dee. 28/01/2023
Prefiro contrair o Fulgor a ler isso novamente
A intenção de voltar ao passado para explicar algumas coisas que aconteceram antes do Fulgor ser um nível global é, sem dúvidas, interessante. No entanto, a personalidade dos personagens não poderia ser pior.
Mark é refém de seu par romântico, mais que Thomas ? dos livros ?, e, acredite, acho Tom muito apegado à Teresa e sua necessidade de acreditar que ela o ama, faz tudo para protegê-lo e coisas do tipo. Além disso, o personagem principal é um porre. Isso é fato. Mas nada justifica as ações que ele toma e prejudica o resto da equipe simplesmente porque ele acha de bom tom.
Não se engane, caro leitor, ele sabe que está sendo imprudente, mas mesmo assim o faz.
Ele toma decisões burras o tempo todo, como quebrar o único dispositivo que trazia respostas às questões que eles estavam procurando. Ou quando ele envia a Didi pelo transportal sem pensar duas vezes, somente com um papel em sua mão, sem saber quem está do outro lado e suas intenções.
Patético.
Não suficiente ter personagens entediantes, o autor falhou em sua tentativa de explicar o Fulgor. As justificativas são fúteis, vou dizer. E não fico triste que a 'solução', na visão dos representantes dos países que criaram o vírus, se tornou o maior problema da humanidade ? além dos clarões solares.
Há perguntas demais que devem ser respondidas e poucas respostas às questões que levantamos antes de ler esse livro.