Cadê você,  Bernadette?

Cadê você, Bernadette? Maria Semple




Resenhas - Cadê Você, Bernadette?


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isa25 22/01/2015

Ótimo para descontrair
Decidi ler 'Cadê Você, Bernadette?' após ler uma resenha falando muito bem sobre ele.
Bee é uma menina pequena para sua idade, devido à complicações que sofreu quando nasceu. Após mostrar o boletim mais-que-perfeito aos pais, pede uma viagem em família para a Antártida e, para sua surpresa, eles aceitam.
Bernadette Fox, com sua fobia de sair e socializar com pessoas, contrata uma assistente virtual da Índia para ajudá-la nas tarefas do dia a dia, como comprar roupas, reservar mesas em restaurantes. Resumindo, sua vida depende dela.
A narrativa é alternada entre o ponto de vista de Bee e os documentos e e-mails, em ordem cronologica dos acontecimentos. Isso nos ajuda a conhecer melhor outros personagem, como o pai de Bee, a vizinha dramática, a assistente administrativa Soo-Lin, e principalmente Bernadette e seu passado.
Na visão de Bee, a mãe é simplesmente a melhor que poderia ter, apesar de suas esquisitices. Por outro lado, temos Elgin, o marido de Bernadette, que insiste em acreditar que a mulher está aos poucos enlouquecendo.
Confesso que fiquei com muita raiva de Elgin no decorrer da história, que ao invés de conversar com a mulher, não teve dificuldades em aceitar tudo que diziam sobre ela. Mas Bernadette também não é santa, e realmente arranja muitas confusões no decorrer da trama.
Minhas personagens favoritas foram Bee e Bernadette, adorei a personalidade que cada uma tinha. Confesso que também gostei muito de Manjula, a assistente virtual, mas acho que isso foi apenas vontade de também ter uma que faça tudo por mim. Quer dizer, não uma exatamente como Manjula. Só lendo o livro para entender.
Apesar de ter lido que era um livro de humor, achei que acabou puxando mais para drama, especialmente por causa do final. Não foi um livro que achei engraçado, apesar de ter rido um pouco durante a leitura.

Concluindo: Adorei o livro, recomendo principalmente àqueles que querem algo para desestressar ou curar uma ressaca literária. Li em um dia, é uma leitura super gostosa. Não é um livro que mudou minha vida, mas fico feliz de ter tido a iniciativa de lê-lo.

site: http://marcadordesonhos.blogspot.com.br/
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augustomw 04/03/2015

Gosto da Quebra-cabeças...
"Você já ouviu falar que o cérebro tem um mecanismos de compensação?" Sentença do livro Cadê você Bernadette? de Maria Semple, traduz a agonia da personagem central deste romance leve. Interessante ver a consequência da perda das obras realizadas por um gênio sobre o próprio criador. Daí, o sentido da sentença acima. A idéias da loucura confundida com a tentativa de superação de perdas da grande obra por parte de um gênio (neste caso a Bernadette). Tudo isso, é claro, é uma interpretação mais singular sob uma história leve e divertida contada como um quebra-cabeça na forma de várias mensagens e e-mails que funcionam com as peças desse jogo. Recomendo
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Dea Jocys 28/04/2015

Achei o livro muito divertido! Alguns personagens se destacam mais do que a própria protagonista, o enredo é muito bom, mas achei que o final foi um pouco decepcionante, levando em consideração toda a história que foi criada ao redor do desaparecimento da Bernadete. Mas, de verdade, somente as últimas 10 páginas que não seguiram o restante do livro. Uma narrativa leve, que te envolve ao ponto de você começar a viver um pouco da realidade da Bernadete, da Bee e dos demais personagens. Vale muito a pena para relaxar depois de uma leitura mais pesada. Recomendo! E quero muito ver Cate Blanchet nesse filme, seria perfeito!!!!
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Renata (@renatac.arruda) 03/07/2015

Ótima leitura de fim de semana
Maria Semple é roteirista de TV ("Arrested Development", por exemplo) e este seu primeiro livro é divertido e mirabolante como uma série. A estrutura segue as influências dos romances modernos; aqui a narrativa é toda costurada por bilhetes, e-mails, reportagens, transcrição de palestras que vão ganhando sentido aos poucos e fazendo a descobrir a história de Bernadette e seu sumiço. E o melhor: todas as personagens principais são mulheres. Ótima leitura de fim de semana.

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Ana Paula 07/07/2015

Diferente de um jeito bom.
Eu não conhecia nem o livro e nem a escritora, a norte-americana Maria Semple que antes de estrear na ficção, escreveu para séries de TV de sucesso como Mad About You. Confiei na escolha da Juliana, que nunca erra, e comecei a leitura.

O livro conta a vida de uma família americana que se mudou para Seatlle. O pai é um badalado funcionário da Microsoft, responsável pelo maior projeto da empresa. Vive mergulhado no trabalho, com pouco tempo para a esposa e a filha. Bee, está com 15 anos e terminando o colégio. Com seu boletim somente com notas máximas, ela cobra uma promessa dos pais e pede para viajar com eles para a Antártida. A mãe Bernadette não gosta nem um pouco da ideia, mas não tem como recusar o pedido da filha. Bernadette é o tipo antissocial na cidade e principalmente no colégio da filha. Galer Street é o tipo de colégio que vive da interação social entre os pais e Bernadette nem desce do carro quando leva a filha ao colégio para evitar o encontro com outras mães, que ela apelidou de "mosquinhas da Galer". Seu maior tormento é a vizinha, Audrey, uma das "mosquinhas" e seus confrontos são constantes.

Bernadette tem horror a interações sociais, usa uma assistente virtual indiana para resolver (ou criar?) seus problemas, dos mais simples como reservas em restaurantes até a tão indesejada viagem à Antártida.
Na véspera da viagem, Bernadette desaparece misteriosamente, sem deixar rastro e Bee parece ser a única que não se conforma com o ocorrido e faz de tudo para reencontrar a mãe.

Posso dizer que é um leitura fora do convencional. A história é contada por meio de reproduções de correspondências trocadas entre os diversos personagens (no final este formato vai ter uma explicação). Entre as trocas de mensagens, há os relatos de Bee. Esta troca de mensagens é estranha no início, mas é por meio dela que vamos conhecendo um a um dos personagens e a história vai se desenrolando. Demorei um pouco para engrenar... e Bernadette, na verdade, demora um pouco para desaparecer! Quando li a sinopse pensei que o livro seria sobre a busca da filha pela mãe, mas na verdade isso só acontece depois da metade do livro.

Acho que a história fala um pouco de tudo o que acontece na vida moderna: muito trabalho, pouco tempo, abandono de carreira, mães dedicadas, pessoas depressivas, relacionamento superficiais e por ai vai.

Quando eu comecei, não tinha a certeza de que ia gostar do livro, mas a história, contada com pitadas de humor e de um jeito leve, vai conquistando aos poucos até você precisar terminar para saber o que acontece!


site: www.estante-da-ana.blogspot.com.br
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Ilana 25/07/2015

Resenha - Cadê você, Bernadette ?

Cadê você Bernadette ? É um livro incrível que é narrado por uma garota de 15 anos, Bee, mas que tem muitos emails compilados que ela recebe para poder descobrir onde a mãe dela - Bernadette - está. Bernadette é uma ex arquiteta de 50 anos que é vista pelos habitantes de Seatle como uma pessoa antissocial e grosseira. De fato, ela não gosta muito das pessoas - também, com o nível de pessoas a que somos apresentados no começo do livro, é até dificil não ser. - do seu bairro e reclama de um monte de coisas. Inclusive da cidade em que mora.

Só que Bernadette não é aquele tipo de pessoa que reclama de tudo somente por reclamar, na maioria das vezes ela tem razão, como quando fala de Audrey Griffin e das Moscas de Galer Street. Se formos nos basearmos pela sinopse dos livros, nem começá-lo seria possível. Porque a sinopse não diz absolutamente nada do que vai acontecer, dá um resumo muito batido de uma história incrível que vai acontecendo ao longo do livro.

Bem, existem muitas coisas sobre o livro que eu quero falar e acho que não vou conseguir falar de tudo, então vou me focar nos pontos mais importantes. Bernadette e a filha, Bee, tem uma ligação maravilhosa, são mãe e filha como poucas são por ai. Ela é casada com Elgie trabalha na Microsoft. Mas Elgie está descontente com a esposa dele e uma das ações dele no livro (uma não, várias, Elgie pisa muito na bola), faz com que Bernadette suma do mapa.

O livro tem seu toque cômico, mas também consegue deixar as pessoas indignadas, eu fiquei, com a superficialidade das relações de algumas pessoas, a maneira como Audrey tratava dos problemas delas era tão ou mais infantil quanto uma criança de 5 anos e, em alguns casos, Bernadette devolvia no mesmo nível. Não vou mentir, se houvesse uma Audrey Griffin na minha vida eu teria perdido a paciência com ela assim que a primeira frase saísse da boca dela. Mas na maioria dos casos Bernadette age tranquilamente, de uma maneira que faz com que Audrey se enraive ainda mais.

Não chega a ser um spoiler, por isso vou falar, acho que a coisa que Audrey mais queria até certo ponto do livro, era apenas ser o centro das atenções. Ser uma mãe perfeita, uma colaborado para o colégio em que o filho estudava e uma boa esposa. Mas aos poucos vamos notando que todos tem problemas e ela não é uma exceção a regra. E isso a torna mais humana, não faz com que eu goste dela de cara, só comecei a gostar da Audrey a partir de certo ponto do livro.

Ela não é o maior problema, existe uma coisa chamada Soo-Lin que eu chamo de Sonsa-Lin que chega para me enlouquecer no livro e me fazer xingar horrores. Nunca falei tão mal de dois personagens aqui em casa quanto falei dessas duas, minha mãe ouviu bastante a cada nova peripécia delas eu ia me queixar para minha mãe.

Bem o livro é sobre uma viagem que Bee quer fazer para a Antártida, algo que Bernadette quer fazer com a família, mas não sabe se essa coisa/fobia ou sei lá o quê, que ela sente de não ficar perto das pessoas, vai ajudá-la. Eu acho Bernadette genial, gosto de como ela age, gosto dessa personagem que é tão inusitada, que é uma boa mãe e que tenta fazer tudo para agradar a filha.

Acho que eu abri o ano com um livro maravilhoso e espero continuar no mesmo ritmo, com livros tão bons quanto. Espero que leiam o livro e que opinem sobre ele, é bom saber, quem já leu, diz o que achou... Espero que gostem!

site: http://aescritorasonhadora.blogspot.com/2014/01/resenha-cade-voce-bernadette.html
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Nah 05/09/2015

Preciso aprender a não ter expectativa nenhuma antes de começar um livro.
Quando decidi que este seria o próximo livro da minha lista de leitura não sabia nada a respeito dele, nem a sinopse li. Julguei mesmo o livro pela capa (que está linda, btw).
Acredito que criei essa expectativa assim que comecei a ler, a capa era linda, o formato é um dos meus favoritos, praticamente todo em e-mail e notas e aquela coisa de saber que a Bernadette sumiu mas sem saber como, quando, onde e por que e querer entender tudo é muito legal mas acabei não gostando tanto do livro quanto eu achei que iria.

O enredo do livro, num geral, é bom. Só que a autora poderia ter, no meu ponto de vista, explorado melhor. Algumas vezes ela deu muita ênfase em algumas coisas, que até eram importante para perceber o porque Bernadette sumiu mas mais irritaram do que qualquer outra coisa.
O bom de como a história se desenrola é que você percebe que cada cada moeda tem dois lados e que o ponto de vista de um personagem pode interferir na forma como você se envolve com o livro e com os personagens.
“A verdade é complicada. Não há como uma pessoa saber tudo sobre outra pessoa.”
Quanto a Bernadette, ela é uma pessoa com uma personalidade praticamente tirada do tumblr e do twitter: Com fobias sociais e reclamona porém, criativa, divertida e genial. Eu acreditava que eu tinha problemas com pessoas e todo tipo de situação que precisa de interação social mas ó Bernadette, o premio é seu, linda. (Se eu tivesse condições financeiras pra levar a vida igual a ela, eu provavelmente iria)
Pra mim o ponto alto do livro mesmo foi a Bernadette que é amazing, como pessoa e como mãe.

[...] opinião completa só lá no blog

site: http://www.oicomoassim.com/2015/08/cade-voce-bernadette-maria-semple.html
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Gio 10/09/2015

Run Bernadette Run
Sabe aquela sensação de “só mais um capítulo e então paro de ler” mas quando vemos acabou o livro? Cadê Você, Bernadette? é assim! Um livro para ser devorado! No livro acompanhamos a investigação e os acontecimentos que levaram a espirituosa e divertida Bernadette Fox a sumir do mapa. Bernadette é uma visionária, talentosa e genial artista, e como dizem “de gênio e louco todo mundo tem um pouco”. Bernadette se envolve em várias confusões super engraçadas após mudar-se para Seattle (uma cidade que abomina) e, a cada dia mais se transforma em uma maníaca aos olhos de seu marido (um nerd, workaholic super respeitado da Microsoft) e das mães da Galer Street, escola liberal frequentada pela elite de Seattle. Mas para Bee, sua filha, Bernadette é a melhor mãe e pessoa do mundo inteiro.
Bernadette, além de Seattle, detesta seres humanos num geral, viagens e barcos. Ela então pira completamente quando sua filha Bee pede de aniversario uma viagem de família à Antártida e começa um plano (com a ajuda de uma assistente virtual na Índia) para escapar desse “pesadelo” que culmina em sua fuga.
A acidez, ironia e inteligência de Bee e Bernadette, deixam ambas as personagens super cativantes e a história super misteriosa e divertida. O livro mostra a importância e solidez de uma relação mãe e filha, da compreensão, confiança e apoio de quem se ama para conseguir seguir em frente e, como abdicar de quem se é, desistir dos sonhos e talentos, pode nos destruir.
Super Recomendo a Leitura!

site: https://instagram.com/p/0qcY9qSt7a/?taken-by=monlivre
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Flavinha 13/09/2015

Redescobrir
Para comecar, li o livro da forma que esta escrito na critica da capa: devorei!
Atraves de troca de e-mail, faxes ou relatorios, os diversos personagens relatam o seu ponto de vista nas diversas situacoes. Mas em outras partes, principalmente no ultimo capitulo, Bee assume o papel de narradora, fazendo tudo que pode para encontrar a sua mae, Bernadeth.
Para mim o mais interessante foi perceber como as visoes das pessoas sobre outra pessoa interfere em relacoes privadas e tambem agravam como essa pessoa se ve, talvez aumentando o sintoma de depressao. Alem disso, como uma pessoa perde o seu rumo ao deixar de fazer o que gosta.
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Onde vivem as histórias 20/09/2015

Leitura rápida e divertida
Bernadette é uma arquiteta, que não exerce mais a profissão, e se muda para Seattle com a filha, Bia e o marido. Bia é uma garota adorável e muito inteligente, só tira notas boas na escola e tem uma ligação muito forte com a mãe. Já o marido trabalha na Microsoft e é um verdadeiro workaholic! Trabalha o tempo todo e quase não tem tempo para a família. Porém, Bernadette é o tipo de pessoa que não gosta de contato com ninguém e, consequentemente ninguém gosta dela. Mas ela não é só uma pessoa antissocial.. vai muito além disso. Bernadette não tem muita paciência com a burrice alheia e nem com pessoas chatas e relacionamentos superficiais. Se ela não gosta de alguém, ela simplesmente ignora e finge que a pessoa não existe, e isso acontece frequentemente. Na verdade ela quase não sai de casa e tem uma assistente na Índia que faz tudo para ela, até simples reservas em restaurantes perto de casa.

Chega o boletim de Bia e ela consegue ótimas notas e, como ela tinha combinado com os pais que se conseguisse superar seu rendimento escolar poderia pedir o que quisesse de presente, Bia então pede uma viagem em família para a Antártida. Bernadette não gosta nada da ideia, mas acaba aceitando. Porém, ela tem um incidente com a vizinha que não a suporta, e o marido de Bernadette acaba achando que ela está ficando realmente louca. A partir daí a vida da família vira uma confusão, e muitas cenas engraçadas acontecem.

A maior parte do livro é narrada pela filha de Bernadette, e mais ou menos na metade tem algumas trocas de e-mail e reportagens que ajudam a entender melhor a história. Foi uma leitura fácil e rápida, pois acabei em um dia. Os diálogos de Bernadette foram divertidíssimos e em algumas partes quase chorei de rir com a personagem.

Continue lendo no blog..

site: https://ondevivemashistorias.wordpress.com/2015/09/18/resenha-cade-voce-bernadette/
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Anna 17/11/2015

Adorável!
Enfim um livro despretensioso, hilário, sarcástico e carregado de ironia. Adorei!
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Raquel.Candeira 20/02/2016

Um livro GENIAL!
Eu não teria uma palavra exata para dizer sobre esse livro a não ser genial.
As notas A de Bee Branch lhe dão uma confirmação, ela pode pedir o que quiser aos pais (esse foi um trato muito antigo que fez com eles) e ela quer apenas viajar para a Antártida com os pais nas suas férias. A garota inteligente não consegue acreditar como os pais concordaram, mas sim eles irão viajar.
Elgie Branch também não acredita que eles irão viajar, afinal o Samantha 2 está em andamento e há tanta expectativa em cima do projeto que ele não pode ser negligenciado. Já Bernadette acha a ideia ótima e logo começa a fazer os preparativos, até ela dar de cara com alguns fatos: FATO 1 Haverão pessoas na mesma viagem e ela as evita ao máximo e FATO 2 Só de pensar na agitação das águas ela já se sente tonta. Disposta a fazer isso pelo bem de Bee ela passa todos os detalhes para a sua assistente virtual, Manjula, as compras que precisariam ser feitas, o remédio que precisa para sobreviver à viagem, as milhas e as passagens enviando todos os dados necessários para que tudo a respeito da viagem seja acertado.
Enquanto isso Audrey está tentando conter as trepadeiras que insistem em continuar no seu quintal, até descobrir que as benditas vem do quintal de Bernadette. Como ela tem um evento importantíssimo para realizar que precisa de seu quintal e a vizinha atropelou seu pé deixando claro que não queria conversa, ela vai com o especialista em trepadeiras escondido até a casa de Bernadette o que é a apenas a ponta do iceberg que começa a se formar.
E sua amiga Soo-Lin acreditava piamente que iria ser demitida, até que é surpreendida. O que ela não esperava era ter uma aproximação tão forte com Elgie Branch.
Garanto que esse pequeno resumo não é nem metade do todo que é esse livro. Eu não poderia falar mais sem revelar demais, por isso vou me ater a outros pontos.
A narrativa não é convencional, a história nos é descrita através de emails, cartas e algumas narrações de Bee. O que pode ser estranho no inicio, mas como já li livro assim não fiquei tão perdida.
Então conhecemos uma Bee (que na verdade se chama Balakrishna) inteligente, e bastante amiga, ela ajuda vários amiguinhos na escola e seu grande sonho é ir para o colégio interno onde sua mãe estudou. Claro que a garota nos encanta com facilidade, eu já devo ter dito milhares de vezes que amo uma criança nos livros e com ela não foi diferente. E tem a Picolé a cadela de Bee que, nossa, me fez rir muito.
Já de Bernadette temos uma visão um pouco confusa, já que quando está com Bee ela parece uma boa mãe dedicada e carinhosa; e então ela escreve seus longos emails a uma desconhecida na Índia à quem ela tem que pagar por hora e que seu marido já havia dito para dispensar os serviços, e ainda tem a opinião das mães da escola de Bee, em especial Audrey e Soo-Lin que não gostam nem um pouco de Bernadette.
Audrey quer parecer aos olhos dos outros uma santa, sem querer olhar para os próprios problemas em casa. Principalmente o problema de seu filho, Kyle, ser chamado atenção constantemente.
Elgie mostra ser um homem bastante talentoso, e até certo ponto ele parece o pai e o marido perfeito. Mas toda casa tem os seus problemas, e a família Branch tinha muitos: Bernadette e Elgie quase não se falavam, somente trivialidades, cortaram os seus emails das listas da escola para ficarem completamente de fora e moram num lugar que ninguém gostaria de viver. E ele escolhe a sua assistente para desabafar enquanto deveria se juntar a esposa e ver se tudo o que aconteceu tem relação com o passado escorregadio.
Quando pensamos que sabemos de tudo que está acontecendo a trama dá uma virada e logo você não tem mais certeza sobre os fatos. O enredo é arrojado e muito criativo, quando Bernadette some e Bee muda a leitura fica frenética, o ritmo acelera porque saber o que aconteceu é muito importante.
Apesar do tipo da narrativa tudo é narrado de forma meticulosa, e quando uma carta ou um email ficava muito grande a ponto de nos cansar logo ele acabava, pelo menos foi essa sensação que tive, assim que me deparava com uma narração muito longa que parecia que não ia acabar ela acabava.
Antagônico ao que pensei a autora ainda tira várias surpresinhas da manga.
“Seattle é a única cidade no mundo em que você pisa na merda e fica rezando, Deus, por favor, que seja de cachorro.” (Página 145)
Com esse trecho dá para notar que o humor também é muito bem abordado.
Uma história hilária e desmedida, uma família pouco convencional com problemas inimagináveis. Diversão garantida!
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Stephanie 27/03/2016

Divertido apesar de tudo
Achei um livro divertido de ler e prendeu bastante a minha atenção.
Trata de temas sérios de uma forma leve, mas sem tirar a seriedade do assunto.
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Tatyling 22/08/2016

“Cadê você, Bernadette?” vai contar a história de Bernadette, ela era considerada um gênio da arquitetura, até que um dia alguns problemas acontecem em sua vida e ela abandona todo o sucesso acadêmico e começa a viver de uma maneira peculiar. Bernadette se isola completamente da sociedade, porém a sociedade não se isola de Bernadette. A história é contada através de emails, cartas, bilhetes e também narrada a partir do ponto de vista de Bee, a filha de Bernadette. O fato de Bernadette se afastar da sociedade causa muita curiosidade aos que a conhecem, principalmente a sua vizinha. O modo como Bernadette encontrou de executar suas atividades diárias é contratando alguém online para que faça, compre, marque tudo para ela. Seu marido, Elgin, começa a questionar o comportamento de sua mulher e por conta de alguns mal entendidos decide tomar uma decisão drástica. Quando Bernadette descobre o que seu marido está pensando em fazer, ela desaparece. A junção dos emails, cartas, bilhetes, todas as evidências que montam a história são agrupados por Bee que começa a escrever uma história sobre sua mãe. Desde que sua mãe desaparece, Bee não perde a esperança de que um dia ela vai descobrir onde Bernadette está e o que realmente aconteceu com ela. A capa desse livro pode nos dar uma interpretação totalmente diferente do que a historia realmente é. Esse livro trata de assuntos como ansiedade, suicídio, problemas familiares, pânico e a relação de uma família/sociedade com alguém que apresenta problemas psicológicos. O único motivo pelo qual dei 4 estrelas para esse livro foi que em alguns momentos achei que poderia ter sido mais objetivo, algumas cartas/emails eram muito grandes e tratavam de assuntos simples, mas fora isso, é um livro muito bem escrito com personagens que te fazem se importar tanto a ponto de não ter vontade de parar de ler até descobrir o que realmente aconteceu.
Booktuber: Linguagem dos Livros
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Larissa.Coelho 02/11/2016

Surpresa Agradável
Não vou negar, eu baixei esse livro em formato epub por duas razões: 1) achei a capa legal e 2) estava sem nada para ler.
Isso é uma coisa que acontece com certa frequência comigo. Não tenho nada para fazer e vou baixando livros aleatoriamente. E esse livro foi um desses.
O ponto forte desse livro é sem dúvida a relação mãe e filha.
Bernadette desaparece e a filha tenta achá-la. Meu subconsciente relacionou esse livro comigo e minha mãe e o estranho é que minha mãe nunca fugiu, mas ameaça bastante.
Bernadette é uma arquiteta brilhante, pelos "flashbacks", se é que se pode chamar de flashbacks, você percebe que ela era uma artista, muito além do nossos humildes olhos podem perceber, algo incompreensível para nossas mentes - pelo menos a minha, que não consegue interpretar arte nem com ajuda. E em um ponto da vida dela ela se frustou - o maior medo que tenho na vida - e perdeu sua inspiração. Virou mãe, virou dona de casa.
Eu vi em Bernadette minha mãe. Não que minha mãe era artista, não, longe disso. Minha mãe era professora e depois de muitos anos, decidiu se aventurar pelo direito, e o mesmo que aconteceu com Bernadette, aconteceu com minha mãe.
Frustração.
Aqui jaz a diferença gritante entre Bernadette e minha mãe: elas lidaram com a frustração de formas opostas.
Toda a saga que Bee (a filha) segue em busca da mãe, sobre os planos e descobertas, foram a maior viagem e eu estava tão ansiosa quanto a própria personagem em descobrir cada detalhe.
E você consegue perceber que Bee amadureceu bastante no decorrer da história, o que eu acho que torna possível o reencontro. Ela aprendeu sobre a vida da mãe, longe da mãe, e soube apreciar isso.
Louvável. Eu sei que não seria tão madura assim.
Fiquei muito decepcionada com o arco do pai de Bee - que eu esqueci o nome - mas de certa forma foi fiel ao padrão de vida esperado.
E esse livro despertou um interesse absurdo dentro de mim para viajar pela America do Sul - Perito Moreno para ser mais específica - e consequentemente Antártica.

site: http://thelarissasworld.tumblr.com/
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