Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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sabren 17/07/2022

clássico é clássico. é um livro denso, de difícil leitura, achei um pouco complicado. mas acredito que a leitura valha muito a pena, é uma história de crime que nunca deveríamos esquecer. uma leitura junto com um estudo sobre os pontos que o livro aborda é muito proveitosa.
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Vaninha e Livros 01/07/2022

Leitura histórica e forte
O autor dessa obra tão polêmica e digna de muitas leituras e análises, Euclides da Cunha, nasceu no dia 20 de janeiro de 1866. O jornal O Estado de São Paulo ao qual o convidou como jornalista, a cobrir o conflito de Canudos no interior da Bahia, que ocorreu em 1896 a 1897, assim, surgindo o livro mais renomado de Euclides da Cunha, Os Sertões.
A obra é dividida em três partes e o autor trás para a escrita desse livro uma forma crítica e realista o tornando um marco para várias áreas de conhecimento, retratando a Guerra de Canudos com o intuito de acabar com a comunidade Arraial de Canudos, organizada por Antônio Conselheiro.
As três partes que Os Sertões é dividido, são: A Terra, que demonstra de forma bem descritiva sobre o espaço geográfico, no concernente a seca, a vegetação e o solo árido. O Homem, que é retratado a figura do sertanejo, com suas características físicas, psicológicas e sociais e que deu a popularidade para o reconhecimento de ?o sertanejo é, antes de tudo, um forte?. E a terceira parte do livro se dá a luta, a guerra propriamente dita. O combate entre os soldados e sertanejos que Euclides presencia de perto o embate final após quatro tentativas do governo.
O autor deixa as suas percepções em relatos fidedignos do conflito em sua caderneta se tornando depois no livro, ?Os Sertões?. O que mostrou para o mundo, a força, a cultura e a contribuição social que o sertão e o sertanejo representam para o Brasil.
Depois de bastante tempo conclui essa leitura. E digo com sinceridade para vocês, é um livro de linguagem difícil, longo, as vezes temos vontade de desistir, porém é com lágrimas nos olhos que concluo essa leitura por saber que teve alguém, forte o suficiente para não desistir de escrever esse "documentário" e deu a oportunidade de vários leitores conhecer a geografia e a coragem do sertão e dos sertanejos ao qual me orgulho mais, depois dessa leitura, em ser uma sertaneja.
Espero, sinceramente, que outros leitores e leitoras se deem a oportunidade de conhecer essa obra.
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Margô 25/06/2022

Canudos não se rendeu.
Canudos não se rendeu.
Eis uma história de heróis e covardes.
Uma história não contada nas escolas, e mal contada, por aqueles que que insistem em não " interpretar" de forma leal e verdadeira que aquilo lá foi um genocídio!
Quem conta esta história? Um jornalista que quer o perdão das almas que foram cunhadas por ele mesmo como insanos, broncos e bandidos...
Mas demorou.
O povo brasileiro ainda não leu este livro , e sabe-se lá quando vai ler?
Mas os que viveram na época, leram, acompanharam e torceram através dos jornais pela morte dos temidos jagunços, os Quasímodos dos infernos...
Valeu a pena?
O quê ? A leitura?
Sim.
Mas há que separar-se o joio do trigo.
Ler é ter acesso à informação. E a informação é a base da cidadania, do desenvolvimento pessoal e da consciência planetária.
Portanto, Sertões é uma leitura considerada complexa, mas é visceralmente necessária a leitura da obra.
Desconhecer a guerra de Canudos, é um vácuo histórico imperdoável!
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EvaíOliveira 05/06/2022

A obra trata da Guerra de Canudos que aconteceu no interior da Bahia. O autor, que era correspondente do jornal O Estado de São Paulo, presenciou parte dos acontecimentos na região e os descreveu de forma fiel.
Achei a parte sobre a terra um pouco cansativa.
Mas a parte sobre a guerra é bem detalhada.
roberta | @robertabooks 08/06/2022minha estante
Eu comecei a ler e abandonei no meio da parte sobre a Terra, de tão cansativo que eu achei a leitura. Já me falaram que depois fica muito bom, mas não sei se quero voltar prum livro que meu deu um cansaço daqueles


EvaíOliveira 08/06/2022minha estante
Essa parte da Terra é cansativa mesmo. Quando começa a falar da guerra, melhora.




melmelmelmel 27/05/2022

O livro fala sobre os acontecimentos da guerra dos Canudos, o Euclides dividiu o livro em três partes: "A terra", que faz um estudo geográfico das regiões pelas quais ele passou para chegar no local das expedições, "O homem" focando principalmente em explicar um pouco sobre os sertanejos que vivem por ali e como o meio onde vivem influência quem eles são; e "A luta", a maior parte do livro que fala sobre as quatro expedições para canudos. Por causa de seu cunho informativo o livro descreve bem cada acontecimento deixando o livro bem extenso e um pouco exaustivo, no geral não me agradou tanto por não ser uma guerra muito interessante quanto pela quantidade de detalhes adicionados.
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barbara.luna.56 25/04/2022

Uma leitura difícil, porém necessária. Conhecer a história de Canudos é compreender o Brasil por dentro. A saga do sertanejo ("esse forte"), em terras até hoje negligenciadas pelo governo é um retrato da desigualdade sob a qual foi construído esse país.
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PatrAcia 22/04/2022

Lí para um trabalho do colégio, odiei?
"Na manhã seguinte, o sol se levanta sem nuvens e deste modo se completa o ciclo. Primavera, verão e outono num só dia tropical"
Margô 28/04/2022minha estante
É um tremendo erro indicar esta obra pra trabalhos no período do Ensino Básico...a não ser que o docente esteja em condições de realizar uma mediação que facilite a leitura... Concordam?




Bielzin 10/04/2022

O livro culto, mas não é de tão fácil leitura. Ele é mais que a simples história factual da Guerra em Canudos, ele é a representação do nordeste, a descrição física, palpável...divido em três partes, e dentro delas tem umas que são interessantíssimas, como "como se faz um monstro", que revela mais do que seu título.

É brutal a descrição dos acontecimentos, é de um cientificismo não comum a época de Euclides, com os romances de índio heroi e negro trabalhador, cai por terra essa idealização do romantismo.

Ele aborda antropologia, estudos historiográfica, sociologia, estudos geográficos.

Euclides foi um marco na história da literatura brasileira e não foi por qualquer motivo.
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legarcia 30/03/2022

Um trabalho profundo e de grande magnitude
A leitura de ?Os sertões? é complexa e desafiadora, ela te tira da zona de conforto e exige dedicação. É, também, um legado de grande magnitude que nos foi deixado por Euclides da Cunha.

A obra é constituída por três grandes aspectos relevantes para a compreensão da Guerra de Canudos: a terra, o homem e a luta.

O autor descreve os sertões, palco dos acontecimentos, com uma visão muito determinista, mas com uma rica e profunda abordagem geográfica.

Ao abordar o homem sertanejo, Euclides faz uma exposição antropólogica com a sensibilidade literária presente nos romances. Ele descreve o jagunço como alguém sólido e persistente, com uma resiliência moldada pelas condições de vida nos sertões.

Na narrativa da batalha, podemos apreciar um texto histórico-jornalístico que tem um alto valor para os estudos sobre esse conflito. Euclides, que já havia estudado muito sobre canudos, ao realizar um trabalho de campo, percebe a complexidade presente em toda a situação. Isso reflete-se nas descrições finais que demonstram até certa admiração pela a retidão dos sertanejos.

Euclides construiu um trabalho excelente e muito rico sobre um dos conflitos do início da república brasileira. A obra consegue fluir por diversos campos de estudos com um teor de documento, mas sem perder a liricidade e a beleza literária. Uma leitura que te desafia e te enriquece a alma, o intelecto e a compreensão acerca de nossa sociedade.
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Alyne.Queiroz 14/03/2022

Difícil
A leitura desse clássico é válida pra se ter um maior entendimento do que foi a guerra de Canudos, porém é preciso muita insistência pra conseguir avançar, o começo é terrível, é uma aula de geografia, que eu odeio, com a linguagem extremamente antiga e rebuscada, confesso que pulei muitas partes, quando entra na parte de explicar o sertanejo vemos conceitos "científicos" já amplamente refutados, na parte dos confrontos propriamente ditos tem muita informação de número do batalhão e nomes que não fixa na mente, as melhores partes são as que falam os motivos pelos quais esta ou aquela estratégia deram errado. Uma curiosidade, eu li esse livro ao mesmo tempo de "o tempo e o vento" e fiquei sabendo que Érico Veríssimo era super fã do Euclides, inclusive alguns de seus personagens nessa obra se referem ao livro "os sertões" e ele também pegou emprestado o nome da fazenda dos Cambará, o Angico, dessa obra.
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Paulinho 28/02/2022

A primeira vez que tive contato com Os sertões de Euclides da Cunha foi com a disciplina Historiografia II (2012). Na disciplina em questão foram abordadas as explicações raciais que vigoravam à época. Em Brasil III nada foi abordado sobre a obra. Ano passado, 2021, participei como pesquisador de um projeto sobre o ofício dos vaqueiros. Conheci junto com a equipe cinco municípios: Pé de Serra, Curaçá, Lagoa Real (próximo a Caetité), Feira de Santana e Pedrão. Foram em torno de vinte povoados. Entrevistamos cerca de sessenta pessoas. Uma experiência incrível!
Assim que retornei de viagem (foram 35 dias), comprei no dia 10 de fevereiro, este exemplar maravilhoso. Uma ótima edição. Programei-me para ler este ano no aniversário do projeto. E fiquei fascinado. Desde A Terra, não esperava uma linguagem tão esteticamente trabalhada. O tema já é a minha paixão, gosto de tudo produzido sobre o sertão, filmes, livros, músicas... e encontrar o sertão nesta linguagem poderosa, numa narrativa dramática, denunciadora foi maravilhoso. Os horrores da invasão, as vidas difíceis desses lutadores e lutadoras incansáveis. Acredito que será difícil outra leitura superar esta esse ano!
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Siegfrito 25/02/2022

Um retrato da ignorância
O livro documentário de Euclides da Cunha começa auspicioso, fazendo boas descrições do sertão e com isso justificando bem o seu título.

Depois de contextualizar o ambiente e expor alguns personagens, ele começa a chegar em seu real objetivo e esmiúça a guerra de Canudos, relatando com precisão esse episódio triste da história brasileira.
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Acácio 18/02/2022

Complexo, transformador e profundo. Não é para iniciantes...
No começo, o livro se mostra difícil, chato e sem toada. No meio e no final, parece que está no começo. Contraintuitivamente, não há nenhuma recompensa derradeira após ler todo o livro. Porém, devo ser honesto, o que faz desse livro uma obra prima é o processo de transformação do leitor ao enfrentar o processo dessa leitura: o estilo de Euclides da Cunha transmite a profundidade de pensamento que a amplitude de vocabulário pode trazer.

O texto é absolutamente honesto com toda a crueldade, injustiça, covardia e frieza da guerra, o sofrimento e pobreza do povo de canudos e a castigada vida nos sertões. Não há nenhum esforço para ser eufêmico e por isso deixa nua a natureza do ser humano.

Se há uma lição de vida a ser tirada, creio que esteja na resiliência, fibra moral e ímpeto para ir até o final sem desistir quando as chances de vitória em terra já estão perdidas, mesmo que isso custe a própria vida, uma vez que se crê que, daquele sacrifício, derivaria sua redenção. Resistência, rebeldia ou pura estupidez?

Por fim, fica também a percepção de que o Brasil já era o Brasil desde sempre, com toda sua desorganização, interesses políticos velados, mescla de culturas, complexidade geográfica e forma desestruturada de se abordar divergências.
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Rafael 15/02/2022

República em perigo?
Quando da formação do Arraial de Canudos (1893-1897),a República brasileira dava seus primeiros passos. Nesse cenário de instabilidade, movimentos insurgentes eram comumente vistos como uma possível tentativa de retorno ao regime monárquico.

Assim, Antonio Conselheiro e seus seguidores eram uma ameaça real, pensava o governo nacional. Em Canudos, "nos quatro lados daquele quadrado malfeito inscreviam-se os destinos da República. Era preciso vencer" (p. 317).

Na investida final contra os sertanejos, após três expedições frustradas, o engenheiro militar Euclides da Cunha é contratado pelo "O Estado de S. Paulo" para fazer a cobertura da guerra como enviado especial. Na oportunidade, ele viaja para Canudos em companhia do marechal Macedo Bittencourt, então Ministro da Guerra.

Em 1898, findo o conflito armado, Euclides começa a escrever "Os sertões" (publicado em 1902), que chamaria de o seu "livro vingador".

Na parte inicial, com riqueza de detalhes são descritas as características do sertão. Terra árida, de dias esbraseados e noites frigidíssimas, mas onde umbuzeiros abrem seio acariciador e amigo ao sertanejo e sumo acidulado ao gado. Com suas antíteses, ?o sertão é um paraíso...? (p. 58).

Em seguida, nas considerações sobre o homem, vemos os reflexos dos ideais racistas da época no pensamento do autor, pois o sertanejo nos é apresentado como o resultado prejudicial da união de três raças, um belo caso de retroatividade atávica, que apesar da forma retardatária no estágio evolutivo, adaptou-se inigualavelmente à seca e à vida tormentosa, condições que lhe seriam muito vantajosas na guerra.

Nesse sentido, Antonio Conselheiro é retratado como um "caso notável de degenerescência intelectual" ou um doido cuja função exclusiva era "apontar aos pecadores o caminho da salvação" (p. 146), desconsiderando-se como ele aglutinara povos abandonados que só encontraram como saída o estabelecimento de uma sociedade fundada em laços de solidariedade (Canudos era vista como uma "sociedade morta" pelo autor). No Brasil, perspectivas diferentes da euclidiana surgiriam apenas quase 50 anos depois da publicação de "Os sertões".

Por fim, a última parte, "A luta", é incrível! Do entusiasmo inicial na descrição dos combates ao pesar manifesto no desfecho bárbaro da guerra (foto 09), vemos gradativamente o autor sucumbir horrorizado ante os crimes testemunhados.
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Brenda Rafaele 31/01/2022

Os Sertões é uma leitura bem complicada no início por vez, pensei desistir da leitura, mais meu senso de leitora não deixou eu parar, porém depois da primeira parte a leitura começou a fluir e percebi que depois dessa leitura posso ler outro livros com mais facilidade, A obra é pré-modernista e foi escrita de forma conflituosa, torturada e angustiada. Ao ler percebi realmente o sofrimento e a luta do povo de Canudos.
Rafael Kerr 31/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




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