Aos Meus Amigos

Aos Meus Amigos Maria Adelaide Amaral




Resenhas - Aos meus amigos


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Léia Viana 23/02/2015

Esperava mais emoção
A minissérie me deixou fascinada, não perdi nenhum capítulo, adoro saber do Brasil em uma época que se lutava por liberdade, igualdade, em que as pessoas tinham (porque hoje acho meio mundo perdido!) um ideal, em que se informavam e queriam um lugar melhor no mundo. Acho o Brasil tão rico em sua essência e sabemos tão pouco, sinto falta de na escola não ter tido aulas sobre a história do meu país, o que foi a ditadura, as diretas já e por aí vai.

Quando li uma entrevista do ator Dan Stulbach, em que ele relatava que foi a partir do livro que surgiu a ideia de adaptá-lo para a TV, já acrescentei esta obra a minha listinha, porque me apaixonei por todos os personagens e quando soube que o livro era uma espécie de homenagem aos amigos da autora, imaginei o quão rico seria sua leitura.

O livro é um imenso dialogo que começa com a morte de um desses amigos, são encontros, desencontros, reencontros, promessas não cumpridas, mágoas e ressentimentos mal resolvidos, amores pouco declarados que nas conversas vão se revelando e mostrando um pouco mais da personalidade de cada um dos personagens. Gostei do livro, mas sinceramente a minissérie é infinitamente melhor, comove mais e dá um senso de realidade absurdo para quem assiste elementos que senti falta no livro.
Manuella_3 23/02/2015minha estante
Gostei, já pra lista!


Demas 21/01/2018minha estante
Estou sentindo a mesma coisa. Adorei a minissérie mas tenho achado o livro quase enfadonho. : (




Luciana Lís 27/02/2015

“Onde foi que eu me perdi? Faria qualquer coisa para recuperar a minha paixão pela vida, aquele fogo que me moveu e movia as pessoas na minha direção. A minha fúria era só um tempero naquela irresistível exuberância, não foi ela que afastou os outros de mim, mas a minha morte. Todos os dias me levanto, engulo uma xícara de café e vou para o túmulo. Estou me decompondo miseravelmente diante das pessoas. [...] Temos que fazer alguma coisa. Essas mortes têm que nos sacudir, nos modificar, nos levar a tomar decisões”. Em 1989, após o suicídio de Leo, um velho grupo de amigos se reencontra para o funeral. Ao se darem conta de que estão há muitos anos sem se ver, refletem sobre o porquê da distância e onde se perdeu o afeto que alimentava aquele antigo grupo que fomentou a contracultura e viveu as ilusões de esquerda durante a ditadura militar no Brasil. A vida como ela é: as ilusões, as tentativas de reparo e a desconstrução do passado na busca por descobrir o que foi feito do que um dia foi o ideal coletivo que os fazia convergir para a mesma essência.
Cabe ressaltar que o ano de 1989, em que decorre a trama, é fundamental para a construção do espírito deste romance. A queda do muro de Berlim provoca em todos os personagens um questionamento existencial. Em meio ao estranhamento daquela fraternidade, é ressaltado sobre como o passar do tempo e o peso dos anos acaba por solapar os ideais e as certezas em que acreditavam com passionalidade, próprio do frescor da mocidade. As amizades que são construídas na juventude e que dão sentido a essa época tão mágica estão presentes nesta obra de Maria Adelaide Amaral, que remete o leitor à nostalgia que ronda as lembranças ligadas à juventude.
Por: @lucianalis

site: Para mais resenhas: instagram.com/coletivoleituras
Vanessa 29/04/2018minha estante
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Vanessa 29/04/2018minha estante
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kmilabk 07/05/2009

"O canceito de festa dessas que estão aí é esse que você está ouvindo. Polêmica, agressão, sarcasmo, mas no fundo se gostam de alguma maneira."

Foi isso que me chamou bastante atenção (já que é um romance baseado na amizade), apesar de toda a discusão deles, dos xingamentos e tudo mais, eles sempre relembravam dos tempos passados e dos bons momentos que passaram juntos.

Achei muito bacana a amizade deles, mesmo que seja com muitas brigas e desentendimentos, podemos ver que no fundo eles sentiam um carinho entre eles :)
Julio Cesar 18/12/2012minha estante
Uns Dos Melhores Livro Que ja Li !
Fantastico Livro.....




Taryne 19/05/2010

Aos meus amigos é meu livro de cabeceira, sempre lido, sempre consultado, amado. Os personagens são muito bem construídos e a narrativa é intensa. Maria Adelaide Amaral faz ótimas referências, cria diálogos inteligentes, aborda a amizade de uma maneira realista e comovente, sem ser piegas. Um livro absolutamente necessário.
Leh 22/04/2014minha estante
acabei de ganhar! acabou de chegar aqui em casa!
\o/
já quero ler!




Jeff C. F. 01/12/2009

Muito bom
Adorei ler este livro. A linguagem é extremamente simplista. O enredo tem alterações temporais, mas nada de ideias cruzadas. Gostei muito da maneira crua como as emoções, loucuras, exaltações das personagens são denotadas ao longo do livro.
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kissy 20/12/2009

Muito melhor do que a minisérie da TV
"Aos meus amigos" é um livro que surpreende a cada página. Comprei-o por causa minisérie que passou na TV, mas o livro é muito melhor. A passagem do tempo no livro é mais sistemática e os personagens não são tão mistificados, são mais reais. Uma leitura que recomendo às pessoas que gostam de histórias baseadas na vida real.
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Tatii 26/01/2010

A maneira como Maria Adelaide Amaral consegue entrelaçar os personagens é espetacular. Confesso que nas páginas inicias, pela grande quantidade de personagens, me senti um pouco confusa, mas na seqüência tudo se encaixou.
O livro inicia com a morte de Léo, que decidiu pelo suicídio assim como seu pai e o avô. A partir desse fato, amigos avisam uns aos outros do ocorrido, remoem lembranças, amarguras e alegrias que passaram juntos, o contexto passado e presente se misturam, mostrando tambem as aflições que cada personagem esta passando e amores que o tempo não foi capaz de colocar um ponto final.
Uma história densa, que se trata de apenas um dia. Um livro que não me deixou a desejar, assim sendo, recomendo a todos.
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Alexandre 27/08/2010

Um bom livro... mas eu preferi a minissérie da Globo... em um dos raros momentos que eu achei que a obra televisiva superou a literária.
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Luca Coelho 29/09/2010

Devia ter lido antes de assistir a série. O livro é fantático, mostrando a vida de cada pessoa, como era, como é e como o psicológico de cada indivíduo é frágil. Mas, a série é sensacional.
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Gláucia 22/08/2011

Aos Meus Amigos - Maria Adelaide Amaral
O livro me criou uma falsa expectativa, pela sinopse esperava algo diferente. A busca do tal livro acabou me frustrando, talvez tenha sido por isso que me decepcionei um pouco, fiquei esperando por algo que acabou não acontecendo e esse encontro não era o objetivo da autora.
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Carol 26/11/2012

"je m'évade, je m'explique"
Aos meus amigos foi um daqueles livros que terminei e fiquei pensando um tempão sobre a história.
A primeira impressão é que a predominância do diálogo não traria com precisão a profundidade dos personagens.
E é justamente o contrário.
Por meio de flashbacks e referências, a autora desenha quem é cada um. Os gostos, personalidade, frustações... Até - e principalmente - de Leo, cuja morte é anunciada na primeira página, ganha dimensão ainda mais enriquecedora, pela junção da visão de cada um dos amigos.
O tipo de livro que será guardado - e relido - com muito carinho.
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Evelyne 21/11/2013

Ao passado
Eu nunca fui a uma manifestação. Eu tenho 16 anos e sempre vivi num Brasil que reclamava sentado em frente ao sofá assistindo ao Jornal Nacional, enquanto as denúncias de corrupção dos políticos eram feitas por William e Fátima, mas que no dia seguinte sempre voltavam para o seu trabalho, continuavam a criar os filhos, para no fim do dia reclamar de como tudo estava uma merda, de novo, seja por causa da corrupção, do transporte que deu dor nas costas, da crise econômica.

Esse ano achei que a geração Y, e a minha a Z, filha e neta dos “amigos” aos quais se refere o título, seriam os protagonistas de uma nova revolução popular no Brasil, pagando minha língua, que invejou a primavera árabe.

Esse é o livro da (até o momento) penúltima geração engajada do nosso país – estou considerando a última como a geração que levou ao impeachment de Collor, já que o gigante voltou a tirar aquele cochilo de costume – a geração de nossos avós, pais, tios mais velhos, a que já há alguns anos está presente nos nossos livros de história do ensino fundamental e médio.

E agora eu penso que: será que é esse o que marca o passado? É isso que o define? Estar nos livros de história? É isso o que distancia “oficialmente” a geração atual da anterior?

Pode ser, não sei, mas fui criada como se as revoluções brasileiras fossem coisa do passado, distantes, (tanto quanto a Francesa, a Russa, e a “Idade dos metais”, todos os assuntos que nunca vi serem manchete ocupando o mesmo ponto na linha do tempo que ainda tenho na mente), e esse livro foi mais eficiente do que todas as aulas de história da vida, do que todos os relatos informais. Sem o saudosismo dos pais, tios, avós contando. Sem a frieza e a imparcialidade dos livros didáticos (isso não foi exatamente uma crítica, mas um toque humano e pessoal na história não cairia nada mal, fica a dica).

É gente contando a história do meu país, e no quando ela se confunde com sua própria história, sem a obrigação, o fardo de estar falando isso para ser personagem de um documentário, ou em ser preciso para alguém que precisa disso para um trabalho (porque são muito típicas de trabalho de história, essas coisas), com todos os pormenores pessoais e intransferíveis de um relato íntimo e incrível.
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tray 21/08/2016

Aos berros
aquele momento que você finaliza uma grande história, um grande grito do que esses amigos viveram, sonhos, ideologia política, porque política move sonhos, move certezas , mas dependendo do rumo elas nos tranca, a melhor personagem é Lena, Lena berra vida, berra urgência, canalhice, amor, destempero, Lena berra coragem, esse livro vai ficar vivo em mim por muito tempo, foi um encontro de alma, de certeza , esse leitura foi meu berro pra voltar a mim, que livro, que livro.
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