beakugou 06/05/2021
Incrível, ridículo, mas incrível...
Um adendo, o meu "ridículo" no título dessa resenha não é de modo pejorativo, é de modo embasbacado, tipo "meu Deus eu não vi isso, chegando, mas é tão óbvio que é ridículo".
Esse livro, assim como o primeiro, é uma óbvia crítica há algo que eu simplesmente detesto: é possível sim, falar mas sem se comunicar de fato.
A história toda só se dá porque nenhum dos dois consegue ser sincero com o outro, sempre dizendo coisas nas entrelinhas, mas nunca de fato expondo a verdade do que se sente e pensa. Há muito da interpretação do outro, o que o outro acha sobre o que um disse.
Tem muitas teorias a respeito de que a comunicação ela nunca vai ser plena, porque você não pode estar no lugar do outro, pensando como o outro, usando o filtro e as impressões do outro. E essa duologia se faz uso disso. Se eles realmente conseguissem se fazer entender e fossem sinceros um com o outro, metade do drama não existiria e tudo seria contato somente com um livro.
De toda forma, foi uma história muito real do que acontece. Apesar de me irritar diversas vezes com a Em, admito que a história me cativou, porque ela é um claro exemplo das teorias que estudei na faculdade e acho fascinante.
Eu amei, eu li tudo em um dia e meio, você fica viciado.