As Flores do Mal

As Flores do Mal Charles Baudelaire




Resenhas - As Flores do Mal


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Giovanna.Charrone 14/02/2021

Um bom livro de cabeceira
Baudelaire merece a notoriedade que tem. Sua poesia é riquíssima, mas exige uma grande quantidade de paciência, pois conta com palavras que muitas vezes são desconhecidas ao nosso cotidiano. Acho importante pontuar o quão bem feito foi o glossário, explicando várias referências que são muito específicas, deixando tudo mais fácil pro leitor. É um daqueles livros pra se ler bem devagar, aos poucos, mas não deixa de ser uma leitura enormemente válida.
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Talvanes.Faustino 11/02/2021

Minha primeira edição
Esta foi a minha primeira edição de As Flores Do Mal, quando comprei estava no ensino médio, e li uma, duas, três vezes, encantado com o livro. Hoje, tenho outra que até é bilíngue.
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Tarciso.Rodrigues 06/02/2021

Como a flor-cadáver: As flores do mal
Perfeição na forma, imperfeito no conteúdo. Beleza na forma, nas rimas, mas, no conteúdo, o vil, o pútrido, o corrupto, a carniça, o mal, o diabo.

As flores do mal é um título muito apropriado, é como aquela flor cadáver, bela como a humanidade, podre em seu odor natural. Para que cantar virtudes da sociedade que nela não se veem? O autor não gostava do simples, do fácil.

É muito fácil massagear egos, elogiar falsamente, mas colocar, acidamente, em formas belas, tudo que é corrupto e indignar a máscara polida da falsidade moral, é árduo trabalho, e paga-se o preço.

Não é um livro para gostar, é para ser indigesto mesmo. Para alguns, a curiosa beleza dessas flores será tão nauseante como o cheiro cadavérico de uma bunga bangkai (indonésio da tal "flor-cadáver).
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João Lagden 23/01/2021

Esse livro me fez rir, me fez chorar, me deu extrema repulsa, me fez suspirar...

É uma viagem do início ao fim, recomendo para qualquer um que se interesse por poesia.
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Felip_ 22/01/2021

Spleen Sobre Tudo
Um livro seminal para a poesia do século XIX, mas também o início da modernidade. Entre o Parnasianismo e o Simbolismo, Baudelaire nos entrega uma poesia satânica, carnal e repleta de tédio. Uma resposta às Revolução de 1848, seu fracasso e o massacre dos revolucionários da Primavera dos Povos; uma reação muito parecida com o nosso Drummond e o Claro Enigma em frente ao pós-guerra.
Não é a linguagem mais fácil do mundo, demanda um tempo para digerir, mas também tem uns bem chatinhos #falei. Mas vale muito a pena.
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Karinny 21/01/2021

Após terminada a leitura deste impressionante livro de poesia, fiquei instigada a ler o Spleen de Paris. Depois da leitura, entendemos o motivo da proibição e do escândalo gerados por esta obra.
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Vick 06/12/2020

Flores do mal - resenha
Começo a minha resenha avisando aos leitores que não é um livro fácil de se gostar, os poemas são ácidos e retratam a alma sombria e visceral do nosso poeta.

As flores do mal são uma coletânea de poemas curtinhos publicados (na verdade censurados, por conterem alguns assuntos que não seriam de proveito algum para os franceses da época), e a edição que possuo contém todos esses escritos sem censura, e posso dizer que gostei bastante da melancolia de nosso autor.

Não sei muito bem o que falar além disso pois a edição está perfeita (a diagramação é incrivelmente espaçada e fácil de ler, além de conter notas no final pra podermos entender algumas referências dos poemas), gostei muito e recomendo pra quem curte poemas clássicos e sem censura.
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Suka - Pensamentos & Opiniões 04/12/2020

Antes de falar dessa obra vamos conhecer um pouco do autor, Baudelaire, conhecido como "Pai do Simbolismo”, ele foi precursor do movimento simbolista na França e também o fundador da poesia moderna. Quando atingiu a maioridade, ele recebeu a herança de seu pai e começa a gastar seu dinheiro com jogos e drogas, sobretudo, o álcool. Passando a viver na boemia e se envolvendo com diversos artistas.

Escreveu "Flores do Mal" em 1857, mas ela foi censurada e o poeta teve que pagar uma multa para o Estado e a editora, a censura foi por conta dos temas explorados pelo escritor.
Mas nessa edição de 2020 a obra está bem completa, traz todos os poemas do autor, bem como aqueles que foram retirados na sua primeira edição (1857) por acharem que desrespeitava a moral pública da época.

Algumas poesias me chamaram atenção, uma delas é a denominada “Os Faróis” onde o autor brinca com as palavras e a arte de artistas renomados como Da Vinci, Rembrandt, Miguel Ângelo, Goya e outros.
Seus poemas falam de amor mas de forma mórbida, lúgubre, triste. Sempre repleto de perdas, medo, ausência, morte, luto, amantes, traição. Temas que naquela época eram condenados. Muito de seus poemas nos fazem refletir sobre a vida e alguns dele até nos mostra um reflexo de quem era o autor e de como vivia, sempre buscando fazer uma critica a sociedade da época.

Como o idioma do autor é o francês, alguns poemas não parecem fazer rimas em nossa língua, mesmo o tradutor tendo buscado palavras próximas e que dessem sentido, porém, mesmo com a troca de algumas palavras e mesmo os poemas nos fazendo refletir inúmeras vezes é uma leitura que flui e ao chegar no final você se depara com alguns projetos de prefácios escrito pelo autor, recheado de humo negro, uma coisa que adorei. E tive minha lista de poemas prediletos.

site: http://www.pensamentosopinioes.com
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arthur966 24/11/2020

poemas favoritos, por ordem de aparição:

os faróis
o inimigo
uma carniça
os mochos
obsessão
horror simpático
o relógio
paisagem
a destruição
mártir
a viagem [meu favorito]
epígrafe para um livro condenado
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Camille.Pezzino 08/10/2020

RESENHA #143: AO MODERNO DECADENTE
Muitos estudiosos comentam que o mal do século é a depressão, o homem sujeito a sua própria psique e perdido no miasma da sociedade enquanto tenta encontrar a felicidade. E se eu dissesse que, em Flores do Mal, Charles Baudelaire despontava como um precursor dessa percepção?

Contudo, ao reler a obra baudelairiana, fiquei atenta a detalhes de sua lírica que antes não tinha notado. Ao criticar a sociedade de seu tempo, Baudelaire dá as primeiras amostras de um homem decadente, de um herói corrompido pelo que o cercava através das divisões temáticas de sua obra. Ele, como homem e herói perdido, constantemente, estava tentando encontrar algo. Algo que pode ser ou não corpóreo, algo que pode ser ou não a solução às aflições que o dominavam por completo.

Ao contrário dos românticos, poetas anteriores, observando o que o passado lhes tinha feito de mal, o escritor, ao meu ver, notava o que lhe fazia mal naquele momento e o quanto isso se relacionava à sociedade em que vivia. Nas flores que destoavam de suas cercas e desabrochavam com uma fragrância venenosa, as classes sociais se marcavam de maneira degradante e as hipocrisias morais estavam no pico junto das revoluções econômicas do período.

É também o instante do dândi, do nobre que perde sua pompa; é o momento de a poesia erudita ganhar camadas de podridão temática, mesclando a lírica e tornando-a nova e única no período; é o segundo em que a sociedade culmina para a decadência pura e simples da humanidade, pela angústia e melancolia geridas nessa construção social capitalista e produtora.

Ao reler Flores do Mal, na tradução de Laranjeira, relembrei as impurezas e problemas da França dessa época, mas, como uma novidade, pensei que Baudelaire nos traz em sua lírica o momento de transição do homem de ontem para o que ele se tornou o que é hoje: frágil, perdido em si mesmo. Talvez seja por isso que Walter Benjamin, o mais consagrado especialista do poeta, comenta a importância da literatura baudelairiana para definirmos a modernidade e o seu mal-estar.

ACESSE MAIS EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-143-ao-moderno-decadente/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-143-ao-moderno-decadente/
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Mariana Dal Chico 25/08/2020

“As Flores do Mal” de Charles Baudelaire, originalmente publicado em 1857, logo foi alvo de censura e ganhou uma segunda edição com 6 poemas suprimidos e inclusão de mais 35, em 1961.

Esse foi um livro que me acompanhou por muitos meses, de fevereiro a junho.

Fiquei encantada com a ousadia do autor ao introduzir temas como prostituição, álcool, drogas, decadência do corpo humano, diabo; na poesia que até então, exaltava a Beleza das coisas. Baudelaire protesta contra qualquer tentativa de embelezamento da realidade e da romantização do amor.

Sua estrutura vem da poesia clássica, mas as palavras cirurgicamente empregadas se aproximam da fala do homem comum de sua época, que até então não eram consideradas vocabulário para arte escrita.

Em alguns momentos, o tema central do poema é a cidade, um marco na escrita do autor. A multidão é um elemento constante em seus poemas, mas dificilmente se encontra uma descrição específica dela, sabemos que a massa está presente pelo que se destaca através dela.

Foi uma experiência de leitura maravilhosa, já reli diversos poemas ao longo desses meses e tenho certeza que manterei esse hábito por muitos anos. Entrou para a lista de favoritos da vida.

A minha edição bilíngue é da @penguincompanhia reúne a publicação de 1861 e poemas acrescidos postumamente em 1868, a apresentação e tradução são de Júlio Castañon Guimarães, e ainda conta com textos de J. Barbey DÁurevilly, Guillaume Apollinaire e Paul Valéry.

“…
A invejar dessa gente a paixão persistente,
Das putas velhas, sua fúnebre alegria,
E todos negociando ali, alegremente,
Um sua beleza, outro a honra vazia!
…”
[trecho de O Jogo, p. 305]

site: https://www.instagram.com/p/CD6Z_htjpa3/
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Paulo.Sakumoto 20/08/2020

Pensei na Florence
Poesia é uma experiência subjetiva e sensorial. Precisa ser recitada em voz alta dando vazão à imaginação, pelo menos assim é pra mim.

Eu gostei de uma entitulada "A uma mendiga ruiva". Que poema puro e singelo do Baudelaire!

Essa semana ouvi a Florence Welch. Ela é daquelas musas encantadoras, por isso relacionei.

São tantos seres interessantes que habitavam as ruas de Londres e Paris séculos atrás no anonimato.

Tanta beleza, tanta paixão, tanto desejo, tanto espírito, tanta loucura, tanta vida, tanta morte.

Que viagem a minha!

Só queria dizer que pra ler poesia você precisa ser um pouco poeta para inspirar e ser inspirado também.
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