Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas / Dom Casmurro

Matias 22/06/2020

Ótimo livro!!
Machado de Assis é um de meus autores favoritos, gosto muito do estilo de escrita dele!!

Maria 06/08/2020

Só um morto poderia dar-se ao luxo de tamanha honestidade.

Caindo num baita lugar comum "um dos maiores clássicos da nossa Literatura. Obra-prima do nosso Shakespeare tupiniquim".

Niájera 20/02/2021

Um verdadeiro clássico
Apesar de atualmente blogueiros tentarem desmerecer a importância de Machado para os nossos jovens, ele é e sempre será, um dos maiores autores do mundo. Memórias Póstumas de Brás Cubas nos traz um protagonista que serviu de crítica aquela época e foi um marco na nossa literatura. Belíssima obra!

Lyta 28/01/2012

Estávamos ali com o céu em nossas mãos...
"Estávamos ali com o céu em nossas mãos, unindo os nervos, faziam das duas criaturas uma só, em uma só criatura seráfica. Os olhos continuaram a dizer coisas infinitas, as palavras de boca é que nem tentavam sair, tornavam ao coração caladas como vinham..." (Dom Casmurro - Machado de Assis)

Mariana 05/10/2022

Brás Cubas e Dom Casmurro
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" Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria."

Brás Cubas foi um homem rico e consideravelmente bem sucedido. Viveu cercado de luxos, dinheiro, mulheres e tristeza, em resumo, teve uma vida superficial.
Brás, então decide escrever a história de sua vida depois de morto. Em suas memórias póstumas, ele conta sua vida desde a infância à "velhice" e morte. Sua inteira trajetória e até às pessoas que passaram por ela, amores como Virgília, Marcela; amigos (ou quase) como Quincas Borba e sua teoria, Humanitas.

É um livro bom e que acabei demorando de ler simplesmente pela linguagem difícil. O livro faz parte da Trilogia Realista de Machado, formada por Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), e Dom Casmurro (1900).
É um clássico maravilhoso e engraçado.
"... Marcela amou-me durante quinze meses e 11 contos de réis."

Ibercson 28/01/2021

Releitura
Amo memórias póstumas, tinha 14 edições diferentes e não me canso de ler.
Sim é chatinho mas tbm vale a pena.

Patrícia.Bilibio 23/04/2023

Um livro de primeira grandeza que tornou-se clássico por merecimento. Não é uma obra óbvia e a considero moderna inclusive para os dias atuais. Viva Machado de Assis.

Ester.Campista 28/06/2020

Muito bom... Um clássico da literatura brasileira. Um dos primeiros livros que li quando comecei o hábito de leitura.

VRAF 04/12/2010

Duas obras em uma
Quando li este livro tinha aproximadamente 16 anos e foi presente de um amigo chamado Edvaldo, a linguagem de Machado é sem dúvida cativante e tanto Memória quanto Dom Casmurro retratam a capacidade extremada de Machado de Assis em criar personagens tipicamente psicológicos...

Vanessa 14/06/2012

Dom Casmurro (trecho)
— É pecado sonhar?
— Não, Capitu. Nunca foi.
— Então por que essa divindade nos dá golpes tão fortes de realidade e parte nossos sonhos?
— Divindade não destrói sonhos, Capitu. Somos nós que ficamos esperando, ao invés de fazer acontecer.

Indaiá 18/06/2012

Machado de Assis é surpreendente em todas as suas obras, trazendo características muito peculiares a suas narrativas. Ao lê-las, não espere encontrar muitas características romanescas, pois a frustração é certa. Machado traz uma sociedade distinta daquela dos heróis, das mocinhas superdoces e ingênuas, dos preconceitos abafados, e usa de ironia para tecer sua crítica à sociedade da época.

jhulica 11/09/2023

Resenha: Memórias Póstumas de Brás Cubas / Dom Casmurro
Memórias Póstumas de Brás Cubas:
"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas"
No livro, Brás Cubas narra sua história de vida cheia de amores, melancolia e mediocridade.
Um livro cheio de humor ácido e sarcasmo, com citações filosóficas profundas e reflexivas, porém com uma narração que chega a ser entediante às vezes, mas não ao ponto de ser completamente chato. Esperava mais.
3.5 ??

Dom Casmurro: (Spoiler)
Arrisco dizer que virou um dos meus livros favoritos, tanto pelo enigma que Machado deixa, quanto pela história em si, que me cativou desde a primeira página.
Já podemos perceber desde o início do livro que Bentinho é extremamente ciumento, e com o passar dos anos esse seu defeito só piora. Ele mesmo alimenta sua própria paranoia, ao ponto de quase matar o próprio filho (será seu filho mesmo??).
Não cheguei a veredito algum sobre quem traiu ou não (até pq a história só é contada pelo ponto de vista de Bentinho), mas uma coisa é fato: Bentinho precisava urgentemente de um psicólogo.
Não demorei muito para terminar, pois foi uma história que realmente me prendeu, obra interessantíssima.
5 ??

Vane 30/06/2021

Divertido!
Eu me diverti lendo esse livro.
O livro é muito interessante e só a ideia de ser um morto narrando já é um diferencial.
Eu gostei muito da experiência e eu ri bastante.

Zapoo 11/05/2023

Complicado...
Não sei... Memórias Póstumas deve ter sido uma grande revolução de literatura na época, porém hoje... Não sei... É um novelão, um romance meloso. Se salva poucas coisas, como as partes cômicas (principalmente as que aparecem o Quincas Borba), as críticas sobre a escravização, que são bem explícitas, e os capítulos filosóficos que deixam reflexões marcantes (como de costume em qualquer outro romance de época).
A morte do Brás Cubas é um pano muito raso para a história, é só uma desculpa para a escrita do romance ser em forma de memorial, é quase inútil, raramente ele envolve a trama com a sua morte.
Por fim, a narração é parecidíssima com seu sucessor, Dom Casmurro.
Posso estar super equivocado já que essa edição, como citei no início da minha leitura, não tinha rodapés pra me explicar algumas coisas kkkkk. Posso estar equivocado também por não ser o tipo de literatura que sou chegado, leio por curiosidade em conhecer a obra. Mas opiniões são opiniões, diversificadas, você leia e tenha a sua própria, é a melhor forma de tirar suas dúvidas da obra.
Dom Casmurro já li em outra edição, é bom e já fiz uma resenha.

Bruno 23/02/2013

Memórias Póstumas de Brás Cubas
O livro conta a históra de Brás Cubas,personagem principal e também narrador da história, que decidi começar a história sua história pelo seu enterro, passando pelo leito de morte, e em seguida, de forma linear, conta da infância pulando a adolescência e voltando a sua fase adulta.
Durante o livro ele conta um fato curioso da infância, a "penosa" fase da escola, o primeiro romance com a interesseira Marcela, sua ida a Portugal, a volta ao Rio, e sua frustada tentativa de entrar na política, e outros eventos de sua vida, enquanto mantiha a ideia fixa do emplastro, que lhe "causou a morte".
Também é interessante notar no livro que a uma incrível intertextualidade, como no enterro, que ele fala que vai a "undiscovered country", de Hamlet, o que torna o texto interessante, e em alguns casos extremos, até nostalgico, claro que se for de conhecimento do leitor, que pode ficar confuso e entediado.
É uma livro interessante, apesar da linguagem robusta, e marca o inicio da fase realista de Machador de Assis.