Resenhas - Morte e Vida de Charlie St. Cloud

Paty 12/01/2012

Esse foi um livro que me prendeu até o fim, quando era necessário parar a leitura eu ficava com os personagens na minha cabeça. Eu posso dizer com toda certeza que pra mim foi uma leitura proveitosa e prazerosa.
Como eu não assisti o filme ainda, cada momento foi surpreendente e não achei o tipo de história previsível.
A diagramação é fofa, em cada capítulo tem um barquinho, os capítulos não são longos, é uma leitura que flui, quando você percebe já leu, acabou.
Vou tentar passar a essência do livro, sem muitos detalhes, eu evito o máximo spoilers pra não prejudicar e tirar a graça da leitura pra quem ainda não conhece a história, eu perco grande parte do interesse em um livro quando leio uma resenha com spoilers.
Charlie um adolescente de 15 anos adorável e com um futuro promissor,se sente responsável por seu irmão mais novo Sam. Eles sempre foram muito unidos, e estavam sempre em busca de aventuras, até que um dia Charlie toma uma atitude impensada e de repente um acidente...e entre a vida e a morte,entre dois mundos,enquanto o bombeiro tenta reanimá-lo,ele promete ao irmão nunca abandoná-lo.
Charlie então passa a viver em função dessa promessa. Essa promessa é o elo que o liga ao irmão mesmo depois da sua morte,e assim por 13 anos ele viveu num cemitério a espera do pôr do sol de cada dia para encontrá-lo.
Até o dia ele conhece o amor ...Tess, e seu coração fica dividido entre dois mundos. E então é preciso tomar a decisão que pode mudar a sua vida.

É um livro excelente,eu recomendo a leitura,mas leiam sem pressa,em vários pontos do livro eu parei e refleti: um dos pontos que me levou a pensar é em relação ao poder do amor entre irmãos, outro ponto são as questões e os mistérios que rondam a morte e o que acontece depois...será que a tristeza que a gente sente atrapalha as pessoas que morreram de seguir,de passar pra outro plano astral?, será que existe um plano astral?,nossa são inúmeras as possibilades que o livro oferece pra gente pensar. Procure fazer o mesmo quando sentir necessidade...pare e pense, essa história traz uma mensagem,uma lição de vida

Ro Tonks 10/01/2012

TriBooks - Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Para ler Morte e Vida de Charlie St. Cloud você precisa acreditar. É difícil, porém, uma pessoa que não acredite no que Ben Sherwood escreve. Também se torna impossível uma pessoa não acreditar na história que o bombeiro Florio, personagem do livro, tem para contar.

No começo, Florio, temente a Deus pede para nós, leitores, acreditarmos que tudo é possível, como foi possível ele salvar pessoas, mesmo com todos dizendo que elas estavam mortas, e elas voltaram a respirar, e como também não foi possível ele salvar Sam, irmão de Charlie. Essa é história que ele conta para nós, basta apenas crer que ela é real.

Morte e Vida de Charlie St. Cloud é uma narrativa que se entrelaça com todos seus leitores, com nossas vidas e as nossas mortes. Um enredo que para que seja mágico, basta acreditar nos milagres que nossas vidas têm a oferecer. Precisamos crer que Charlie conseguiu voltar e ter sua segunda chance, assim como necessitamos acreditar que ele realmente vê o irmão morto.

Não se trata de religião, crença ou cultura. O livro é uma trama que envolve todas as pessoas que sabem o que é perder um ente querido, assim como Charlie que perdeu seu irmão. Vemos o que se tornou sua vida, um moço de 28 anos que trabalha em um cemitério porque prometeu a seu irmão, há 13 anos atrás que não iria desaparecer, assim Charlie e Sam se encontram no crepúsculo do cemitério todos os dias.

Mas também trata dos mortos, e do que eles podem sentir quando nós os perdemos, porque eles também nos perdem. Da tristeza que sentem quando nós estamos tristes, do poder de se sentir inútil mesmo após a morte, de não conseguir fazer nada para ajudar a pessoa que está viva.

O livro é para ser degustado com calma, apreciando todos os conselhos que o autor tem pra nos passar. Quem conseguir fazer tal proeza, por favor, me contate. Enquanto estamos lendo, surpresas aparecem, de forma sutil, para nós apenas sugarmos um pouco de ar, para fazer aquele Ah! E a cada página, mais surpresas, até que chega a tal ponto que a verdade está escancarada em nossas faces, uma verdade que faz com que o oxigênio se prenda na garganta, uma verdade que você já descobriu, mas que Charlie ainda não. Essa é verdade que nos faz segurar o livro até a sua última folha.

Acontece quando ele encontra a marinheira Tess Carroll, garota que quer dar a volta ao mundo em um barco. Um romance mágico acontece entre os dois. Nasce então uma dor profunda em Charlie, como ele poderá seguir adiante com Tess, se fez uma promessa para seu irmão? Como poderá viver esse amor, se Sam irá embora assim que ele não aparecer mais no crepúsculo do cemitério? Como acabar com o sentimento que arrebata milhões de pessoas que perderam entes queridos?

Ben Sherwood responde todas nossas perguntas, de uma forma que só basta você crer para que se tornem verdadeiras. Uma leitura que fará qualquer um se afeiçoar com as palavras escritas. Romance e drama se juntam para formar uma reposta a pergunta de milhares de pessoas. O que acontece quando para seguir em frente, é necessário deixar o luto para trás? Basta acreditar em cada folha de cada árvore, cada vento e cada chuva, porque estão nessas simples coisas que os milagres podem provar que existem.

http://tribooks.blogpot.com

Vanessa Vieira 09/01/2012

Morte e Vida de Charlie St. Cloud_Ben Sherwood
O livro Morte e Vida de Charlie St. Cloud, de Ben Sherwood, nos conta a estória dos irmãos Charlie e Sam, que são super amigos e unidos. Em uma trágica noite, eles estão voltando para casa quando o carro deles é atingido na ponte do rio Saugus. Os bombeiros tentam de tudo para resgatá-los com vida, mas apenas Charlie sobrevive, de uma forma milagrosa.

Após a morte do irmão, Charlie acaba adquirindo um dom especial: ele consegue manter contato com o espírito de Sam, dialogando e até mesmo brincando com o irmão. Para ter um contato mais amplo com Sam, ele decide trabalhar no cemitério onde ele está enterrado, e todo dia, no cair da tarde, eles se encontram para arremesso de bola e conversarem. Esse ritual que acontece diariamente, já possui 13 anos desde o falecimento de Sam.

A rotina deles muda de figura quando Charlie conhece a jovem e bela velejadora Tess Carroll, que treina constantemente para dar a volta ao mundo com o seu veleiro. Durante um de seus treinos, o barco de Tess é atingido por uma forte tempestade , e é esse infortúnio que a coloca na vida de Charlie. A ligação de Charlie com Tess irá colocá-lo na berlinda entre a vida que leva e o futuro que pode ter, além de fazê-lo correr contra o tempo e acreditar ainda mais em milagres...

O livro de Ben Sherwood é puramente dotado de sentimentos, entre eles o amor. Não me refiro apenas ao amor entre um homem e uma mulher, mas o amor que une dois irmãos, um elo indestrutível e que se mostra mais forte do que a morte. A relação de Charlie e Sam é linda e de uma cumplicidade infinita. Os sentimentos que os irmãos nutrem um pelo outro são intensos, e a narrativa de Ben deixou esse sentimentalismo praticamente palpável ao leitor.

O relacionamento de Charlie e Tess também é muito fofo e um verdadeiro encontro entre almas gêmeas. Logo no primeiro momento em que se conhecem, uma magia formidável os domina, e a atração é mútua e perfeita. Eles não ficam naquele mela-mela típico dos romances modernos, mas são um casal apaixonante e vivem doces e intensos momentos.

O livro conseguiu me levar as lágrimas, tamanha a emoção que foi transmitida pelo autor. Eu pude sentir a dor, a alegria, a cumplicidade, e sobretudo, a esperança na narrativa de Ben Sherwood. Foi produzido um filme sobre a obra pelos Estúdios Universal Pictures, com o Zac Efron no elenco, vivendo o papel de Charlie. O filme é bom, porém, não se equipara ao livro. Assim como em diversas adaptações literárias para o cinema, muitos detalhes não são transferidos para a tela, pelo fato dos produtores julgarem desnecessários. Mas na minha opinião, esses detalhes que foram ocultados na adaptação, eram importantes e essenciais, e tiraram um pouco da magia e emoção do livro.

Fica visível também que o autor fez um excelente trabalho de pesquisa antes de publicar a estória, se aprofundado na religião do espiritismo e na rotina dos cemitérios. Ele chegou ao ponto de trabalhar em um cemitério, para conhecer todo o cronograma dos funcionários e construir personagens bem próximos ao real, conforme consta em um breve relato seu no livro. Recomendo, com certeza!

http://newsnessa.blogspot.com/

MERAKI 01/01/2012

O que realmente vale à pena se permitir.
Morte e Vida de Charlie St. Cloud é magnífica e envolvente. Leva o leitor a se emocionar com a trajetória de vida de Charlie St. Cloud a principio um garoto cheio de sonhos e com o passar das paginas é perceptível aos olhos que ele se transforma em um homem que vive com um único objetivo que é manter sempre seu irmãozinho contente e sob seus olhos. Isso ate sua vida por circunstancias do destino ter outra meta que vai possibilitá-lo a "libertação" de sua até então vida. A magia que envolve o livro faz com que o leitor não perceba nem imagine um ponto-cego existente durante a leitura, após essa descoberta o leitor certamente fará alguns questionamentos.

Gabriela1214 29/12/2011

Resenha do livro "Morte e Vida de Charlie St. Cloud" #MundoPlatonico
Morte e Vida de Charlie St. Cloud foi um livro que fiquei muito tempo na dúvida se leria ou não, as opiniões sobre a história são diversas, e tive ariscar a leitura já que não sabia o que esperar. O começo do livro é bem triste, em uma atitude impensada Charlie pega o carro de sua vizinha e leva o irmão para assistir um jogo, na volta para casa eles sofrem um grave acidente, e os dois inseparáveis irmãos ficam entre a vida e a morte, Charlie é ressuscitado pelos bombeiros, mas Sam não tem a mesma sorte.

"Confie em seu coração / se os mares explodirem em chamas - ele murmurou(...)
E viva pelo amor / mesmo que as estrelas se movam para trás - ela respondeu."

Depois do acidente Charlie descobre que pode ver o seu irmão morto, e não apenas seu irmão, ele pode ver pessoas que morreram mas ainda não passaram para “outra dimensão”. Há treze anos Charlie trabalha no cemitério da cidade e todos os dias segue a mesma rotina, depois do por do sol ele consegue ver o seu irmão e dois vão jogar beisebol, cumprindo a promessa que eles fizeram de nunca se separarem.

Tess é uma personagem muito carismática, gostei muita dela e da sua coragem, ela estava se preparando a meses para uma viagem ao redor do mundo com o seu barco, mas, quando sai em uma noite para navegar é apanhada por uma grande tempestade e perde seu barco, e quase -ou não- sua vida.

Amei a narrativa desse livro, Ben Sherwood escreve tão bem e ele consegue nos envolver com a vida e as emoções dos personagens. O encontro e os momentos de Tess e Charlie são tão gostosos de ler, e Charlie, assim com Tess, é um personagem encantador e leal, eu não conseguiria cumprir uma promessa por tantos anos como ele. O amor entre Charlie e seu irmão é muito bonito de se ler, eles são interligados e depois do acidente, os dois não conseguiram seguir os seus destinos por causa do medo da perda.

Continue lendo no Mundo Platônico: http://gabiiem.blogspot.com/2011/05/resenha-morte-e-vida-de-charlie-st.html

"Ana Paula" 20/12/2011

Li algumas resenhas deste livro, e a maioria delas dizia assim: " chorei muito!, o livro é muito triste!" blablabla.

O livro é lindo. Gostei muito da estória, mas... Não chorei! E eu sou chorona pra caramba.

Charlie é um homem lindo, (no livro), que vive no cemitério de sua cidade como zelador para fikar mais perto de seu irmão mais novo Sam, que morreu em um trágico acidente de carro a 13 anos. Todos os dias ao por do sol, Charlie vai até uma clareira na floresta do cemitério para jogar baisebol com Sam, e assim segue sua vida, até conhecer Tess. Uma mulher que mostra para Charlie o que realmente é importante na vida, mas para viver este amor, Charlie terá que abrir mão da promessa que fez a seu irmão Sam.

Adoro livros que falam sobre esse tema. Gostei muito do livro e agora vou ver o filme.

João 19/12/2011

Muito Bom!
Parece ser um daqueles livros chatos
mas depois que a gente começa a ler
não da pra parar mais....os personagens são
demais e a historia em si é sem comentarios...
um livro pra ler e reler muitas vezes.

Gabi 01/12/2011

Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Charlie St. Cloud tem sua vida revirada após sair vivo do acidente que causou a morte de seu irmão mais novo, Sam. Então, 13 anos depois do desastre, Charlie ainda continua preso no passado, cuidando do cemitério onde seu irmão foi enterrado. Entretanto, ele esconde o segredo, todo dia, quando o sol se põe, ele vai ao encontro do seu irmão e, graças a um dom recebido depois do acidente de ver e falar com os mortos, Charlie pode continuar cumprindo com sua promessa – nunca iria abandonar o seu pequeno irmão. Quando o acaso traz Tess (uma bela mulher que deseja velejar pelo mundo) à sua vida, Charlie percebe que é hora de tomar novas decisões, porém, essas não irão afetar apenas o seu destino, como também afetarão o destino daqueles que Charlie mais ama.

... continuação:http://gavetadelivros.com/2011/11/17/morte-e-vida-de-charlie-st-cloud/

Aline Ramos 27/11/2011

Amei
Adorei a forma como o autor Bem Sherwood escreve. Vale muito a pena ler. " Em uma pacata vila de pescadores da Nova Inglaterra, Charlie St. Cloud cuida dos gramados e monumentos de um antigo cemitério onde seu irmão mais jovem, Sam, está enterrado. Após sobreviver ao acidente de carro que tirou a vida de seu irmão, Charlie recebe um dom extraordinário: ele consegue enxergar, conversar e até mesmo brincar com o espírito de Sam. É neste mundo místico que entra Tess Carroll, uma cativante mulher treinando para navegar sozinha ao redor do mundo em um veleiro. O destino faz com que seu barco seja apanhado por uma violenta tempestade, trazendo-a assim para a vida de Charlie. Sua bela e incomum ligação os leva a uma corrida contra o tempo e a uma escolha entre a vida e a morte, entre o passado e o futuro, entre apegar-se ou deixar o passado para trás – e a descoberta que milagres podem acontecer se nós simplesmente abrirmos nossos corações."

Izabelle Costa 23/11/2011

Livro lindo, lindo!
Quando comecei a leitura, logo imaginei que o autor fosse entrar naquele clichê fácil de falar de morte e vida. Ou ainda, de vida após a morte. É sempre uma receita fácil de sucesso uma vez que, muitos de nós, não se conforma ou entende a morte. Romper vínculos é sempre algo doloroso e quando alguém nos é tirado de forma abrupta, a situação é muito pior.
As primeiras histórias envolvendo bombeiros e crianças já me deram vontade de abandonar o livro. Não estou num momento muito propício à choros. Ainda bem que não o fiz.
Apesar e, sobretudo, pelo fato de falar de perdas de uma forma tão sutil e única, o livro encanta. Fala de ganhos, mostra possibilidades. Cita santo e milagres de um jeito tão natural e despretensioso que, mesmo quem não acredita neles, pode e deve ler. Não implica em fé (que eu tenho e para mim a leitura foi feita a partir dela). O leitor que não crê pode ler como obra de fantasia e, ainda assim, é um belo livro.
A culpa também é abordada de um jeito diferente. É tratada como compromisso, mas não um fardo. E, diferente do que se pode facilmente imaginar, o mocinho da estória não é um ser amargurado.
Aos que ficam imaginando se há muitas referências religiosas no livro, um comentário: apesar do tema da vida após a morte, não há citações a Deus ou algo do gênero como pontos centrais na obra. A impressão que eu tive foi que o livro pode soar como uma daquelas obras espíritas de consolo para os que perderam pessoas que amavam, principalmente na sua parte final. No entanto, isso acontece sem qualquer tom doutrinário, o que mostra um grande domínio do autor sobre sua história e uma intenção muito bem definida antes de escrever um livro como este.
Um bom menino que comete um ato improvável causa a morte de seu irmão, abdica da vida comum para dedicar-se a seu irmão e é resgatado desse destino auto imposto por um amor, improvável.
Não dá para contar mais uma palavrinha sequer. Leia e emocione-se. É meu bom conselho hoje!

Maai 18/11/2011

Muito bom, não podia esperar mais.
Depois de perder o irmão em um acidente de carro, e passar por uma experiência de quase morte, Charles St Cloud vive em um cemitério em sua cidade, sem muitos planos para o futuro, pois não quer se afastar das lembranças e do contato com seu irmão, mas ao conhecer uma garota, Tess, começa a pensar em outras possibilidades.

O desenrolar da história é melhor ainda, com muitas surpresas, li apenas em um dia, pois não aguentava a ansiedade de saber o que viria depois.

Lady 18/11/2011

Digo o seguinte: o livro é ainda mais incrível do que eu estava esperando que fosse. Mesmo.
Me emocionei muito com algumas passagens, algo que eu diria que é inevitável numa história como essa. O que mais me impressionou foi o nível do vínculo criado pelos irmãos St Cloud, que simplesmente não podiam deixar um ao outro. A ligação entre eles é tão complexa e tão profunda que Charlie é capaz de realmente criar um mundo só dos dois. Esse vínculo é também o responsável por um atraso na vida de ambos - um atraso que ninguém menciona, mas que os dois sentem. Mas lendo, fui incapaz de julgar uma ou outra atitude, porque, afinal, quem sabe o que eu mesma seria capaz de fazer se tivesse a chance de ter alguém a quem eu amo pra sempre comigo, mesmo após a morte? É nisso que o livro toca, no que te faz pensar. Se você pudesse manter alguém vivo após a morte, o faria? Ou seria capaz de superar e ir em frente?
Com o estilo calmo, detalhista e romântico, além daquela temática de amor-e-morte, antes de saber quem era o autor, eu podia jurar que era um livro do divo Nicholas Sparks. Não é. Mas Ben Sherwood não deixa nadinha a desejar! Minimalista nos detalhes, dosando bem as emoções, é um prato cheio pra quem gosta de histórias de alguma forma edificantes, ou simplesmente de um bom romance pra fazer chorar. Super recomendado!

André 17/11/2011

Esperava outra coisa...
Quando eu comprei esse livro eu esperava algo mais voltado para o lado romântico e não sobrenatural.
Achei o amor dos protagonistas muito repentino e um pouco forçado, acho que a relação de conquista um do outro deveria ser melhor trabalhada.
Não que o livro seja ruim, mas se você está esperando por um romance, provavelmente irá se decepcionar.

Paula 17/10/2011

Um livro sobre segundas chances
Deixei o livro de lado e corri para a locadora.
Não sou espírita e não acredito em vida após a morte, nem em pessoas que ficam “presas” aqui e mesmo assim este se tornou um dos meus livros favoritos.
Não tive como não me emocionar, como não me envolver com todo o enredo da história.
Depois de um grave acidente, no qual seu irmão mais novo falece, Charlie concede o “dom” de poder falar/ver/tocar essas pessoas( espíritos) que de alguma forma ficam presos aqui neste “plano espiritual”.
O carinho, amizade de Charlie é lindo... E não poderia dizer o contrário do romance com Tess.

O livro nos faz pensar que não ficamos presos somente em pessoas que já morreram, muitas vezes nos prendemos á amores passados, romances mal acabados, amizades passadas... Devemos viver o PRESENTE, Deus nos dá sempre uma segunda chance. Cabe a nós mesmos saber aproveita-la.

OBS.: Quanto ao filme, é claro que não é tão bom quanto ao livro, não o achei muito fiel, mas, mesmo assim vale a pena.

Jacqueline 13/10/2011

resenha postada no meu blog: www.mybooklit.blogspot.com

Queria dar um time nas estórias vampirescas, e partir para um romance, digamos diferente, foi quando olhei para a capa desse livro, ela me olhou e eu falei: vou ler. Esse foi mais um livro que eu comprei por curiosidade de assistir o filme (e também porque a capa é linda, ok, eu assumo que acho o Zac um lindo). A primeira vista a sinopse não havia chamado minha atenção, primeiro porque tenho uma opinião bem pessoal sobre a vida após a morte, e depois porque eu pensei se tratar de um livro espírita, onde o irmão vivo conversava com o irmão morto e definitivamente não faz meu estilo (tá que é sobre isso,mas é de um jeito tão sutil, lindo que te faz querer acreditar).
Mas peguei o livro, sem muita fé na história, pois não li a orelha e nem quis ler a parte de trás, onde resume um pouco a história. Era 14:00 da tarde, tinha acabado de colocar meu filho pra dormir quando comecei a leitura e já nas primeiras páginas constatei que o livro seria ótimo. Eu simplesmente não conseguia desgrudar do livro, parecia que tinha até imã nele. Quando deu 17:00 eu já havia devorado as 282 páginas, chorando muito e doida para reler novamente, acho que foi o livro que li mais rápido, um verdadeiro recorde, pois geralmente eu gosto de enrolar por 2 dias para não sentir falta dos personagens. Já é o segundo livro que leio esse ano sobre irmãos (o 1° foi O céu está em todo lugar), e esse sem dúvida mexeu mais comigo.
Não tenho palavras para descrever o livro, mas acho que surpreendente seria uma delas. O livro superou as minhas expectativas em todos os sentidos.Não se trata de um livro que te força a acreditar que pessoas podem se comunicar com espíritos. É um livro que te passa a mensagem que tudo pode acontecer, quando você acredita e tem fé.
Vou parar de babar no livro e tentar resumir sem revelar nada: A estória de Charlie é narrada ora por um bombeiro, ora pelo próprio Charlie e em 3° pessoa, mas não é uma leitura difícil e complicada, pelo contrário, dá para se imaginar literalmente na pele dos personagens. Charlie (15 anos) e Sam (11 anos) são irmãos bastante unidos. Até o dia que eles sofrem um acidente de carro, onde Sam morre. Algum tempo depois, Charlie resolve trabalhar de zelador no cemitério da cidade, para ficar mais perto do irmão, a quem ele prometeu nunca abandonar. Após o acidente, Charlie recebe um dom: se comunicar com os mortos, inclusive seu irmão Sam. Se passam 13 anos, e Charlie, agora com 28 anos, conhece Tess Carroll, uma jovem que perdeu o pai, e treina para navegar sozinha ao redor do mundo em seu veleiro. Será que Tess será capaz de fazer Charlie mudar de vida? Será que ela entenderia e aceitaria o ritual que ele pratica todos os dias para conversar com o espírito do irmão? Uma estória de amor linda, fascinante, e que se tornou uma das minhas favoritas. Sem dúvida uma leitura imperdível.