Os Cães Nunca Deixam de Amar

Os Cães Nunca Deixam de Amar Teresa J. Rhyne




Resenhas - Os cães nunca deixam de amar


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Camila 09/10/2013

É bom, mas não nenhum Marley e Eu
É uma história realmente bonita, principalmente quando você lembra que é um história real. Pra quem gosta de cachorro, com certeza tudo vai fazer muito sentido.
Mas não esperem algo como Marley e Eu, porque não é! Achei bem menos emocionante e menos focado no cão (desculpem, eu gosto de histórias focadas nos cães).
nlizi 08/03/2014minha estante
Concordo com a sua resenha...

Quando eu li a sinopse eu achei que fosse morrer de tanto chorar... que eles fossem passar pelo problema juntos...

Na verdade não chorei! A história não deixa de ser linda e de superação... mas eu achei que a sinopse enganou e o título do livro não tem nada a ver com a história (até porque é muito diferente do título original)


Déia 22/09/2014minha estante
Exato. Não é como Marley e Eu, comprei o livro achando que ia ser, pq tb sou uma eterna apaixonada por cães! Mas lendo o livro, pensando em tudo aquilo que a autora realmente passou, me encantei com ele. Uma bela mistura de superação, romance e cães! Amei o livro assim mesmo.

Um fato que acho que serviu mto para "enganar" os apaixonados por cães é o título do livro "Os cães nunca deixam de amar". O título do livro no inglês é bem mais voltado para a realidade do livro "The dog lived (and so will I)", ou seja, "O cão sobreviveu (e eu também vou)". Muito mais real e fiel à história do livro.

A autora lançará um novo livro (The dogs were rescued - and so was I) agora em outubro de 2014, onde conta sobre dois beagles que ela adotou após a morte de Seamus (parece que ele morre anos após o livro, não sei de que :/ ). Eles eram usados em laboratórios como cobaias. Ela conta que eles foram resgatados e ela também foi resgatada por eles, pois nesse livro o Seamus já morreu e ela supera a morte dele com esses novos cães. Esse novo livro promete ser mto mais voltado para os laços que os cães criam com nós humanos!! Estou doida para ler já!


Laura 02/10/2016minha estante
Acho que o erro está no título, realmente lendo "os cães nunca deixam de amar" logo vem na cabeça que é um livro que gira em torno de um cachorro, algo assim. O correto seria trr deixado o título original "o cachorro sobreviveu, e eu também" ai sim teria mais coerência com a história.


Priscila959 09/10/2016minha estante
Também achei isso, quando peguei para ler imaginava que fosse algo como Marley e eu, que me envolvesse e fosse mais focada no Seamus, com mais partes dele.


Cecilia.Santos 10/08/2020minha estante
Alguém tem esse livro os cães nunca deixam de amar em Paranaguá pra doar ?




Julhiane 20/09/2016

Os cães nunca deixam de amar
Você está interessado nessa leitura? Então aqui vai um conselho, prepare-se. Primeiro você será surpreendido por um soco no estômago, quando você estiver recuperado vem outro golpe, uma rasteira talvez, e quando você se levanta e sente-se forte o bastante você é surpreendido novamente. Prepare uma caixa de lenços, pois certamente será útil.
O livro traz um relato dramático abordando o câncer, seu tratamento e efeitos colaterais permeados com muito amor, momentos engraçados, cenas de esperança e encorajamento..
Lindo..
Fran 20/09/2016minha estante
Curiosa!


Fran 20/09/2016minha estante
Curiosa!!


Julhiane 20/09/2016minha estante
Fran, emprestei hoje pra uma aluna. Mas quando ela me devolver eu te empresto!


Fran 20/09/2016minha estante
Obaaaa... :*




Dani Vale 02/09/2015

Fofura!
Apesar de ter adorado o livro, tenho algumas considerações a fazer, porém antes de fazê-las tenho que confessar: sou apaixonada por animais e principalmente por cachorros, então boa parte da minha nota se deve a fofura do Seamus.
Teresa vem através desse livro contar toda sua trajetória na superação de um câncer de mama juntamente com seu beagle Seamus que passou pela mesma situação.
O livro é divido em duas partes, levando sempre em consideração o espaço temporal, começando pela primeira parte que tem como foco principal a adoção e a doença de Seamus, que também teve câncer. Em um segundo momento e logo após a cura de Seamus, ela, a autora, propôs contar a sua própria saga em relação a sua doença, assim como seu tratamento, suas escolhas, sua forma de encarar um momento tão delicado.
Seamus é simplesmente apaixonante, apesar de que seus vizinhos descordem, e a forma como a autora o descreve o torna tão nítido e palpável que quase se tornou um pouco meu. Apesar de quase deixar a beira da loucura, Teresa sente um amor tão profundo por esse animal, que só quem possui o mesmo sentimento a eles consegue entender, e pode crer, entendo completamente, seria capaz de fazer tudo que ela fez para salvar meu filho de quatro patas.
Apesar de ser um livro que trata de um assunto tão triste e assustador como o câncer, o que encontrei foram motivos para sorrir e percebi que tudo depende de como enfrentamos as coisas da vida, quais pessoas estão ao nosso lado, como a pessoa certa faz toda a diferença entre se manter viva e feliz, mesmo em um momento tão complicado.
Dentro de tudo que li, apenas duas coisas me incomodaram: 1). Quando ingressei na segunda parte do livro que trata sobre a doença de Teresa, por alguns momentos me perguntava, mas e Seamus, cadê ele? Como ele está? 2) Segundo ponto que me deixou por alguns momentos aérea (perdida), foi aqueles momentos de demasiada informação técnicas sobre o tratamento e a doença. Sei que muitos irão dizer que era necessário, que era essa a base do livro, entre outras coisas, mas continuo achando que em determinadas situações não seriam tão necessárias.
Por fim, achei um livro super tranquilo e fofo (bom, a fofura é toda do Seamus), apesar da temática tão pesada, foi tratada de forma bem leve e engraçado.
Nay Olivia 02/09/2015minha estante
Adorei sua resenha!


Geisy Melo 02/09/2015minha estante
Amei sua resenha, Parabéns! Me deu até vontade de ler agora.




Rubens Rodrigues 02/01/2014

"Os cães nunca deixam de amar", de Teresa Rhyne, é quase uma conversa casual com um grande amigo sobre cachorros, câncer e otimismo. Teresa escreve de forma honesta e até um pouco engraçada às vezes, o que contrasta com o tema do livro. E também, alguns detalhes são verdadeiras lições de vida, que só entende quem ama cachorros. Indico a leitura.
nlizi 08/03/2014minha estante
Se tem uma coisa que eu fiz nesse livro foi rir bastante... principalmente quando ela vai escolher a roupa para o primeiro jantar com a família do Chris!!!

Ela é muito positiva e sabe escrever com humor!!

Muito boa a narrativa do livro! Adorei!!




Marcel 07/02/2015

História linda, mas não me emocionou.
A primeira vez que vi esse livro e li a sinopse, meus olhos encheram de lágrimas na livraria. Não demorou muitos dias para eu comprar e matar a curiosidade dos desdobramentos da história.

Terminado o livro, apesar de admirar a batalha da autora e dedicação do seu parceiro Chris, não consegui me envolver conforme eu imaginei que ocorreria.
Priscila959 09/10/2016minha estante
Achei a mesma coisa.Acabei de ler o livro e senti que não me envolvido muito com a história, e apesar de interessante todo o processo contra o câncer que relata o livro eu achei meio chato, esperava mais coisas engraçadas e leves do Seamus também.




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loucoporleitura 17/09/2013

OS CÃES NUNCA DEIXAM DE AMAR.
Gosto muito de histórias reais , ainda mais aquelas que tem algo a ensinar, e essa é uma dessas histórias.
Teresa é uma advogada bem sucedida , que está voltando de uma viagem e seu namorado a está indo buscar no aeroporto, seu nome é Chris e ele é um pouco mais novo que ela (ela tem 40 e ele 29), talvez por isso ela tenha certeza que seu relacionamento não vá a frente. Ela vem de 2 casamentos que não deram certo, e teve dois cachorros que morreram.
Ela recebe uma ligação de um centro de adoção de cães perguntando se quer adotar um beagle, e lógico que ela aceita. Mas pra piorar as coisas veja o que Chris fala sobre cães:

"Eu não sou muito de cachorros"

Imagine que o encontro entre os dois não foi dos melhores possíveis. Mas aos poucos Seamus , o novo cãozinho de Teresa vai conquistando a todos inclusive Chris. O relacionamento dos dois passa por algumas dificuldades incluindo aí conhecer a sogra.Mais ou menos nessa época é descoberto um caroço em Seamus e depois de alguns exames a palavra temida é pronunciada:
CÂNCER, Seamus está com CÂNCER.

Começa então uma batalha contra a morte, onde Teresa irá fazer todo o possível para que Seamus sobreviva, mesmo com a opinião de alguns veterinários, que informam que tem que ser feito o possível para que Seamus passe bem seu último ano. Mas Teresa se agarra a qualquer possibilidade por menor que seja e não vai desistir de Seamus de jeito nenhum. Os problemas com Seamus não se resumem ao câncer, mas também os latidos intensos que começam a incomodar os vizinhos de Tereza, ela chega inclusive a contratar uma treinadora para seu cão, mas diante da postura militar da treinadora ela desiste.
Teresa vai contando os dramas pelo qual tem que passar, e imaginamos todo o seu sofrimento , mas sem nunca ela se fazer de coitada, e sempre tem uma postura positiva. No meio disso tudo Seamus consegue ficar bem, Chris muda-se de vez para casa de Teresa, e tudo está correndo bem...
Até que Teresa sente um caroço em seu seio, e depois de vários exames, aquela maldita palavra de 6 letras volta, agora mais sombria que antes, Teresa está com CÂNCER.
O que ela não imaginava é que sua experiência com Seamus a prepararia para o que estava por vir, e que basicamente o câncer de Seamus foi um estágio pelo qual ela passou para saber o que fazer quando chegasse sua hora.
Teresa , uma guerreira , mas que mesmo assim tem seus momentos de fraqueza:

"-Sabe, eu estava pensando ...-falei enquanto Chris dirigia até a UCLA na manhã seguinte-...seria uma grande ironia da minha vida se Seamus vivesse e eu não"
*Daí o nome do livro lá fora: The dog lived(and so will i) / o cachorro sobreviveu(e eu também sobreviverei)

Tereza começa um blog, pois era o modo mais fácil de informar sua família toda e chega a postar fotos de perucas pedindo opinião dos leitores, pois segundo ela essa foi uma de suas maiores dificuldades, pois o cão não ficou careca.

Tereza se mostrou uma batalhadora até o fim.
Calma até o fim da história, e nos ensina uma grande lição: Enquanto houver esperança, ou alguma chance, por menor que seja, e particularmente não falo somente sobre vida e morte, as vezes pode ser um sonho, aparentemente impossível , se é o que realmente você quer, se você deseja de verdade e de coração, nunca desista, agarre-se a todas as possibilidades, por menores que sejam, lute com todas as suas forças, e se ainda assim você não conseguir , erga a cabeça e tenha a certeza de uma coisa sua parte você fez!
Teresa fez a dela, faça a sua!

Confiram essa e outras resenhas em: www.loucoporleitura.com.br

site: www.loucoporleitura.com.br
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Moonlight Books 03/11/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Eu recebi este livro de surpresa, e logo achei a capa uma fofura, embora não seja muito ligada em cães, este tem um olhar tão dócil e uma cara de carente, que você fica toda derretida só de olhar. Então, além de querer saber mais sobre ele e por causa do Outubro Rosa (eu li mês passado gente), resolvi mergulhar na leitura.

Teresa Rhyne, advogada, nutria uma grande paixão por cães. Com o fim de seu segundo casamento, estava entrando nos eixos da nova vida, e ela começa o livro nos contando como é estar solteira outra vez, embora ela não esteja totalmente sozinha. Teresa tem uma relação descompromissada com um rapaz alguns anos mais jovem, e encara isso de maneira leve e descontraída, afinal não quer um relacionamento sério agora. Ela e Chrys, encontram-se algumas vezes no mês, viajam, curtem bons momentos e seguem suas vidas. Ela faz questão de afirmar que é só um sexo bom e nada além, no entanto, Chrys ganha espaço na vida de Teresa, com sua doçura e atenção, logo não é apenas alguém passageiro.

Como eu disse, Teresa amava cães, e um dia, uma amiga ligou oferecendo um animal abandonado para adoção, o terrível e arteiro Seamus. Quando viu o danadinho, não resistiu e o levou para casa. Logo ela, Chrys e Seamus criaram uma rotina, tornaram-se uma família e viveram dias deliciosos e confortáveis, mas o doce cãozinho ficou doente, ele tinha câncer. Assim, a calmaria foi embora e começou a luta pela cura. Teresa brigou com unhas e dentes por Seamus, sem medir esforços, nem gastos pela saúde do animal. Ali, ela acreditava estar frente a maior batalha de sua vida, mas ledo engando, o pior estava por vir, quando Teresa menos esperava, descobriu em si, um câncer de mama. Fim de uma batalha, começo de uma guerra.

O livro é narrado em primeira pessoa por Teresa e é uma história real. Embora eu não seja fã de biografias, esta aqui me prendeu desde a primeira página. Nossa protagonista é muito cativante, bem humorada, objetiva e simpática. Durante a leitura vira uma amiga, que te deixa muito a vontade com sua vida, é como se você estivesse sentada com ela em um sofá, batendo um papo.

A forma como descreve tudo faz você ter impressão de estar lendo uma obra de ficção, um romance tipo Sparks, mas que no fundo mexe mais com você, afinal além de ser tudo verdade, você não sabe como vai terminar. Temos aqui uma mulher e um cão sofrendo de uma doença perigosa e debilitante, e mesmo com todo o bom humor de Teresa, não dá para esperar algo bom pela frente.


site: Leia o restante da resenha aqui, http://www.moonlightbooks.net/2013/11/resenha-os-caes-nunca-deixam-de-amar.html
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Erica Dias 09/11/2013

Os cães nunca deixam de amar
Apesar da capa e o titulo sugerir que o livro seja sobre o cachorro, não é. O titulo original é “O Cachorro Sobreviveu (Então Eu Também...)” e conta a história de superação tanto de Teresa (a autora) e seu cãozinho lindo e arteiro (como todo beagle) Seamus.
No começo eu achei ela meio tola, principalmente quando ela escrevia como se pudesse adivinhar os pensamentos de Seamus, mas refletindo bem e do que posso dizer da minha convivência com um beagle, a Pitty, as vezes é como se as expressões que ela faz realmente expressasse os pensamentos dela.
Conforme eu ia lendo cada vez mais eu identificava um trejeito da Pitty no Seamus e isso me motivou a continuar lendo até que cheguei na (como a autora mesmo diz) odisseia contra o câncer.
Gostei como ela aprendeu a ter uma visão mais otimista e do jeito meio sarcástico dela.

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duda fontes 27/10/2023

Ok!
Sinceramente não gostei muito, achei uma leitura bem monótona para um final decepcionante (ao meu ver).
Contudo os personagens são fofos, e o beagle Seamus é a coisinha mais linda desse mundo!
Não recomendo para quem gosta de histórias agitadas.
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MiCandeloro 28/01/2014

Uma lição de amor e de vida!
Depois de enfrentar dois divórcios mal sucedidos, deixando-a alguns mil dólares mais pobre e com o coração totalmente traumatizado, Teresa Rhyne se mudou para uma nova casa com seus dois cachorros. Pouco tempo depois, ambos morreram um seguido do outro. Certo dia, Teresa se viu sozinha, em meio a uma casa enorme, sem ninguém para amar. Seu "alfabeto da vida" parecia estar com algumas letras faltando.

Mas, de repente, Chris Kern apareceu. Chris era um homem bonitão, boa pinta, engraçado, inteligente e que compartilhava de todos os gostos de Teresa. Mas ele era jovem demais, e tia uma mãe controladora demais. E ele não poderia gostar dela de verdade, poderia? Aquilo era só sexo, não era? Afinal, ela sempre teve um dedo podre para homens, então, aonde aquele relacionamento, se é que poderia ser chamado de relacionamento, iria chegar?

A única certeza que ela poderia ter na sua vida era Seamus (lê-se Chey-mus), seu hiperativo, destruidor e fofíssimo Beagle, recentemente adotado de um Centro de Adoção de Animais. Seamus não era um Beagle comum, ele tinha um pelo mais avermelhado, olhos que pareciam ter sido fortemente delineados, unhas bem pretas e um andar cambaleante peculiar. É óbvio que foi amor à primeira vista, de ambos os lados. Mas o que fazer quando, num fatídico dia, seu cãozinho amado é diagnosticado com um agressivo câncer e recebe a notícia de que teria no máximo mais um ano de vida?
Teresa Rhyne e Seamus
Só que tem um animal em casa e sabe o amor incondicional e a alegria que eles nos dão é que tem a vaga de ideia dos esforços movidos por Teresa em prol do bem-estar e da recuperação de Seamus. Mas mal sabia ela que seu próprio corpo a trairia. Mesmo depois de tudo que ela já havia enfrentado a vida não foi piedosa e um novo "mês de dezembro" estava chegando para assombrá-la.

2009 seria um ano negro, ou rosa (como queiram), na vida de Teresa. Seria o ano em que ela enfrentaria o câncer de mama e os paradigmas da sua própria história. Mas quem tem família e amigos tem tudo, certo? Como diria a própria Teresa: "foque nos biscoitos".

Querem saber como essa história vai terminar? Então leiam o livro.

***

Os cães nunca deixam de amar chegou até mim de uma maneira peculiar. Eu venci um sorteio que rolou no Blog Lendo e Comentando e a Amanda pediu para que eu escolhesse um livro entre 10 opções para receber pelo correio. Lá fui eu para o Skoob, digitar o nome de cada um deles e procurar por resenhas e avaliações e decidir qual eu queria ganhar.

De repente, me deparei com a sinopse de Os cães nunca deixam de amar e fui imediatamente seduzida pela história. Quando procurei por resenhas, encontrei uma excelente da Cida, do Blog Moonlight Books, e a Cida é uma das blogueiras que tem um gosto literário próximo ao meu e em quem eu confio bastante no que diz respeito ao juízo de valores. Se a Cida diz que o livro é bom, eu não tenho nem dúvidas de que é, e no mesmo momento escrevi para a Amanda solicitando o livro Os cães nunca deixam de amar.

No dia em que ele chegou, eu tinha começado a ler O Visconde que me amava, mas quando fui buscá-lo na portaria, estava indo para uma reunião e fiquei feliz de ter algo para ler no ônibus. Desde que li as primeiras palavras me apaixonei pela história e foi impossível largá-la até terminar de ler.

Já sabia se tratar de uma história real, mas fiquei impressionada com o texto da Teresa, tão bem escrito, podendo se passar tranquilamente por um livro de ficção. Queria ter marcado e transcrito várias quotes para vocês, pois a narrativa toda é inspiradora, mas da maneira que eu o devorei, não tive tempo para isso. Desde as primeiras páginas já ficou evidente que a autora possui um humor negro irônico fabuloso, algo que aprecio demais. Talvez, por isso, tenha me conectado tão rapidamente com a trama.

"Conversas e eventos são transmitidos precisamente pelo melhor da minha memória, mas, por favor, lembre-se de que meu cérebro passou por quimioterapia."

Como já era de se esperar, o texto é narrado em primeira pessoa, pela própria Teresa, que descreve toda a sua vida desde 2005, quando descobriu que Seamus tinha câncer, até 2009, quando foi acometida pelo mesmo mal.

Os cães nunca deixam de amar não fala apenas sobre essa doença terrível, seu tratamento e todos os seus efeitos colaterais sofridos pelo corpo humano e animal. Também fala sobre: o amor incondicional entre as pessoas e seus bichos de estimação, a jornada em busca do autoconhecimento e amadurecimento, a mudança de planos, o perdão, a amizade e a solidariedade e, principalmente, o poder de uma boa dose de cafeína diária, cascas de torrada apetitosas, brinquedos coloridos que fazem barulho e uma banheira quentinha e borbulhante com espumante no final do dia.
Teresa Rhyne e Chris Kern
Teresa alerta, se vocês estão buscando por uma história triste, nem percam seu tempo lendo o livro. Ok, é óbvio que ele possui diversas passagens que fazem a nossa garganta fechar e os olhos ficarem marejados, afinal, é impossível não se solidarizar com o sofrimento da protagonista, mas a autora de modo geral lida com todos os obstáculos de maneira descontraída, bem-humorada e até otimista (quem diria Teresa?).
Teresa Rhyne e Chris Kern
Na verdade, o fato de Seamus ter tido câncer e sobrevivido fez com que Teresa encarasse a doença com outros olhos. De alguma forma, ela já havia se tornado perita em tudo que envolvia o câncer e sabia tudo sobre o seu tratamento, já que a quimioterapia aplicada nos cachorros é a mesma aplicada nos humanos. A partir de então, Teresa incorporou o mantra de que se o Seamus tinha sobrevivido, ela também sobreviveria.

O livro também alerta acerca da importância do bom atendimento recebido pelos pacientes, independente da enfermidade que eles tiverem. Quando estamos doentes, tudo o que queremos é sermos bem atendidos, receber uma palavra de carinho, atenção, um olho no olho e, principalmente, ter todas as dúvidas respondidas pelo médico responsável, afinal, precisamos de um mínimo de segurança e esperança para seguirmos adiante. E quando não encontramos isso, as coisas se tornam ainda mais difíceis.

Então você, que é profissional da saúde e que lida com doentes diariamente, esteja ciente de que todos têm um mau dia, mas a culpa não é nossa. Portanto, tentem ao menos ser gentis com seus pacientes, pois, no momento, vocês são o único porto seguro que temos e podem fazer a diferença no nosso tratamento e recuperação.

Algumas observações acerca da edição: Apesar da capa ser linda, fiquei triste da Editora Universo dos Livros não ter mantido a original, feita com a foto do próprio Seamus ("o famoso"), até onde me consta. Eu não tenho certeza, mas não acho que o Beagle da edição brasileira seja o Seamus, eles não parecem o mesmo cachorro. Não encontrei nenhuma informação a respeito no livro, então se alguém souber me dizer com certeza, agradeço. Também não gostei da tradução do título, que em inglês se chama "The Dog Lived (and So Will I)", que significa "O cachorro sobreviveu (e eu também sobreviverei)" e descreve com precisão a situação vivida por ambos os personagens, além de ser o título do blog criado por Teresa, que deu origem ao livro. Por que não usar a tradução literal do título original? Não entendo.

Falando em blog, este blog que citei acima foi idealizado pela autora durante uma sessão de ressonância magnética e tinha como objetivo não só ser uma válvula de escape em meio a um turbilhão de pensamentos, sentimentos e dúvidas pelas quais Teresa passava, mas também uma forma de manter todos os seus amigos e familiares atualizados a respeito da doença e seu tratamento sem ter que comunicar um a um repetidamente. Uma ideia genial. É claro que depois de ler o livro não pude deixar de acessar o blog e ver de perto um pouquinho da vida de Teresa. Lá, pude encontrar diversas fotos que ilustravam momentos reais vividos e representados no livro e, com isso, me senti ainda mais íntima da autora, dando a impressão de ter me tornado uma grande amiga e confidente da mesma, levando em consideração todas as situações íntimas que ela dividiu "comigo".

Bom, sei que falei demais, mas vocês já me conhecem, não consigo ser sucinta, ainda mais quando gosto de um livro como gostei deste. O que posso dizer é que se estão procurando por uma leitura levemente melancólica, romântica e divertida, que consegue nos fazer enxergar a vida com outros olhos e dar valor aos pequenos e deliciosos momentos, leiam Os cães nunca deixam de amar. Leitura obrigatória para os adoradores de cachorro, para quem já passou por situação similar ou está enfrentando um câncer e para quem se solidariza com as causas aqui apresentadas.

P.S. Depois de escrever a resenha, fui atrás do blog da autora, chamado teresarhyne.com, para conferir notícias atualizadas sobre ela, Seamus e coletar materiais para o post. Lendo alguns posts fui surpreendida por uma notícia muito triste: Em março do ano passado o câncer de Seamus voltou, depois de 8 anos, e atingiu seus pulmões numa região inoperável levando-o ao óbito. Teresa optou por eutanasiá-lo depois que seu fiel amigo começou a sofrer de problemas respiratórios severos e dos seus pulmões se encherem de sangue. Seamus com certeza irá deixar saudades.

Posteriormente, Teresa adotou outros dois Beagles: Daphne e Percival, ambos resgatados em situações periclitantes. A última notícia que tenho é que Teresa irá publicar um novo livro na primavera deste ano, intitulado "The Dogs were rescued (and So Was I)", inspirado nas batalhas enfrentadas por ela e Seamus contra o câncer e nos maus tratos cometidos contra os animais por algumas pessoas e instituições.

Para vocês terem uma ideia, a Daphne, além de ser uma sobrevivente de câncer, foi baleada por alguém e abandonada depois de não servir mais como procriadora. Percival, por sua vez, foi resgatado de um laboratório farmacêutico, onde passou os primeiros 18 meses de vida vivendo em uma gaiola e sendo submetido aos mais diversos testes. Chocante, né?! Pelo visto este segundo livro promete muitas emoções.

Resenha originalmente postada em: http://www.recantodami.com/2014/01/resenha-os-caes-nunca-deixam-de-amar.html
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Dai 20/03/2014

Pessoal, vale muitoooo a pena ler! E quando digo muito, botem muita ênfase no muito! Rss... Não derramei nenhuma lagriminha, não que eu não tenha me emocionado, me emocionei e muito! Mas o livro não é triste! Nem melancólico, nem dramático, nem pra baixo... Na verdade, os temas "câncer canino" e câncer de mama foram retratados de forma sublime: foi simples, foi real. Há momentos de preocupação, de angústia, tristeza, mas, também há alegria, riso, esperança, sonhos, coragem e muito, muito amor! Se você tem um cãozinho ou qualquer outro bicho de estimação, leia esse livro! Você vai se identificar com o amor pelos animais. Se você não tem ou não gosta de bichos de estimação, leia esse livro! Ele pode mudar seus conceitos e te fazer muito bem... Só pra finalizar, porque eu sei que eu já falei demais (sempre falo demais, rss...), os dois são sobreviventes da doença do século, tanto o cãozinho quanto a dona (Não briguem comigo! Isso não é um spoiler, está escrito na contra-capa do livro!), com certeza você conheceu, conhece ou vai conhecer alguém que infelizmente passou por essa experiência, por isso, vale a pena ter a esperança descrita nesse livro compartilhada!
Ah! Descobri que o título original é: O cachorro sobreviveu e eu também sobreviverei!
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Tigresa 08/04/2014

ganhei de presente da minha irma uma historia linda e emocionante chorei e ri muito nesse livro ele nos mostra o lado bom e o lado ruim vale a pena ler ,quem não leu ainda não sabe o que ta perdendo.
recomendo a todos que amam cães e que querem uma historia de verdade de superação
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Júlia 14/04/2014

O que achei: "Os cães nunca deixam de amar" - Teresa J. Rhyne
“A emocionante história de uma advogada, seu cão adorável e um diagnóstico devastador. Namorado novo, casa nova. Teresa Rhyne está tentando reestruturar a sua vida depois de dois casamentos fracassados. Porém, pouco tempo depois de ter adotado Seamus, um beagle totalmente incorrigível, os veterinários atestam que o cãozinho tem um tumor maligno e menos de um ano de vida. O diagnóstico deixa Teresa devastada, mas ela decide lutar e aprender tudo que está ao seu alcance sobre o melhor tratamento para Seamus. A bem-sucedida advogada não tinha como saber, naquele momento, que estava se preparando para o próximo grande obstáculo de sua vida: um diagnóstico de câncer de mama.”



Sim, este livro chamou minha atenção pelo título e pela foto de capa. Ao ler a sinopse acima, decidi de vez compra-lo. Nas primeiras páginas você já começa a gostar de Teresa Rhyne, personagem principal do livro e também a escritora do mesmo, esta é uma história real e linda. Depois de diversas desilusões amorosas e tristes perdas de seus antigos cães, ela decide adotar um beagle, que chamou de Seamus, um cão muito divertido e bagunceiro. Também conheceu Chris, mas estava em dúvida sobre o relacionamento que mantinha com ele, namoro, casinho, casamento, rolo?
Na primeira parte do livro, ficamos envolvidos com todo o caminho percorrido por Teresa em busca de um tratamento para Seamus, o modo como ela descreve tudo o que aconteceu e cada bagunça de Seamus nos faz amar e torcer por ele. Ela nos conta as peripécias de Seamus, que mesmo após o diagnostico de câncer continuou “botando pra quebrar” na casa toda, no hotel para cães, na vizinhança e como ocorreu todo o tratamento da doença do seu fiel companheiro. Teresa sempre lembrava, “vamos focar nos biscoitos”, ou seja, pensar no que há de bom na vida e não os abater com os problemas.
Em meio há tantas dificuldades, escritório novo, Seamus enfim curado, Chris cada vez mais importante na vida dela, as confusões com a família dele, pois Teresa era alguns anos mais velha que ele, surge o diagnostico de câncer de mama. E é ai que começa a segunda parte do livro. Mais uma batalha a ser vencida por Teresa.
Chris e Teresa escreveram um blog (http://teresarhyne.com/), contando a todos como estava sendo seu tratamento, as dificuldades, as pequenas vitórias do dia a dia.

Bom, eu adorei o livro, ele não tem nada de triste, como muitos podem pensar lendo o que escrevi acima, ele é um exemplo de como devemos batalhar e seguir em frente diante dos obstáculos que aparecem na nossa vida. Na parte de trás do livro tem um trecho que descreve bem o que vamos encontrar ao lê-lo: "Na luta pela sobrevivência, batalhando contra a doença mortal e abrindo seu coração para um relacionamento que parecia fadado ao fracasso, Teresa aprende com Seamus o verdadeiro significado da palavra amor. Uma história edificante e inspiradora sobre como um cachorro rouba nossos corações e nos mostra como viver e nos ensina a amar."
O final do livro eu não vou contar, se você gostou, leia, não vai se arrepender, no blog da autora ela também conta o que aconteceu com Seamus depois do livro ser laçado e como está sua vida com Chris agora.

Ficha do livro
Os cães nunca deixam de amar
Autora: Teresa J. Rhyne
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 312
Ano: 2013

Dou 5 estrelas para livro, pela história, pelo modo como foi escrito, pela capa (sim, Seamus é o cachorro da capa). Eu amei!!!

E você?

Abraços
Júlia
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Danielle 09/05/2014

Uma história inesquecível
Resenha - Teresa J. Rhyne - Os cães nunca deixam de amar

Essa é uma história real escrita pela própria protagonista Teresa, uma advogada bem sucedida aos 42 anos que namora um jovem 12 anos mais novo, chamado Chris.

Teresa já passou por2 divórcios e não tem filhos, e por ser mais velha que seu atual namorado ela não acredita que possam levar o relacionamento a sério e somente um caso.

Teresa ama cachorros e passou pela dor de perder dois cachorros de estimação, após a indicação de uma amiga ela acaba adotando um beagle muito fofo que ela dá o nome de Seamus.

“A maioria dos meus outros beagles nunca se aninhou como Seamus – eu disse, sorrindo. Meu cachorro é absolutamente o mais fofo. Ela com certeza percebia isso. Ele tinha derretido o exterior de gelo dela.”

Seamus é um cachorro muito charmoso, travesso e se acha o dono da casa, não tem como não se apaixonar por ele e quando Teresa descobre que ele está com câncer agressivo e tem poucas chances de sobreviver Teresa vai fazer o impossível para salvá-lo e vai aprender com ele o verdadeiro amor que ela vai precisar muito no futuro.

O livro leva o leitor a várias emoções conflitantes, pois é romântico, divertido e triste. Não queria que a história acabasse e fiquei muito satisfeita com o final, um ótimo exemplo de superação.

Recomendo a leitura para todos principalmente para quem ama os animais.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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