Aos Meus Amigos

Aos Meus Amigos Maria Adelaide Amaral




Resenhas - Aos meus amigos


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Biblioteca Álvaro Guerra 29/06/2018

"-Sinto saudade do tempo em que a gente era amigo.
-Eu também.Tenho saudades das piadas idiotas, da vida de todos passada a limpo, daquela espécie de adolescência revivida, do afeto que nos unia, da família que éramos. Quando nos separamos, eu perdi a família.[...]"

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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8525035017
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deniferreira 15/05/2022

Um livro que se passa em menos de 24h mas revela histórias de uma vida inteira! Impossível não se identificar com os dilemas do envelhecimento.
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Charleees 27/03/2023

AOS MEUS AMIGOS - Maria Adelaide Amaral
Como descrever um livro tão bom? Quais palavras usar para falar de algo que foi tão marcante? Como falar desses personagens que durante todo o mês de abril viraram também meus amigos? O que falar e como falar do texto da Maria Adelaide Amaral, dos diálogos, da narrativa, de cada cena?
AOS MEUS AMIGOS é sem dúvida nenhuma um dos livros mais lindos (emocionantes) que já li. É a história de tantas vidas entrelaçadas, tantos casos vividos, tantas dores sofridas, tantas perguntas e tantas sem respostas... É embarcar no corpo e na alma de cada pessoa ali, nos anos de chumbo da ditadura militar, mas na época, nas roupas, na comida, na música que se ouvia naquela época, nas paixões vorazes, na liberdade (que mesmo curta e restrita), mas foi a liberdade dos anos 70. Benny, Lena, Lucia, Caio, Pedro, Pingo, Tito, Flora, Ucha, Vânia, Adonis, Leo tiveram uma atenção tão cuidadosa da Maria Adelaide Amaral que acho que pouco ou nada foi acrescido a suas sinopses quando o livro transformou-se na minissérie QUERIDOS AMIGOS, eles existem, eles estão vivendo aí, talvez do nosso lado, as dores e as alegrias de ser. A morte, o suicídio, o câncer, as perdas, os amores e os desamores, o trabalho, a política, as mudancas, o socialismo, o mundo melhor, o capitalismo, a religião, a fé está tudo ali escrito, nas falas de cada personagem, na sua existência e assim se desenrola sem grandes explicações um romance que te leva ao âmago de tanta coisa...
"Todos os dias me levanto, engulo uma xícara de café e vou para o túmulo. Estou me decompondo miseravelmente diante das pessoas" - Que foi que aconteceu com a gente, Flora? Temos que fazer alguma coisa. Essas mortes têm que nos sacudir, nos modificar, nos levar a tomar decisões.
- Eu só queria ser como a Raquel - disse Flora.
Lena abriu as cortinas, olhou para baixo e respirou fundo.
- Sabe o que vou fazer, Flora? Parar de fumar - decidiu atirando o maço pela janela.

* Resenha Abril de 2017
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Kaire 10/08/2019

Ao meu eu passado, presente e futuro.
Que livro! Me senti melancólica, quase apreciando a solidão e toda a negatividade do mundo, mas finalizei a leitura valorizando e querendo mais vida.
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Luca Coelho 29/09/2010

Devia ter lido antes de assistir a série. O livro é fantático, mostrando a vida de cada pessoa, como era, como é e como o psicológico de cada indivíduo é frágil. Mas, a série é sensacional.
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kissy 20/12/2009

Muito melhor do que a minisérie da TV
"Aos meus amigos" é um livro que surpreende a cada página. Comprei-o por causa minisérie que passou na TV, mas o livro é muito melhor. A passagem do tempo no livro é mais sistemática e os personagens não são tão mistificados, são mais reais. Uma leitura que recomendo às pessoas que gostam de histórias baseadas na vida real.
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Mar.k. 26/06/2019

Muitos personagens
A leitura não flui.
Muitos personagens com diálogos intercalados entre os grupos
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Luany 08/09/2020

Mais ou menos
A ideia (e sua construção) é muito boa, e só poderia ser feita mesmo por alguém que sabe usar bem as palavras. Mas não prende, apesar de nos fazer pensar um pouco!
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Luciana Lís 27/02/2015

“Onde foi que eu me perdi? Faria qualquer coisa para recuperar a minha paixão pela vida, aquele fogo que me moveu e movia as pessoas na minha direção. A minha fúria era só um tempero naquela irresistível exuberância, não foi ela que afastou os outros de mim, mas a minha morte. Todos os dias me levanto, engulo uma xícara de café e vou para o túmulo. Estou me decompondo miseravelmente diante das pessoas. [...] Temos que fazer alguma coisa. Essas mortes têm que nos sacudir, nos modificar, nos levar a tomar decisões”. Em 1989, após o suicídio de Leo, um velho grupo de amigos se reencontra para o funeral. Ao se darem conta de que estão há muitos anos sem se ver, refletem sobre o porquê da distância e onde se perdeu o afeto que alimentava aquele antigo grupo que fomentou a contracultura e viveu as ilusões de esquerda durante a ditadura militar no Brasil. A vida como ela é: as ilusões, as tentativas de reparo e a desconstrução do passado na busca por descobrir o que foi feito do que um dia foi o ideal coletivo que os fazia convergir para a mesma essência.
Cabe ressaltar que o ano de 1989, em que decorre a trama, é fundamental para a construção do espírito deste romance. A queda do muro de Berlim provoca em todos os personagens um questionamento existencial. Em meio ao estranhamento daquela fraternidade, é ressaltado sobre como o passar do tempo e o peso dos anos acaba por solapar os ideais e as certezas em que acreditavam com passionalidade, próprio do frescor da mocidade. As amizades que são construídas na juventude e que dão sentido a essa época tão mágica estão presentes nesta obra de Maria Adelaide Amaral, que remete o leitor à nostalgia que ronda as lembranças ligadas à juventude.
Por: @lucianalis

site: Para mais resenhas: instagram.com/coletivoleituras
Vanessa 29/04/2018minha estante
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Vanessa 29/04/2018minha estante
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Léia Viana 23/02/2015

Esperava mais emoção
A minissérie me deixou fascinada, não perdi nenhum capítulo, adoro saber do Brasil em uma época que se lutava por liberdade, igualdade, em que as pessoas tinham (porque hoje acho meio mundo perdido!) um ideal, em que se informavam e queriam um lugar melhor no mundo. Acho o Brasil tão rico em sua essência e sabemos tão pouco, sinto falta de na escola não ter tido aulas sobre a história do meu país, o que foi a ditadura, as diretas já e por aí vai.

Quando li uma entrevista do ator Dan Stulbach, em que ele relatava que foi a partir do livro que surgiu a ideia de adaptá-lo para a TV, já acrescentei esta obra a minha listinha, porque me apaixonei por todos os personagens e quando soube que o livro era uma espécie de homenagem aos amigos da autora, imaginei o quão rico seria sua leitura.

O livro é um imenso dialogo que começa com a morte de um desses amigos, são encontros, desencontros, reencontros, promessas não cumpridas, mágoas e ressentimentos mal resolvidos, amores pouco declarados que nas conversas vão se revelando e mostrando um pouco mais da personalidade de cada um dos personagens. Gostei do livro, mas sinceramente a minissérie é infinitamente melhor, comove mais e dá um senso de realidade absurdo para quem assiste elementos que senti falta no livro.
Manuella_3 23/02/2015minha estante
Gostei, já pra lista!


Demas 21/01/2018minha estante
Estou sentindo a mesma coisa. Adorei a minissérie mas tenho achado o livro quase enfadonho. : (




Evelyne 21/11/2013

Ao passado
Eu nunca fui a uma manifestação. Eu tenho 16 anos e sempre vivi num Brasil que reclamava sentado em frente ao sofá assistindo ao Jornal Nacional, enquanto as denúncias de corrupção dos políticos eram feitas por William e Fátima, mas que no dia seguinte sempre voltavam para o seu trabalho, continuavam a criar os filhos, para no fim do dia reclamar de como tudo estava uma merda, de novo, seja por causa da corrupção, do transporte que deu dor nas costas, da crise econômica.

Esse ano achei que a geração Y, e a minha a Z, filha e neta dos “amigos” aos quais se refere o título, seriam os protagonistas de uma nova revolução popular no Brasil, pagando minha língua, que invejou a primavera árabe.

Esse é o livro da (até o momento) penúltima geração engajada do nosso país – estou considerando a última como a geração que levou ao impeachment de Collor, já que o gigante voltou a tirar aquele cochilo de costume – a geração de nossos avós, pais, tios mais velhos, a que já há alguns anos está presente nos nossos livros de história do ensino fundamental e médio.

E agora eu penso que: será que é esse o que marca o passado? É isso que o define? Estar nos livros de história? É isso o que distancia “oficialmente” a geração atual da anterior?

Pode ser, não sei, mas fui criada como se as revoluções brasileiras fossem coisa do passado, distantes, (tanto quanto a Francesa, a Russa, e a “Idade dos metais”, todos os assuntos que nunca vi serem manchete ocupando o mesmo ponto na linha do tempo que ainda tenho na mente), e esse livro foi mais eficiente do que todas as aulas de história da vida, do que todos os relatos informais. Sem o saudosismo dos pais, tios, avós contando. Sem a frieza e a imparcialidade dos livros didáticos (isso não foi exatamente uma crítica, mas um toque humano e pessoal na história não cairia nada mal, fica a dica).

É gente contando a história do meu país, e no quando ela se confunde com sua própria história, sem a obrigação, o fardo de estar falando isso para ser personagem de um documentário, ou em ser preciso para alguém que precisa disso para um trabalho (porque são muito típicas de trabalho de história, essas coisas), com todos os pormenores pessoais e intransferíveis de um relato íntimo e incrível.
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Gláucia 22/08/2011

Aos Meus Amigos - Maria Adelaide Amaral
O livro me criou uma falsa expectativa, pela sinopse esperava algo diferente. A busca do tal livro acabou me frustrando, talvez tenha sido por isso que me decepcionei um pouco, fiquei esperando por algo que acabou não acontecendo e esse encontro não era o objetivo da autora.
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Vanessa591 12/09/2022

Ainda tô tentando digerir os sentimentos que esse livro me trouxe e isso normalmente é um bom sinal. E nesse caso quanto mais eu penso mais admiro tudo o que autora conseguiu fazer aqui.

O livro todo se passa em um único dia mas reconta toda uma vida compartilhada pelos personagens, que não são poucos. Aliás a quantidade de personagens confunde um pouco no início, principalmente porque os diálogos são rápidos e trocam de foco várias vezes. Confesso que tive que imaginar atores interpretando cada um pra assim a leitura fluir melhor. Mas isso não tira o brilho das pessoas extremamente complexas e reais que a autora conseguiu criar, personagens de quem nem sempre conseguimos gostar mas que nos marcam de uma forma ou de outra. Destaco em especial a Lena, que é sem dúvida a personagem com a construção mais interessante e que acaba sendo o centro de ótimas situações dramáticas.

Como eu disse, os diálogos são bastante dinâmicos e deixam bem claro o talento e a experiência da autora como dramaturga. Cada personagem tem uma voz própria, cada fala revela algo sobre cada um. Fiquei com bastante vontade de ver a adaptação, acho que o texto tem muito a ganhar sendo representado. Acho que poderia também dar uma boa peça de teatro.

É uma obra interessante e original que faz um bom trabalho ao falar da decadência ? dos ideais, dos amores, dos sonhos, do corpo, de si mesmo. A lição que fica é que talvez a única coisa que sobreviva ao tempo seja a amizade, esse afeto cheio de espinhos mas profundamente verdadeiro.
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Gio 13/10/2023

Maria Adelaide Amaral é atemporal. Queridos Amigos é eterno.
Confesso que existe uma intensidade desmedida dentro de mim quando falo em queridos amigos muito pela felicidade que me atravessa ao assistir alguns dos maiores artistas brasileiros juntos. malu, debora e drica ou malu, debora e denise são minha tríade.

mergulhar nessas páginas, no entanto, me revelou o quanto a história por si só somada aos personagens que tão brilhantemente ponderam a crueza da vida e morte, possui um encantamento próprio pra mim. ler aos meus amigos me trouxe a certeza de que essa obra de maria adelaide faz parte do que sou e se eternizou dentro de mim como nenhuma outra história ousou fazer antes.

lucia, lena, bia, raquel, flora, vania, ucha, pedro, benny, pingo, ivan, adônis, caio, tito, lauro, meu muito obrigada. rui meus mais sinceros 🤬 #$%!& :)
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