Memórias Póstumas de Brás Cubas  |  Dom Casmurro

Memórias Póstumas de Brás Cubas | Dom Casmurro Machado de Assis
Machado de Assis
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Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas / Dom Casmurro


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Ibercson 28/01/2021

Releitura
Amo memórias póstumas, tinha 14 edições diferentes e não me canso de ler.
Sim é chatinho mas tbm vale a pena.
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Ibercson 28/01/2021

Releitura
Amo memórias póstumas, tinha 14 edições diferentes e não me canso de ler.
Sim é chatinho mas tbm vale a pena.
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Ratinha de Biblioteca 13/01/2021

Por quê?
Por que Machado de Assis é tão famoso e amado por professores e vestibulares?! Seguem alguns motivos:
* Gramática impecável;
* Vocabulário vasto e diferenciado do corrente;
* Amplo conhecimento de mitologia, filosofia e autores da Literatura Universal, citados o tempo todo, tais como, Sócrates, Platão, Demóstenes, Shakespeare, etc.

Quanto à história, é dividida em três fases - A PARTIR DAQUI HÁ SPOILERS:
* Bentinho: adolescente de 15 anos que foi prometido ao seminário por sua mãe, devido a uma doença quando ele era bebê. D. Glória, sua mãe, já era viúva então. Bentinho foi criado pela mãe, prima Justina, viúva. uma parenta que servia de dama de companhia e tinha uma língua ferina, tio Cosme, irmão de sua mãe, também viúvo e José Dias, agregado da família. Bentinho ao ouvir atrás da porta uma conversa de José Dias com sua mãe, descobre-se apaixonado por sua vizinha, Capitu, e não se sente nada inclinado à vida sacerdotal. Se livra do seminário devido a uma ideia de seu amigo Ezequiel Escobar: a mãe prometeu um padre à igreja? Era só pagar para um órfão os estudos no seminário. Sugestão aceita pela Igreja, Bentinho foi estudar leis.
*Bento Santiago: já advogado e casado com Capitu, descreve suas relações com o amigo de seminário Ezequiel Escobar, que se casara com a amiga de colégio de Capitu, Sancha. O casal teve uma filhinha, que nomearam Capitolina, como a amiga. Bento e Capitu queriam um filho, este não vinha; após alguns anos de casados veio e foi único. Deram-lhe o nome de Ezequiel, como o amigo. A criança, aos olhos do pai, era linda, inteligente e gostava de imitar gestos alheios. Logo, Bento repara-lhe gestos de Escobar.
O amigo, que gostava de nadar em mar bravio, afoga-se. No enterro, Bento vê um olhar que Capitu deita ao defunto, mais as semelhanças com o pequeno, fica-lhe insuportável a convivência com mãe e filho. Há uma cena dramática em que Bento decide matar-se, compra o veneno, o menino entra ao escritório; Bento dá-lhe o veneno, antes que este beba, arrepende-se do assassinato. O garoto chama-lhe "papai", este diz "Não sou seu pai" e Capitu presencia esta parte final. Separam-se, indo Capitu e o pequeno viverem na Suíça. Bento faz viagens regulares à Europa, mas não vai vê-los, é só para disfarçar.
* Dom Casmurro: o livro é narrado pelo narrador-personagem, o Dom Casmurro do título. Bento, solitário e recluso, recebeu esta alcunha, que é explicada logo no início do livro que o narrador-personagem escreve de suas memórias e vai narrando, e conversando com os leitores. Assim, um a um, ele conta da morte de D. Glória, José Dias, prima Justina, Capitu... Retorna Ezequiel e Dom Casmurro vê ressurgir dos mortos o seu amigo de seminário, o defunto Escobar. Ao cabo de seis meses, o rapaz realiza uma viagem, adoece e morre. A morte do jovem não lhe desperta senão alívio.

Muito semelhante a outra famosa obra de Machado de Assis: "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Por exemplo, na sinceridade dos pensamentos expressados pelo narrador-personagem; a própria narrativa que é em 1ª pessoa e a característica não linear da narrativa, isto é: Machado de Assis interrompe constantemente o fluxo da história para incluir um dito, uma explicação ao capítulo, uma historieta e demais subterfúgios que deixam seus escritos deliciosos para alguns. Ou uma tortura, para outros.
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GraCarol 06/12/2020

Magnífico!
Se tiver que escolher uma obra literária para a vida certamente escolho a beleza que há em Dom Casmurro. A complexidade da alma que ela traz da vida real de todo ser humano, com seus medos, anseios, dúvidas, pensamentos secretos, solilóquios que nos fazem refletir a nós mesmos, as nossas escolhas de vida. Brás Cubas e seu humor sarcástico nos faz refletir sobre a vida (e a morte).
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Mari 18/09/2020

Como não amar?
Ler e reler Machado é sempre uma experiência muito boa, principalmente se partirmos da correlação com a sociedade brasileira em que o livro foi escrito.
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spoiler visualizar
André Vedder 06/08/2020minha estante
estou lendo, e adorando!


Maria 06/08/2020minha estante
Eu também adorei, André!


Maria 06/08/2020minha estante
É o melhor livro do Machado :P


André Vedder 06/08/2020minha estante
É meu primeiro dele, mas com certeza lerei outros com o tempo :-)




Ester.Campista 28/06/2020

Muito bom... Um clássico da literatura brasileira. Um dos primeiros livros que li quando comecei o hábito de leitura.
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Matias 22/06/2020

Ótimo livro!!
Machado de Assis é um de meus autores favoritos, gosto muito do estilo de escrita dele!!
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Renata.Mendes 14/05/2020

Memórias Póstumas de Brás Cubas / Dom Casmurro
Dificilmente alguém não recomendaria as aclamadas obras de Machado de Assis. No entanto, acho inoportuno costume de tangenciar ?Dom Casmurro? a um ?traiu/não traiu?, enquanto há, por exemplo, a analogia com o Império, igualmente interessante.
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Fernanda 10/04/2020

Interessante
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livrodebolso 14/10/2019

Brás Cubas representa o típico moço bem nascido de sua época: não precisa trabalhar, dispondo de boa fortuna e tempo livre para gastar fazendo nada de útil. É o que Machadão ironiza nestas memórias póstumas. .
.
Uma pausa para absorver a genialidade dessa ideia: o livro ser de memórias não é novidade, todavia, ele é narrado do outro lado, onda há a Eternidade, que uma pessoa morta resolveu usar para registrar sua vida quase totalmente desperdiçada. Nada havia de interessante nos dias de Brás, exceto seu conhecimento em Literatura que exibiu por toda a obra (foi sem querer, mas muito acertado, que eu li Cândido anteriormente), sobretudo o supracitado conto de Voltaire que é mencionado através de Quincas Borba, personagem recorrente na vida do autor de suas próprias lembranças. .
.
Apesar de dispor de muitas oportunidades (estudou em Coimbra, mas claramente era aluno mediano), somente ocupou-se com romances. Houve moça que dispensou por ser coxa, outra por quem interessou-se apenas quando casada (quase elegi Virgília como minha Madame Bovary brasileira, mas repensei depois), uma com quem gastou certa quantia em dinheiro (visto que era prostituta) e quando pareceu que Brás sossegava, perdeu sua noiva repentinamente. Isto é, no único empreendimento ao qual se empenhava, não obteve sucesso.
Já desesperado por não ter se tornado Ministro, ocupado alto cargo, ou ao menos ser reconhecido, decide criar o emplasto Brás Cubas, invenção que acabou enterrando consigo.
Em seu enterro, ainda clamando por notoriedade, se vangloriando por seus onze amigos presentes (número pequeno para quem se denominava celebridade local). Sabemos, portanto, que estas são as memórias de ninguém em especial, que viveu sem conquistar nada e morreu. Apenas isto.
Ainda assim, creditando algo aos seus dias, afirma: "não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria".
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Kelli 02/02/2017

Sempre atual.
Obra clássica da Literatura Brasileira, tanto Memórias Póstumas de Brás Cubas quanto D. Casmurro são romances que cada frase gera uma profunda reflexão em quem os lê, como cada escrito de Machado de Assis. Aliás, pode-se dizer que estes romances, traduzidos para várias línguas, fazem parte não só da Literatura Brasileira, mas também da Literatura Mundial. Leitura envolvente onde cada personagem tem uma personalidade densa. São romances que se renovam a cada releitura, tornando Machado de Assis sempre atual.
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Isaak 13/11/2016

Perfeito
Simplesmente a melhor narrativa que já li, com uma dosagem perfeita de ironia, sarcasmo e humor negro
Recomendo muito
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Karina.Araujo 26/06/2016

Perfeito
Pode parecer clichê mas foi o melhor livro que já li!!Brás Cubas é mto hilário!!Adoro esse livro...É bonita mas é coxa....
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Ana Ponce 13/07/2015

Memórias Póstumas de Brás Cubas
O livro é escrito em primeira pessoa, narrado por Brás Cubas, que vai nós conta suas memórias conforme elas vão surgindo, e dessa forma fazendo a conexão entre os fatos. Brás inicia suas memórias com o que considero a melhor dedicatória que já li na minha vida:
Sim, Brás nós conta suas memórias após sua morte, do “além-túmulo”, e isso nós é informado no inicio da história. O narrador, Brás Cubas, em suas próprias palavras, não é um autor defunto, mas um defunto autor. Mas por que se utilizar de um autor defunto para narrar essas memórias? Bem, ele próprio nos explica:
Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lantejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitarse, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.

Dessa forma, o autor nós conta sua história sem filtros, sem reservas, pois como está morto não com o que se preocupar com o julgamento social, coisa que ele já não fazia com muita frequência, pois sim, Brás era um grandessíssimo... filhinho de papai mimado.
Uma coisa que me chamou a atenção é a participação do Quincas Borbas, como amigo de infância de Brás. E um livro com um início incrível merece um final incrível:
Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de D. Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: — Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.
Fica muito recomendado o livro. Espero que tenham gostado. Beijos e até a próxima.

site: http://viajandocompapeletinta.blogspot.com/
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