Quantic Love

Quantic Love Sonia Fernández-Vidal




Resenhas - Quantic Love


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Carolina165 15/06/2020

Amei, amei, amei (me surpreendeu muito)!
Que surpresa foi esse livro!!
Eu estava esperando uma leitura gostosa e clichê, que com certeza iria gostar, mas nada além disso (nada de especial e marcante, apenas um bom entretenimento). Mas me enganei, porque foi MUITO MAIS que uma leitura gostosa.
É uma história dinâmica, cheia de acontecimentos e plot atrás de plot. Quando chega no final as coisas ainda estão acontecendo.
Me identifiquei com a protagonista e gostei de todos os personagens, até aqueles mais chatos, pois cada um tem uma razão de ser na história.
Adorei conhecer um pouquinho do CERN, este lugar fascinante. E as curiosidades científicas, além de incríveis, foram muito bem colocadas. Tem até uma abordagem sutil sobre a ética na Ciência.
Me surpreende que a nota no skoob seja tão baixa, (felizmente deixei de considerar as notas e resenhas negativas).
Foi a leitura certa no momento certo!
Recomendo para quem gosta de romances apaixonantes e espirituosos. E, é claro, para quem tem uma quedinha pela Ciência.
Lucy 14/10/2021minha estante
? comecei a ler hoje e fiquei com a impressão de clichê. Sua resenha me animou!


Carolina165 14/10/2021minha estante
Eu amei, tomara que vc tbm goste




Beth Santos 05/06/2013

RESENHA - Quantic Love: o romance que resolve a equação do amor
Resenha completa em:

www.gavetadecoisinhas.blogspot.com.br/

Assim que vi o título, a capa e li a sinopse deste livro, a primeira coisa que me ocorreu foi que parecia uma espécie de mistura entre romance chicklit e The Big Bang Theory. E, depois de lê-lo, eu diria que talvez seja mais ou menos essa a definição que eu daria... ;D

Acompanhamos a estadia de Laila - uma jovem de 18 anos - no CERN (um centro de física avançada localizado na Suíça), onde irá trabalhar por uma temporada como garçonete na cafeteria a fim de ganhar dinheiro para pagar seu primeiro ano de faculdade. Deveria ser simples, afinal Laila deveria apenas servir café a uma horda de nerds (ops... cientistas) que precisam de cafeína para viver. O fato é que Laila é muito observadora e anota tudo o que aprende a respeito dos lugares, dos hábitos e das pessoas daquele local em seu caderninho.

Angeline (Angie), sua colega de quarto, é uma figura à parte: uma espécie de "Barbie-cientista-mega-gênia" que não tem papas na língua. Em um momento do livro, tive vontade de entrar na história e dar um abraço na Angie...

Laila passa pelas típicas incertezas quanto ao amor: confusões de sentimentos, escolha entre dois possíveis amores, desilusões, frio na barriga, perdão... E, apesar de rodeada por cientistas, estes não são tão "inacessíveis emocionalmente" quanto Sheldon Cooper (bom pra ela! rs).

O livro é bem leve, uma leitura gostosa, rápida e cheia de referências. Ouvimos falar de neutrinos, Bóson de Higgs, aceleradores de partículas, o gato de Schrödinger, e até mesmo (pasmem!) da mansão de verão de lorde Byron, onde Mary Shelley escreveu sua obra prima Frankenstein.

Uma coisa interessante é que a autora, Sonia Fernández-Vidal, é Doutora em Física e trabalhou no CERN e em outros centros de pesquisa famosos. Ela deve saber do que está falando...

Bom, para quem quiser uma leitura leve e divertida, vale a dica! ;D
Tatá 24/07/2013minha estante
realmente lembra The Big Bang Theory hahah eu li e adorei o livro!
Sua resenha ficou ótima! bjs




Queria Estar Lendo 20/01/2015

Resenha: Quantic Love
O que dizer desse livro que não deveria ter saído do sebo?

A história toda se passa em Genebra, no CERN - um centro de pesquisa científica bem famoso, o mesmo que tem aquele acelerador que pretende recriar o Big Bang e que um tempo atrás gerou todo uma polêmica porque alguns cientistas diziam que ele podia criar um buraco negro que engoliria a terra. Lá é onde a Laila, uma garota de Sevilha, vai passar 6 semanas do verão trabalhando como garçonete antes de voltar para casa e ingressar na faculdade.

O problema é que, assim que chega ao centro de pesquisa, ela conhece Alessio, um estudante de jornalismo que irá estagiar por ali no verão por falta de melhor opção, e Brian, um cientista avoado com um segredo. A princípio, o interesse da Laila no CERN está ligado ao futuro que ela busca: a garota precisa decidir se quer entrar para a faculdade de física ou de matemática e acredita que convivendo com aqueles cientistas, será capaz de fazer sua escolha.

A premissa da história é repassada como um triangulo amoroso, mas a verdade é que esse triângulo não existe de forma alguma! Laila tem a inteligência emocional de uma ameba e logo que conhece o Brian se apaixona por ele - só de olhar, mesmo, porque ela nem conhece ele. Ela se apaixona pelo fato dele ser bonito e inteligente e ainda transparecer uma vulnerabilidade que a encanta. Porém, existe o Alessio, que parece estar apaixonado por ela e não desiste fácil. Em meio a uma confusão, Laila começa a usar o jornalista na esperança de causar alguma reação no cientista, o que realmente não funciona e acaba bagunçando ainda mais as coisas.

Além de imatura, a Laila ainda é uma personagem que se contradiz bastante. Ela vai para o CERN em busca de uma decisão: física ou matemática? Mas ainda assim, ela fica completamente perdida quando os cientistas começam a falar. Mas oras, se ela quer estudar física, não teria que ter uma certa afinidade com a matéria? Teve conceitos e anedotas que ela conta no livro que eu entendia e a Laila não. Eu. Que odeio exatas. Que me formei em humanas. Que nem lembro como faz raíz quadrada. Era de se esperar que ela tivesse um entendimento básico das coisas, mas não. É como se ela nunca tivesse visto aquela matéria na vida.

Outra coisa que me incomodou extremamente no livro, foi como os personagens se apaixonavam tão perdida e rapidamente. Em três semanas o Alessio já estava pronto para pedir a Laila em casamento - e se levar em consideração que duas semanas e meia da relação deles foi estritamente "amizade", o que sobra? E não pense você que o comprometimento veio só dele, tanto Brian como Laila também estavam prontos pra mandar tudo pro alto porque estavam apaixonados - em três semanas, mal se falando ou vendo.

Eu fico muito indignada com isso de "amor a primeira vista". Ok, ok. Não vou dizer que não pode existir, mas entre paixão e amor existe um abismo e a maneira com a qual a autora trabalhou o desenvolvimento foi repentino. Sem motivos, sem interação, do nada. Não deu pra acreditar de verdade.

Acho que um dos grandes problemas é que a Sonia colocou muito plot em um livro tão pequeno - 250 páginas!

Tinha o lance da decisão da Laila (sobre quem ela queria e sobre a faculdade que queria), tinha o segredo do Brian, tinha a descoberta dos sentimentos, a relação com os outros personagens, tinha também o festival no final do verão que foi mencionado uma única vez e não ganhou forma. Ela não soube realmente trabalhar a história, jogando cena atrás de cena sem dar tempo pro leitor digerir os acontecimentos e sentir as emoções junto da Laila.

O final foi ridiculamente corrido, atropelado. Teve cenas que podiam ter sido muito prolongadas, ter gerado algum tipo de reação nos leitores, mas foram jogadas uma em cima da outra e duraram, todas juntas, 5 páginas.

Não criei empatia por personagem nenhum - estava começando com o Alessio quando chegou na primeira parte extremamente ridícula do livro. Não me emocionei, não me envolvi. E a história tinha tanto potencial. Só de ler a sinopse eu já fiquei super empolgada, especialmente porque um livro que fizesse paralelo entre o mundo da física quântica e o amor poderia ter feito tanto... Mas infelizmente ela perdeu mais tempo contando anedotas sobre físicos famosos e explicando conceitos do que desenvolvendo a história. E como se não bastasse o desenvolvimento, a narrativa é repetitiva e cansativa - achei super estranho a narrativa em primeira pessoa e a Laila se referindo ao Brian como "o americano" e ao Alessio como "o suíço" constantemente.

Não sei nem descrever a frustração que senti lendo. Definitivamente, não recomendo. E agora entendo porquê estava no sebo - e porque vai voltar pra lá.
Giovanna 23/04/2015minha estante
Adorei sua resenha! :D Uma pena que o livro tenha sido tão ruim! Para quem gosta de exatas, a sua resenha foi a luz, sério. Obrigada.




Yasmin 01/08/2013

Criativo e delicioso, um ambiente único, recheado de curiosidades e enredo rico.

Desde que o título entre os lançamentos recentes da Rocco fiquei morta de curiosidade. Dizer que tenho uma queda pelo assunto seria pouco, dizer que sempre gostei muito de física também, mas o título e o cenário prometido na sinopse me deixou com muita vontade de ler sem contar o fato de ser de uma autora espanhola. Por isso não tardei em comprar o livro. Sonia Fernández-Vidal criou uma história deliciosa, repleta de informações curiosas sobre o mundo da física em um cenário maravilhoso.

A história começa com Laila embarcando para passar três meses na Suíça. Passar o verão trabalhando de garçonete em uma das lanchonetes do CERN foi a melhor oportunidade que encontrou enquanto não chega a hora de começar na universidade. É ao mesmo tempo um sonho e muito ruim está no coração das pesquisas mais interessantes da ciência como garçonete. No alojamento conhece Angie, uma garota quase da mesma idade e brilhante, filha de um físico famoso que está no curso de verão do CERN, também conhece vários outros gênios. Na lanchonete seu primeiro dia teria sido uma tragédia se não tivesse contado com a ajuda inesperada de Alessio, um jornalista italiano que está trabalhando na revista do centro de pesquisa. Porém é na sua primeira folga ao participar das visitas guiadas que Laila tem sua primeira surpresa. Brian, o guia é um cientista do CERN e Laila não deixou de reparar no jeito apaixonado que ele conduziu a vista guiada e a empolgação em sua voz a cada história que compartilhava. E assim no meio das conversas quase impossíveis de entender de seus amigos, diversos cappuccinos servidos e o encantamento com a paixão de Brian pela física que Laila descobrirá o que realmente é amar e o quer da vida.

Esse é o ponto de partida de uma das histórias mais adoráveis que li nos últimos tempos. A ideia da autora de ambientar um romance no CERN foi brilhante e a forma como desenvolveu a história recheada de curiosidades, fatos e anedotas sobre físicos famosos foi muito legal de acompanhar. Com uma narrativa fluida e rica conhecemos Laila, uma jovem inteligente, curiosa que se vê dividida e fascinada no meio de pessoas tão diferentes. A autora construiu um cenário vívido com descrições pontuadas que conferem um ar ainda mais único a história. O mais interessante ainda foi descobrir que a autora é doutorada em física e a beleza de sua ambientação se deve ao fato dela conhecer bem cada cenário onde se desenrolou a trama.

Adorei a forma gradual que a autora desenvolveu a amizade e a atração entre Laila e Brian. Um dos casais mais adoráveis que já conheci e confesso que sofri com as reviravoltas inesperadas da história. Laila muitas vezes se deixou levar pela aparência de uma situação e muitas vezes fiquei perplexa por ela não enxergar tudo como realmente era. Estava tão claro, mas fazer o que se quando estamos naquele começo de amor ficamos cegos para tudo o mais a nossa volta? Esse é um dos pontos que merecem destaque, a forma como a autora conseguiu transparecer com clareza cada sentimento, cada emoção de quando uma pessoa começa a gostar de outra. E olha que não sou muito chegada a puramente romances, mas é impossível resistir ao cenário inovador e a riqueza da trama de Quantic Love, que conquista e cativa logo nas primeiras páginas.

Leitura rápida, deliciosa com ritmo cativante que prenderá o leitor até o final, não só pela cenário e pelas curiosidades interessantes da trama, mas pelos personagens apaixonantes e pelos sentimentos que a história desperta. Uma escrita rica e poética que conquistará a todos. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/07/resenha-quantic-love.html

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Carol D. Torre 26/09/2013

Desde que vi Quantic Love pela primeira vez eu imaginei uma estória divertida e fofa para passar o tempo e fui com essa mentalidade para a leitura. O livro é sim bem leve, mas, ao mesmo tempo, é uma aula de física, o que pode não agradar a muita gente que começar a leitura desavisado. No meu caso não foi isso que me fez desgostar da estória, mas sim o desenvolvimento fraco de muitos pontos importantes.
Laila era considerada uma nerd na escola, mas agora que acabou o Ensino Médio não sabe muito bem em qual carreira investir. Precisando de tempo para se decidir resolve aceitar um emprego de garçonete em uns do café do CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) onde foram feitas as mais importantes descobertas da física, da química e da matemática dos últimos tempos e onde estão todos os maiores gênios da atualidade. Quando chega lá e conhece sua colega de quarto Angie, uma garota com corpo e atitudes de modelo, mas que tem o cérebro de um gênio, acaba percebendo que está em um universo totalmente diferente onde seu antigo status de nerd não significa nada. E, para piorar, acaba se envolvendo em um complicado triângulo amoroso entre Alessio, um jornalista divertido e descolado e Brian, um cientista desligado e que não demonstra o mínimo interesse por Laila.

A premissa do livro é bem interessante, isso não tem como negar. Apesar de triângulos amorosos não serem nenhuma novidade na literatura, todo o clima do livro deixa isso com uma cara nova. O fato do livro se passar no CERN trás uma singularidade interessante para estória além, é claro, de todas as explicações de física. A autora é uma doutora em Física e trabalhou tanto no próprio CERN como também em outros centros de pesquisa, o que dá uma ideia para vocês de que quando eu digo que o livro é uma aula de física eu estou falando sério. Ela não se limita a simplesmente citar termos e referências, ela explica tudo e muitas vezes faz comparações interessantes com situações do dia a dia. Isso pode parecer chato para muita gente, mas tenham em mente que essa é uma parte importante e constante no livro então se você não estiver a fim de aprender um pouco que seja com a estória, desista. Eu, por exemplo, fui de mente aberta e aprendi um pouco mais sobre coisas da Física que já sabia como aprendi também coisas da qual nem vazia ideia. De uma forma ou de outra, Quantic Love é um livro que acrescenta muitas coisas novas para o leitor.
Porém o que é o grande destaque do livro, que é o romance, não me convenceu em momento nenhum. Cheguei a gostar da dinâmica que a autora deu para o triângulo amoroso, já que a Laila só se envolve com um para fazer ciúmes no outro, porém as motivações dos personagens não foram suficientes para mim. Não entendi porque, de um momento para o outro, a Laila ficou tão apaixonada pelo Brian, ela sofre tanto com isso e fala desse amor de uma forma tão intensa, mas eu não cheguei a sentir nada disso. Em momento ela estava conhecendo o Brian e no outro chorando porque ele não dava a mínima bola para ela, entendem?
Talvez o grande deslize da autora foi na hora da construção dos personagens. Nenhum deles me encantou, me deixou com raiva ou despertou em mim qualquer outro sentimento, faltou personalidade e força neles. Fazendo a leitura ser rasa e superficial, o final corrido só prova esse meu ponto de vista.
É difícil chegar a uma conclusão sobre Quantic Love porque ele não é um livro intenso e muito menos um livro leve e divertido porque ao mesmo tempo quem tem uma estória simples e gostosinha também tem longas explicações sobre Física. Mas, falando de forma sincera, esse não seria um livro que recomendaria que alguém comprasse. Acho que a leitura só vale caso ele acabe caindo nas suas mãos ou você gostar bastante de Física e querer saber mais sobre isso de uma forma totalmente diferente.

"Às vezes o futuro sussurra algo em nosso ouvido por um breve instante. Alguns chamam isso de premonição; outros, de intuição. Eu sei apenas que quando entrei naquele avião soube que tudo ia mudar. A Laila que deixava Sevilha com destino à Suíça não voltaria jamais."

"Encontrar o amor é também uma questão de tentativa e erro."

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Wanessa 02/10/2013

Quantic Cliché
Drama e clichê. Em excesso.
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Vivian de Paulo 08/10/2013

Entretenimento pra quem gosta de física.
Ultimamente, estou numa vibe de alternar a leitura de livros que geram reflexão com a leitura de livros de entretenimento. Posso dizer que este é puro entretenimento. Livro sessão da tarde =D.

O que me fez comprá-lo foi o título, e sua capa permeada de referências científicas. Eu sou uma pessoa da área de biológicas com um pezinho nas exatas. Sou formada em Técnica em eletroeletrônico e só não fiz engenharia elétrica porque eu não queria passar minha vida inteira trabalhando com máquinas.

Como eu suspeitava, o que mais existe nesse livro são anedotas referentes a físicos e matemáticos que fizeram história. Há uma ou outra referencia cultural, entretanto, a autora dá uma aula de física e não é por menos, Sonia Fernádez-Vidal é Doutora em Física e trabalhou no CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) e no Laboratório de Los Alámos, lugares estes que faz a ambientação de seus personagens na trama. Podemos inferir então, que a autora utilizou de sua vivência e experiência para criar esta estória.

Nossa protagonista e narradora é Laila, uma garota de 18 anos, nascida e criada em Sevilha, na Espanha, que acabou de se formar no ensino médio, com ótimo currículo escolar, por sinal. Ela se candidata a uma vaga de garçonete no CERN em Genebra, na Suíça, com pretexto de juntar dinheiro para pagar a faculdade e se inspirar, pois ela é uma entusiasta dos assuntos ligadas a ciência, e quem sabe estando entre muitos cientistas, poderia decidir qual faculdade cursar.

Laila é filha única. Tem um pai que é muito sonhador e a apoia, e uma mãe que é mais durona. Seu pai lhe dá um caderninho para que ela possa anotar tudo que achar interessante durante sua estadia de 3 meses como garçonete no CERN, durante o verão.

Laila diz no começo do livro que a Laila que está no avião a caminho de Genebra não a mesma Laila que retornará a Sevilha. Ela, como qualquer pessoa que sai de seu país de origem ou de sua zona de conforto, por assim dizer, precisa de adaptar ao novo ambiente, às novas pessoas, ao novo trabalho... ser garçonete não é nada fácil para alguém com nenhuma experiência na arte de preparar cappuccinos.

Laila passa o começo todo do livro se sentindo um peixe fora dágua por não intender as conversas do cientistas e refere sentir-se bastante humilhada. Ela chega até a sofrer certo "bullying" no começo, mas depois ela supera os obstáculos e passa a se inteirar mais dos assuntos e se sentir mais a vontade no grupo dos intelectuais.

Sua colega de quarto é praticamente uma Barbie gênia. Pra quem não acredita que beleza e inteligência podem fazer parte de um mesmo corpo, Angelina existe para desmentir. Laila se sente invisível perto da moça, mas com o passar do tempo se tornam bastante amigas.

Em sua estadia no CERN, Laila irá se envolver em um triangulo amoroso, protagonizado por ela e por mais dois rapazes: Alessio, um Suiço, jornalista, com sotaque italiano, galanteador, moreno-alto-bonito-e-sensual que faz tudo por ela, e Brian, um Americano nerd, guia do CERN, que dorme nas aulas sobre Einstein, trabalha num projeto científico dia e noite, sobrevive de café, é tímido, e me pareceu nem um pouco atraente, exceto pelo título de cientista. E é nesse ponto que a autora peca. É nítida a falta de química entre os personagens que ela escolheu para ser a dupla mais forte deste triângulo.

Como iniciei esse post, reafirmo, a estória desse livro é para passar o tempo, é muito interessante toda a aula de física e ponto. O enredo não é tão envolvente a ponto de te prender para saber o que irá acontecer, até porque, o final é muito previsível, além de forçado. Os personagens são superficiais, não há nada de aprofundado, ou algo que te fará refletir por dias, o foco do livro é te entreter and It finishes.

Recomendo para Jovens leitores iniciantes que gostem de física, pois é a parte mais legal do livro.

site: www.vivisculture.blogspot.com.br
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AndyinhA 20/10/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Um livro leve e divertidinho. Uma aventura no meio do coração da CERN (do francês – Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire), não vai mudar o seu mundo, mas pelo menos vai te manter bem entretido durante algumas horas. Não espere um grande romance, algo mirabolante, mas para uma diversão leve ele cumpre o papel e muito melhor do que outros por aí.

Curti muito a sinopse, mas sabia que não ia mudar meu mundo e isso foi o que me fez ler de forma tranquila e rápida. Sabe aqueles romances levinhos, onde ninguém é super exagerado ou inventam coisas sentido? O livro é tratado de forma engraçada e não aprofundada sobre o mundo da CERN, até porque acredito que se todo mundo fosse ficar falando as mil teorias quânticas ou projetos nucleares, geral ia morrer de tédio, mas não ache que a autora não jogou uma ou outra teoria (mesmo que misturada com coisas banais) no meio de suas páginas.

A personagem principal – Laila – me agradou bastante. Ela é simples, não é um modelo de beleza, mas não é feia, ela só não sabe o potencial que tem. E quando ela sai de casa, na Sevilha, para ‘pensar’ no que quer fazer da vida enquanto serve café no CERN nas férias. Aí que ela começa a descobrir que o lugar não esconde só os melhores pensadores, ele esconde pessoas interessantes, loucas e muitas vezes jovens que mesmo tendo um QI (Quoeficiente de Inteligência e não o famoso Quem Indica). Isso para mim foi o que trouxe a história para a realidade. Não achei que fosse algo surreal ou impossível de acontecer como as festas ou sair da pequena cidade onde o laboratório se encontra para se divertir ou ver a cidade grande, afinal as pessoas tem mais de 18 anos.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/06/poison-books-quantic-love-sonia.html
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Camila Teixeira 14/05/2014

Romance nerd
Quantic Love é o romance ideal para você que passa horas assistindo The Big Bang Theory e rindo de piadas nerds. Por que? Vamos a um breve resumo:
Laila é uma garota inteligente que vai trabalhar em uma cafeteria no CERN(Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), que para quem não sabe é o maior laboratório de física de partículas do mundo, é lá que são feitos os testes com o LHC. No começo Laila parece super empolgada com a viagem, mas vai murchando aos poucos ao perceber que não é assim tão inteligente como imaginava. Cercada por gênios superdotados e tendo uma colega de quarto que é incrivelmente bonita e carismática, ela começa a se sentir inferior aos estudantes com quem interage ao longo da história.
É obvio que Laila é como muitas das garotas dos YA's atuais, ela é insegura, mas também é super atraente e nem sabe disso. Ao longo do livro se envolve com dois rapazes diferentes, um deles é Alessio um jornalista suíço que está trabalhando como bolsista na revista do CERN. Sedutor e confiante está sempre chamando a atenção das meninas por onde passa. Outro é Brian, um físico super atraente que se oferece para dar aulas a Laila afim de que ela não se sinta tão perdida em meio a todas as conversas nerds.
A autora tem um timming interessante e sabe em que momentos ligar os personagens.
Ao longo do livro são nos apresentadas muitas anedotas da física, é bastante engraçado, e incrivelmente simples ao mesmo tempo, me sinto tentada a postar algumas delas aqui, mas acho melhor que descubram por si mesmos ao ler o livro.
E para embalar essa resenha, por que não ouvir as garotas da Banda LHC? A mesma é citada no livro, e é lembrada por ser a criadora do primeiro vídeo musical postado na internet! Ficou curioso? Está é mais uma das curiosidades contadas no livro.
https://www.youtube.com/watch?v=A1L2xODZSI4
Em sumo este um livro sobre, física, romance e companheirismo. Li em apenas três horas, e recomendo para quem gosta dos temas já colocados acima. E digo mais, recomendo até para quem, como eu, não é um grande fã da física, pois muitas curiosidades são colocadas no livro de uma maneira de simples compreensão.Então pessoal, essa é minha primeira resenha, espero que vocês tenham gostado e que leiam Quantic Love para me contar o que acharam viu?

site: Essa e outras resenhas estão disponíveis no blog: http://livrologias.blogspot.com.br/
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Dani 20/06/2014

Uma força surpreendente!
Laila é uma garota comum de Sevilha. Sempre recebeu o título de melhor aluna da classe e também sempre amou a ciência. Agora, ela está quase pronta para ir para a faculdade a não ser por um, porém: seus pais ainda não podem arcar com essas despesas. Então, Laila resolve contribuir para a própria poupança e consegue um emprego de verão como garçonete no restaurante do CERN (Centro de Estudos e Pesquisas Nucleares), na Suíça, o maior centro de pesquisas da Europa. Um molesquine em branco dado por seu pai e várias recomendações da mãe são tudo que a jovem possui para enfrentar essa etapa.

Quantic Love é um New Adult leve, bem humorado, recheado de curiosidades científicas e caprichos do amor. O cenário da história é extremamente interessante depois que você começa a conhecê-lo, mas é quase decepcionante pensar que o lugar onde grandes descobertas já foram feitas é apenas um espaço que concentra inúmeros prédios de concreto, todos iguais e ordinários, frequentados por pessoas sérias e obstinados. Ao menos essa é a sensação e a visão que temos ao compartilhar a “primeira vista” do CERN pelos olhos de Laila.



O que promete ser uma história de sacrifícios, e até monótona, ganha nova cor com uma única cena: Laila conhecendo sua colega de quarto, Angelina. Uma loura australiana de parar o universo, com um comportamento nada convencional. “Louca.” É a única forma que a narradora encontra para defini-la após um primeiro contato de 10 minutos. A passagem é perturbadoramente hilária!

Angie é o primeiro indício de que o CERN é muito mais do que aparenta a casca grossa de formalidade em seu exterior. Apesar de Laila estar bastante insegura com todas as coisas novas. Parece ser demais para a menina que desmorona em lágrimas na primeira noite.

"- Há séculos ninguém me chama para sair, e ontem dois garotos diferentes me convidaram para um encontro na mesma noite. Que falta de sorte!
- Você colapsou todas as possibilidades em um mesmo dia.
- Angie, você gosta de falar de maneira estranha, não é verdade?
-Estou me referindo ao princípio da superposição.
-Ah, claro... - brinquei. - Isso explica tudo."

O chefe do “Restaurante I” Ah! A objetividade ciêntífica! não parece ser nem um pouco simpático, o que deixa Laila ainda mais nervosa ao ficar com todo o serviço e máquinas da lanchonete sob seu comando, logo no primeiro dia. O cappuccino, sobretudo, é um verdadeiro desastre cósmico! E para a infelicidade dela, cientistas são movidos a base de cafeína.

"- Não desmereça sua tarefa! Graças à cafeína que bloqueia um neurotransmissor que facilita a aparição do sono, nós, cientistas, podemos nos entregar a nossas elucubrações mentais. Sem você, eu estaria perdido."

Eh... A introdução de Laila no mundo científico que ela tanto admira não é nada convidativa. O molesquine que ganhou do pai se torna seu melhor confidente: as primeiras impressões sobre o CERN, os fracassos em se relacionar com as pessoas dali, as complicações do primeiro dia no trabalho, seu emprego sendo salvo ou quase por um estonteante jornalista suíço. Alécio! Mestre da máquina de cappuccino. Bom, o drama que as primeiras páginas do caderninho dela conheceram não foi nada comparado ao que preencheria as páginas em branco!

Gostei muito da leitura que foi confortável, divertida e ágil. Também me identifiquei bastante com a Laila pelo fato dela ser quieta, gostar de ciências, fazer amigos bem peculiares, se sentir frágil em algumas situações e não se enxergar muito bem. Momento desabafo esse. Além disso, os personagens coadjuvantes são ótimos! Angelina é enérgica e estrondosa, não há quem não entre na linha da forma que ela desenhar. Linda e, literalmente, um gênio é uma Summer Student de física no CERN.

Alécio é a única exceção em meio ao mar de cientistas, mas é tão maluco quanto eles ao seu modo. Carismático, estonteante e sedutor, ele sabe como tratar uma garota e está claramente interessado em Laila. Brian é um “guia turístico” da ciência no CERN e também um cientista de excelência. Tem um estilo meio rígido e não é muito próximo das pessoas, é bastante centrado, e é hipnotizante quando fala, tanto pela destreza com as palavras quanto pela aparência e gestos que ficam mais espontâneos e confortáveis.

Confira a resenha completa no Blog A Thousand Lifetimes:

site: http://1000-vidas.blogspot.com.br/2014/06/resenha-12-qauntic-love-sonia-fernandez.html
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Roberta Souza 29/07/2014

A Física do Amor.
Eu li Quantic Love – O romance que resolve a equação do amor,da autora espanhola Sonia Fernández-Vidal, no início desse ano e achei a combinação perfeita entre uma história de amor e as leis da Física. O primeiro ponto que me chamou atenção foi a capa, sei que não se deve julgar um livro pela capa, mas quando mais simples e bem feita é a capa melhor é o livro. As pequenas equações e o átomo do amor no lugar da letra O representam a essência da historia na capa. E algo muito interessante é que a autora é Doutora em Física e já trabalhou no local onde se passa a história.

Esse livro conta a história da jovem Laila que sai da cidade de Sevilha para trabalhar na cafeteria do CERN – Centro Europeu de Pesquisas Nucleares durante as férias para pagar sua faculdade. Antes da viagem seu pai dá a ela um caderno Moleskine para que ela pudesse anotar e absorver todo conhecimento daquele lugar. Lá ela conhece o sedutor jornalista Alessio e o cientista misterioso Brian por quem se sente imediatamente atraída. Angie é a colega de quarto de Laila, uma jovem gênio que foge de qualquer expectativas sobre uma nerd.
A história se centraliza na descoberta da paixão de Laila por Brian, que não deixa claro seus sentimentos, e as investidas claras de Alessio sobre a garota. Uma coisa muito legal desse livro são as quantidades de teorias e conhecimentos que a autora embutiu na história sem deixa-la maçante. Laila passa por fases de autodescoberta e conhece-se melhor durante o tempo que passa no CERN. Brian é um personagem difícil de desvendar, mas vai se tornando parte integrante do livro a cada virada de página.

Para quem buscar uma leitura rápida para se distrair esse livro é perfeito. São poucas páginas, mas guardam uma grande história nelas. Apesar de não ser muito reconhecido esse livro merece todos os créditos positivos possíveis .



site: http://petitbrunette.wordpress.com/2014/07/29/resenha-quantic-love/
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Bruna 03/02/2015

Quantic Love - Sonia Fernández - Vidal
O livro “Quantic Love” de Sonia Fernández-Vidal, aborda de forma divertida o amor entre duas pessoas carregadas de cálculos em suas cabeças, mostrando que um físico também pode amar, e que sim, podemos encontrar a nossa cara metade em lugares não esperado.

A estória se passa um dos centros de pesquisa nucelar mais avançado do mundo, Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), onde a protagonista Laila se instala para trabalhar em um dos restaurantes do instituto, de forma desastrosa, mesmo assim não poderia deixar passar essa oportunidade. E justo neste local focado nas pesquisas, que Laila faz amizades, amores e aproveita para apreender mais sobre o ramo.

Quando eu vi este livro, não pensei duas vezes, comecei logo a ler, achei uma semelhança na sua capa com a do Guia da Serie TBBT, mais isso só ficou na “semelhança” porque não tem nada com relação a serie em si, só a ciência que ambos compartilham.

Durante toda a leitura tive que carregar ao meu lado uma agenda e uma caneta, para anotar os diversos termos de pesquisas e cientistas desconhecidos até o momento para mim, por isso não fique assustado quando estiver lendo e deparar com um nome científico, se tiver curiosidade basta fazer como eu, anotar tudo e depois pesquisar, isso não vai desestabilizar o rumo da estória pelo contrario é parte fundamental.

Um ponto positivo e surpreendente foi à forma que a escritora conseguiu abordar a ciência atrelada ao romance, em alguns momentos, teve a impressão, da estória só focalizar mais o romance deixando a desejar o titulo do livro ou também, de só focalizar mais as pesquisas cientificas, assim o livro iria ficar chato, mais como eu já disse nesta resenha, ela conseguiu unir como os lados diferentes da moeda, permanecendo o ritmo que vinha deste a introdução do livro.

Foi feito toda uma “cama” entre o romance das personagens Brian e Laila, durante toda a leitura se alguém perguntar como será o desfecho do casal, não dá para dizer cem por cento que ambos irão ficar juntos, por que possuem alguns segredos sombrios do passado de um dos personagens, motivos que nos deixa em constante indecisão.

Uma forma criativa de aprendizagem, leitura agradável, personagens divertidos assim com a narrativa, não tem muito mais a dizer, só basta agora recomendar a todos.


site: http://literoma.blogspot.com.br/
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