Não Brinque Com Fogo

Não Brinque Com Fogo John Verdon




Resenhas - Não Brinque Com Fogo


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Nath @biscoito.esperto 29/11/2013

Espetacular! \(*~*)/
Esta resenha tem spoilers dos livros anteriores.

Não Brinque com Fogo é o terceiro livro da série David Gurney e, na minha opinião, o melhor de todos. Os livros desse autor são conhecidos pelos roteiros completamente desafiadores e muita gente acha que é impossível cumprir tudo o que a sinopse promete.

Sinceramente, até eu achei que era uma coisa impossível até ler o primeiro livro, Eu Sei o que Você Está Pensando, e me apaixonar por toda a história criada por John Verdon.

O terceiro livro começa alguns meses depois do final de Feche Bem ao Olhos. Dave foi baledo no final do segundo livro e ainda apresenta seqüelas de tudo o que aconteceu. Além de ter se tornado extremamente paranóico, ele tem tido dificuldade para fazer algumas tarefas diárias e tem sido incomodado com um incomodo zumbido no ouvido que, ao que tudo indica, nunca vai sumir.

Afastado do departamento de polícia, a vida de Gurney está cada vez mais sem emoção. Até o dia em que sua amiga jornalista Connie Clarke liga para ele, pedindo que auxilie sua filha a fazer um documentários sobre os sobreviventes e parentes de vítimas de serial killers que nunca foram pegos pela polícia. Kim Corazón é muito diferente da mãe, ainda que ambas tenham a mesma profissão. Dave logo percebe que Kim é muito emocional e que está se entregando até demais para seu documentário, que foi comprado pela RAM-TV. O foco que ela arranjou foi entrevistar os parentes das vítimas do assassino Bom Pastor, que fez seis vítimas há 10 anos e nunca foi pego.

Dave aceita auxiliar a mulher mas, conforme se aproxima dela e dos entrevistados, começa a perceber coisas estranhas. Alguns dos familiares sentem falta do ente querido que se foi, alguns acham que o Bom Pastor merecia um aperto de mão pelo que fez, outros são completamente indiferentes ao que aconteceu. E Kim, no meio de toda essa bagunça, está sendo assombrada por alguém, que ela acredita ser seu ex-namorado. Essa pessoa afrouxa as lâmpadas da casa dela quando ela não está, tira coisas do lugar, esconde facas e deixa sangue pingado no chão. Dave não acha que seja coincidência que essas coisas estejam acontecendo bem depois que ela começou a gravar o documentário, mas não diz nada a princípio.

Conforme estuda o caso, que foi arquivado e nunca solucionado, Dave descobre outras coisas estranhas com o auxilio de seu amigo Jack Hardwick, que despreza veemente o FBI e deixa arquivos confidenciais irem parar nas mãos de Gurney. Dentre essas coisas está o fato de que o Bom Pastor escreve e age como pessoas diferentes, a ligação das vítimas é fraca demais e parece que, para um caso de repercussão nacional na época, foi muito mal investigado e é cheio de furos.

Gurney decide desvendar o caso por si mesmo e acaba se envolvendo até demais na história do Bom Pastor. Mas, ao mesmo tempo que as coisas ficam perigosas para ele, Gurney acaba criando laços com seu único filho, de quem nunca foi muito próximo, e está cada vez mais próximo de sua mulher, com quem tem tido problemas de relacionamento. Mais do que um livro policial, Não Brinque com Fogo é um livro sobre família, amor, respeito e a falta de todas essas coisas. John Verdon, além de ser um mestre do suspense policial, é um mestre do drama. Mal posso esperar para que o quarto livro seja lançado e peço todas as noites para que a série seja adaptada para o cinema ou para a televisão.

Queria que mais pessoas conhecessem essa série incrível.

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Gilmar 27/11/2013

O melhor da trilogia
Nesse saga Gurney enfrentará novos desafios com um inimigo bastante inusitado e diferente dos anteriores, o fato do caso ter mais de 10 anos aumenta a periculosidade e dramaticidade misturando quebra-cabeças e ameaças, ainda mais que o assassino volta a cena depois de todo esse tempo, literalmente acordaram o mal.
Outro fator que melhorou a série foi o fato de novos personagens e mais participativos.
Enfim, uma leitura bastante empolgante para quem gosta do gênero de investigação criminal, serial killer e etc.
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Boo 24/11/2013

Não brinque com fogo
Para quem gosta de livros policiais, esse livro é perfeito! Um serial killer que vai fazer você quebrar a cabeça.
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Fabi 09/11/2013

Adorei
Além da trama ser interessante, o livro é bem escrito e os personagens são muito bem construídos. Gostei muito, é o melhor livro desse estilo que leio em muito tempo.
Uma jovem jornalista pede ao detetive aposentado Dave Gurney que seja seu consultor no seu recente projeto, um programa televisivo sobre as famílias das vítimas de uma famosa série de assassinatos ocorridos 10 anos atrás. O assassino, conhecido por Bom Pastor, fez 6 vítimas, e nunca foi identificado nem capturado. O destaque vai para a caracterização primorosa do personagem principal, que aos poucos vai chegando a conclusões surpreendentes sobre o caso.
Aviso: esse é o terceiro livro do detetive Gurney, e há spoilers da trama dos anteriores.
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cotonho72 20/10/2013

Ótimo!
Um detetive aposentado do Departamento de Polícia de Nova York chamado David Gurney, esta se recuperando das seqüelas que sofreu em seu último caso em que quase foi morto, com um currículo impecável ele foi o mais condecorado do departamento.
Num determinado dia David Gurney recebe uma ligação de Connie Clarke, amiga e jornalista que tempos atrás escreveu um artigo elogioso para a revista New York, depois de ele ter resolvido o infame caso de um assassino em série; agora ela esta lhe pedindo um favor, que auxilie e oriente sua filha Kim Corazón estudante de jornalismo, que está com um projeto intitulado de Os órfãos do assassinato. Esse seu projeto é um documentário sobre os familiares das vítimas do famoso serial Killer, o Bom Pastor, cujos crimes assombraram o país há 10 anos, sem que sua identidade jamais fosse descoberta.
Kim se encontra com Dave Gurney e depois de apresentar o projeto e informar algumas coisas que andam ocorrendo, convida-o para que seja seu consultor por um ou dois dias, mas quando Dave começa a estudar o caso vê que algumas pontas ficaram soltas e que na sua visão o FBI concluiu o caso de uma maneira simples e equivocada. Assim Gurney, curioso com o caso, começa a tentar solucionar o mistério e ao mesmo tempo auxiliar e proteger Kim Corazón, pois algumas coisas intrigantes e estranhas ocorreram e ainda acontecem com ela, como maçanetas afrouxadas, faca sumindo e reaparecendo com gota de sangue e agora coisas estranhas também estão acontecendo com ele também.
Gurney só tem uma pessoa que pode lhe ajudar o seu ex-parceiro Jack Herdwick, um excêntrico policial debochado e grosseiro, mas ao mesmo tempo engraçado, que tem um pouco de desprezo por algumas autoridades, com a sua ajuda Gurney consegue ter acesso em alguns relatórios que são confidenciais e assim começa por conta própria a tentar solucionar o caso, mas as coisas são mais complicadas do que parece e ele começa a colecionar inimigos inesperados e perigosos.
Nesse suspense policial, o terceiro volume da série protagonizada pelo ex-detetive Dave Gurney, o autor John Vernon conseguem nos prender de uma maneira incrível com uma trama bem desenvolvida e cheia de suspense, mas ao mesmo tempo abordando assuntos como amor paternal e relacionamentos em família, apesar de ser uma série a história não é uma continuação das anteriores, mas me deixou com muita vontade de lê-los e isso com certeza irá ocorrer.
Para quem gosta do gênero essa é uma ótima pedida, um thriller inteligente e eletrizante com uma leitura que desenvolve muito bem, recomendo com certeza.

“Quando ia começar a tentar se movimentar para avaliar os danos físicos, ouviu um som que fez os pelos de sua nuca se eriçarem. Era um sussurro muito próximo a ele, um murmúrio áspero e sibilante. Parecia um gato furioso.- Não acorde o diabo. Página 115”

site: devoradordeletras.blogspot.com.br
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sagonTHX 20/10/2013

SUSPENSE POLICIAL DE PRIMEIRA
John Verdon conseguiu me surpreender outra vez. Sensacional.

Gurney, o detetive aposentado, volta com tudo nesse terceiro livro. O suspense nos prende desde o começo, logo na introdução e assim se mantém até a última página. Mortes e suspeitos é que não vão faltar nesse thriller em que, a cada capítulo, desconfiamos de todos.

Eu mesmo apostei em quatro prováveis ao cargo de Bom Pastor e, confesso, errei longe. Isso porque Verdon sabe brincar com nossa imaginação. O tempo todo ele nos desafia a descobrir quem é o assassino e a antecipar o desfecho. Fiz o que pude, mas não deu, outra vez.

Ao contrário dos livros anterior, nesse, Verdon deu uma participação mais atuante para a família do Gurney. Madelaine e o filho Jack aparecem o tempo todo e até ajudam Gurney em muitos momentos a ligar alguns pontinhos.

O relacionamento ente Gurney e Madeleine ainda continua o mais platônico dos casamentos que já vi num romance policial. Há momentos na leitura em que eu tive vontade de dar uns petelecos no aposentado só pra ver se ele percebe a esposa maravilhosa que tem do seu lado e, pelo menos uma vez, entre um livro e outro, levar a coitada para a cama e fazê-la feliz de verdade.

O suspense e os assassinatos, bem como a investigação (que é o ponto forte do livro) estão bem construídos. Carisma e empatia garantidos, desde o primeiro livro. E, por falar nisso. Não se faz necessário ler os dois anteriores para ler Não Brinque com Fogo, mas, se você puder, leia, pois, tanto quanto no segundo, esse terceiro faz algumas referências diretas e indiretas a acontecimentos ocorridos no segundo livro que podem ficar no ar caso você não o tenha lido.

John Verdon é recomendadíssimo para quem adora um thriller policial. Eu mesmo estou aguardando ansiosamente o próximo.

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Carla.Zuqueti 10/10/2013

Bom
Em resumo: uma jornalista amiga do detetive Dave Gurney pede que ele auxilie sua filha Kim em um documentário sobre os familiares das vítimas do serial killer intitulado "O Bom Pastor", que atacou há 10 anos. A idéia é fornecer um panorama sobre a vida dos familiares e como reagiram à perda dos entes queridos. Porém, o Bom Pastor nunca foi pego e sua identidade nunca foi revelada.
Com o medo de possíveis revelações presentes no documentário, o serial killer volta a atacar, tentando interromper o programa.

Achei o livro mais parado que os outros. Há muitos conflitos na mente de Gurney, que tomam boa parte do livro. Se por um lado são importantes para permear suas decisões, por outro tornam a leitura menos ágil e um pouco monótona.

É importante ler os livros anteriores para entender toda a questão psicológica que afeta Gurney nesse livro, principalmente o livro "Feche bem os Olhos".

Para fãs de suspense policial e tramas psicológicos.
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PorEssasPáginas 09/09/2013

Resenha Não brinque com fogo - Por Essas Páginas
Não brinque com fogo foi o nosso primeiro livro de parceria com a Editora Arqueiro. Também foi minha primeira leitura de John Verdon e da sua série do detetive Dave Gurney. Apesar de ser o terceiro livro do autor – e da série – não senti incômodo algum por ler uma série já iniciada. Como a maioria dos livros policiais, a série é uma sequencia, mas um livro não é conectado intrinsecamente ao outro, de maneira que qualquer leitor pode iniciar a série não pelo primeiro, mas pelo segundo ou ainda pelo terceiro livro tranquilamente. Mas sim, fiquei com vontade de ler mais livros dessa série. Vamos lá descobrir mais sobre Não brinque com fogo?

Como eu disse anteriormente, não tive nenhum problema de entendimento ou para me situar na história, mesmo se tratando de uma série. Policiais são geralmente dessa maneira, algo que gosto muito. Porém, o problema real que senti no início desse livro foi uma introdução lenta, arrastada, descritiva e quase monótona. Demorei mais de uma semana para lê-lo e culpo por isso a lentidão desse início. O livro é dividido em três partes e, ao menos para mim, as coisas começaram a se tornar realmente interessantes somente a partir do final da primeira parte, o que acontece lá pela página 115.

"(…) a raiva é como um iceberg. O que você acha que é sua causa em geral é apenas a ponta da massa de gelo. Só seguindo a corrente até lá embaixo para descobrir a que ela está ligada, o que a sustenta." Página 77.

A partir daí a leitura se torna realmente ágil e viciante. Demorei tanto para ler 115 páginas e depois devorei as quase 300 páginas seguintes em dois ou três dias. Sendo um thriller policial, toda a história é cheia de surpresas, reviravoltas no caso e muita ação. Ah, e claro, acompanhamos os pensamentos de Gurney, um detetive aposentado ainda brilhante, em uma narrativa em terceira pessoa, porém centrada na visão de apenas um personagem (com exceção das pequenas entradas do assassino, o Bom Pastor). Toda a trama é bem amarrada e as respostas satisfazem e são coerentes com o mistério criado pelo autor.

Sobre Dave Gurney… ainda não me decidi se gosto do personagem ou não. Acho que preciso ler mais alguns livros dele para ter certeza. Por muito tempo me irritei com ele, principalmente no início, quando ele passava por um momento de extrema rabugice e depressão, devido a um acontecimento do livro anterior. A sua carga emocional era sufocante e essa é grande parte da causa da lentidão no início da obra. Claro que há uma explicação lógica para essa situação e ela deve ficar ainda mais evidente se você ler os outros volumes antes desse. Mas não deixa de ser irritante em grande parte do tempo esse estado do personagem, principalmente porque você o acompanha o tempo inteiro. Porém, depois de algumas reviravoltas, ele se torna mais interessante, confiante, centrado e mais ele mesmo, apesar de ainda possuir alguns conflitos internos, mas nesse momento eles acrescentam, ao invés de tomarem todas as atenções para si. Gurney deixa seu estado de inércia e começa efetivamente a agir, o que torna a história muito mais dinâmica, cheia de tensão, deixando o leitor angustiado para alcançar o final do livro.

"- Você está querendo saber que decisão eu tomaria se não fosse eu, com meu passado, meus sentimentos, meus pensamentos, minha família, minhas prioridades, minha vida. Será que você não vê? Minha vida não poderia me colocar na sua posição. Não faz o menor sentido.
Ela piscou, perplexa.
- Por que você está com tanta raiva?" Página 77.

Não entendi porque tamanho medo e ressentimento de Gurney na relação com o filho. É assim que somos introduzidos aos dois na história, porém não foi assim que ela se desenrolou. Na verdade havia sim algo não resolvido entre os dois, mas percebe-se também muito carinho e respeito da parte de Kyle, um personagem não tão importante, mas atraente. Talvez isso seja melhor explicado em outros livros. Ao mesmo tempo, gostei bastante da personagem Madeleine, esposa de Gurney; ela trazia coerência, tranquilidade e insights enriquecedores ao livro. Quanto a Kim, que parecia tão promissora no início da história, acabou se tornando uma personagem histérica e inútil ao longo do livro. Detestei a garota.

Gostei muito, muito mesmo, do ácido Jack Hardwick, antigo parceiro de Gurney e atual aliado dele. Ficou muito claro que o personagem era a fonte de respostas e dados para o livro, porém isso foi proposto de maneira natural e cada interação entre os dois personagens foi capaz de me deliciar e, muitas vezes, diminuir um pouco a pressão do livro. Hardwick é tão grosseiro e debochado que chega a ser engraçado. E isso fez uma grande diferença – para melhor – durante todo o livro. Espero que ele apareça também em outros livros do autor.

Todo o caso do livro – dos assassinatos do Bom Pastor - é intrigante e inteligente, assim com o personagem, que passa todo o livro em uma névoa de mistério, mas intensamente presente na história. Devo dizer que John Verdon me enganou bem durante o livro, tanto que, quando descobri a verdade, fiquei pasma, mas as explicações foram coerentes e brilhantes. Todo o livro é muito inteligente, porém o autor – pelo menos a partir da segunda parte – conduz o leitor de maneira natural e envolvente, fazendo com que viremos as páginas avidamente em busca da conclusão.

"- E qual é o final feliz? Uma fração de segundo antes da sua cabeça ser estourada eu pulo do céu para salvar você, tipo a porra do Batman?" Página 342.

A edição da Arqueiro é cuidadosa, com um papel de qualidade e uma capa bem feita. No começo achei as letras um pouco miúdas, mas depois me acostumei e entendi o porquê disso, afinal, mesmo com letras pequenas o livro tem boas 400 páginas. Às vezes é melhor uma letra um pouco menor para que o livro continue sendo confortável para ler – não um calhamaço que dá dor nas costas. Mas o que eu realmente não entendi foi a escolha do título brasileiro. “Não brinque com fogo” até faz sentido, mas não é o título ideal, nem a tradução óbvia do original em inglês - Let the Devil Sleep. Entendo que muitas vezes não se pode utilizar a tradução mais óbvia, porém a frase foi traduzida ao longo do livro como “Não acorde o diabo”, o que, na minha opinião, seria um bom título e mais adequado ao conteúdo do livro. Mas isso não é nada que realmente prejudique a leitura, apenas uma observação de uma pessoa meio obcecada assim como o próprio detetive Gurney.

Vale a pena? Muito, principalmente para quem curte o gênero policial. É um livro bem escrito, inteligente e, na maior parte dele, viciante. Até a página 115 eu daria 3 estrelas, porém depois disso o autor me envolveu de tal maneira e trouxe um final tão bom que sou obrigada a ceder de bom grado 4 belas estrelinhas para o terceiro volume da série de John Verdon. E que venham os próximos (mas vou tentar ler os dois primeiros antes, porque fiquei curiosa!).

site: http://poressaspaginas.com/resenha-nao-brinque-com-fogo
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Naty 20/08/2013

"Não acorde o diabo"

Era um sussurro muito próximo a ele, um murmúrio áspero e sibilante.
Parecia um gato furioso.
– Não acorde o diabo.
Pág. 115


Não brinque com fogo é o terceiro livro protagonizado pelo ex-detetive Dave Gurney. E ele é meio azarado; depois que se aposentou, todos os casos que pegou como consultor quase o levaram à morte. Nesse, ele está em reabilitação, depois dos problemas que teve em Feche bom os olhos. Dave é um cara metódico e como Poirot (famoso personagem de Agatha Christie) ele costuma trabalhar a massa cinzenta, e enquanto não concordar com uma cena, ele investiga, raciocina, até que todos os buracos sejam fechados, só assim ele se conforma com os fatos. Ele costuma dizer que foi isso que o levou ao sucesso como detetive: uma objetividade fria e rigorosa.

A nova consultoria parece ser algo bem fácil. E é um favor para uma antiga amiga. Ele irá dar consultoria para a filha dela (Kim) e, também, dar uma verificada em como ela anda se saindo; a relação dela com o namorado é complicada... Ou seja, a mãe não confia na filha sozinha, morando longe. Como é algo relativamente fácil, ele aceita. E os problemas começam.

Kim, está fazendo um documentário sobre um serial killer, que matou 6 pessoas no ano de 2000 e nunca foi preso. O documentário se chama: Os filhos do assassinato, e é sobre os parentes das vítimas.

- Não é a vítima que acorda numa cama vazia, numa casa vazia. Não é ela que sonha ainda estar viva e acorda com a dor de perceber que não é verdade. Não é ele que sente a fúria repugnante, o sofrimento causado por sua morte. Não é ela que tem que ver a cadeira vazia junto à mesa, ouvir sons que parecem sua voz. Não é ela que vê o armário cheio de roupas... – A voz de Kim estava ficando rouca. Ela pigarreou. – Não é ela que sente a agonia de perder a coisa mais importante de sua vida.
Pág. 24

Ela começa a entrevistar os parentes das vítimas de O Bom Pastor e isso foi como mexer numa casa de maribondos. Um a um, eles começam a morrer. Kim começa a receber cartas ameaçadoras, alguém invade sua casa, queimam o celeiro de Dave, e aí que ele fica retado. RETADO. E começa a investigar a fundo. Ninguém pode chegar até sua casa, queimar seu celeiro e sair impune. Ele pode até não saber quem é O Bom Pastor, mas irá armar uma armadilha na qual ele não poderá escapar.

Não brinque com fogo, de John Verdon (Arqueiro, 400 páginas, R$ 29,90) é eletrizante. O começo é calmo e à medida que a leitura flui, o ritmo aumenta. Junto com Dave, o leitor analisa as pistas, questiona os fatos e tenta juntar os dados para descobrir quem é o psicopata. É super legal! E o final... Ah, esse é digno de um filme de Hollywood. Eu gostei, achei que foi um pouco demais, mas foi super bacana a sacada que o autor arrumou para salvar a situação.

Recomendo!


Série Dave Gurney:
1. Eu sei o que você está pensando
2. Feche bem os olhos
3. Não brinque com fogo


site: http://www.meninadabahia.com.br/2013/08/nao-brinque-com-fogo-john-verdon.html
Santhyago 04/09/2013minha estante
estou ansioso para começar a leitura. estou com o livro aqui do meu lado, só esperando o intervalo do meu trabalho para começar a ler. gurney é ótimo, mesmo tendo um mau humor gigante. e sabendo que ele já está com anotações para um quarto livro já me deixa feliz ^^


Fabi 14/01/2014minha estante
Oloko, vc tem que marcar sua resenha com spoiler!!




Telma 19/08/2013

Rede Intrincada demais... :(
Não Brinque com Fogo
John Verdon Editora Arqueiro

Gosto muitão de John Verdon.

Você já leu alguma coisa dele? Leu Eu sei o que você está pensando?

Se leu já sabe o quanto o cara escreve bem!

Ele narra um fato qualquer, de maneira naturalíssima. Eu amaria ter esse dom. Nada do que ele escreve fica forçado, sabe? Parece realmente que ele está contando algo que viveu, tamanha é a precisão dos detalhes, o arremate e alinhavo das peças soltas... e a inserção de elementos que, num primeiro momento parecem estar ali como figurantes, para depois a gente descobrir que.... WOW (essa é minha expressão).... era muito necessário! ;)

Esse livro não foi tudo o que eu esperava mas não é um livro que não mereça ser lido. O que me tirou do eixo foi o fato da multiplicação de tramas pequenas, mistérios interligados. Uma quantidade tão grande que tornou-se cansativa (apesar do brilhantismo dos arremates.

Continuo apaixonadinha por Dave Gurney, um policial que logo no início do livro se mostra bem fragilizado e em recuperação (física e psicológica), após ter saído de um coma provocado por 3 tiros. Ele ouvia um zumbido permanente que aumentava, à medida que o silêncio da noite caía. Era hora de o cara voltar à ativa? Claro que não, né?

Mas ele não conseguiu negar um favor remunerado a uma amiga. Ela pede que ele ajude sua filha que anda sendo perseguida pelo ex namorado e vive encontrando coisas fora do lugar no apartamento, sem que ninguém tenha entrado ou arrombado.

A partir daí as coisas, que já não estavam nos trilhos, despencam num desfiladeiro vertiginoso.

Ele descobre coisas que seria melhor terem ficado encobertas (será?) e percebe que o zumbido nos ouvidos era um problema pequeno perto do
vespeiro no qual se enfiara.

Tudo isso, deliciosamente permeado pela caçada a um serial killer, conhecido como Bom Pastor, que realizou assassinatos e aposentou-se (aparentemente) após o sexto.

Pode ter a certeza de que ainda vai ouvir muito falar no Bom Pastor.
Foi pego? Quem era ele? Tinha ligação com as coisas estranhas que estavam acontecendo com a filha da amiga de Dave?

Só lendo pra saber, né?

Quem gosta de muito mistério... melhor dizendo, de uma rede intrincada de mistérios, não pode deixar de ler!


site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/
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