Tisa 06/01/2016É extremamente difícil para mim falar de Harry Potter sem dar spoilers (mas juro que me esforçarei para não falar dos principais, tipo quando o fulano morre...........), até mesmo porque sempre parto da premissa que quase todos os seres humanos do planeta ao menos já assistiram os filmes - eu sei que tô errada nisso, estou me esforçando pra mudar.
Ah, também preciso avisar que serei bem (muito, bastante) breve nessa maçã, pois eu admito que tenho problemas com séries e eu nunca sei diferenciar muito bem o início e o término de um episódio, então poderia acontecer d'eu estar falando do Cálice de fogo ou do Enigma do príncipe sem nem perceber. Isso também acontece com O Senhor dos Anéis, Star Wars e A Torre Negra... :(
Bom, eu entendo que nesse livro é quando as coisas finalmente começam a acontecer de verdade e o Harry (assim como seus amigos) percebem que não são mais tão crianças. As responsabilidades com o futuro da série começam a pesar (mas é claro que os personagens não pensam assim "nossa preciso fazer tal coisa para que tenha história pro próximo livro", só a gente que tá vendo de fora, e já leu mais de uma vez, percebe as ligações que são necessárias para a continuidade dar certo) e as pessoas começam a morrer. As histórias sempre ficam mais pesadas quando as pessoas começam a morrer, isso é inevitável.
Agora a prioridade do trio de protagonistas não é mais passar nas provas e nem tirar boas notas nos O.W.L'S (ordinary wizard level, uma prova que os estudantes fazem no quinto ano) e N.E.W.T'S (nastily exhausting wizarding test, outra prova, mas esta eles fazem no sétimo ano), e sim salvar a vida da galera, tanto no mundo mágico quanto no trouxa. Tirando a Hermione, é claro, pois ela consegue fazer tudo ao mesmo tempo.
Neste livro somos apresentados à adorável Dolores Umbridge, que representa mais ou menos o que seria do Lord Voldemort se ele não fosse tão poderoso, conhecemos um pouco mais aprofundadamente o que é a vida dos gigantes e dos centauros, além de percebermos que o Profeta Diário não é nem um pouco diferente do nosso real O Globo. Também aprendemos que pessoas fora do padrão podem te surpreender (vide Neville e Luna), e que é importante tratar seres vivos com igualdade e respeito (talvez se Sirius tivesse sido mais agradável com o Kreacher/Monstro, o final do livro seria bem diferente).
Outra coisa interessante é relacionada a Albus Dumbledore, pois é a primeira vez da história em que ele se apresenta como um ser passível de erros e, inclusive, se desculpa por isso. Mas eu vou ser bem sincera contigo e dizer que não consigo levar a sério nenhuma palavra que ele disse.
Sim, Dumbledore é o bom-velhinho da história; sim, ele está do lado dos mocinhos. Mas a opinião individual de alguém que já leu toda a história algumas vezes é: ele é tão manipulador e sagaz que se torna extremamente difícil acreditar nele. Não entenda errado, eu gosto bastante dele e o admiro demais, mas o discurso final dele neste episódio me soa como um coitadismo visando apenas continuar a sua fantástica manipulação. Para ser mais exata e, parafraseando o Snape, apenas dando continuidade no joguinho particular de criar o Harry como um Porco Para o Abate.
Eu sempre disse que o chapéu seletor deu mole em colocar o Dumbledore na gryffindor, pois ele daria um ótimo slytherin com toda essa ambição disfarçada de boa ação, e eu juro que não é puxa-saquismo pra minha casa.
Acabou!
Até a próxima.
(ah, dê uma olhada no meu blog, lá em fotos bonitinhas, haha)
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