Vidas Trocadas

Vidas Trocadas Katie Dale




Resenhas - Vidas Trocadas


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Juliana 11/02/2018

Uma história sobre drama familiar, relacionamento e reflexão
Esse livro conta a história de Rosie, Rosie Kenning. Ela está quase completando 18 anos e não é aquela adolescente padrão: não vai a festas, sem namorados, nada de viagens e faculdade não é uma coisa a se pensar. Ela resolveu largar tudo para cuidar de sua mãe, Trudie, que tem uma doença degenerativa chamada Doença de Huntington.

Então Rosie assiste aos últimos meses de vida da sua mãe desde a degeneração até a morte. Eu não tinha ideia dessa doença e a autora aborda bem os sintomas e a falta de conhecimento das pessoas que acabam achando que o portador da doença está bêbado.

Infelizmente a mãe de Rosie morre a deixando sem perspectiva nenhuma, exceto com a grande dúvida de ter ou não a doença já que essa doença é genética e ela como filha tem 50% de chances de ter a doença. A questão é que quando vai fazer o teste, Rosie descobre que não era filha biológica de Trudie e sua vida vira de cabeça para baixo. Sua tia Sarah lhe conta toda a história e Rosie decide ir atrás de seus pais verdadeiros.
É partir daí que conhecemos a outra protagonista do nosso livro, Holly. O livro é separado em duas partes onde os capítulos são alternados entre as protagonistas, a editora até mesmo alterou a fonte para evidenciar quem está narrando!

Essa história, diferente de outras que falam de drama familiar, não é daquelas que vc consegue ler numa tacada só. Sua trama é muito intensa, onde acabamos por sentir os sentimentos dos personagens então parar e respirar é fundamental.
É um livro muito bem escrito, com uma trama bem elaborada onde a autora consegue transmitir todos os sentimentos dos personagens para o leitor. Se vc ainda não leu não perca a oportunidade.

Por @dantas_ribeiro
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Letícia Pinheiro 22/11/2017

Confesso que peguei pra ler mais pela capa e realmente me surpreendi uma história de sofrimento morte luto a dor segredros que vai sendo revelados o interessante tbm fala sobre a doença de Huntington eu particurlamente nunca tinha ouvido falar eu amei esse livro eu senti raiva senti desespero mais acima de tudo aprendi que família e uma base que sem ela não somos nada então mundo Leia
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Priscila 27/04/2017

Que história péssima e cheia de dramas desnecessários!
O livro a todo momento dá umas reviravoltas sem pé e nem cabeça, tem uma quantidade exagerada de drama, pra no fim não dá em nada.
Eu esperei que a autora ao trazer a questão da doença tão pouco conhecida, trouxesse coisas relevantes, aceitação, entendimento, apoio, entre outros.. mas ela só usou a doença pra criar tanto caos sem fim, o que acabou meio que desvalorizando as pessoas que sofrem com o DH.
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Três Leitoras 31/01/2017

Resenha: Vidas Trocadas
Imaginem um livro louco, intenso, cheio de reviravoltas altos e baixos, descobertas, mentiras, autoconhecimento, perdão e amor! O título “Vidas Trocadas” nem de longe conseguiria definir esta história mega, ultra envolvente e linda!!

site: http://www.tresleitoras.com.br/2017/01/resenha-vidas-trocadas.html
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sandra 23/04/2016

Numa noite terrível duas meninas são trocadas na maternidade. Após 18 anos elas se encontram e os segrsdos existentes em cada uma das familias vão sendo descobertos. Uma estoria contagiante de dor e superação.
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Isa Soares 22/12/2015

Acabo de perceber que sou a única que não gostou desse livro! Estou me sentindo culpada! ‪#‎Chateada‬ kkkk
Enfim, o livro conta a história de Rose que acaba de perder a mãe para a doença de Huntington, uma doença letal e genética. Diante da dúvida de saber se tem ou não a doença, Rose acaba descobrindo que na verdade a mulher que achou que seria a sua mãe na verdade não era. A amiga da família, Sarah, havia trocado os bebês após o nascimento. Então ela resolve ir em busca da sua verdadeira família e descobre muitas coisas e acaba tendo que decidir o que realmente deve ou não ser revelado.
Certo, fui encantada por uma sinopse maravilhosa e uma capa incrível, mas o conteúdo... Não que o enredo seja ruim, a história poderia ter tomado um bom rumo. A autora não consegue deixar uma página se quer sem ter um drama e revelações bobáticas para fazer "vrá" no seu coração, parece novela mexicana! Outra coisa foi a construção da personalidade dos personagens. Alguns são tão bons que parecem mel de tão doce e outros são explosivos. De início achei Holly e Rose bem parecidas, as duas são egoístas e impulsivas. Ah como eu tive raiva dessas duas! Sempre tomando as escolhas erradas! Outro detalhe é os relacionamentos. Os namorados das garotas sofrem de amor por elas. Fazem tudo por elas, choram e se declaram! Juro como eu queria que as coisas fossem assim na vida real. Ou será que sou eu que estou desiludida?
Fora as coisas ruins, a escrita da autora flui! Você Lê cinquenta páginas sem notar e também a autora teve a preocupação de contar a história na perspectiva das duas personagens principais, isso foi muito bom. Parabéns também pelo capricho da editora, o livro ficou simplesmente lindo!
Recomendo apenas para passar o tempo!
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Sheylla 11/04/2015

Rosie acabou de completar 18 anos e a sua vida está prestes a mudar completamente. Ela foi criada por uma mãe que a amava e pela avó, pois seu pai morreu num acidente de carro no dia em que ela nasceu, e durante esses 18 anos ela viveram muito bem, apesar de algumas peculiaridades do comportamento de sua mãe, mas Sarah, uma enfermeira amiga de Trudie esteve sempre presente durante esses anos para ajuda no que fosse necessário. A mãe de Rosie tinha a Doença de Huntington, uma doença genética que causa debilitação e alterações de comportamento. Ao acompanhar os ultimos meses da mãe, Rosie fica apreensiva para descobrir se ela também terá a doença, já que as chances dela ser portadora são de 50%.

Cada vez mais ansiosa para descobrir o seu futuro ela acaba por descobrir por Sarah que não é filha de Trudie, na noite em que Rosie nasceu o bebê de Trudie nasceu com poucas chances de sobrevivência e coincidentemente uma adolescente também teve o seu bebê no hospital e fugiu, abandonando a criança. Num ato de desespero Sarah troca os bebês, o que ela não poderia esperar é que o bebê de Trudie sobreviveu e foi para os Estados Unidos com o pai.

Sua vida inteira foi uma mentira, Rosie vai ao Estados Unidos com o namorado e acaba encontrando sua mãe, que é uma famosa atriz. mas ela não quer saber de Rosie, uma filha poderia estragar toda a sua carreira. Decepcionada com a rejeição, seu namorado Andy a leva para um passei do barco e eles acabam encontrando o pai de Rosie, mas eles encontram também uma jovem, Holly, da mesma idade de Rosie e que se parece muito com Trudie. Agora Rosie tem que dizer a verdade para eles e alertar Holly do risco dela ter a doença ou ir embora e deixar aquela família em paz?

Que dramalhão esse livro hein gente! Quando eu li a sinopse imaginei uma coisa bem diferente do que a história realmente é, Rosie e Holly são os dois lados da mesma moeda mas apesar dos problemas as duas conseguem se resolver e acabam por desenvolver um relacionamento de "quase-irmãs" mas para que isso aconteça as duas se dividem no papel de vilã e mocinha. É de se esperar quando toda a sua vida muda completamente de um dia para outro e você descobre que a sua família não é a sua família de verdade e que você pode ter uma doença degenerativa genética que não tem cura. As duas passam por vários perrengues e a lição que fica é que as vezes é melhor não saber do seu futuro e viver a sua vida um dia apos o outro.

site: http://www.loucura-literaria.com/2015/04/resenha-vidas-trocadas-katie-dale.html
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Jéssica 29/07/2014

''Como encarar o seu futuro quando o seu passado é uma mentira?''
Vidas Trocadas, de Katie Dale, foi publicado aqui no Brasil pela Benvirá, selo da Editora Saraiva. Eu tenho sérios problemas em escrever uma resenha de um livro que eu gostei, por isso, espero fazer jus e tentar transmitir tudo que Vidas Trocadas me ensinou.

O que você faria se descobrisse que sua família não é a sua? Que seu passado não lhe pertence? É o que acontece com Rosie Kenning. Ela tem sua vida transformada após a morte da mãe, que era portadora da doença de Huntington - doença que atinge o sistema nervoso. Eu confesso que não sabia nada sobre essa doença, mas ao longo da narrativa a autora vai explicando os detalhes, mas também pesquisei algumas coisas na internet. Essa doença pode ser hereditária e os filhos da pessoa que sofre da doença tem chance de 50% de ser portadora; os sintomas são coreia, alterações de humor, incapacidade, dificuldade da fala e o pior de tudo é que não possui cura. Geralmente, a doença se desenvolvem por volta dos 30 a 50 anos. É uma doença cruel, muito cruel.

Seu pai morreu no dia em que Rosie nasceu, sua mãe acabou de falecer e ela está com muito medo de possuir a doença de Huntington, e o pior acontece quando descobre que foi trocada na maternidade, ou seja, ela não pertence a família Kenning e Trudie não é sua mãe. Sua vida está despedaçada e ela não sabe o que vai fazer, mas necessita descobrir a verdade e saber quem são seus pais biológicos. Seu ex-namorado (fofo), Andy, estará presente para ajudá-la. Ele e Andy são a coisa mais fofa que já vi, e ele tem uma paciência e esperança que me tocou muito.

Rosie acaba descobrindo o nome artístico da sua mãe biológica- que agora é uma famosa atriz - e junto com Andy irá embarcar em várias aventuras pelo Estados Unidos para descobrir quem na verdade ela é. Um livro que mostrará que um segredo pode mudar tudo e destruir a vida de várias pessoas.

Será que em determinados momentos, o certo seria que a verdade não fosse revelada? O quanto uma verdade pode destruir uma pessoa? Eu tenho minhas convicções, vocês também tem as suas, mas em certas ocasiões eu lia o livro e tentava entender se a verdade era o melhor. Alguns momentos eu questionei personagens que fizeram isso, que revelaram a verdade, porque quem leu o livro sabe que certas coisas poderiam ter ficado enterradas. Vidas Trocadas questiona diversas vezes o leitor, mas também comove de uma forma intensa.

''Algumas vezes, não são as mentiras que nos ferem. [...] Muitas vezes, é a verdade.''

Rosie é uma personagem legal e mesmo sendo adolescente tem uma personalidade madura, já Andy é carismático, inteligente e sempre está ao lado de Rosie, e durante a narrativa você torce muito por esse casal. Temos alguns outros personagens na trama, mas não posso revelar detalhes e nem falar sobre o que achei deles, pois seria spoiler.

O livo é dividido em duas partes, ambas alternadas entre a narrativa de Rosie e um narrador misterioso, mas depois de descobrir quem é ele podemos entender melhor a primeira parte do livro, ou seja, as duas partes se ligam infinitamente.

Katie Dale mescla assuntos familiares e uma doença cruel tornando o livro incrível, comovente e encantador. Eu li sem expectativas, mas fui arrebatada pela história e com certeza pretendo ler mais obras da autora. E para finalizar, tenho algumas perguntas para você leitor: Você julgaria uma pessoa por querer descobrir a verdade? E se essa verdade fosse capaz de destruir famílias, você optaria por contar a verdade ou deixaria as coisas em silêncio?

Recomendo que todos façam a leitura de Vidas Trocadas, que é um livro comovente e que faz você rever seus conceitos, valores e opiniões. Vidas Trocadas fez parte da minha Maratona Literária #EUSOUDOIDERA e foi o segundo livro lido. Uma das regras estabelecidas era escolher uma música que representasse o livro e eu escolhi a canção Breakaway, da cantora Kelly Clarkson.

site: http://www.leitorasempre.com/2014/07/resenha-vidas-trocadas-katie-dale.html
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Dressa Oficial 16/07/2014

Resenha Vidas Trocadas
Olá, tudo bem com você?

Estava super ansiosa para ler esse livro pois já tinha visto ele na livraria física e adorei a sinopse e a capa, é o primeiro livro que leio da editora Benvirá e me surpreendi muito com a leitura.

Rosie acaba de perder sua mãe para a Doença de Huntington , eu não sabia nada sobre essa doença e a autora quis abordar exatamente essa doença no livro para que mais pessoas tenham conhecimento sobre ela, que é uma espécie de Mal de Alzheimer com Mal de Parkinson juntos , e muitas vezes tem alteração de humor e depressão junto. A pessoa parece que está bêbada mas na verdade tem uma doença muito séria.

Rosie está prestes a completar 18 anos e largou tudo na sua vida até o seu namorado Andy para poder se dedicar a cuidar de sua mãe até a morte.

Agora a dúvida maior na vida de Rosie é se deve fazer o teste para descobrir se tem a mesma doença que a mãe dela teve ou não.

A doença é genética e existe uma possibilidade de 50% de ter a doença ou não, e isso faz Rosie ficar na dúvida por um tempo.

Página 55
Se Trudie nos ensinou algo, foi que a vida é curta demais para ficar adiando as coisas. Não podemos perder um único momento.


Até que antes de fazer o exame uma enfermeira que é vizinha dela informa que ela não tem a doença e não precisa fazer mais o exame, pois o sonho da mãe dela era ter um filho e no dia que a mãe de Rose esta prestes a ganhar o bebê, o marido acaba morrendo em um acidente de carro , e a filha nasce com problemas respiratórios, no mesmo dia uma moça jovem está tendo outra criança no mesmo hospital e por ser muito jovem, não deseja a criança e acaba saindo do hospital e deixando a criança sozinha.

A enfermeira por gostar muito da mãe de Rosie e ver que o sofrimento dela vai ser muito grande se perder a filha, acaba trocando as duas crianças e muda a vida dessas duas crianças para sempre.

O que era para ser um segredo somente dela acaba sendo revelado agora depois de quase 18 anos e faz a vida de Rosie mudar totalmente e fazer uma reviravolta total em sua vida.

Rosie reencontra com seu ex namorado Andy e os dois resolvem fazer uma viagem para esquecer todos os problemas, porém o objetivo de Rosie é tentar encontrar sua mãe biológica.

Rosie acaba encontrando sua mãe e até mais do que esperava, sua mãe é uma atriz famosa de sucesso porém não dá a mínima para Rosie, que fica a ver navios.

O livro tem capítulos curtos e é narrado em primeira pessoa, a edição estão ótima as páginas também porém achei só as letras muito pequenas.

Rosie acaba encontrando um pai e sua filha que nasceram no mesmo dia e foram trocadas na maternidade, e depois disso o livro altera os capítulos entre Holly e Rosie e podemos entrar na vida das duas personagens de uma forma que fiquei até assustada.

Os traumas dessa mudança na vida das duas garotas é enorme e quando lia o livro ficava tão emocionada com tudo e ao mesmo tempo aliviada quando parava de ler pois realmente não queria estar na pele dessas garotas.

O sofrimento é bem forte, é um drama muito comovente, ainda mais sobre essa doença que ninguém conhece, e as duas vão lutar juntas para entrar uma na vida da outra e tentar ver se realmente vale a pena fazer o exame para descobrir a doença ou não.

O livro é cheio de segredos, cheio de situações inusitadas como se fosse um capítulo final de uma novela, onde tudo acontece de uma vez só.

O livro passa uma mensagem muito bacana, mas achei o final um pouco contraditório pois teve tanto drama no livro todo para chegar no final e não acabar em nada, por isso não darei nota máxima.

Mas a leitura foi fácil de ler e fez eu perceber os valores de algumas coisas, e as vezes a doença pode chegar na vida de uma pessoa ao mesmo tempo que outra pessoa pode morrer de qualquer outro motivo que não seja uma doença séria.

Página 398
Tudo o que qualquer um de nós pode realmente fazer é aproveitar a vida ao máximo com o que tem, sorver o que o dia lhe oferece, cuidar de cada pequeno momento que tem ao lado daqueles que ama.


E o mais importante que mostra no livro é o amor das pessoas com quem se convive, as vezes não precisamos ter o mesmo sangue para nutrir um amor por um pai ou filho e vice versa o que comanda é a convivência e o amor nutrido da presença de cada um em nossas vidas.

Senti falta do Andy em muitos momentos da história que só aparecia em poucos momentos e sempre para ajudar nunca para ser ouvido ou algo do tipo, nem parecia namorado de Rosie.

Mas é uma leitura que comove e merece ser lida !

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/07/resenha-vidas-trocadas.html
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Maressa 26/05/2014

Vidas Trocadas
A história de Vidas Trocadas poderia facilmente ser adaptada para uma novela das 21h de tanta surpresa e reviravolta que possui.

Rosie Kenning, uma adolescente prestes a completar 18 anos, perde sua mãe para a Doença de Huntington. Como se trata de um mal genético, Rosie é assombrada pela possibilidade de ser portadora da doença e por isso resolve fazer um teste. Porém, uma amiga da família, Tia Sarah, tenta impedir a garota de saber o resultado do exame. Colocada contra a parede, Sarah revela a Rosie que Trudie não era sua mãe, uma vez que ela trocou os bebês na maternidade, já que o bebê de Trudie era muito frágil e Rosie foi abandonada.

Assim, a adolescente e Andy, seu namorado, começam a buscar por pistas de quem é a mãe verdadeira de Rosie. As descobertas acabam levando Rosie aos Estados Unidos, onde encontra não só sua mãe biológica, como uma família que nunca imaginou que existia e descobre que a filha de Trudie, Holly, está viva.

Como eu disse no início, a história é repleta de reviravoltas e se eu me estender nessa resenha acredito que acabarei soltando algum spoiler e isso estragará toda a graça do livro.

Vidas Trocadas é dividido em duas partes: a primeira é narrada por Rosie e conta a sua jornada até encontrar seus pais biológicos e a segunda é intercalada pelos pontos de vista de Rosie e Holly.

Acho que não apreciei muito a leitura de Vidas Trocadas porque simplesmente não conseguia aturar a Holly. Ela é insuportável, mimada, ciumenta e rabugenta. Tentei me colocar na posição dela para ver se eu era capaz de compreendê-la, mas não foi possível. Mesmo que ela tenha passado por tudo o que passou, suas atitudes não são aceitáveis.

O trabalho de Katie Dale foi muito bom no âmbito de desenvolver a trama de acordo com os efeitos que a Doença de Huntington tem sobre as pessoas. Através de Vidas Trocadas, pude conhecer sobre uma doença que nem ao menos sabia que existia.

site: http://maressaaaspirante.blogspot.com.br/2014/05/resenha-vidas-trocadas-katie-dale.html
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Sarah 04/05/2014

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
"Eu a perdi, e ela nem mesmo era minha.
As palavras despencam desajeitadamente numa dança, frias, pesadas e duras.
Ela nem mesmo era minha mãe para que eu a perdesse."

Rosie perde sua mãe para uma doença degenerativa que atinge o sistema nervoso: a doença de Huntington. Além de um longo período doloroso ela ainda sofre por outro motivo: a possibilidade de morrer da mesma maneira. Por ser um mal genético, Rosie tem 50% de chance de ser portadora da doença. Ela então conta à Tia Sarah, uma vizinha que as acompanhou desde sempre, que queria fazer o exame para descobrir.

E mais uma vez, sua vida muda. Ela descobre não ser filha biológica de Trudie, a mulher que a criou e amou desde sempre. Dividida entre raiva e confusão, ela parte em busca da verdade e suas raízes, e acaba encontrando mais do que o que foi procurar.

Fiquei encantada com a capa desse livro na primeira vez que o vi, e acabei não resistindo. Quando peguei nele e li a sinopse, ele acabou de me conquistar. Dei sorte de estar em promoção na loja online e comprei. E não me arrependo. Desde que o livro chegou, essa semana, fiquei dividida entre continuar a leitura de Saco de Ossos ou lê-lo. Tentei até escondê-lo no fundo do armário, tirar de vista. Juro, não adiantou.

Hoje finalmente eu sucumbi à leitura, e confesso, não consegui parar. A história me fisgou, pelo enredo, pelos personagens, pela escrita. Não é só mais um caso de troca de bebês, é muito mais. Temos todo o drama sobre uma doença que não é popular, eu pelo menos nunca tinha ouvido falar dela. E mesmo assim, é uma doença perigosa, dolorosa. Muitas pessoas passam por ela sem saber pelo que estão passando, sendo discriminadas e repelidas pela sociedade e pela família, abandonadas em uma azar genético. Mas vemos Trudie, uma mulher forte, amorosa, que lutou o quanto pode e teve o apoio que muitos não tem.

Por outro lado temos a história de Rosie, uma menina que perde a mãe cedo, e logo após o resto do mundo que ela achava certo, desmorona. E uma coisa que sempre me deixou curiosa, até que ponto somos resultado do que somos geneticamente? Como podemos afirmar que não sabemos quem somos só porque não sabemos de quem nascemos? E Rosie passa do medo do futuro para o medo do que ela desconhece, para um sentimento de não pertencer a vida que viveu.

Conhecemos outros personagens de sua vida e as pessoas que ela encontra em sua jornada, e são pessoas muito interessantes. A autora consegue criar personagens que não gostamos, mas não conseguimos deixar passar, e personagens à quem nos afeiçoamos, e isso faz toda a diferença no livro. Ele traz muitas emoções, muitas reflexões, e acima de tudo, uma lição que pode ser útil para pessoas que se sentem perdidas de um modo geral na vida, não só aquelas que consideram não saber quem são.

site: http://www.sincerando.com/2013/08/vidas-trocadas.html
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Bruna 28/02/2014minha estante
Pessoal desculpem, eu não sabia que a resenha ficava a mostra de todos, pois quando começei a usar o skoob eu não explorei para saber como fiuncionava o site em si...obrigada por ter me falado como evitar que as pessoaa vejam o que escrevi, escrevo só para lembrar a leitura em si..enfim obrigada!




Fran 23/01/2014

Rosie tem 17 anos, acaba de perde a mãe, e precisa fazer um teste para saber se terá a mesma doença hereditária, e então descobre que ela não era sua mãe de verdade. Revoltada, percebendo que toda sua vida foi uma mentira, encarando os estágios após a morte da "mãe", negação, e principalmente a raiva... Ela vai em busca dos pais biológicos com Andy, seu antigo namorado de escola.

O livro foi divido em duas partes, na primeira somos apresentados a Rosie, com alguns trechos de outra personagem no final de cada capitulo, e a segunda parte ganha a narrativa mais uma protagonista.
Holly Woods - que no começo parece ser bem legal, animada e até madura, mais em algumas de suas ações você entende o motivo de ela fazer, mais outras chegam a ser infantis, mesmo sua vida estando virada de cabeça para baixo, ela os faz pelos motivos errados, deixando o leitor sem empatia com ela.

Somos mergulhados em sentimentos intensos, sensibilidade, e carga dramática, 'são tantas emoções', me emocionei do começo ao fim e é uma leitura viciante, fiquei desesperada para saber o que acontece a cada página, deixou-me mais envolvida com a história, por ser com o ponto de vista das duas, a história fica mais compreensível.

Os personagens que a Katie, colocou no livro, são simplesmente maravilhosos, os masculinos, então! São cativantes, carinhosos e impossível não se apaixonar.

Sem falar do desenvolvimento da Rosie, e como ela lida com questões que surgem na vida dela, a história toda é muito inspiradora apesar de comovente. Como os personagens lidam com as perdas, e aceitam que não se pode mudar o passado. E com um tema, que já li algumas vezes (doença), porem essa foi o melhor livro. Uma lição de vida.


site: http://bookndreams.blogspot.com.br/
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Luara Cardoso 01/10/2013

Merece ser lido!
Vidas Trocadas é um livro único. Sabe quando você termina um livro sabendo que provavelmente nenhum terá a sensibilidade que ele teve para lidar com tal assunto? Tive a mesma sensação com Não me abandone jamais, do autor Kazuo Ishiguro, e esse tipo de livro sempre me afeta, sempre me faz procurar mais sobre o que ele trata. Com Vidas Trocadas não foi diferente. Me emocionei, me afligi e encontrei um bom drama como há tempos não encontrava.

Rosie acaba de perder a mãe por causa da doença de Huntington. Por causa do medo de ter herdado essa doença genética, ela decide que irá fazer um teste para saber o que seu futuro a reserva. Só que ela acaba descobrindo que Trudie não era sua mãe, uma vez que ela tinha sido trocada na maternidade. Com a esperança de encontrar sua verdadeira família, Rosie toma coragem e vai atrás de todas as pistas possíveis. Com isso irá desencavar segredos que irão afetar mais pessoas do que ela imaginava.

Os eventos daquela noite fatídica rodopiam como um furacão na minha mente; mil perguntas ressoam como chuva de granizo, perfurando e destruindo todas as verdades em que acreditei a vida inteira e deixando somente um vazio tão escuro e vasto quanto o céu noturno, embora com algumas poucas e preciosas estrelas para me guiar.
Meu futuro.
Uma pessoa não pode existir se não tiver passado. (...) Mas e se sua existência inteira for uma mentira?
p. 53

Vamos aos fatos: quem não acha a capa desse livro linda? É lógico que qualquer leitor que a ver em uma livraria (física ou online) vai tirar um tempinho para ler a sinopse e ver do que se trata. Foi isso o que aconteceu comigo. Após ver essa capa em alguns lugares, procurei saber mais sobre ele e me surpreendi, pois ele era totalmente diferente do que eu acreditei ser ao olhar a capa. Fiquei um pouco receosa, afinal, não é qualquer drama que consegue me ganhar (a maioria me parece exagerada demais), mas, depois de ler algumas resenhas, resolvi que era hora de encará-lo. Sábia decisão.

A autora divide o livro em duas partes. Na primeira parte nos deparamos com a narrativa de Rosie, uma garota que acaba de perder a mãe e está assombrada pela doença de Huntington. Como vinha de uma série de livros com temáticas bem longe de ser dramáticas, me deparar com algo diferente foi um baque. Ou seja, logo de cara não conseguia lidar com a Rosie exatamente por causa disso. A construção do meu relacionamento com ela foi gradual, até que ela me ganhou completamente e isso se deu principalmente por causa da sensibilidade da autora em demonstrar tudo que alguém faria caso estivesse à procura de sua família biológica.

Na segunda parte de Vidas Trocadas, conhecemos Holly e a partir daí as narrativas são intercaladas entre ela e Rosie. Ela é aquela personagem que, por mais que você entenda o motivo de fazer determinadas coisas, você não cria nenhuma empatia com ela. Passei a maior parte do tempo detestando suas atitudes, mas, se não fosse por elas, a carga dramática do livro não seria tão grande e isso faria com que nem tudo que a autora quis demonstrar fosse exposto. Ou seja, são meios para um fim.

A forma como o enredo foi conduzida é mais uma parte positiva. Algumas vezes eu cheguei a ficar confusa com algumas coisinhas que a autora fez, mas nada que atrapalhasse a leitura, uma vez que são explicadas logo em seguida. Mas, fora isso, a jornada de Rosie emociona desde o princípio. Você torce, fica ávido por mais informações e, mesmo assim quer e consegue degustar cada pedacinho da história. Isso tornou a leitura muito mais prazerosa.

A verdade pode até ferir, porém as mentiras são um ciclo vicioso. Elas se escondem aninhadas dentro de nós, para de repente nos atacarem sem aviso prévio, antes mesmo que percebamos que estão lá.
Preciso saber antes que seja tarde.
p. 311

Katie Dale, além de fazer um livro primoroso, consegue informar e muito. Além de mostrar a realidade de trocas da maternidade, que, mesmo que a gente não veja muito, acontecem mais do que pensamos, temos uma visão bem aprofundada da doença de Huntington. Sabemos das partes médicas, como sintomas e que não existe cura e também lidamos com a carga emocional que afeta não só a pessoa portadora, mas todos ao seu redor. São tantas nuances abordadas que eu sinceramente duvido que qualquer autor conseguiria fazê-lo.

Terminei o livro com aquela sensação de que é uma história que merece ser lida, mesmo por aqueles que não curtem tanto a temática. É uma situação real, que mostra uma doença que pode acometer a qualquer pessoa. Livros assim sempre nos dão um choque de realidade, nos fazem dar mais importância às coisas ao nosso redor. É por isso que eu digo: se você tiver oportunidade, leia sem medo. Você não vai se arrepender.

site: Blog Estante Vertical - http://www.estantevertical.com.br/
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