Os mortos

Os mortos James Joyce




Resenhas - Os Mortos


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Everton.Paulo 18/12/2022

Não é uma história de terror
Apesar do nome, essa novela de James Joyce não é uma história de horror.
Basicamente a história narra o banquete de uma família rica irlandesa na época do Natal. Acompanhamos alguns núcleos de personagens comendo abundantemente em louças impecáveis e prataria reluzente, sempre enfatizados pelo autor para destacar a riqueza das pessoas e do evento, com seu baile, cantores, ceia, conversas e tudo que pode envolver a suntuosidade de tamanha celebração.
Há que se ler tal história com cuidado e textos de apoio ajudam a entender o contexto, afinal, se passa na Irlanda do fim da era Vitoriana.
E traz um pouco daquela melancolia de fim de ano que algumas pessoas sentem, no diálogo de alguns personagens e também na descrição dos cenários.
A edição que tenho é bilíngue, sendo assim muito interessante para estudantes da língua inglesa.
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yas 05/10/2023

Esse foi o meu primeiro contato com Joyce e o único motivo de eu ter lido foi por ser leitura obrigatória de uma matéria da faculdade ? mas eu me surpreendi.

O meu conto preferido foi 'Arábias', também achei bem interessante o conto 'Os mortos', mas eu não tenho uma opinião sobre 'Monólogo de Molly Bloom' já que eu não consegui ler nem a metade dele, pela falta de pontuação.
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Letícia Martins 13/01/2024

Me surpreendeu
É um conto aconchegante de se ler. Eu prezo muito pelo ambiente em que as histórias acontecem, porque consigo me conectar melhor e me sentir parte da narrativa e esse livro fez com que eu me sentisse ali no meio da reunião familiar deles.
Passei a leitura toda me questionando o porquê do título e o final dele me pegou completamente despreparada pra resposta. É um bom conto.
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Lau 08/12/2021

vou confessar que só me interessei de fato pelo livro já no final, é um conto de natal, a ceia, a festa, o clima da forma que são narrados nos envolvem. entretanto, percebi que é preciso ter um conhecimento prévio sobre o autor e sua obra para se ter uma melhor interpretação do texto e da sua temática, principalmente da importância do local, Dublin, na narrativa. fora isso, é livro rápido de ler e a reflexão sobre os mortos me tocou.
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luizguilherme.puga 27/10/2021

Conto que encerra a coletânea Dublinenses, Os mortos com certeza é o melhor deles. O enredo é simples, uma festa familiar (na época do natal) onde participam duas tias solteironas, outros convidados, um empregada "desbocada", e os personagens principais Gabriel e Gretta. Varios assuntos aleatórios dão o tom da festa e após o término das festividades, o casal se dirige a um hotel e discutem memórias do passado com algumas revelações importantes sobre a vida amorosa da esposa. O brilhantismo da obra está no componente pessoal que é muito vívido nesta história. E a grande mensagem que fica é que: todos morrerão,
não naquela noite, mas algum dia. Diante da mortalidade, que vem aos grandes e pequenos igualmente, todas as diferenças em nossas vidas são irrelevantes no final das contas.
Xxxxxxxx1 09/11/2021minha estante
Tb gostei do conto!




Philipe 09/01/2024

Os mortos
Otimo conto , que fala sobre o Natal e a melancolia que existe nele , o tema morte é sua tristeza .. .
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Codinome 06/09/2021

Um pouco sobre "Os mortos"
O texto "Os mortos" é o último e maior conto da coletânea "Dublinenses" (1914), Joyce o escreveu quando tinha apenas 25 anos de idade; algo que surpreende ao percebemos a tamanha qualidade do conto e seu alto reconhecimento pela crítica: Vladimir Nabokov, por exemplo, em suas análises literárias, dá nota máxima ao conto (único o qual faz isso).

Aqui abro um pequeno parêntese para falar sobre o tamanho do conto. Ao lermos "Os mortos", ficamos com a impressão de que esse conto de 54 páginas tem proporções de uma novela. No entanto, essa separação de conto, novela e romance a partir de seu número de páginas não é algo muito bem definido. Autores como James Joyce ou David Foster Wallace, que escrevem romances muito volumosos, acabaram também mantendo as grandes proporções em alguns de seus contos.

Vamos à história: há uma festa tradicional ocorrendo, aparentemente a celebração da noite de Natal promovida por duas senhoras e sua sobrinha. O conto começa com as personagens chegando na casa dessas mulheres onde ocorrerá a grande ceia, inclusive com a chegada do personagem Gabriel Conroy, protagonista da história. Duas atmosferas são bastante presentes na narrativa: a nostalgia, evidenciada nos diálogos dos parentes e amigos, e a presença da música, tema bastante caro ao escritor (há até uma teoria que diz que seu último romance, "Finnegans Wake", de 1939, é um experimento que busca combinar de forma profunda o ritmo da música com o ritmo interno da prosa); aliás, dois aspectos - nostalgia e música - facilmente combináveis.

O estilo de Joyce nesse conto é impecável, utilizando-se, em alguns momentos, do fluxo de consciência de Gabriel e, em outros, da narrativa descritiva para apresentar a mesa de jantar, uma das melhores descrições de um ambiente que já vi. A narração também é composta pelo discurso de Gabriel na mesa de jantar e pelos diversos diálogos que aparecem nessa festa. Reitero: Joyce se sai bem em todas essas formas de contar uma história, colocando-as de forma natural em seu conto.

Da metade ao fim, há uma mudança temporal para a manhã do dia seguinte da festa, mantendo-se o clima de nostalgia na despedida desses personagens. Há uma cena chave nessa parte: a esposa de Gabriel, quando está descendo a escada da casa para ir embora, escuta a melodia de uma música que a deixa extremamente emotiva: sentimento melancólico que se estende até o final do conto, que ocorre no hotel que o casal ficará.

Não entrarei em detalhes dessa cena final (apesar de sua extrema importância para a compreensão geral do conto como um todo; aliás, essa é a característica de um grande conto: cada uma de suas partes são fundamentais, sem deixar rebarbas ou ausências), afim de não quebrar a surpresa do leitor que lerá a obra. Digo apenas que é uma conclusão que apresenta de forma extremamente bem escrita as tensões universais de vida e morte, presente e passado.

Um dos melhores contos que já li, se não o melhor. Demonstrando o grande autor que James Joyce era em sua juventude: Nabokov, de fato, estava bem certo em sua análise.
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poly 03/11/2023

Insuportável.
Eu li esse texto única e exclusivamente para fazer uma prova e se eu pudesse xingar bastante eu xingaria. Se tirasse metade das páginas ficava bom.

(Talvez eu esteja amargurada com o livro pq odiei a disciplina em questão, mas não irei me desculpar)
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Kamila Medeiros 01/12/2020

Citação
"Melhor passar bravamente àquele outro mundo, na plena glória de alguma paixão, do que se esvair e murchar miseravelmente com a idade."
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Gabrielli 20/12/2023

Ótimo primeiro contato
Foi meu primeiro contato com Joyce e muito me surpreendi positivamente. A escrita é muito bonita, consegui imaginar de maneira vivaz cada descrição do autor. A história narra uma festa natalina e traz personagens muito interessantes, além de falar sobre a morte, Dublin, a esperança? gostei muito da edição da Autêntica, que traz notas muito boas para entender melhor o estilo do autor e o contexto do conto.
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rafinha 05/10/2021

James Joyce em sua versão mais vulnerável, a temática natalina e a sensação de conforto e nostalgia que esse momento do ano e da história demonstam. É uma história de amor para dublin por um dos seus mais importantes filhos
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Gabrielle450 07/11/2023

Não é pra mim, mas é bem detalhado
Os Mortos é um conto cansativo, arrastado e cheio de informações que em minha opinião. Não diria necessariamente que é um conto ruim, mas não é do meu gosto. James Joyce é um autor com um publico alvo especifico e eu não faço parte dele.
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gabriel.a.brumatto 22/07/2022

Interessante...
Bem, o conto Os Mortos é muito bom!!! O desenvolvimento é legal, os personagens são muito bons e o final é imprevisível!! O conto Arábias é muito bom também! Porém, o Monólogo de Molly Bloom eu não consegui ler. Talvez pela falta de pontuação, não me concentrei na leitura, mas, para mim, que tive o primeiro contato com Joyce neste livro, foi um resultado bem satisfatório!
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jota 27/03/2016

O fim...
Os Mortos encerra as histórias de Dublinenses; é a mais longa delas e a melhor do volume, segundo muitos críticos. Essa é uma releitura e mesmo sabendo como termina é sempre um prazer reler esta novela de James Joyce.
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