Não Brinque Com Fogo

Não Brinque Com Fogo John Verdon




Resenhas - Não Brinque Com Fogo


70 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


miny 30/08/2016

livro ótimo!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Karen Gonçalves 07/03/2016

Não brinque com fogo...nem com o Detetive Gurney
Nesta nova aventura policial Dave Gurney ajuda Kim, filha de uma velha amiga, num projeto de faculdade que acabou virando parte de um programa de TV sensacionalista.

O projeto de Kim é entrevistar parentes das seis vítimas se um Serial Killer denominado Bom Pastor, que na primavera de 2000 deu um tiro na cabeça de cada uma dessas pessoas, numa estrada escura longe de tudo e de todos. A única coisa que as vítimas tinham em comum era um carro de luxo e nada mais.

O assassino nunca foi pego. Após a sexta morte ele envia uma carta para a policia e imprensa explicando o porque que ele fez tudo aquilo.

Dave Gurney deveria apenas dar sua opinião nas entrevistas de Kim, mas seu envolvimento no caso Bom Pastar aumenta. Ele se questiona se tudo que o assassino revelou nas cartas eram verdade ou se tinha outro motivo por trás disso tudo. Afinal, quem é o Bom Pastor?

Um personagem que atrai bastante atenção é o ex-namorado “maluco” de Kim. Desde o começo do livro ele era o principal suspeito pelas coisas estranhas que aconteciam com Dave e Kim.

A cada capítulo Gurney acrescenta mais uma pista a sua teoria que todos acham maluca. O livro nos estimula a querer descobrir por conta própria quem é o Bom Pastor. Eu nunca desconfiei tanto de vários personagens (quase todos hihi) como aconteceu neste. Para mim, todos eram suspeitos.



site: http://mundomeu.com.br/blog/
comentários(0)comente



Minha Velha Estante 31/12/2015

“Sorte não era um conceito que apreciava. Parecia ser o substituto dos imbecis para a competência.”

Não Brinque Com Fogo é o terceiro volume da série protagonizada pelo detetive aposentado David Gurney, personagem criado pelo autor John Verdon.

O primeiro livro, Eu sei o que você está pensando, já foi resenhado aqui no blog. Cada livro apresenta casos independentes, e assim você pode lê-los fora de ordem, mas acho que é essencial ler Eu sei o que você está pensando primeiro para entender alguns receios que o Gurney passa a ter em sua vida.
Adoro a escrita do Verdom, mas achei que Não brinque com fogo tem uma narrativa um pouco lenta para um policial, o que o torna totalmente diferente do início da série.

Em Não Brinque Com Fogo, uma jornalista conhecida amiga de Gurney vai pedir que ele ajuda à sua filha, Kim, uma estudante de jornalismo que está à frente de um projeto sobre os órfãos das vítimas do Bom Pastor, serial killer famoso que assombrou o país com seus crimes há 10 anos e ainda não teve a sua identidade descoberta.

Tentando preservar a sua vida antes pacata e com sintomas de depressão, Gurney reluta em ajudar a garota, mas fica intrigado com a quantidade de estranhas lacunas que aparecem na investigação do caso. Curioso como só ele é, Gurney se envolve com o projeto que vai virar uma série de tv. E coisas estranhas começam a acontecer, não só com Kim, o que a leva a crer que o seu ex-namorado tem a ver com isso, mas também na casa de Gurney, o que envolverá também Madeleine e seu filho Kyle.

Com personagens muito bem construídos e com personalidades que parecem um quebra-cabeças para o leitor, não será muito fácil desvendar o mistério antes do próprio Gurney. E como ele deixou claro no primeiro livro: Jamais ignore o óbvio.

E novamente Verdon consegue me surpreender com um final de tirar o fôlego. Tudo o que os amantes do gênero policial procuram encontrar em um exemplar do gênero. Afinal, foi ele quem me fez começar a ler romances policiais. Além do mistério a ser desvendado, Verdon dosa o livro na medida certa com uma pitada de romance e drama familiar que vão estar presentes durante todo o livro. Verdon consegue construir um cenário onde tudo é importante: pistas, depoimentos, testemunhas, cheiros, cores, sentimentos nunca devem passar despercebidos pois podem ser a chave para elucidar um crime.

Recomendadíssimo!!!!

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2014/11/leitura-da-drica-nao-brinque-com-fogo.html
comentários(0)comente



sandra 17/10/2015

Mais uma vez o autor me surpreende com o final. Vários suspeitos mas não passei perto de saber quem era o autor dos crimes. O titulo é perfeito para o final..
Muito bom !!!!
comentários(0)comente



Onde vivem as histórias 23/09/2015

Thriller
Um criminoso conhecido como Bom Pastor mata seis pessoas aleatórias e, em seguida escreve um documento explicando o porquê de cada morte e envia a polícia. O departamento responsável traça o perfil do criminoso baseado neste documento e logo encerra o caso. Dez anos depois o detetive de homicídios, Dave Gurney é procurado por uma amiga para pedir sua ajuda em um documentário que sua filha, a estudante de jornalismo Kim, está produzindo. Dave há 6 meses quase morreu em uma investigação e ainda está se recuperando e, por isso, inicialmente ele exita em trabalhar com Kim mas depois aceita o convite.

Continue lendo no blog

site: https://ondevivemashistorias.wordpress.com/2015/09/22/resenha-nao-brinque-com-fogo-john-verdon/
comentários(0)comente



Davi Lima 18/09/2015

Um bom livro
A narração conta a história do detetive - aposentado - Dave Gurney, também conhecido como supertira, Às, e por alguns, até Sherlock Holmes, que acaba entrando em contato com um caso não solucionado de assassinato em série, ocorrido exatamente dez anos atrás, chamado de o Bom Pastor, onde seis pessoas ricas dirigindo um Mercedes preto levaram um tiro na cabeça, durante a noite.
O primeiro contato de Gurney com esse caso é apenas como consultor em um documentário-reality que Kim Corazón (uma jovem promissora e entusiasmada entrando no ramo jornalístico) tem projetado com o objetivo de mostrar em forma de série televisiva os efeitos de um assassinato a longo prazo nas famílias das vítimas, entitulado "Os Órfãos do Assassinato", que será exibido pela emissora de notícia super-sensacionalista RAM-TV. O próprio envolvimento do detetive é lento e só se deve ao fato de ter sido pedido por uma antiga amiga de Dave, Conie Clarke, também jornalista, que já escrevera uma matéria super positiva a respeito do detetive (lhe rendendo o apelido de supertira) e mãe de Kim Corazón.
Ao buscar mais informações sobre o caso, para ter uma ideia de qual seria exatamente sua função como consultor e também para ter uma visão mais abrangente do caso, Gurney começa questionar a principal, e aparentemente única, linha de investigação que se tornou responsabilidade do FBI anos atrás, seguindo por outro caminho que descartava e invalidava totalmente o principal, o que, certamente causou um grande desconforto nos órgãos investigativos responsáveis na época em que ocorreram os assassinatos.
Ao decorrer da história, ao mesmo tempo em que o envolvimento de Gurney vai se tornando maior na parte da nova linha investigativa, por conta própria, e o projeto de Kim segue "de vento em popa" - palavras da própria Kim - coisas estranhas começam a acontecer com a dupla. Na realidade, com a Kim já haviam começado a acontecer antes de Gurney aparecer. Objetos fora de lugar, armadilhas, gotas de sangue, um celeiro queimado, entre outras coisas. Indícios de que certamente alguém gostaria que tudo fosse deixado de lado. Mas por quê? Na visão de Dave a resposta a essa pergunta não seria tão simples.
Disposto cada vez mais a chegar à solução do caso, por diversos motivos, o cerco vai fechando e as coisas vão rumando a um desfecho que pode ser extremamente trágico.

Minha experiência com a leitura foi agradável, gosto bastante da forma que Verdon escreve, mas encontrei alguns "defeitos" que me desapontaram um pouco. Nesse caso vemos um detetive Gurney mais abalado devido ao acontecimentos do último livro, onde ele ainda lida com seqüelas físicas e emocionais, embora as emocionais se passem quase predominantemente em sua cabeça, em questionamentos que ele faz a sí próprio, do que em suas ações de fato. Não estou falando que não existam, mas não são muito significativas. Isso também não é necessariamente ruim, pode mostrar um lado mais humano do personagem. Tudo depende de quem le.
Outro ponto, que foi o que mais me incomodou, é que o o caso em questão é antigo, de dez anos atrás, e as vezes parece que o objetivo é apenas desconstruir a teoria em que tudo se fundamentou e não desvendar o caso, ao mesmo tempo em que o foco se perde ao considerar o rumo do projeto Os Órfãos do Assassinato. Pra explicar um pouco melhor vou citar os dois primeiros livros, em que os assassinatos eram recentes, você caminhava junto com a investigação, ficando surpreso com as reviravoltas que ela tomava conforme fatos novos iam se revelando. Nesse livro não tem isso. Os fatos estão quase todos expostos, visto que tudo ocorreu muito tempo atrás, o que difere é a interpretação que Gurney não consegue engolir e por esse motivo, vai seguindo outra linha de raciocínio. Dessa forma então, torna-se uma constante. Não há muitas surpresas, reviravoltas, elementos novos, coisas do tipo. Lá por um pouco mais da metade do livro eu já suspeitava - e acertei - quem era o assassino.
Mas mesmo assim o livro é bom, e me prendeu até a última folha. Como eu disse, Verdon escreve muito bem e consegue fazer isso com facilidade.
comentários(0)comente



Jansen 16/06/2015

Muito bom. O mesmo protagonista de outros livros dele. Acredito que este seja o primeiro, pois não faz menção aos outros casos. Uma série de assassinatos com algumas características comuns foi assumido pelo FBI que traçou um perfil do provável assassino, não preso e que depois é questionado pelo ex-tira Dave Gurney, que é envolvido sem querer na situação. Vários personagens interessantes, meios malucos, são até divertidos. O enredo é muito bom e a história é bem conduzida e envolvente.
Daniel Pinheiro 27/07/2015minha estante
Na verdade, este é o terceiro, não lembro se menciona o caso Mellery do primeiro livro, mas com certeza menciona o caso Perry do segundo livro, e as sequelas do que acontece no final de Feche Bem os Olhos.




Bruno 29/05/2015

O melhor de Gurney!!!
Nesta terceira estória do querio Dave Gurney, temos mais um assassino à solta. Mas o que me surpreendeu não foi a genialidade já conhecida do detetive mais emburrado que já vi, mas sim como agora ele está muito mais explosivo e fragilizado emocionalmente. É interessante ler os livros anteriores para acompanhar a evolução do Dave. Em minha opinião o personagem cresceu e ficou muito mais interessante.
ponto positivo para o autor que explorou muito mais as relações familiares.
Quanto à trama policial, me pareceu que desta vez o assassino estava mais óbvio, não sei se por conhecer um pouco o estilo do autor.
Que venham os próximos!!!
Kau 29/05/2015minha estante
To com essa trilogia para ler :)


Bruno 29/05/2015minha estante
Não perca mais tempo rs.O detetive é muito foda (neste livro). O primeiro eu demorei muito pra ler, tinha comprado na bienal do livro 2012, e só fui ler no ano passado. Me arrependi. Só não vai surpreender muito a identidade dos assassinos, quem gosta de thrillers policiais (como você) vai acabar juntando os pontos antes do final...


Kau 29/05/2015minha estante
hnm, terminando post mortem vou ver se começo a ler ela




Ninha Machado 11/02/2015

Decepcionada - Suspense policial monótono não combina
Obviamente eu li os dois livros anteriores a esse, e pelo show que os dois foram eu estava esperando algo bem melhor neste terceiro. E tudo indicava que seria, nas primeiras 60 páginas.

Nas primeiras 100 páginas fiquei bem instigada, curiosa e entretida, não queria largar o livro. Porém depois disso a história emperra, não acontece praticamente nada que te tire o fôlego nas próximas 200 páginas (para um suspense policial, espera-se). A trama é praticamente arrastada até a página 300 e poucas! Eu acredito que a história poderia ter sido escrita tranquilamente em 250, no máximo 300 páginas. Nos livros anteriores, o leitor recebia informações e descobertas de forma gradativa, como se fosse uma investigação de verdade, real, foi tudo muito bem distribuído durante as páginas. Porém neste, a história mais pareceu um diário do Gurner escrito em terceira pessoa que teve algumas páginas arrancadas. Só não foi totalmente monótono porque o Verdon escreve muito bem, e geralmente gênero de suspense policial me deixa mais ansiosa para chegar ao fim do mistério. Sem contar o sarcástico "parceiro" do Gurner, Jack Hardwick que dá às tramas do Verdon um toque muito legal e descontraído. Na verdade acho que essa dupla me lembra um pouco Myron Bolitar e Win, a dupla fantástica do mestre Harlan Coben, o que diminuiu um pouco a minha frustração.

O estilo do Verdon é um pouco diferente para o gênero. Embora a trama seja policial, eu acho que é tudo bem tranquilo, nada de corre-corre, tiroteio a toda hora, fugas alucinantes, etc e tal. Eu curti o estilo dele, adorei os outros dois livros, mas esse livro não foi apenas tranquilo, foi arrastado...

Para finalizar a minha decepção, as pontas soltas e os fatos mal explicados, ou não explicados, foram gritantes! Não acreditei quando cheguei às últimas páginas e percebi que muita coisa ficaria "em suspenso", sem uma explicação plausível. Às vezes mesmo que uma explicação não faça sentido, é importante que ela seja dada.

Por outro lado achei bacana a aproximação que aconteceu entre o Gurney e o filho, até mesmo o envolvimento dele no mistério. Mesmo o Dave tendo uma certa dificuldade para demonstrar os sentimentos, foi importante mostrar o quanto é bom termos as pessoas que realmente importam perto da gente.

Para tentar elucidar de forma bem simples o que achei do livro: me parece que o autor foi escrevendo, escrevendo, escrevendo... Quando se deu conta já tinha escrito quase 350 páginas e se viu obrigado a chegar a um fim, mesmo não fazendo muito sentido com o todo.

Sinceramente não entendi o que aconteceu com este livro, fiiquei bem triste. Mas não digo que não indico a leitura. Acho que quem já leu as outras duas histórias, não custa ler esta também. Cada um tem uma visão das tramas; eu não curti essa, mas deu pra ver que a maioria curtiu.
Andrea 23/03/2015minha estante
Eu nem consegui terminar esse livro. O primeiro me decepcionou no assassino, em como não o investigaram antes, mas daí me disseram que o segundo livro era muito melhor (super concordo, achei demais). Aí chega nesse terceiro e acontece isso! Gurney me entedia até a alma. Parei com a série por aqui.


Ricardo Tavares 18/04/2016minha estante
Esse foi o primeiro livro que li de John Verdon. Concordo que a história é arrastada. A trama prendeu minha atenção, mas levei quase uma semana para ler. Leio muitos livros policiais. Tess Gerritsen e James Patterson são meus preferidos, conseguem prender a atenção do início ao fim. A primeira é detalhista e consegue escrever tramas de 400 páginas sem deixar o ritmo cair. O segundo é mais conciso, mas suas narrativas são alucinantes e se resolvem rapidamente. Agora fiquei curioso para conferir os outros livros, principalmente o último: "Peter Pan tem que morrer".
Não gostei do título "Não brinque com fogo" (não tem muito a ver com a totalidade da história). O titulo original era mais sugestivo: "Não acorde o diabo" (no livro, traduziram a referência como: "deixe o diabo dormir".). Essas traduções.... Às vezes, deixam a desejar!


Caroline 02/07/2016minha estante
Tive uma impressão parecida. Li os dois primeiros livros e li o quarto livro antes de ler este. Achei a trama muito inferior às outras, gostei bastante dos demais livros. Este foi grande e basicamente não adiantava em nada a história. Achei Kim uma.personagem muito chatinha e Kyle foi particularmente desnecessário a trama toda. O início realmente me deixou inativada à leitura, mas do meio pro final as descobertas param de acontecer e história não evolui mais.


FlavioCE 06/03/2017minha estante
Estou na parte final do livro e concordo com vocês três, a história enrola muito, não dinâmica, entediante. Fiquei bem decepcionado com esse livro... vou levar até o final, porque não gosto de desistir das leituras, vai que ainda acontece alguma coisa nas últimas páginas, mas acho difícil... Não recomendo!




Nath 27/01/2015

Final surpreendente!
Como os dois primeiros livros de John Verdon, passei longe de adivinhar o assassino da estória. E como os outros dois, esse livro é excelente, do início ao fim. As cenas finais possuem aquela característica peculiar do autor de juntar os personagens mais interessantes e centrais do livro para esclarecer algumas coisas. Nesse, em particular, achei intrigante a personalidade do assassino, o Bom Pastor. Fiquei tentando entendê-lo, sem sucesso.

O lado bom de Não Brinque Com Fogo é que você não precisa ter lido os livros anteriores para entender o que se passa. Mas, sinceramente? Recomendo muito que você leia. Dave Gurney e John Verdon se tornaram os mais queridinhos da minha estante no Skoob. Porque eles são incríveis. Leia, e me diga se estou errada.

O que mais gostei desse livro é que o autor conseguiu nos mostrar as cicatrizes internas que Feche Bem Os Olhos deixou em Gurney. Consegui enxergar uma diferença enorme no personagem em alguns momentos, assim como ele próprio. Fiquei realmente me questionando se seu julgamento sobre o caso não estaria afetado pelo que viveu no passado. Felizmente eu estava errada. O que torna Gurney ainda mais incrível aos meus olhos.
comentários(0)comente



Pilar11 23/07/2014

Maravilhoso
Verdon sempre envolvendo o leitor nas suas tramas. A narrativa completa e viciante. Um policia aposentado, uma jornalista nova e um criminoso solto a dez anos.
comentários(0)comente



Fabiane Ribeiro 12/01/2014

Resenha - Não brinque com fogo
“Estamos em guerra, detetive. Em guerra com criaturas que não têm nossa capacidade de discernir o certo do errado. Se não as pegarmos, elas nos pegarão” (Pág. 84).

John Verdon se tornou um de meus autores favoritos. Suas tramas dinâmicas e bem pensadas, aliadas a personagens fortes e carismáticos fazem com que seus livros sejam sempre leituras agradáveis e de tirar o fôlego.
Ele já havia me surpreendido em seus dois títulos anteriores: Eu sei o que você está pensando e Feche bem os olhos.
Entretanto, desta vez ele se superou, com o excelente Não brinque com fogo.
Não é necessário ter lido os livros anteriores para apreciar a trama, porém, é recomendado, pois a série toda vale a pena, e, assim, nada será perdido das aventuras do detetive aposentado Dave Gurney.
Como sempre, ele está em sua casa no campo, junto da esposa, levando a vida pacata de aposentado e tentando se recuperar do que viveu no final do livro anterior (Feche bem os olhos). Mas esse quadro dura pouco tempo, pois logo Dave é trazido para o meio de um caso cada vez mais complexo.
Uma colega jornalista, que há alguns anos publicara uma matéria elogiosa ao respeito do trabalho de Dave, entra em contato com ele, pedindo que ajude como consultor no trabalho que sua filha, estudante de jornalismo, está desenvolvendo.
A jovem Kim teve sua ideia comprada por uma emissora de TV e agora está trabalhando em um programa que entrevistará e mostrará como estão as vidas dos familiares de pessoas que foram vítimas do Bom Pastor: um serial killer que agiu dez anos atrás, fez seis vítimas fatais e nunca foi pego pelas autoridades.
Conforme acompanha Kim em suas visitas aos familiares das vítimas, Dave acaba sendo vítima, assim como a própria jovem, de acontecimentos sinistros, que parecem ter cada vez mais a ver com o programa que irá ao ar.
Assim, a família do detetive aposentado e a jovem passam a correr grande perigo e a ter suas vidas vigiadas por algum maníaco, que desperta da escuridão onde esteve nos últimos dez anos, voltando a assombrar a comunidade.
Dave tem que mostrar mais uma vez suas habilidades brilhantes de investigador e arriscar a própria vida para solucionar todos os mistérios desse caso e salvar as vidas que estão em risco.
O livro é um suspense perfeito, e quem gosta do gênero não pode deixar de conferir. Quando vai chegando o clímax e o confronto final, confesso que fiquei nervosa e agitada, querendo saber logo o desfecho da trama e como Gurney conseguiria lidar com tudo aquilo. E as respostas finais foram satisfatórias para uma trama tão bem construída. Mal posso esperar pelo próximo caso com que o detetive aposentado irá se envolver.
comentários(0)comente



Felipe Miranda 10/01/2014

Não Brinque Com Fogo - John Verdon por Oh My Dog estol com Bigods
Após 25 anos como policial, David Gurney resolveu aposentar-se. A distância do ofício não impediu-o de envolver-se com um caso de assassinato, onde bancando o herói acabara sendo baleado. As consequências? Três tiros, estado de coma e uma recuperação lenta. Seis meses após o ocorrido David permanece em um estado onde nada o instiga. Nada o interessa. Ele está hostil, depressivo, isolado. Mudara-se para uma casa no campo com sua esposa Madeleine e aproveitava seu estado de inércia irritante até que uma ligação o desperta novamente. Connie Clarke, uma jornalista responsável por uma matéria elogiosa sobre o talento de David desvendando casos de assassinatos no passado, precisa de um grande favor.Sua filha, Kim Córazon, está analisando os efeitos a longo prazo em famílias que tiveram parentes assassinados e que os crimes acabaram sem solução. Ela quer que Gurney com sua perspectiva e experiência, auxilie a jovem nessa tarefa.

O que iniciou com uma simples dissertação de mestrado, acabou ganhando proporções gigantescas que tem chances de transformar-se em um documentário de Tv: Os orfãos do assassinato. Ou seja a grande chance de Kim firmar-se como jornalista. Até agora parece simples, certo? Mas não é só isso. As famílias que estão sendo entrevistadas foram vítimas de um assassino conhecido como Bom Pastor. Dez anos atrás ele cometera um festival de assassinatos que repercutiu na mídia, um verdadeiro teatro fascinante. Seus crimes eram fundamentados em um manifesto escrito por ele próprio e amplamente divulgado, onde em tom acadêmico e profético ele defendia a erradicação da ganância e seus portadores: os humanos. Após seis massacres ele desapareceu e nunca foi encontrado. A justiça nunca foi feita. A proposta de Kim é exibir o dano causado às famílias com uma abordagem própria. O motivo que faz a dor dessas famílias afetarem tanto a jovem Kim é ter perdido o pai na mesma época dos crimes. Ele desaparecera sem olhar para trás. Paralelo a isso temos Kim lidando com seus próprios problemas. Após iniciar o projeto com seu namorado Robert Meese, ele passara a trata-lo como seu. Com o fim do relacionamento e a expulsão de Meese do trabalho, coisas estranhas começaram a acontecer na casa de Kim. Manchas de sangue no chão, facas desaparecendo e aparecendo em lugares estranhos. Robert está perseguindo-a e a polícia nenhuma atitude toma.

Com o envolvimento no projeto, os olhos de Gurney se abrem e ele começa a enxergar erros e brechas no desfecho da investigação de 10 anos atrás. Ele suspeita que o Bom Pastor é mais esperto do que imagina-se e que todo o manifesto e as 6 vítimas foram fachada para algo maior. Algo que o FBI deixou passar despercebido. Quanto mais Kim e Gurney se aprofundam na investigação, mais fica claro que alguém quer que eles parem. O Bom Pastor? Robert Meese? Ameaças e perigos tornam-se constantes e ambos estão correndo risco de vida. Com a ajuda de um antigo aliado Gurney tentará reunir pistas que comprovem sua teoria antes que seja tarde demais.

Sabe aquela estória que poderia ser contada em bem menos páginas? Não brinque com fogo se encaixa perfeitamente nesse caso. A trama começa morna, esquenta no próximo capítulo, se mantém quente e volta a esfriar. Um oscilação permanente até os últimos capítulos onde o desfecho tenta recompensar as enrolações anteriores. O livro é dividido em 3 partes, o mistério avança de forma brilhante com o passar dos capítulos. O desfecho que o autor escreveu é épico. Os três personagens mais fortes da trama juntos e explosivos. Eu imaginei perfeitamente as cenas nas telonas dos cinemas. Incrível! A busca frenética para saber a identidade do Bom Pastor é muito bem construída, eu suspeitei de muitos personagens. Em determinado momento os próprios familiares das vítimas são suspeitos... Imaginem! Aliás, a índole de vários outros foram bem questionáveis na minha concepção, fiquei até decepcionado por estar tão enganado em alguns casos. O personagem principal não é cativante, talvez a aposentadoria tenha enferrujado Dave Gurney. O que salva o livro é de fato a estória, que sem dúvidas é muito interessante e te deixa curioso demais pelo desfecho para se quer passar pela sua cabeça abandonar a leitura. Gurney teoriza demais, páginas e páginas de possíveis encaixes que são logo descartados por algo que ocorre na trama. As reviravoltas são mínimas, isso fez com que o livro se tornasse morno comparado ao que estou acostumado em livros do gênero. Não posso não mencionar o fato de Gurney praticamente não dormir e tomar litros e litros de café, chega a ser desumano! É um bom livro que poderia ser melhor. Não deixem de ler! Fiquei curioso por outros títulos do autor, que também envolvem o Gurney.

"Era um sussurro muito próximo a ele, um murmúrio áspero e sibilante. Parecia um gato furioso.
- Não acorde o diabo." Trecho da página 115

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/01/resenha-nao-brinque-com-fogo-john-verdon.html
comentários(0)comente



Camila1856 30/11/2013

Regular
A história começa meio boba mas vai "esquentando" e realmente te prende e você fica mega curioso, mas ai chega o final e te decepciona !
Achei o final muito fraco pelo mistério criado.
Ninha Machado 12/02/2015minha estante
Também acho. E o final não só achei fraco como também mal explicado em muitos pontos. Mas enfim, ainda torço para a Arqueiro publicar o quarto (e tudo indica que último) livro da série




70 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR