Resenhas - Emmi & Leo: A Sétima Onda

Marcela Pires 17/08/2013

Resenha
*** Pode conter Spoilers se você não leu @mor ***

"Por que eu lhe escrevo? Porque estou a fim. E porque eu não quero esperar, sem dizer nada, pela sétima onda. Pois é, por aqui contam a história da indomável sétima onda. As primeiras seis são previsíveis e equilibradas. (...) Mas cuidado com a sétima onda! Ela é imprevisível. Por um longo tempo ela é discreta, toma parte do jogo com um fluxo monótono, ajusta-se a suas antecessoras. Mas às vezes ela rebenta."

Se você leu @mor e ficou com gostinho de quero mais, seus problemas acabaram! "Emmi & Leo" é a continuação dessa estória fofa.
Leo retorna de Boston nove meses depois e reabre a sua caixa de emails e encontra um monte de emails de Emmi.
A partir dai, eles voltam a se corresponder e a ver que os sentimentos entre eles continua o mesmo.
Mas, e o casamento de Emmi? Será que Leo esta comprometido?

Emmi me angustia às vezes, ela é uma mulher que parece ser tão decidida, mas na hora H sempre falha, não é boa em fazer concessões, é indecisa...nesse livro as coisas mudam para os dois, e a estória fica muito mais emocionante.
O fato do livro ser em forma de emails faz com que a leitura seja dinâmica e interessante, por vezes fiquei torcendo pelos personagens, com friozinho na barriga por esse romance tão inesperado e tão encantador. Vale a leitura! É um romance por correspondência que traz em si as complicações de ter um relacionamento moderno com um sentimento tão antigo como o amor..


site: http://www.mulhericesecialtda.com/2013/08/resenha-emmi-leo-daniel-glattauer.html

AndyinhA 10/08/2013

Trecho de resenha do blog MON PTIT POISON

O que falar dessa continuação? Eu esperava tanto, tanto. O primeiro livro me conquistou, o autor soube como ninguém levar adiante esse estranho sentimento que pode surgir simplesmente conversando com alguém que você nem conhece e soube fazer um perfeito desenrolar. Assim eu classifico @mor, então quando terminou e soube que teria uma sequência, pulei de alegria e depois fiquei com pé atrás.

E para minha tristeza, a continuação lembra de longe (muito longe) a paixão e a intensidade que eu tive ao ler o livro anterior, o livro foi o tempo todo narrando um relacionamento que não existe, na verdade, narrando uma DR (o famoso 'discutir a relação') de um relacionamento que não existe e suas páginas e páginas de repetições e alegações da mesma coisa me irritaram e muito.

A narrativa perdeu a graça e a mesma se tornou arrastada e empacada, para quem teve com o livro em mãos sabe que pelo mesmo ser escrito na forma de email, a diagramação está bem espaçosa. Então imagina minha tortura ao ver que não conseguia andar com a leitura? Cada capítulo tinha uma média de 10/15 páginas e mal conseguia terminar um capítulo por dia às vezes.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/08/poison-books-emmi-e-leo-daniel-glattauer.html

Duda 05/08/2013

Lindo! Lindo! LIndo!
Gostei demais dessa continuação!
Definitivamente virei fã de carteirinha do autor.

Adriana 30/07/2013

Eles me venceram.
Passando em frente a livraria lá estavam "Emmi e Leo" sorrindo para mim por trás daquela sombrinha estampada...

Gostei tanto do final de "@mor" que estava decidida a não ler a continuação! Mas acabei sendo vencida pela curiosidade e tive o prazer de ler esta sequência que é quase tão saborosa quanto o primeiro livro.

Foi bom cair em tentação! A elegancia permanece assim como a simplicidade, para os mais românticos esta é a sequência perfeita! Para mim o final ideal continua sendo o de "@mor".

Vivi 21/07/2013

Hello, pessoinhas! Voltei com mais uma resenha quentinha pra vocês! Emmi & Leo: A Sétima Onda, é a apaixonante continuação de @mor, resenhado ano passado aqui no blog.

É um estilo literário que não costumo ler muito, geralmente franzo o nariz para romances em formato de epístola (Romance Epistolar), mas, na época que recebi @mor para resenha, me impressionei com quão rápida e fluida foi a leitura e como a história e escrita de Daniel Glauttauer me cativou (Errr, prendeu mesmo), experimentei as mesmas sensações em A Sétima Onda, e claro que ainda é um pouco estranho acompanhar um romance apenas por e-mails, mas também é uma quebra de rotina na leitura, nos induz a imaginar um pouco mais.

Em @mor, acompanhamos o início do romance entre Emmi e Leo, que se iniciou através de um e-mail enviado erroneamente, a partir daí os dois criaram ma certa "intimidade" e passaram a se relacionar intimamente através de uma troca de e-mails frequentes.

Trecho de @mor:
Para você, eu sou como disque-sexo, com a única diferença de não haver sexo ou telefone. Portanto: sexo virtual, porém sem sexo ou fotos para baixar. Pág 39

Em A Sétima Onda, reencontramos Emmi e Leo após uma temporada afastados. A história do segundo livro se inicia exatamente onde termina @amor, então, se você não leu o primeiro livro, nem adianta tentar ler o segundo, não há como entender a história.

A Sétima Onda, foi um pouco de enrolação demais para mim, dá a impressão de que o autor tentou esticar a história o máximo possível, só que a história não perde seu charme por isso. A linguagem irônica, a provocação por parte dos personagens, isso realmente envolve o leitor! É interessante a forma como o autor aborda o tema traição, e os diferentes pontos de vista dos personagens.

Recomendo o livro para leitura, é bem curtinho e dá para ler tranquilamente em uma tarde.

Você tem medo da incerteza, uma leve sensação de que tudo entre vocês dois possa mudar. Sua inquietude é compreensível e justificada... Pág 74

site: http://www.emporiodoslivros.com/2013/07/resenha-emmi-leo-setima-onda-livro-02.html

marcydevanea 17/07/2013

Não conseguiu atingir minhas expectativas...
Depois que terminei a leitura, tudo que veio à minha cabeça foi: ENROLAÇÃO.
Claro que não posso ignorar as conversas super engraçadas e cativantes entre os dois (que forma a identidade dessa série)... mas nada que superasse a enorme enrolação.
Poderia ter sido tão TÃO melhor... é uma pena. Me senti frustrada.

Drica 17/07/2013


..."Você deixou seu pedacinho de lembrança, seu presente comigo...
Você pegou a minha mão esquerda, levou até a sua boca e beijou nosso ponto de contato. Com o polegar, você ainda o esfregou suavemente"...

Adorei o desfecho da história, que teve início com @mor... Leitura fácil, gostosa e prazerosa. E o Léo, que fofo...

Recomendo...

naniedias 05/07/2013

Emmi e Leo, de Daniel Glattauer
Suma de Letras - 166 páginas
Finalmente a conclusão de @amor.


Título: Emmi e Leo - A Sétima Onda
Título Original: Alle Sieben Wellen
Autor: Daniel Glattauer
Tradutor: Eduardo Simões
Editora: Suma de Letras
ISBN: 978-85-8105-136-9
Ano da Edição: 2013
Ano Original de Lançamento: 2009
Nº de Páginas: 166
Série: @mor - Vol. 2
Outros livros da série:
- @mor


Sinopse:
Finalmente os leitores poderão descobrir o que aconteceu depois daqueles emails que Emmi escreveu para Leo e foram automaticamente respondidos pelo administrador do sistema.

No início desse livro, Emmi novamente se depara com as respostas automáticas. Mas então Leo ressurge e o relacionamento por email renasce com força total.


O que eu achei do livro:
Legalzinho!

O livro, infelizmente, não é mais do que "legalzinho", mas ainda assim é uma leitura interessante.

Para começar, eu li o livro em um único dia! E isso não foi apenas por conta o baixo número de páginas (o livro é bem curtinho, ele tem menos de duzentas páginas), mas principalmente por causa do maravilhoso ritmo de leitura, característica que já estava presente no primeiro volume.
Quem se divertiu com as trocas de email entre Emmi e Leo em @mor também irá se divertir bastante com as novas correspondências eletrônicas trocadas entre os dois. Toda aquela magia de emails em alguns segundos ou de longas esperas de dias continua presente. Alguns textos são longos, outros são monossilábicos. A leitura é bastante dinâmica e extremamente agradável!
O jeito que Daniel Glattauer encontrou para narrar essa história é realmente incrível! O texto é fluidio, as palavras são simples (lembrem-se, são emails!), o tom irônico e provocante do teor da conversa dos protagonistas é bastante envolvente!

Uma coisa que acho que vale a pena ressaltar é que os emails não são escritos em linguagem de internet (ufa!). Quem leu o primeiro livro, já sabe disso, mas quem está lendo essa resenha para decidir se vale a pena ler a série, pode não ter noção.
Acho que eu teria detestado o livro se ele fosse cheio de internetês! Felizmente não é assim. A linguagem é simples, os emails têm mesmo cara de texto escrito rapidamente (embora alguns transpareçam o quanto foram pensados antes de serem enviados), mas são agradáveis de ler e acompanhar.

Deixo avisado também: não leia Emmi & Leo sem ter lido @mor. O livro é uma continuação direta do anterior e continua exatamente de onde o outro parou. Não vai fazer o menor sentido para quem não leu o primeiro volume.

E aí vem o grande problema desse segundo livro! Leu o primeiro? Ficou com gostinho de quero mais?
Emmi & Leo te dá mais 166 páginas de história. Só que essas páginas todas poderiam ter sido contadas em dois capítulos no final do primeiro livro mesmo.

Ok, estou exagerando um pouquinho.
Mas o caso é que essa segunda trama me passou muito a ideia de enrolação. Parecia que eles estavam mesmo enrolando só para que a história pudesse ter um número decente de páginas para ser publicada.
Não me entendam mal... o autor é competente, tudo o que aconteceu até faz sentido, mas durante a leitura eu senti que estavam enrolando apenas. E não gostei.

Outro ponto negativo foi herdado do primeiro volume: a traição.
Isso me incomodou demais em @mor (e me impediu de amar a história) e também me deixou bastante insatisfeita nesse segundo volume.
O que você considera traição? Talvez isso mude conforme os pensamentos e conceitos de cada um e talvez não chegue a incomodar você.

O que os protagonistas fazem - desde o primeiro livro - para mim é traição! Vou usar o exemplo da Emmi. Ela é casada, mas conversa com o Leo pela internet.
Opa, mas isso é ser infiel? Claro que não. Só conversar com outras pessoas é algo saudável - ter amigos faz bem e todo mundo deveria fazer novos amigos, pessoalmente ou no mundo virtual.
Mas quem lê os emails trocados pelos protagonistas dessa história logo percebe que eles vão além da amizade - muito, muito, muito além!

A minha concepção é simples: está infeliz no seu relacionamento? Você tem duas saídas válidas:
1) Ainda ama o companheiro: conversem! Descubram o que está errado no relacionamento e tentem consertar. Não joguem fora. Não procurem a felicidade em outras pessoas (até porque a nossa felicidade está em nós mesmos!). Conversem, se entendam, sejam felizes.
2) Não ama mais o companheiro (ou não é amado): caia fora! Simples assim. Não traia, porque isso não fará bem a nenhum dos dois. Se o amor já acabou, o melhor a fazer é dar um fim ao relacionamento também. Trair não vai mudar a situação, não vai fazer ninguém mais feliz e nem vai trazer o amor de volta.

Acho isso tão óbvio!
Na verdade, não é tão simples. Não vai acontecer sem sofrimento, sem pesar. A decisão de terminar um relacionamento não é fácil, tampouco é trivial discutir o que há de errado e tentar melhorar.
Mas certamente a traição é muito menos simples e, certamente, no final das contas fará apenas mal a todos os envolvidos.

E é isso o que acontece no livro. Apesar da troca de emails ser empolgante, do conteúdo dos textos ser desafiador, dos dois juntos terem muita química, eu simplesmente não consigo aceitar o relacionamento da Emmi e do Leo por causa da traição. Não consigo achar lindo e fofo, não consigo desejar algo do tipo para mim, não consigo sentir tudo o que eu sentiria se eles não estivessem sendo infiéis (não apenas aos seus parceiros, mas a eles mesmos).

Porém, a vida não é simples e julgar não é legal (embora seja realmente difícil não julgar). Então deixemos o julgamento de lado.
Ainda assim, o romance dos dois não soa tão legal para mim. Não vou entrar em detalhes, porque não quero entregar a trama, mas a infidelidade está lá, presente entre os dois, o tempo inteiro. E eles sabem. Não foi algo sem querer. Por isso, acho, me incomoda ainda mais.

O final do livro também deixou um pouco a desejar. Não que tenha sido ruim, mas foi previsível demais. Com uma leitura que, para mim, foi tão diferente, eu realmente esperava algo mais surpreendente.

A edição da Suma de Letras merece elogios!
A capa da primeira edição do primeiro volume (conforme aparece na resenha aqui do blog) era bacana, mas confesso que gostei mais dessa repaginada que eles deram (clique aqui para ver a nova capa de @mor).
Não só porque ficou mais bonito (e eu realmente acho que essas novas capas são mais atrativas do que a antiga), mas também porque conferiu à série uma identidade visual muito bacana. Adoro quando as séries têm uma identidade visual - você bate o olho e sabe que aqueles livros estão conectados.

No final das contas, a leitura é uma delícia e eu realmente acho que vale a pena ler a série (ainda mais levando-se em conta que são apenas dois livros curtinhos, rápidos e gostosos de ler).
Entretanto, não entrou para os favoritos, não merece nenhuma menção honrosa... apenas é legalzinho.
Leia para se distrair em um dia de chuva.


P.S.: No primeiro livro eu reclamei que toda a poesia do título havia sido perdida na tradução. Dessa vez, a editora colocou um subtítulo no livro - A Sétima Onda - e eu amei a ideia!


Nota: 6


Leia mais resenhas no blog Nanie's World!

site: http://www.naniesworld.com/2013/07/emmi-e-leo-a-setima-onda-amor-daniel-glattauer-suma-de-letras.html

CooltureNews 01/07/2013

Coolture News
Assunto: Quero outro livro!

Sei que fui só elogio ao falar sobre o livro @mor, mas gente, não é nada injustificável e como indiquei e até dei de presente o livro para algumas pessoas sei que receptividade foi exatamente a mesma. Daniel Glattauer realmente conseguiu contar uma história comum e sem nada de especial de uma forma tão única que certamente esses dois livros figuram entre os favoritos da grande maioria que o leu.

A história deste casal é banal, ambos não são mais tão jovens, mas ainda possuem a vida toda pela frente, e por uma feliz coincidência (para quem acredita) do destino acabam trocando e-mails e se tornando grandes amigos com uma tensão sexual latente. Ou seja, neste mundo que vivemos onde a vida dentro do computador possui um peso tão grande, é praticamente impossível não encontrar alguém (de uma faixa etária mais adepta a computadores e internet) que não tenham vivenciado algumas das situações que nossos protagonistas vivem. Eu mesmo me identifiquei em muitas partes e outras eram praticamente as mesmas situações, tudo bem que no momento eu lia e chegava a dar risada, muita mesmo, ao perceber que já tinha passado por aquilo e reagido de forma tão parecida.

A história continua exatamente onde parou no primeiro livro, Léo passando um tempo em Boston e Emmi tentando entrar em contato, mas recebendo somente uma resposta automática do servidor e fazendo um monologo com o administrador, ou seja, já comecei dando altas risadas mesmo que a situação não fosse das melhores. Mas Léo retorna e com isso temos de volta as melhores trocas de e-mails que já tive a oportunidade de ler, as inseguranças continuam presentes, os problemas quando um diz algo bonito e outro responde somente em um tom um pouco diferente do esperado e daí começa uma discussão onde prometem por fim ao seu relacionamento. As conversas que rolam quando um passa um pouco da conta com bebidas alcóolicas e daí temos um relato cru e real da atual situação. Sério gente, quem NUNCA passou por isso?

De toda forma, tinha medo do autor não conseguir manter o ritmo e o livro fosse uma simples repetição do que aconteceu no primeiro, afinal para isso não acontecer a história teria que evoluir para o próximo passo, o contato físico, e caso isso chegasse a ocorrer, como seria relatado aos leitores, afinal o livro é somente uma transcrição dos e-mails trocados entre Emmi e Léo. Mas tenho o prazer de afirmar que o autor conseguiu fazer tudo isso e mais um pouco com maestria, além disso, o livro é repleto de trechos que podemos levar por toda a vida como ensinamentos.

Assunto: Interrompendo a resenha para não falar demais.

Resumindo, é um livro que você DEVE ler e pode ter certeza que irá gostar. Uma leitura altamente recomendada e se você não foi cativado pela história, vale a pena a leitura simplesmente para conhecer a forma que é contada, simplesmente inovador (para mim, pelo menos) e envolvente. LEIA! Junior.

site: www.coolturenews.com.br

camila 29/06/2013

fofinho
Leitura obrigatóra para quem leu @mor :-) muito bom embora seja para YA, me diverti muito. Já passei faz tempo da fase YA ;)

Priscila - @entretdsleituras 23/06/2013

Me pergunte "Por que Não?
Depois do termino do Livro 01, você fica com medo de até ler o segundo e se deparar com outro final estilo aquele, mas sinceramente a capa já dar SPOILER dos grandes! E sim o final te surpreende assim como no primeiro, mas não no efeito do primeiro. Porque o final do primeiro é angustiante do tipo "não pode acaba aqui, continuação JÁ", só que você fica sem resposta até o ano seguinte e você tem um começo igualmente desesperador, até que você acha que tudo vai volta ao normal, mas não, temos um retrocesso(o que poderia ser um romance é rebaixado à amizade)!

Isso porque alguém também se comprometeu e não quer estraga o que está construindo, porém que o que ele está construindo está destinado a estragar, porque "a base da construção não suporta o tamanho do prédio que quer ser construído", entendam que por prédio, estou me referindo ao ROMANCE. Então resumindo, um relacionamento que começa querendo esquecer outro, não é um bom começo para um novo com outra pessoa.

www.tellmepcs.blogspot.com

Raffafust 18/06/2013

Eu tinha visto tanta gente elogiando esse livro e tinha gostado tanto do primeiro que esperei de verdade me emocionar, demorei quase uma semana para lê-lo e escolhi levá-lo em uma viagem de trabalho onde pudesse dar ao livro a atenção merecida!
Lido em menos de dois dias, "Emmi & Leo" é continuação de "@mor", o livro lindo que adorei tanto que queria que fizessem um filme.
Mas então que o segundo livro começa da onde o primeiro parou, Emmi tentando de todas as formas mais respostas por email de Leo que nunca responde, ou melhor, vem sempre uma mensagem automática informando que a caixa está desativada.
Claro que os dois voltam a trocar os famosos emails mas nesse segundo livro achei Emmi um saco, ela é casada mas ela exige de Leo fidelidade, mesmo que nunca tenham se visto, ou mesmo que ela nunca o tenha visto.
Leo em toda sua paciência de Sidarta aguenta os chiliques de Emmi até que começa a soltar bombas : que tem uma namorada séria e que o marido dela sabe do "caso"dos dois.
Chocada e sem saber o que fazer Emmi some.
Qualquer coisa que possa contar pode ser que estrague as surpresas do livro mas não consegui achá-lo lindo ou me emocionar com nada que aconteceu.Por mais que o personagem de Leo seja lindo, fofo e tudo que as mulheres querem, não curti o final.
Emmi não conseguiu me ganhar dessa vez, mesmo com as conversas inteligentes criadas pelo autor a personagem encheu minha paciência.
Leiam e tirem suas conclusões mas ainda prefiro @mor!

Psychobooks 18/06/2013

www.psychobooks.com.br

- De volta à premissa

Se você não leu ainda o livro @mor, duas questões:
Por quê?
O que ainda está fazendo aqui que não foi ler?
Isso esclarecido, darei segmento à resenha.
Daniel Glattauer retoma seu enredo exatamente do ponto em que fomos deixados no primeiro livro. Aliás, exatamente, não. Ele avança algumas meses e volta a visitar a caixa de e-mail de Leo e Emmi a partir daí.
Sim, o enredo continua sendo apresentado por meio de troca de mensagens e a história é retomada com inserções de novos acontecimentos após 9 meses de silêncio entre os dois. A partir daí chegamos à:

- Narrativa por meio de e-mails

O autor apresenta a narrativa novamente por meio da troca de mensagens de Leo e Emmi, então a visão de tudo o que se passa é por meio da visão dos dois sobre o que acontece entre eles e os desdobramentos que cada um desses acontecimentos tem.
A relação dos dois amadureceu, e os e-mails vão ganhando uma carga emocional mais pesada com questionamentos mais profundos e revelações mais íntimas.
A sacada o autor em continuar com essa visão "engessada" da vida dos dois personagens é ao mesmo tempo ótima e frustrante. Ótima porque durante a troca de e-mails os dois desnudam completamente seus sentimentos, então temos a visão completa de o que cada um deles está sentindo ou o que um pensa do outro. Eles não medem as palavras. E frustrante porque em alguns momentos eles trocam e-mails combinando algo ou falando de determinado acontecimento, mas não nos "levam" com eles. O que temos durante o enredo são apenas vislumbres que eles nos deixam espiar sobre o que realmente aconteceu.

- Personagens

O livro não trata apenas de Emmi & Leo. O livro fala dos dois, o sentimento que um nutre pelo outro e também das pessoas ao redor deles, então há, como em @mor, a inserção de outros personagens, mas o foco central continua sendo os dois. Os outros personagens só entram em questão quando de alguma forma tocam "o mundo" dos dois.
Emmi continua sendo Emmi. A acho uma personagem sarcástica, verdadeira e sim... Chata. Chatérrima, arrisco dizer. Mas seu crescimento fica evidente durante o enredo. Seu amadurecimento de um livro pro outro é óbvio.
Leo continua na mesma linha, falando mais nas entrelinhas do que diretamente, a não ser quando suas palavras são regadas por um bom vinho.

- Vale a pena, Alba?

O livro é curto; aliás, os dois livros são. "@mor" e "Emmi & Leo", poderiam perfeitamente ser um livro só, mas apesar das poucas páginas a carga emocional que cada palavra contém dá ao livro um peso gigantesco. Conta a história de um relacionamento construído por meio de bytes e da gostosa sensação de ansiedade que precede o aviso de "Novo e-mail", em sua caixa de entrada.
É um romance atual, entre duas pessoas adultas que têm uma bagagem de vida e que precisam pesar muitas coisas em vez de apenas seguir seus corações.
Super-recomendo!

"Um minuto depois

Re:
E com que então? De onde vem a felicidade? Diga-me, eu gostaria muito de saber!!!

Cinco minutos depois

Fw:
Do aconchego, da confiança, do estar junto, de doar-se, das experiências, da inspiração, das ideias, da imaginação, dos desafios, dos objetivos. E essa lista com certeza está incompleta."

Bruna Britti 10/06/2013

www.supremeromance.blogspot.com

***

Talvez eu esteja sendo extremamente chata, mas Emmi & Leo foi uma das leituras mais decepcionantes deste ano. A continuação de @mor não apenas desconstruiu aquele romance viciante, forte, porém leve e gostoso de acompanhar como também traçou um enredo bem mais rígido, diálogos que não chegam a lugar algum e personagens que perderam o carisma uma vez que o foco visa acentuar a obsessão quase doentia que um protagonista sente pelo outro.

Emmi & Leo me frustrou logo no começo. Uma das minhas expectativas era o encontro tão idealizado no primeiro livro (clique aqui para ler a resenha de @mor). Bom vários encontros ocorrem de fato, mas o leitor é privado deles no momento em que eles acontecem. Ficamos apenas com a visão de Emmi ou Leo para o dia seguinte, mas de forma breve e um tanto vaga. Aliás, se no primeiro livro tivemos diálogos inteligentes e ecléticos, que traziam sim um toque de angustia pela relação virtual conturbada porém deliciosa, que sabia como abordar de tudo um pouco, Emmi & Leo perde o foco por visar apenas a filosofia e as aparências de seu relacionamento via internet. Ou melhor, Emmi tornou-se o fio condutor de diálogos maçantes e Leo lhe acompanhou por sua dependência que chega a causar certa compaixão ao pobre personagem.

Em @mor, os dois travam conversas consistentes, mas aqui tudo parece ter saído de um script. Perdeu, para mim, aquele encanto de acreditar que eram mesmo duas pessoas escrevendo de forma natural, espontânea, como faria alguém conhecendo outro alguém por internet. Os diálogos são repetitivos, Emmi dá voltas e mais voltas para questões banais - o que muitas vezes acaba irritando. Ela nunca parece estar satisfeita com nada, qualquer simples frase ou resposta é motivo para longas dissertações malucas que acabam caindo na mesmice por repeti-las diversas vezes na história. Uma simples pergunta O que você está vestindo? é respondida como: O que você quer que eu esteja vestindo? Como você quer que eu fale? O que você vai sentir se eu te disser que estou vestindo x e não y? Como será sua expressão quando eu disser que na verdade não estou vestindo nenhum dos dois? Porque acho que você preferiria que eu estivesse vestindo w? O que isso muda no nosso relacionamento? Porque você está demorando para responder depois que eu lhe disse que estou vestindo T? Ah caro Leo, você não gosta mais de mim só porque disse que gosto de vestir T? Saiba que estou vestindo T porque uma vez me disseram que () Leo? Leo? Leo? não é, obviamente, a réplica fiel do diálogo que passei aqui, mas a ideia geral que encontramos é esta. Para mim foi cansativo me deparar com conversas assim o tempo todo. Em @mor, pelo contrário, as ideias eram mais diretas, os diálogos mais concisos e o importante era trazer ao leitor o toque romântico que fez com que eu me apaixonasse pelo casal. Mas o romance se perdeu e no lugar acompanhamos a obsessão de Emmi por manter seu brinquedinho particular para si.

Outro ponto irritante em seus diálogos foi a tentativa frustrada de soar poética e filosófica. Eu nunca coloco quotes nas minhas resenhas, mas acho que o texto abaixo exemplifica o que quero dizer:

Agora já devem ter passado, o que, dois anos de outra coisa? Mas seu outra coisa pode oscilar com força para o lado de uma coisa , meu querido. Se você como outra coisa já consegue ser tão uma coisa , quão uma coisa você seria se já fosse realmente uma coisa?

É extremamente chato acompanhar seus raciocínios que, como eu disse, não chegam a lugar algum. Essa obsessão da personagem em questionar tudo e analisar cada detalhe minúsculo com teorias filosóficas beira ao bizarro. Em dado momento, Emmi conta os minutos em que Leo leva para responder seu e-mail e traça toda uma análise do motivo de sua demora, assim como avalia o significado de cada palavra que ele usou para construir seu e-mail. Se forem três pontos, há um motivo por trás, se foi um sim seguido de vírgula, lá vem a personagem com sua teoria Emmi claramente mostra que o romance se evaporou e no lugar encontramos uma personagem carente que procura manter à atenção de Leo com exclusividade. Para isso, ela não se importa em fazer chantagem, implorar e exigir atenção e contar suas idas ao psicoterapeuta onde ele é o principal assunto e o motivo dela ir a um. No mínimo, nada saudável.

No primeiro livro o caráter moral dos personagens é deixado em aberto, porém dessa vez não resta dúvidas. Parte da consciência do leitor decidir, em meio ao contexto, se o que Emmi & Leo fazem é moralmente aceitável, principalmente porque neste livro Leo também se encontra em um relacionamento. Mas confesso, o personagem inspirou compaixão em mim o rapaz mostra-se encantado e acaba se deixando levar pelo egoísmo e hipocrisia de Emmi assim como seu jeitinho de manipulá-lo , o que complica sua situação na sua vida amorosa real. Cheguei a conclusão que ele teria se dado melhor sem ela.

Entretanto, as últimas páginas conseguiram me agradar pois senti aquele toque familiar que encontrei no primeiro livro, mas aí já estava de cara virada para a história. Se o intuito do autor foi mostrar como um relacionamento a princípio inocente pode tomar proporções absurdas de dependência, então ele foi extremamente feliz. Porém, fui atraída na relação dos dois pela promessa de um sólido romance, não pelos dilemas da relação obsessiva que não conseguiram me encantar. Para mim, @mor foi uma excelente leitura, mas infelizmente não consegui ser fisgada pela sua continuação

Naine 21/05/2013

Dolorosamente belo
Quando descobri que finalmente @mor tinha sequência não descansei enquanto não encontrei uma para ler.. No cadastro da livraria onde sou cliente o livro ainda não estava disponível..

Então quando estava quase desesperada, encontrei um Link para Download.. Pedi a um amigo para baixa-lo e quando chegou o PDF quase chorei de emoção..

Mas tudo isso é só para dizer que “@amor” e “Emmi & Leo” foram os livros que mais me deixaram sedenta e não apenas de um jeito bom.

O livro é maravilhoso, sensível, belo, torturante. A narrativa, assim como “@mor” é rápida e dinâmica, tanto que por vezes gostaria de ver o nome de quem tinha escrito os e-mails.. as vezes ficava confusa.. Mas ainda assim era uma delícia voltar para me situar.

Mas dói muito ler. Dói se identificar e imaginar tudo o que uma história poderia ter sido e não foi.. E pior ainda.. É horrível ler os erros de Leo e Emmi e ter que assumir que cometeria os mesmo erros. Mas ainda assim, amaria viver uma história linda e cheia de erros como a deles. É visceral, é verdadeiro. É belo.

Com isso quero dizer que se você gosta de livros que mexam com sua cabeça, se gosta de ficar incomodado, intrigado durante a leitura, se gosta de livros que te levem às lágrimas em um momento, à raiva em outro e ao arrependimento no segundo seguinte, esse é o seu livro.

Mas comece por “@mor”. Para provar do terror de Emmi ao receber os e-mails do Senhor Administrador e depois do alivio ao receber um “Querida Emmi” de Leo.

Vai aí alguns dos meus trechos favoritos do livro (é difícil não citá-lo todo):

“A verdade sobre nós? Você tem uma família que está em seu coração, um marido que te ama e um casamento que ainda pode ser salvo. E eu tenho uma relação que está em construção. Cada um de nós tem o seu futuro. Só que nós, juntos, não o temos. É esta, a realidade, a verdade sobre nós, querida Emmi.”

“Não lhe peço nada, não espero nada de você. Só preciso ter lhe visto, falado contigo, ter te cheirado, uma vez na minha vida. Só preciso ter observado a forma como os seus lábios proferem «Emmi».”

“Leo, você ainda sente alguma coisa quando me escreve? Tenho a sensação de que já não sente mais nada. E essa sensação não é boa.”

“A forma como olhou para mim, falou comigo e me cheirou. Isso não me é indiferente. E cada palavra que me escreve é agora o teu cheiro e o teu olhar e a tua boca, por assim dizer.”

“Querida Emmi, na palma da minha mão esquerda, onde se encontra o ponto, aconteceu esta tarde um contratempo, por volta das 16 horas, numa mesa de café. A minha mão quis pegar um copo de água. Ao seu encontro vieram os dedos esguios da mão macia de outra pessoa, tentaram travar, tentaram se desviar, tentaram evitar a colisão. Quase foi possível. Quase. A ponta suave de um dedo macio pousou em milésimos de segundo na palma da minha mão que ia segurar o copo de água. Daqui resultou um toque suave que eu guardei. Ninguém vai me tirá-lo. Eu te sinto. Te reconheço. Volto a te reconhecer. É a mesma. É exatamente a mesma pessoa. É real. Você é o meu ponto. Dorme bem.”