por ele (‘A saga da Fênix Negra’ e ‘Dias de um futuro esquecido’, por exemplo). ‘Deus ama, o homem mata’ também integra o rol desses grandes clássicos, além de ser um dos quadrinhos de super-heróis com maior carga social e política que já li na vida. Quem é fã da escola do professor Xavier, ou quem é apenas mais atento às nuances dos contextos das HQs sabe que os mutantes da Marvel são uma grande e bela metáfora para as minorias em geral.

Nesta HQ esse fato fica ainda mais pronunciado, visto que no enredo há um pastor protestante fanático que tenta influenciar a população dos EUA com seu discurso de ódio contra os mutantes. Qualquer semelhança com os religiosos extremistas brasileiros e seu racismo, machismo e homofobia não é mera coincidência. Em apenas 68 páginas Claremont cria uma história extremamente adulta, madura, relevante e atemporal. O medo e o ódio pelo diferente, o velho discurso de que “eles são uma ameaça à nossa nação e às nossas famílias” (mais uma vez, semelhante ao discurso de cunho religioso de proteger a família tradicional brasileira dos gays) e a forma com que o pastor manipula a opinião pública com jogadas políticas escusas e utilizando tom e ações truculentas são bastante realistas e verossímeis, em muitos momentos.

Mas devo ressaltar que se trata de uma HQ de super-heróis da Marvel, ou seja, há batalhas, momentos divertidos que servem como alívio para o tom sério do quadrinho – que ao contrário do que pode parecer não é de forma alguma panfletário. E nisso o autor também acerta em cheio. É uma leitura extremamente rápida e interessante, divertida e com conteúdo. São 68 páginas de ouro puro.


DESENHOS


Os desenhos são de Brent Anderson, e eu não me lembro de já ter conferido o trabalho desse artista antes. Mas a arte é datada, porém boa, estilo anos 80 – que eu adoro – e a cara dos X-Men daquela época.

VEREDITO


Esta é uma das melhores HQs dos X-Men, com certeza. Relevante, atemporal e divertida, apesar da arte “datada” dos anos 80 – que não é ruim, veja bem – vale cada segundo de leitura. Obrigatório para fãs da escola de mutantes do professor Xavier e para quem curte boas histórias em geral.

Recomendadíssima!

Nota:
5/5

site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
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Fernanda 28/01/2016

X-men é F***!
Não li todas as HQ's dos X-men, mas posso dizer com certeza que essa deve ser a melhor. Pois em um única HQ conseguiu transmitir o medo que tenho, de pessoas que se dizem enviados de Deus usarem o nome dele, para justificar seus atos sem sentido, não respeitando o direito do próximo, e as crenças alheias. Amei essa HQ!
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Michael 04/01/2017

"X-Men - Deus Ama, O Homem Mata." (Roteiro de Chris Claremont e arte de Brent Anderson, 1982). Esses dias conversava com um amigo sobre a importância dos quadrinhos como crítica social e a infelicidade de alguns leitores em só perceberem a 9ª arte como entretenimento. Nessa história de 34 anos atrás, um líder religioso usa discursos de ódio, fortalecidos por um tom de voz firme, rude, cheio de certezas para oprimir, caçar e aniquilar uma minoria, pelo simples fato de serem diferentes. A obra nos fala sobre instituições de poder (nesse caso, a igreja), relações binárias de poder, subalternização do sujeito, ódio e intolerância. Substitua o líder religioso ficcional por qualquer líder da nossa história ou atualidade (Hitler, Trump, Malafaia, Bolsonaro) e você saberá por qual/quais minoria(s) o quadrinho intervém. Leiam suas HQs com olhos abertos mas mentes mais abertas ainda. (2017, #1)
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Cris 15/01/2017

É Bolsonaro? É Marco Feliciano? Não, é William Stryker
O reflexo mais fiel do Brasil atual que eu vi nas artes não foi em "Aquarius", que, aliás, ainda não tive a oportunidade de assistir, mas em uma HQ dos "X-Men" de 1982.
Não, não tem impeachment no explosivo roteiro de Chris Claremont e na arte-documentário de Brent Anderson, mas tem muito "Marco Feliciano", "Bolsonaro" e fascismo a granel disfarçados de fé religiosa, moral e bons costumes.
E olha que eu eu nunca fui muito fá dos Filhos do Átomo, tampouco de equipes de super-heróis.
A vida, e as HQS, é mesmo uma caixa de surpresas.
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Rodrigo.Augusto 16/06/2017

Ainda um retrato dos dias atuais
Como não gostar de X-Men ao ler essa Graphic Novel. Sem dúvida é um clássico. Uma Grapohic Novel de 1982 que nunca envelhecerá, melhor do que muita coisa que sai nos dias de hoje.

E foi interessante (e espantoso) ver que naquela época já se escrevia algo na "nona arte" em que pudéssemos substituir Stryker por uma mistura de Bolsonaro-Feliciano-Malafaia e mutantes por homossexuais, muçulmanos, espiritistas, ateus...
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Che 20/06/2017

Prosseguindo nas veredas de conferir o que foi publicado sobre os mutantes na fase Chris Claremont, depois de ler a magistral "Saga da Fênix Negra" e a arrojada - mas muito curta e truncada - "Dias de um Futuro Esquecido", decidi ler essa graphic novel de Claremont, agora desenhada por outro artista que não Byrne, mas com traço semelhante.

O resultado é algo não tão brilhante quanto a "Fênix Negra", mas também menos truncado que "Dias de um Futuro Esquecido", ou seja, tem uma duração mais adequada, sobretudo com tempo para desenvolver o ótimo vilão William Stryker, o Silas Malafaia do universo Marvel. Uma pena que no cinema nenhum vilão da 'casa das ideias' preste. A própria adaptação dessa HQ, que corresponde ao segundo filme dirigido por Bryan Singer, é bem aquém dos quadrinhos e não me causou maior impressão quando assisti em 2003.

Mesmo assim tem alguns defeitos, como a perda de oportunidade de colocar no roteiro como cada x-men lidava com suas diferentes religiões (Kitty era judia, Noturno era católico praticante e por aí vai) e como isso entrava ou não em choque com as pregações do reverendo Stryker. Por sua vez, a irmã do Colossus não tem nada a dizer e só faz volume.

No entanto, tem sacadas excelentes. A melhor delas é a contraposição entre o agora aliado Magneto e o professor Xavier, com o primeiro sendo um Malcolm X e o segundo um Luther King - só que tendo os mutantes e não os negros como minoria defendida, por diferentes meios. O paralelo com as opressões aqui no nosso mundo, pra além dos quadrinhos, fica bem clara e, infelizmente, "Deus Ama, o Homem Mata" ainda é tão atual (ou mais) hoje do que nos anos oitenta, quando foi originalmente publicado.

A HQ não chega a ser particularmente brilhante nem vai reinventar a roda. Mas tem um ótimo tema central, boas sacadas no roteiro do competente Claremont e será particularmente aproveitável se você, como eu, enxerga no obscurantismo religioso um dos maiores males da humanidade.
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kleberaugusto 06/05/2018

História Clássica e Atual
Sempre gostei das histórias do X-Men pelo seu tom social, crítica ao preconceito e provocação de serem o próximo passo da evolução. Os roteiristas sempre deixaram claro que existem pessoas boas e más em todas ass raças, e que o medo é um dos grandes propulsores da violência.

Posto isso, o enredo de 'Deus Ama, o Homem Mata' é realmente um clássico; e notem que a participação efetiva dos X-Men nem é tão grande assim. Temo aqui violência gráfica pesada (os assassinatos no parque são impactantes), um vilão travestido de pastor, torturas e - em minha opinião, o melhor - a cobertura da mídia que pode ser tendenciosa ou não... as escolhas ainda são muito pessoais.

Por fim, a cena final com os guardas é fantástica.

Recomendo muito.
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Wardson 24/12/2019

?
Com uma crítica e problemática muito válidas éum dos clássicos mais válidos a ser lido. Simplesmente muito boa.
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William.Ramos 03/02/2021

Um clássico dos X-Men
Clássico absoluto dos X Men, onde Claremont deixa explícito o paralelo do preconceito mutante fictício com o racismo tão real, o roteiro é atual e tem os defeitos da narrativa do autor onde é muito explicativo onde não precisa, no entanto em quase nada afeta a experiência. Só não dou nota máxima, pois acredito que a arte é principalmente o colorização não estão a altura do roteiro.
De qualquer forma, extremamente recomendado a todos, fãs dos mutantes ou não.
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