Pinóquio

Pinóquio Carlo Collodi




Resenhas - As Aventuras de Pinóquio


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Kamila174 13/01/2024

? Resenha do Livro
? Título: [As Aventuras de Pinóquio]
?? Autor: [Carlo Collodi]
? Páginas: [216 páginas]

? Mergulhei nas páginas deste clássico atemporal, onde a jornada de Pinóquio para se tornar um menino real transcende gerações. Publicado pela Editora Zahar, a nova tradução resgata a essência cativante de Carlo Collodi.

? A trama, inicialmente serializada em um jornal italiano, revela uma fábula moral sobre aprendizado, amizade e valores éticos. Pinóquio, o boneco de madeira com desejos próprios, enfrenta dilemas universais, tocando leitores de todas as idades.

? Traduzida para mais de 240 países, a obra, muitas vezes reinterpretada, retorna à sua forma original na coleção Clássicos Zahar. A tradução preserva a prosa envolvente de Collodi, proporcionando uma leitura rica e sofisticada.

? Me vi refletindo na desobediência de Pinóquio, suas ações por curiosidade e teimosia ecoaram em minha própria jornada. Mesmo cometendo erros, sua trajetória ressoa pela busca constante por bondade, bravura e honestidade. Uma lição que, assim como para Pinóquio, se revela mesmo nos tropeços.
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Emily953 12/01/2024

Pinóquio
O famoso Pinóquio! Muito lindo esse livro, sempre fez parte da minha infância e a leitura dele foi o gatilho para que ele fosse meu favorito.
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edineideo 12/01/2024

“Era uma vez um pedaço de madeira...”
Livro: As Aventuras de Pinóquio. História de uma Marionete
Título original - Le Avventure di Pinocchio. Storia di un Burattino
Autor: Carlo Collodi (pseudônimo de Carlo Lorenzini)
Edição: DarkSide Books 2022. 256 páginas
Tradução: Gianluca Manzi e Léa Nachbin
Literatura: Italiana. Gênero: Infantojuvenil

“As marionetes não crescem nunca. Nascem marionetes, vivem marionetes e morrem marionetes.” Pág. 132 (Fada)

Um clássico da literatura, cuja publicação dos dois primeiros capítulos ocorreu em 07/07/1881, mas a história inteira somente foi publicada em 1883.

Esta linda edição especial da darkside – marca “Fábulas Dark”, com capa dura e ilustrações belas e sombrias elaboradas por Lorde Jimmy, resgata a atmosfera original da fábula e narra a trajetória errante de Pinóquio, um pedaço de pau que serviria de lenha, mas é transformado pelo carpinteiro Geppetto em um boneco de madeira, que logo passa a sonhar em ser um menino de verdade.

O mundo fantástico dessa amada marionete, cabeça-dura e desobediente, evoca reflexões que somente agora, através dessa releitura, consegui acessar com profundidade e perplexidade.

A carga dramática, repleta de aventuras e de alguma comicidade, também é recheada de momentos bastante cruéis, macabros e bizarros ao longo de toda a narrativa.

“E neste mundo o que se pratica é restituído.” Pág. 146 (Alidoro – cão mastim)

A ingenuidade, peripécias e impulsividade do protagonista chamam atenção para a importância de respeitar os pais, seguir os conselhos de pessoas confiáveis, ser obediente, estudar, trabalhar, afastar-se das más influências, resistir às tentações do mundo, não se deixar manipular, perseverar, ter empatia, heroísmo, gratidão, coragem, ser justo, humilde, paciente, cumprir com seus deveres, perdoar, dar bons exemplos, não mentir....

“Recorde-se sempre de que, para aprender e para se instruir, nunca é tarde.” Pág. 133 (Fada)

Criado e lançado ao mundo, Pinóquio vai aprender com os inúmeros percalços da vida a bondade, a maldade, a ética, a moral, o amor, o limite, a prisão, a libertação e tudo que é essencial para sua verdadeira humanização – a redenção.

“Porque a miséria, quando é mesmo miserável, chega à compreensão de todos: até dos meninos.” Pág. 57

Adorei as notas de rodapés, a introdução, o posfácio por Léa Nachbin e o perfil biográfico de Carlo Collodi. “Escrever é marcenaria. É plantar para outra mente colher.”

Outro aspecto muito interessante, é a abertura de cada capítulo contendo “spoiler”, que atiça a curiosidade, dando um toque especial e tornando o livro muito fluido, acelerado.

Clássico Mundial de leitura obrigatória e eternizado na minha memória.

“Tardia é a hora!... Quero seguir adiante. Escura é a noite... Quero seguir adiante. Perigoso, o caminho... Quero seguir adiante.” Pág. 78 (Pinóquio)

Nota 5 com coração infinito.

Obras citadas:
“As Memórias de um Pintinho”, de Ida Baccini (1875); “A Metamorfose”, Franz Kafka; “Alice no País das Maravilhas (1865) e “Alice Através do espelho e o que Ela Encontrou Lá” (1871), de Lewis Carroll; “O Idiota: Romance em Quatro Partes”, de Fiódor Dostoiévski.
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Julliana.MendonAa 01/01/2024

Um livro curtinho, mas com tantas voltas que demorei para ler. O boneco Pinóquio vive uma grande aventura para se tornar um menino de verdade, é põe aventura nisso. Se mete em cada furada e no começo do livro eu achava ele um boneco ruim. Ao logo na história a gente percebe que ele só não tinha juízo nenhum e um coração vadio, querendo vida fácil. Conforto e mordomia se fazer por onde merecer.
As histórias infantis antigamente tinha um tom de ensinar uma moral. Nesse caso vemos que os ensinamentos são que sem estudo e esforço as crianças para em dois lugares: hospital ou prisão. Ensinamentos para que as crianças estudem, se comportem para serem boas pessoas. É interessante ver a perspectiva do livro representando os pensamentos e costumes da época em que foi escrito.
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DRK 27/12/2023

Bem mais infantil, bobo e sem substância do que imaginei?
Desculpa pessoas, mas não consegui gostar dessa obra; Me deparando com as mais diversas releituras de Pinóquio, imaginei que a obra original fosse de uma inventividade e rítmio invejável, mas é só um conto infantil cheio de humor sem graça (pelo menos para mim, um leitor que conheceu a obra quase um século e meio após sua publicação) e personagens irritantes; o Pinóquio por si só já é insuportável, os demais apenas acompanham.

Olha, foi difícil ler esse livro, sinceramente, para cada ideia boa tinham outras 4 questionáveis e outras duas terríveis.

Um clássico inegável por sua longevidade e impacto mundial em releituras (principalmente a da Disney), mas que sua melhor versão não é a original pra mim é um fato inquestionável a partir dessa leitura.
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Filósofo dos Livros 25/12/2023

Pinóquio Desmascarado: As Revelações Chocantes do Livro Original
Muitos já conhecem a história de Pinóquio, o adorável boneco de madeira imortalizado pela Disney. Minha experiência com esse personagem foi através de uma versão peculiar: o Pinóquio Japinha, uma interpretação que sempre me cativou.

Na infância, nunca suspeitei que Pinóquio tinha origens literárias. Essa revelação só veio com o tempo, despertando minha curiosidade. No entanto, a leitura do livro original, escrito por Carlo Collodi, foi uma surpresa decepcionante. Mesmo assim, não me arrependo. A obra não me proporcionou prazer imediato, mas ofereceu uma visão intrigante sobre como a literatura infantil era concebida na época de sua publicação em 1883.

O choque não veio das diferenças entre o livro e as versões populares, mas sim de aspectos inapropriados para o público infantil. A madeira que forma o boneco é viva, dispensando a intervenção de uma fada. Gepetto não é quem encontra essa madeira, mas sim um amigo seu, ambos personificando uma ignorância extrema.

Personagens familiares também se apresentam de maneiras surpreendentemente distintas. O Grilo, figura central como a consciência de Pinóquio, tem presença mínima. Uma menina morta faz uma entrada inusitada na história, revelando-se mais tarde como uma fada. No decorrer da trama, desvendamos aspectos inesperados sobre essa personagem falecida. A presença de uma raposa e um gato é marcada por ações que, francamente, preferiria não comentar.

Além das cenas intensas, incluindo algumas de morte, o livro é permeado por um moralismo excessivo. Longe de conscientizar as crianças, induz ações corretas pelo medo de punições.

Poderia aprofundar os problemas destacados, mas prefiro que tirem suas próprias conclusões ao lerem.

Diante das peculiaridades apresentadas sobre a verdadeira origem de Pinóquio, o que acharam das curiosidades reveladas na resenha? As diferenças entre as versões popularizadas e o livro original surpreenderam vocês de alguma maneira?

site: https://www.instagram.com/p/C1SlJ66CZO9/
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Nazrat 24/12/2023

De madeira para carne
Ingenuidade minha: pensar que este conto não se tratasse de uma simples lição de moral. Mas enfim, mesmo com o significado expresso na obra, há entrelinhas que demonstram interceptação de que, bem, não é bem assim. Pois há personagens que usam a marionete, em sua ingenuidade, para fins obscuros. A questão da moral pela moral em si, não é a solução mágica, ou seja o trabalho e o estudo em si não é a fórmula pela qual tudo se resolve. Mas, sim, o tornar-se pessoa, a jornada do autodescobrimento. Tudo, ao final, se tratava de um sonho, em que a moral que se intentava introjetar, deve ser, enquanto desperto, resignificada para que o menino possa amadurecer e descobrir o seu caminho... E não aquele que dizem ser o certo.
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Gabriel2503 14/12/2023

Sobre Pinóquio
Essa edição da darkside é linda, a leitura é muito fluída e eu gostei muito de ler Pinóquio relembrar o sabor da infância, apesar de Pinóquio ter me irritado do início ao fim desse enredo foi muito bom ler!
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Leonardo1263 11/12/2023

Um Retrato da Podridão Social em Pinóquio, de Winshluss
Se é fã de quadrinhos e ainda não conhece essa pérola do mundo underground, vai adorar essa versão triste e pessimista de um dos ícones da cultura infantil. Originalmente escrito em 1883 por Carlo Collodi, Pinóquio é uma das histórias mais longevas. Ganhou o publico nas telonas em 1940 por sua famosa adaptação da Disney e imortalizou o personagem. Esta edição que apresento foi escrita originalmente em 2008, pela visão do quadrinista Winshluss. A sociedade em que vive esse moderno menino de aço, é um retrato de tudo que há de pior em uma sociedade decadente.

Na clássica adaptação da Disney de 1940, o artesão Gepeto é o responsável pela criação do boneco de madeira. Já nesta adaptação é algo totalmente diferente. Gepeto aqui se trata de um inventor armamentista que cria um ótimo robô de guerra com a pretensão de vender para o exército. Gepeto é casado e em dado momento, sua esposa está sozinha com o boneco e não sabe muito bem pra que serve o pequeno menino de metal. Ela decide usar o protótipo para fins doméstico e por fim, sexuais, e acaba morrendo no processo. Ao chegar e ver a esposa morta, Gepeto é obrigado a ocultar o cadáver da esposa para não gerar investigação e nesse meio tempo, Pinóquio acaba por fugir e desbravar o mundo sozinho.

O grilo falante das histórias clássicas, é substituído aqui por uma barata falante que está desempregada, desalojada e vive de seguro desemprego. A preguiça parece ser uma de suas principais características, o clássico bon-vivant. Na busca por um lugar para ficar, acaba por encontrar uma brecha dentro da cabeça de Pinóquio, vez ou outra alternando alguns fios, alavancas e botões, sem entender o peso de suas ações e forçando o boneco a ser a máquina de guerra que foi construído para ser.

O pequeno Pinóquio desbrava o mundo, encontra uma fábrica de brinquedos e se torna o funcionário mais efetivo da produção (trabalho esse que era desempenhado junto a muitas outras crianças. Todas vitimas de sequestro e tráfico infantil). Após o colapso dessa aventura, Pinóquio segue em busca de sentido para sua vida e caminha livre por uma densa floresta. Gepeto visando os lucros que ganharia com a venda do menino de metal, sai em busca de encontrá-lo, agora cada qual está rumando para aventuras individuais e passarão por grande perigos.

A história de Pinóquio já é bastante antiga e está no imaginário popular há um tempo, então daqui em diante, comentarei algumas passagens que retratam essa podridão na sociedade que o autor retratou. De infantil não tem nada, de simples menos ainda, é um tom critico de uma sociedade falida que busca tirar vantagem constantemente um do outro, e seus interesses estão muito acima de qualquer código de ética ou a boa e velha moral. Muitos crimes, drogas, tráfico humano, charlatanismo, golpes, avareza exacerbada e uma repaginação ou a volta ao terror original que foram concebidas obras clássicas antes das adaptações Disney.

Essa zona abaixo da linha estará cheia de Spoilers, então caso não queira saber, te agradeço por chegar até aqui e reforço a recomendação. Leia e se maravilhe com essa edição!



A VIOLÊNCIA E O TRÁFICO NAS RUAS
Em determinado momento, o autor apresenta o perigo que mora nas ruas. Há dentre as sombras do becos escuros, traficantes de órgãos, traficantes de drogas, pedófilos e abusadores que estão sempre a espreita em busca de novas vitimas. Há uma cena em que atacam moradores de rua e tiram a sangue frio os órgãos que estão procurando, para revender a seus compradores do submundo. Momento esse em que um homem tem seu olho arrancado e outro o próprio coração. O que mora no mais bizarro ainda, é que aqui as fábulas se misturam, e os compradores do coração é nada mais nada menos que os 7 anões (entenderá o motivo mais adiante). Pinóquio acaba por parar numa fabrica de brinquedo por conta de um dos golpistas que sequestram crianças e levam para essa fabrica, fingindo lá ser um lugar muito melhor. Toda vez é muito bem pago pelo serviço e com isso a escravidão infantil só cresce dentro da indústria dos brinquedos (questões que infelizmente até os dias de hoje acontecem em países menos desenvolvidos). A aventura aqui para a ilha encantada, se dá por meninos que foram libertos dessa fábrica e que mesmo marginalizados, mesmo “adultizados” no pior sentido, ainda são crianças, ainda sonham com doces, brincadeiras e diversão. Eis então que a saga por esse lugar começa.

ENTRE FÁBULAS E O ESTUPRO COLETIVO
Aqui temos também a participação de Branca de Neve, que muito diferente de sua versão popular, é mantida na casa dos anões e inicialmente está numa espécie de coma, de animação suspensa. O coração que os anões encomendam é pra ela, ela está morrendo e eles irão fazer o transplante para traze-la de volta a vida. Lindo né? Não!

O motivo que querem trazer Branca de volta é por conta de que ela morreu de exaustão, os anões todos abusavam sexualmente dela, mantinham trancada em casa e o faziam constantemente, até que ela não aguentou mais. Nesse pedaço da história, eles conseguem ressuscitá-la, mas após acordar e ver onde estava, consegue fugir e se joga de um penhasco para não ter que passar por tudo de novo. Os animais que permeiam a história original, aqui, são expectadores que assistem essas atrocidades pela janela, todo de forma pacifica. É um retrato de nossa sociedade que consome todo tipo de noticia terrível, se horroriza com tudo, mas não fazem nada para impedir. Quando o autor escreveu essa versão, nem havia o apelo das redes sociais, acredito que se fosse atualizada, os animais filmariam e postariam em busca de likes, e continuariam apáticos com a situação).

A CRITICA A RELIGIÃO E O PRECONCEITO SEXUAL
Aqui temos uma critica bem ácida em relação a religião. Um dos personagens desenvolvidos para a história, Wonder, fica cego (por conta desse traficante de órgãos), volta a enxergar por um olho robótico que o encontra (essa loucura do olho vivo robótico é fábula e acaba por virar um personagem simbiótico). Sua conclusão com tudo isso é: O diabo me cegou e por um milagre de Deus eu voltei a enxergar. Com isso, tendo vivido essas e outras experiências terríveis, Wonder diz ter conversado com Deus e agora ele precisa ser seu emissário. A loucura em torno da fé cresce tanto, que a missão de Wonder é inundar a cidade para causar um novo dilúvio, pois esse foi o pedido que Deus fez pra ele. Quando questionado, Wonder se torna violento ao extremo, mata um homem que o questiona e oferece em sacrifício para Deus.

Veja, todo esse absurdo é bíblico, tudo foi abordado na Bíblia decorrente da religião judaico-cristã, aqui foi tirado de contexto, mas não causa menos impacto que a original. Por isso o autor abordou, como é perigosa a interpretação religiosa em relação as dores do mundo, milagres existem ou é apenas um subterfugio para atender suas vontades reprimidas?

Em outro momento, nosso Baratão falante recebe um mosquito evangelizador em sua casa. Após tentar evangelizar o preguiçoso, o mosquito se vê ofendido por piadas e discursos homossexuais, e começa a se perder… deixando claro sua homossexualidade enrustida, e tentando com máximo esforço esconder o que sentia em nome de sua religião, para evitar sair do armário (nem preciso de paralelos aqui né, extremamente literal).

O FASCISMO QUE GANHA SUA FORÇA NO ÓDIO
Dado momento as crianças conseguem chegar na Ilha Encantada, mas aqui ela é comandada por um monarca que não está nem aí pra nada. A ilha está um lixo, cheio de excrementos e deterioração, as crianças demoram muito para chegar, e não conseguem sair mais. Pinóquio também está lá, há centenas de crianças morando nas ruas, por não terem o que comer, nem onde morar. Atraídas pela infância sonhadora. Ao mesmo tempo, essa ilha é o ponto de trafico de armas, e há uma força ali que deseja derrubar o poder estabelecido, o palhaço armado então reúne as crianças da ilha num circo, faz uma apresentação super divertida e após esse momento realiza um discurso de ódio tão forte, que vai inflamando os pequenos, causando uma atmosfera terrível, e transformando as crianças em lobos raivosos sedentos pro sangue. Então entrega uma bandeira para cada um, instaura uma espécie de novo partido. Todos por estarem desiludidos compram essa batalha e nasce ali uma espécie de novo partido fascista revolucionário (vale dizer que todas as referencias aqui são abordadas como uma força revolucionária socialista ao melhor estilo Fidel e sua guerra. O símbolo, o discurso e o método lembram muito, até mesmo a ilha pode ser considerado Cuba).

Esse tipo de abordagem é muito comum, para os que nada tem, qualquer promessa de dias melhores seduz. No trecho em questão, vale lembrar que são crianças sem um lugar no mundo, e agora que foram adotados por essa nova guerra, vão se dedicar ao máximo para que finalmente tenham algum sucesso na vida. Esse discurso de ódio vale lembrar que é muito utilizado na politica, uma forma populista de abordar os problemas do lugar e prometer mudanças reais, e se preciso for derramar algum sangue para isso, assim o farão. E nem é preciso dizer que após a revolução, os meninos são aniquilados e esquecidos, triste realidade.

AS ATROCIDADES DO MUNDO
Ainda tem muito mais coisas a abordar, mas encerraremos neste tópico. Há criança que cresceram vendo a violência do pai em casa, replica isso na rua. Há lixo radioativo sendo jogado indevidamente no mar e o peixe que come esse lixo, é a Baleia que mais tarde Gepeto estará dentro (assim como na história original). Há criticas sobre o entretenimento fútil. Há podofilos que buscam crianças de rua para abusar, mulher morta e enterrada em partes numa tentativa de ocultação de cadáver, alcoolismo, depressão e suicídio.

Pinóquio é um menino, mas por ser um robô, não é dotado de sentimentos humanos, não há malicia, não há ego, não há amor. Foi criado para ser uma máquina de guerra e mata sem o menor problema. Extremamente efetivo, resistente e obediente, Pinóquio se torna uma efetiva máquina de matar. Diferente da adaptação Disney, ele não tem motivo algum para buscar se tornar um menino de verdade. Amor não é uma questão, mas por ser ingênuo, os primeiros gestos de afeto não lhe causam repulsa, e em determinado tempo, por mais que tenha sido adotado para fazer as vezes de um menino de verdade, não é bem isso que ele consegue ou quer emular.

Aqui a principal critica em relação ao cerne do personagem, é como todos buscam nele, uma forma de se beneficiar, todos buscam uma forma de utilizar o robô para seus desejos, sejam práticos, emocionais ou metafísicos. O seres humanos são retratados como aqueles que buscam o conflito toda hora, seja ele no campo das ideias ou confronto físico. E por fim vemos que por mais que nossas questões possam parecer o centro do mundo, todas elas se findam, pois se continuarmos no mesmo egoísmo, violência e ódio, um dia, não teremos mais nada para o que lutar, pois não sobrará nada. Tudo que é humano passará, Pinóquio não!

site: https://espacols.com.br/quadrinho/pinoquio/
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Fabiana 08/12/2023

Esse livro é sensacional!
Esse é mais um daqueles livros que lemos com as crianças. E aproveitamos também o audiobook Releituras, através do agregador Spotify ou Deezer. A narração está espetacular. As crianças não queriam parar de ouvir.
A história do Pinóquio é um show de exemplos de vícios e virtudes. Ficamos chocados em perceber o quanto somos parecidos com ele. O desejo de estar sempre sendo agradado, sem participar ou servir, sem perceber o outro, denuncia o nosso egoísmo.

O livro é muito melhor que adaptação da Disney!

Pra você que tem crianças pequenas, não deixe de ler com elas. Com certeza será uma aventura incrível.
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Diego.Rates 29/11/2023

Uma excepcionalmente (assustadora e) surpreendente história
Um personagem tão popular quanto o Pinóquio rendeu inúmeras adaptações para diversas mídias, muitas feitas de forma absolutamente excepcional. O personagem se tornou parte importante de nossa cultura e a cada ano que passa, nos surpreende com novas interpretações afiadíssimas de criadores maravilhosos, como Guillermo Del Toro e a equipe que criou Lies of P.

Um personagem que nos acompanha desde a infância (palavra importante aqui), nada poderia me preparar para o quão sinistra é essa história, nem mesmo os Contos dos Irmãos Grimm. Collodi nos traz uma narrativa por vezes lúdica, por vezes sádica, e por mais vezes ainda simplesmente horripilante. Mas no final das contas, é um livro sensacional que definitivamente vale a pena ser lido para amantes de bons clássicos e me fez ter maior curiosidade sobre a literatura italiana.
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Sosô Campelo 28/11/2023

Muito Bom!
É a historia de um boneco que desobedece o pai, é travesso e, ao longo da sua vida, ele vai encontrando pessoas e aprendendo coisas. No final, ele aprende a ser uma pessoa responsável.
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