A Outra Vida

A Outra Vida Susanne Winnacker




Resenhas - A Outra Vida


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Lara Duarte 29/11/2013

A Outra Vida
Sherry é uma garota de 15 anos que não possui mais a vida calma que tinha há três anos, um mês, uma semana e seis dias. Ela não precisa mais se preocupar com algumas colegas chatas da escola e nem com o garoto que gostava, pois agora as coisas mudaram completamente. A vida costumeira teve seu fim quando um vírus contagioso se espalhou e as pessoas foram se transformando em uma espécie de zumbis, mais conhecidos como Chorões. Os Chorões possuem o corpo coberto de pelos, lacrimejam, são fortes e perigosos.

O refúgio de Sherry e sua família é em um bunker, eles vivem lá desde que o vírus se espalhou, mas a falta de comida faz com que o pai dela saia do bunker para procurar o que comer, a garota faz questão de acompanha-lo para ajudar. Mas os Chorões o capturam, e Sherry fica desesperada, pois não pode deixar que seu pai morra, ou pior, se transforme em um deles.

Mas ela não está sozinha, possui a ajuda de Joshua, um garoto que teve sua vida destruida pelo ataque dos chorões e agora quer acabar com eles e ajudar os sobreviventes. Os dois vão em busca do pai de Sherry e passam por momentos angustiantes e amendrontadores, descobrem coisas terríveis e imperdoáveis, mas em meio a tudo isso, nasce uma paixão, que trará um pouco mais de força e esperança para mudar o rumo dessa história.

A Outra Vida foi uma leitura super agradável, não foi cansativa e achei tudo bem explicado e dinâmico. Gostei bastante do livro. Inicialmente pensei que talvez não gostasse por ser um tanto clichê, mas adorei! Adorei a maneira como é escrita a trama e a clareza da autora.

Gostei dos personagens, Sherry não é chata, tem suas preocupações e anseios, mas não é dramática, gostei do envolvimento dela e de Joshua e da maneira como as coisas foram acontecendo entre eles. O romance não é o foco do livro, e mesmo gostando de romances, preferi assim! Tem um outro personagem que me chamou a atenção desde o inicio, ele se chama Tyler e foi essencial para a trama, tenho certeza que ele será muito importante para o próximo livro também.

Mesmo que algumas coisas sejam um pouco previsíveis, consegui me surpreender com o livro e achei bem original a aparência dos Chorões, o final foi interessante e é claro, me deixou com vontade de ter a continuação para começar a ler logo!

Outra coisinha que não posso deixar de citar é que no inicio de cada capítulo nos deparamos com algo que ocorreu na vida de Sherry antes do caos acontecer, e isso faz com que fiquemos sabendo um pouquinho de como era a vida dela antes. Achei bem legal!

Bom, adorei a leitura e a diagramação, no entanto, dei quatro estrelinhas apenas por que não foi aquele livro que te prende e te envolve totalmente. Foi uma leitura prazerosa que recomendo para quem gosta do gênero!

site: http://www.magialiteraria.com/2013/10/a-outra-vida-susanne-winnacker.html
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Guilherme F. 28/11/2013

Resenha postada originalmente no Blog "O Simbolista"
"Eu ainda não tinha ido a uma festa, nunca tinha pintado o cabelo, nunca tinha beijado um garoto.Existiam tantos 'nunca'."(pag. 14)

Sim, é mais um livro por um vírus que atingiu a sociedade, uma distopia, eu não li muitos livros sobre zumbis, mas eu gostei de "A Outra Vida", o livro começa com Sherry presa com sua família(pai, mãe, irmãos menores e avó) presos dentro de um tumber embaixo da casa onde eles viviam e costumavam ter uma vida normal, mas após o vírus da raiva atingir a maioria das pessoas e eles serem obrigados a se esconder e a viver a cada dia com menos alimento e esperança de um dia poder voltar a como era antes; um dia resolvem sair em busca de alimento e quando saem descobrem que toda a cidade(Los Angeles) foi bombardeada.
O livro é narrado em Primeira Pessoa por Sherry, e como nos livros da série dos Irmãos Wolfe(só que nesse é no começo do capítulo), do Markus Zusak, antes da história continuar tem uma página com uma passagem de antes do vírus, momentos felizes, ou não, que a protagonista passou.

"Esta cidade não era Los Angeles.Esta era uma cidade morta, como a cidade fantasma no deserto do Mojave, que visitamos alguns anos atrás.Parecia um cadáver, do qual haviam sugado toda a energia."(pág. 41)

Um filme que assisti esse ano e que me lembrei várias vezes durante o livro foi a "Guerra Mundial Z", gente do céu, quando assisti foi uma tensão horrenda, a cada barulhinho era um susto e até a página 100/120 foi mais ou menos assim, suspense e um pouco de medo, no filme não era medo, mas sim do jeito que você ficava por saber que de repente ia tomar um belo de um susto, e ler esse livro à noite, um silêncio cretino no ar, foi mais ou menos do mesmo jeito, esse foi um livro que teve vários picos de leitura, se assim posso dizer, ele começou muito bem, o começo foi onde mais gostei, depois por volta das páginas 123, 154 e 224 foram os picos médios de leitura, até pensei em fazer uma gráfico, mas acho que nessa frase consegui resumir como foi, apesar de não ter sido um super livro, ele foi bem legal, eu li bem rapidamente, e se a leitora souber continuar e continuar cada vez mais subindo o nível e prendendo o leitor, tem tudo para ser um sucesso.
O governo nesse primeiro livro está aparentemente desaparecido, as únicas coisas que temos conhecimento é do bombardeio que eles fizeram e do vírus ser supostamente "criado" em pesquisas científicas que saíram do controle, e na continuação, que já foi lançada no exterior e no Brasil ainda é sem previsão, minha aposta é que a relação do governo/política se aprofundará, e não vou falar mais nada pra não dar spoilers...

"-Tudo aconteceu de uma forma tão inocente!Começamos a pesquisar a raiva por pura curiosidade científica. - Ele me olhou e sorriu com certo constrangimento.Eu tentava acompanhar suas palavras. - A curiosidade é uma coisa boa, não é mesmo?Ela trouxe a tecnologia para a humanidade e é essencial para o progresso."(pág. 75)

Uma coisa que me irritou durante a leitura foi a mania insuportável da Sherry de contar praticamente tudo, está certo que depois de um certo tempo dentro de um bunker com sua família, sem poder fazer praticamente quase nada você enlouquece mesmo, mas santo deus, ela falava "fazem 120 e lalala dias que eu não como alface", "fazem cento e tantos meses que não faço isso e aquilo", e o pior é que depois de uma certa passagem do livro, no atual e fora do bunker ela continua com essa mania, tem que ter uma memória muito boa né?
A diagramação do livro é simples, naquela página de como era antes tem uma borboleta, as páginas são amarelas, a capa infelizmente é diferente da original, mas também é bonita, só o efeito de machucado e etc que ficou bem sofrido na pele da menina na poça de água, mas os detalhes dos zumbis no título da lombada ficou bem legal.Recomendo a leitura à todos, como disse não é um super livro, mas vale muito à pena ler e se aventurar com Sherry!

"É claro que me preocupo.É por isso que vou atrás deles todos os dias.Mas, se você tivesse visto o que já vi, teria de aprender a lidar com as mortes e desaparecimentos.A outra vida não existe mais.Este novo mundo tem suas próprias regras.Sobreviver aos ataques é uma delas.Se acha que vai encontrar misericórdia, está enganada.Saí do abrigo com mais de vinte pessoas.Agora, sou o único vivo."(pág. 81)

PLAYLIST
-"Fu", Miley Cyrus
-"The Love Club", Lorde
-"Brown Eyes", Lady Gaga

site: http://osimbolista.blogspot.com.br/2013/10/resenha-outra-vida-de-susanne-winnacker.html
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AndyinhA 22/11/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

A história é fraca e rasa, personagens mal construídos, ambientes contados ao acaso e o pior, quando você escreve cenas de tensão que mais parecem que os personagens estão dando um passeio no parque do que tendo descargas e mais descargas de adrenalina e isso não está no texto, tem algo errado, muito errado.




A personagem principal é irritante, além de muito tapada. Para alguém que sabe de tudo um pouco (e logo não sabe de nada), em algumas cenas parecia que a menina ao invés de 16 anos tinha a idade da irmãzinha de seis anos, acho que se fosse uma criança eu até entenderia alguns momentos. Outra coisa que irritava e dificultava a narrativa foi toda hora a tal contagem dos dias - há 3425 dias eu não comia uma fruta, há 385635 dias eu não via um pássaro e por aí vai. Nos primeiros momentos é boa para termos uma noção de quanto tempo ela ficou presa, se bem que ninguém fica contando em dias e sim por anos, mas beleza. Mas ler em uma página isso quatro ou cinco vezes não dá para ser legal e começa a irritar.




O livro em si deveria ter muita adrenalina, coisa de sobrevivência, correr, matar, ficar ligado em como sair vivo dos tais chorões (uma mistura de zumbi com pessoas chorando e até agora ninguém sabe se é ou não o bom e velho zumbi 'melhorado'). Mas essas cenas tinham tudo menos emoção. Você até entendia que a cena era para você ficar angustiado, ou com medo, ou pensar 'corre que vai dar tudo errado', mas infelizmente a escrita da autora não chegou nem perto desses sentimentos. Nas cenas de mais ação, os personagens pareciam estáticos e que estavam sem cérebros. Já disse e repito, em qualquer situação que a gente precise lutar pela vida a gente vai fazer isso, por mais que nunca tenha matado nada, entre eu e qualquer coisa, meu instinto de sobrevivência vai aflorar. É a premissa básica para esse tipo de livro, mas os autores tendem a esquecer disso.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/10/poison-books-outra-vida-susanne.html
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AlémContracapa 21/11/2013

Resenha
Contando com uma premissa interessante e intrigante, além de uma boa pontuação na página da Amazon americana, esperava encontrar uma distopia original e criativa. Apesar da excelente ideia, me pareceu que Suzanne Winnacker não soube aproveitar todo o potencial de sua estória.

Sherry e sua família estão escondidos em um bunker há três anos, desde o momento em que um vírus da raiva modificado se espalhou pelo país, e que transforma humanos em uma espécie de zumbi. Quando ficam sem comida, Sherry e seu pai são obrigados a sair do esconderijo e se aventurar em uma cidade tomada por criaturas medonhas.

O leitor é introduzido a este apocalíptico mundo pelo olhar de Sherry, uma adolescente de quinze anos. A narrativa em primeira pessoa é fluída e simples, condizente com sua narradora, todavia, carece de profundidade, assemelhando-se muito mais a um simples relato.

Além disso, livros narrados em primeira pessoa precisam de um protagonista carismático, porém, Sherry simplesmente não empolga. Embora se apresente como uma adolescente que se tornou adulta por causa das circunstâncias, suas atitudes impulsivas demonstram justamente o contrário.

A trama é bastante linear, sendo que não conta com muitas reviravoltas. Nos últimos capítulos o leitor é surpreendido por revelações inesperadas, que dariam um novo fôlego a estória. Infelizmente, o livro acaba ao atingir seu ápice e este é o motivo da minha revolta: se a obra faz parte de uma saga, tal fato deveria estar informado na capa/sinopse; se não é uma saga, então a autora deveria ter contado a estória até o fim (ou ter escolhido outra profissão).

Creio que o enfoque de Suzanne era destacar a diferença entre os dois mundos, antes e depois da epidemia, não sendo de seu interesse contar o restante da estória. Mesmo sendo inovador e criativo, a frustração criada por um final sem desfecho não valeu a pena.

De qualquer forma, para todos aqueles que gostam de uma de uma leitura rápida e descompromissada, que conta com um pano de fundo distópico, A Outra Vida pode ser uma boa opção, desde que você não se importe com um final em aberto.

site: http://alemdacontracapa.blogspot.com.br/
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Paloma Viricio 13/11/2013

Sobrevivendo em A Outra Vida
Por Paloma Viricio


FICHA TÉCNICA
Autores: SUSANNE WINNACKER
Título: A Outra Vida
ISBN: 9788581631516
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2013
Edição: 1
Número de páginas: 272
Formato/Acabamento: 16x23x1,8
Peso: 0.40 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: DISTOPIA


NOTAS
Capa: 10
Conteúdo: 10
Diagramação: 10
Nota geral: 100(Apaixonada pelo livro)


Visão Geral

“Três anos, um mês, uma semana e seis dias se passaram desde a última vez que vi a luz do dia. Um quinto de minha vida(...) Mil cento e trinta e nove dias sem ouvir a voz de meus amigos, desde que vi o céu pela última vez”p.07/08. Essa é a realidade de Sherry, ela é uma adolescente de 15 anos que vive em um abrigo (bunker) construído no interior da casa que habitava quando a realidade era outra. Lá ela passou diversos dias junto com os pais, os dois irmãos mais novos, a avó e o avô. Só que tudo muda quando o estoque de comida chega ao fim e ela em conjunto com a figura paterna sai para tentar encontrar novos alimentos.

“A outra vida não existe mais. Este novo mundo tem suas próprias regras. Sobreviver aos ataques é uma delas. Se acha que vai encontrar bondade e misericórdia, está enganada. Saí do abrigo com mais de vinte pessoas. Agora, sou o único vivo”p.81. É essa realidade que Sherry e o pai encontram fora do abrigo, um mundo completamente destruído, sem esperança ou outros seres humanos á vista. A cidade foi bombardeada, os prédios, casas e supermercados saqueados, os dois percebem que alimento teria que ficar em segundo plano, já que fora do bunker o primordial a ser prezar é a vida. Só que a cidade está repleta de monstros ocultos, feras mutantes que outrora foram humanos... os chamados chorões. “O Chorão me olhou por cima do ombro, com olhos encovados cheios de fome. Ele ia me comer. Seus dentes afundariam em minha pele, as garras me rasgariam ao meio”p.233. Só que o pai de Sherry não é tão ágil quanto deveria e acaba sendo capturado pelas feras. Já a mocinha consegue escapar graças ao resgate do jovem Joshua. Será que ela conseguirá resgatar o pai das mãos dos mutantes? E o restante da família sobreviverá? Em que lugar? Como reagir aos estímulos de ‘A outra vida’?

O trabalho Sobrevivendo em A Outra Vida de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.

Confira resenha completa em:

site: http://palomaviricio.blogspot.com.br/2013/11/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
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PorEssasPáginas 13/11/2013

Resenha A Outra Vida - Por Essas Páginas
Quando saíram os lançamentos da Novo Conceito, A outra vida me chamou muita atenção. Mas como vocês sabem, nós dividimos os livros e esse era muito mais parecido com a Karen. Mas ela ficou com medo do livro ter romance “mimimi” e não focar na distopia (como aconteceu com Estilhaça-me) e por isso eu fiquei com o livro. Porém, como gostei bastante dele, a Karen resolveu ler e TCHARAM – teremos resenha dupla! Essa resenha vai ser especial porque nós temos a opinião de uma pessoa muito medrosa (eu) e uma veterana de livros de terror (Karen).

Sherry está em um abrigo com seus pais, sua avó e seus dois irmãos mais novos. O motivo? Um vírus muito contagioso havia afetado quase todas as pessoas em Los Angeles. As pessoas infectadas se tornavam mutantes que a gente poderia até comparar com zumbis se não fossem certas características diferentes. Eles possuem pelos no corpo e lacrimejam um líquido pelos olhos, que fazem com que eles pareçam estar sempre chorando. Mas é claro que, assim como os zumbis, eles comem pessoas. Na verdade, eles comem qualquer tipo de animal – é só dar bobeira. A família de Sherry estava esperando notícias dos militares, avisando quando eles poderiam sair. Mas o rádio não dava mais sinal e depois de mais de 3 anos trancafiados, a comida acaba. Sherry e o pai tem que sair do confinamento para conseguir algum alimento. Mas a situação se complica quando o pai de Sherry é atacado pelos mutantes e ela é salva por Joshua…

Os primeiros capítulos são bastante introdutórios, mas já são tensos, começando com uma briga entre os pais de Sherry dentro do abrigo por causa da falta de comida. Aqui, sob a visão em primeira pessoa de Sherry, conhecemos sua família e nos ambientamos com o que aconteceu e como eles vivem. É uma narração bem Y.A., então, meus caros, vistam sua capinha de quinze anos porque esse é um livro bastante adolescente.

Como todo mundo já sabe, eu não leio muitos livros de suspense/terror porque sou muito medrosa. O que me chamou atenção em A outra vida foi a possibilidade de termos um livro de “zumbis”, mas que não fosse tão forte. Os personagens principais tem em torno de quinze anos e, portanto, o livro tem uma característica muito marcante de livro jovem adulto. Mas, mesmo assim, ele continua com aquele clima de “fim do mundo”, “o que vamos fazer?”, “somos os únicos sobreviventes?”, “quanto tempo iremos aguentar?”. Sim, porque em A outra vida o foco é nesse mundo dominado pelos mutantes. Tem cenas de luta, cenas com sangue, cenas nojentas, cenas doloridas… Para quem está acostumado com terror, pode ser que elas sejam “leves”. Mas, no meu caso, eu fiquei na pontinha da cadeira durante a leitura e fiz “Ewww” em algumas partes – mas nada que me fizesse desistir do livro. Muito pelo contrário: eu precisava saber o que iria acontecer depois.

Aliás, o romance não é o ponto central do livro como sugeria a sinopse: ele ficou completamente no background. Mas então a sinopse está errada? Não sei. Talvez a autora tenha escrito assim para poder transmitir a ideia de um livro jovem adulto. Eu gostei do pouco de romance que foi trabalhado e sinceramente, não senti falta dele, porque eu estava completamente presa nas cenas de ação.

Gostei muito do foco ser na sobrevivência, nos mutantes e no mundo destruído. Como a Lany me alertou, o livro não era mesmo um romancinho mimimi, era realmente sobre zumbis – na verdade, os “Chorões” – e o romance ficou como um pano de fundo, um a mais no livro, e gostei disso. No entanto, me senti incomodada lendo o livro e, pasmem, não foi por causa de romance, mas sim pelas cenas de ação/luta/sobrevivência. Na verdade, por causa de todo o clima do livro: calma, gente, eu explico.

O que me deixou irritada foi que o livro passa uma sensação entediante de segurança, algo que não dá para sentir em um livro do gênero, especialmente de fim do mundo/apocalipse zumbi. Mas como assim, Karen? A Lany acabou de dizer que algumas cenas são nojentas! Sim, elas são. Mas não são angustiantes: pelo menos eu não fiquei com medo em nenhuma delas. Os Chorões foram criaturas incríveis, mas o que eu senti durante toda a história é que a autora não queria matar ninguém no livro. E, realmente, ela só mata uma pessoa (sério, só uma pessoa morre em um apocalipse zumbi?! COMO ASSIM?!) e fiquei com a má impressão de que esse personagem era descartável e foi criado com o único propósito de ser morto. Uma coisa é você criar um personagem já morto na história (para o background de um personagem), outra coisa é você criar um personagem que você já sabe que vai morrer e outra coisa muito diferente é você desenvolver um personagem, fazer o leitor amá-lo e depois matá-lo. Mas isso deve ser feito porque um mundo como esse não é seguro. Ninguém pode estar seguro e, se o leitor tem essa sensação… bem, o terror vai embora e sobra outra coisa no livro que certamente não é horror. Esse personagem que morreu… bem, ninguém vai sentir sua falta. Na verdade, nem no próprio livro, pelos personagens, ele será lembrado. Faltou desenvolvimento, conexão emocional e sentimento quando ele morreu. O que ficou para mim é que não foi uma grande perda e que todos os personagens realmente importantes continuam lá.

Um detalhe que eu gostei bastante no livro foi que antes de cada capítulo tínhamos um trecho da vida de Sherry antes das mutações começarem a ocorrer. Somado com o relato da protagonista sobre como era viver enclausurada, eu conseguia sentir o desespero da protagonista. Eu comecei a me imaginar em um Apocalipse Zumbi e fiquei muito desesperada – porque eu não conseguiria aguentar muito tempo. E a explicação para o vírus foi ótima! Concordo em gênero, número e grau aqui com a Lany. Gostei muito dos pequenos capítulos com “a outra vida” de Sherry e gostei MESMO da explicação para o vírus. Foi ótimo, foi ficção científica e foi muito inteligente. No começo gostei também da personagem ficar contando os dias/horas/minutos para coisas que ela ficou sem, que ela não fazia mais… Mas depois de um tempo isso se tornou um pouco cansativo. A autora utilizou o recurso demais e o esgotou. É como contar a mesma piada várias vezes: uma hora perde a graça.

Apesar de ter amado o livro, eu tenho uma grande crítica a fazer. Ele é o primeiro livro de uma SÉRIE. E POR QUE EM NENHUM LUGAR ESTÁ ESCRITO ISSO? (Cara, eu também detesto isso. É tão irritante. Por quê? POR QUÊ? Mas dessa vez não fiquei irritada, mas só porque a Lany já tinha me contado essa tragédia antes que eu lesse. rs). Sério, fiquei com muita raiva quando cheguei no final e percebi que a história não tinha sido finalizada. Nós ficamos sabendo de uma informação bombástica, que eu até tinha pensado, mas não esperava que fosse acontecer porque o livro estava acabando. Ou seja, A Outra Vida não é aquele tipo de série que você lê o primeiro livro e depois se quiser não lê o resto. O enredo dele realmente continua no segundo livro (para quem leu, ele é bem parecido com A Seleção, da Kiera Cass). É claro que fiquei curiosa para ler a continuação, mas… Eu queria saber que ele não era livro único.

Enfim, A Outra Vida não está nem perto (não mesmo!) de ser o melhor livro de zumbi já publicado, mas é uma ótima leitura para quem não se aventura muito nesse universo! Eu diria que é um bom livro para que gosta de Y.A. e nunca leu muito sobre zumbis, ou é medrosa… Oi, Lany! HÁ! Agora, se você já é meio hardcore no assunto… Melhor deixar passar.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-dupla-a-outra-vida
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Gleei 09/11/2013

Cuidado com o Bixo
Esse livro conta a história de Sherry que tinha uma vida normal mas de repente se depara com o caos de um vírus criado pelo governo que tornam as pessoas em terríveis feras assassinas.
No começo Sherry se abrigava com a família nos fundos da sua casa até que acaba sua comida e tem que sair para a procura dela.
Mas com isso acontecem muitas tragédias e Sherry é resgatada desses monstros por Joshua ele a leva para um abrigo e logo depois leva sua família.
Onde moram é considerado "àrea restrita" e já não há mais esperança de cura para os mutantes, com isso teram de se sacrificar uns pelos outros com a certeza de suas existências.
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Anna 07/11/2013

[Resenha] A Outra Vida – Weepers – Livro 01 de Susanne Winnacker | @Novo_Conceito

É difícil falar de algo que está tão intrínseco na cultura pop como mundos pós apocalípticos, zumbis e sobrevivência. Esses dias eu tive uma discussão com meu irmão que está no 2º ano do ensino médio pois ele não sabia nada sobre a tríplice aliança e ele me veio com uma resposta que me surpreendeu, enquanto eu discutia pergunta como ele não havia estudado aquilo no colégio ele me cortou falando: “Ah Anna, me pergunta como se sobrevive ao apocalipse zumbi ou algo que eu saiba“. Naquele momento eu perdi a fala e percebi como outras coisas são muito mais fáceis e interessantes hoje em dia do que a nossa própria história.

Eu comecei contanto essa pequena história pois “A Outra Vida” é um livro acessível a todos e trata justamente desse assunto. De ter que se isolar do mundo pois esse foi infectado por um virus que pode te transformar em “Chorões“

“Os Chorões não eram nem seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa.”


A história aborda com uma linguagem e temática mais adolescente o “apocalipse“. Com uma personagem que passa mil cento e trinta e nove dias sem ouvir a voz de meus amigos em um refúgio subterrâneo com seus pais e seu irmão, sua irmã e sua avó.

O livro não é o melhor do gênero, e com certeza se você for fã de Madrugada dos Mortos e amar Max Brooks, a obra de Susanne Winnacker não vai ser nada além de uma versão adolescente de algo que você ama muito, então passe longe do livro pelo seu bem, e bem das pessoas que possam gostar da obra.


Não, não é um livro magnífico. Ele é Ok! Mas ele até tenta e tenta muito mas não passa da tentativa. O livro consegue te apresentar os personagens e tentar te levar adiante para que gere o suspense e a angustia pelo próximo volume, mas talvez tudo tenha ficado muito superficial ao ponto de parecer até meio preguiçoso. Algumas justificativas você torce a boca e pensa “okay, eu queria mais, mas se é isso, ok”.

Como já disse o livro possui uma linguagem para abranger um outro público, o mais jovem e que não está acostumado com uma leitura mais elaborada e cheia de explicações científicas. Aqui o público tem uma leitura fácil, ágil e com uma dose de ação necessária para a história se tornar interessante.

Ó próximo volume será lançado pela Editora Novo Conceito que fez um ótimo trabalho de diagramação como vocês podem observar nas fotos, mas se eu quero ler? Não. para mim está o.k. ficar só nesse.

site: http://pausaparaumcafe.com.br/resenha-a-outra-vida-weepers-livro-01-de-susanne-winnacker-novo_conceito/
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spoiler visualizar
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Românticas 30/10/2013

Por Rebecca

Então que esse livro aterrissou nas minhas mãos e eu nem sabia do que se tratava. A capa mostra uma moça desesperada, a parede tinha uma contagem de dias e a frase falava de epidemia. Fiquei bem desconfiada, não curti muito a capa, ficou com uma cara de livro religioso, tipo aqueles sobre jovem perdidos pras drogas, sabe? Mas, como dizem "Não julgue o livro pela capa" né? Então vamo que vamo!

Quando comecei a ler não parei mais, gostei muito desse livro, li rapidinho e a cada página eu queria mais. Nessa história nós acompanhamos Sherry que vive dentro de um bunker a três anos, uma semana e seis dias, sua obsessão é contar cada segundo desde que sua vida normal acabou. No espaço restrito e pouco ventilado do bunker vive toda a família, Sherry, seus pais, seu irmã e sua irmã, sua avó e seu avô, que morreu a seis meses e está no freezer. Ao perder contato com o mundo exterior e sem comida para alimentar a todos, seu pai decide sair e Sherry vai com ele. Aí é que tudo acontece e descobrimos, junto dela, o que houve com o mundo.

Eu adoro livros distópicos, mas esse não tem só aventura, como também tem romance, drama e suspense. São muitas as surpresas desse livro. É uma leitura leve, rápida e divertida. Os personagens são meio rasos, mas acho que a Susanne fez isso para guardar mais surpresas para o próximo. Isso mesmo gente, vai ter um próximo e quero saber o que houve a cidade. Não foi só a epidemia viu?

Recomendo esse livro para quem curte aventuras distópicas leves, recheadas com romance e suspense.

site: http://www.mulheresromanticas.com.br/2013/10/susanne-winnacker-outra-vida-novo.html#.UnDupHCc-6M
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thai 28/10/2013

A Outra Vida
Não sei vocês mas livros que trazem a questão de sobrevivência sempre me chamaram bastante atenção. Por mas que grande parte deles seja mais caros e pouco comentados no mundo literário, finalmente sentei para ler um e tirar as minhas conclusões sobre ele, e o livro da vez é "A Outra vida" e vocês no decorrer da resenha vão entender assim como eu o motivo do título dado pela autora.

Sherry é a protagonista principal do livro, é uma garota de dezesseis anos de idade se não me engano, e que vive em Los Angeles, ou ao menos parte do que restou dela após um vírus se espalhar por algumas partes do pais. Sendo ela e sua família uma das sobreviventes, fazendo com que ficassem trancafiadas em uma espécie de refúgio, até que um dia infelizmente a comida acaba e seu pai e ela são obrigados a saírem às ruas em busca de alimento. A garota fica assustada ao perceber que faz um longo tempo desde que não vê a luz natural lá de fora, assim como também encontra uma cidade abandonada, casas ao redor destruída e nada mais do que silêncio, algo que buscou em casa mas não encontrou.

Nesta busca, Sherry acaba se perdendo do pai em um supermercado mas é salva por Joshua, um jovem aparentemente mais velho que ela e que tem mais experiência que ambos no ramo de "caça" aos chorões. E que a leva para um lugar mais seguro e promete trazer o pai da garota de volta, antes dos chorões fazerem a sua alimentação. Devagar Sherry vai descobrindo o que realmente são os "chorões" e no que transformam as pessoas, na sede de alimentar-se por humanos e como eles realmente foram capazes de perder a própria humanidade neste longo período. A missão da garota é resgatar o pai e buscar a família no antigo refugio, trazê-las para um lugar seguro e se sentir bem também junto deles. Mas no decorrer do livro muitos mistérios ainda assombram, inclusive personagens que no inicio demonstraram não ser nada, apenas...um personagem qualquer, mas que tem respostas para o que esta acontecendo ali.

Por mas que busquem respostas, mais sobreviventes e uma maneira de manterem-se longe dos chorões, Sherry e Joshua começam a sentir algo diferente, algo que eles mesmos não foram capazes de repreender diante de toda aquela situação e do momento. E a pergunta que nos resta são várias, o que no final das contas é o ponto preto que os segue? Os chorões têm cura? Por que os rádios não funcionam? Seriam eles os únicos sobreviventes? Será que todo o resto da população do planeta estará infectado? Sherry seria imune a raiva?

Eu gostei bastante da maneira com que Susanne introduziu os personagens, a maneira que os colocou e fez com que a história rolasse a deixou agradável. Não deixou de maneira alguma se tornar algo batido demais por retratar algo sobrenatural e trazer a tona também um romance em meio ao caos, algo que só foi acontecer praticamente no final do livro, se você for querer lê-lo por simplesmente esperar um romance ou atitude de algum dos personagens, seja Sherry ou Joshua você irá se decepcionar. Li o livro todo em busca de algo ser esclarecido e me deixou cheia de duvidas inclusive se teremos continuidade na história e se irá desvendar o que de fato acontece em torno da "cerca".

Sherry é uma garota lutadora mas sem atitude alguma, embora seja diferente de qualquer garota por não ter frescuras e não ser dramática em questão de sobrevivência. Joshua foi obrigado a crescer sozinho e carregando uma história complicada, e que em algum tempo ele vai esclarecendo e deixando as perguntas sobre sua vida de lado. Dois personagens ainda não foram muito bem explorados e um deles é Tyler, que por sinal nem este é seu nome, mas ele sabe muita coisa e pode trazer respostas e quem sabe uma solução para aqueles refugiados. Rachel, que foi resgatada mas que vive tendo pesadelos. Pelo pouco que descobri sobre o livro, ele é de uma série, então esperamos continuidade e quem sabe uma data de lançamento para ficarmos ansiosos e aguardando?

Não senti em momento algum falta de um pouco de ação, ele tem bastante isso e impossível ver os personagens parados focados em apenas uma coisa. Gostei bastante da capa do livro, dentro dele também além dos capítulos, temos alguns trechos que mostram como era a vida de Sherry antes de todo o acontecido, inclusive temos borboletas que só agora fui descobrir seu nome, para quem não sabe são borboletas Monarca, e elas têm vários significados que me deixaram bem confusa do real motivo, talvez fosse liberdade? A busca por ela e por uma salvação?

A letra é grande e rende bastante a sua leitura e a torna bem agradável, recomendo o livro. Não só para quem gosta de livros assim mas para quem tem duvidas sobre o tema abordado, ele pode te surpreender, assim como fez comigo. ;)

site: http://napontaenalingua.blogspot.com.br/2013/10/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
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Potterish 27/10/2013

Lágrimas da epidemia
A outra vida, de Susanne Winnacker

Tédio. Talvez você pense que sabe o que é isso. Mas, não. Você não sabe. Ao menos que tenha passado três anos, um mês, uma semana e seis dias num refúgio subterrâneo com seus pais brigando o tempo todo, seu irmão chato de treze anos, sua irmã menor, uma avó que não para de tricotar e um avô morto, no freezer.

“Mil cento e trinta e nove dias sem ouvir a voz de meus amigos, desde que vi o céu pela última vez”

Essa era a vida de Sherry e de muitas pessoas desde que Los Angeles e outras cidades da América do Norte foram tomadas por uma epidemia de raiva. Todos foram orientados a permanecer em abrigos subterrâneos até que os militares estivessem com tudo sobre controle e não houvesse mais risco de infecção. O problema é que três anos já haviam se passado e a mesma mensagem gravada aparecia sempre na TV, nenhuma novidade, nenhuma notícia encorajadora que sinalizasse o fim daquele tormento.
Para piorar a situação a comida estava acabando. Contra a vontade de sua mãe, mas movida pela necessidade de salvar a família e a oportunidade de sentir o calor do sol mais uma vez, Sherry e seu pai decidem sair em busca de alimento. Contudo, a primeira visão fora do abrigo é assustadora. A cidade fora bombardeada, o centro estava parcialmente destruído, assim como algumas casas da rua, com seus jardins abandonados, carros cobertos de cinzas e corpos. Dois corpos com sinais de mordidas em decomposição na calçada.


“Os subúrbios de Los Angeles estavam desertos. Nenhum carro nas ruas. Nenhuma fumaça. Nenhuma pessoa.”

Sabendo que estão em constante perigo e reunindo toda coragem, eles seguem de carro até o costumeiro caminho ao supermercado mais próximo e encontram, além de prateleiras derrubadas e alguns alimentos espalhados, duas criaturas horríveis, famintas e fatais. Os Chorões, como são chamados por lacrimejarem um líquido nojento, são pessoas infectadas pelo vírus da raiva e que passaram por um processo de mutação, transformando-se em verdadeiros monstros.


“Os Chorões não eram nem seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa. Alguma coisa errada.”

Uma única mordida e o vírus é transmitido, podendo a pessoa morrer imediatamente, se tornar um Chorão, ou ser imune. Sherry, é claro, não queria contar com a terceira opção. Porém, o nervosismo afetou sua mira e ela foi incapaz de impedir que seu pai fosse capturado. Por sorte, o jovem Joshua ouve os tiros e chega a tempo de tirá-la daquela situação, levando-a para o Refúgio, onde estão outros sobreviventes.


“Já vi cachorros com raiva, e eles ficam muito agressivos e fora de si, mas continuam sendo cachorros. A raiva não muda o que são. Mas esse vírus transforma por completo suas vítimas em alguma outra coisa.”

Com a ajuda de Joshua, Sherry transfere sua família para esse abrigo mais seguro e, bastante armado, inicia a perigosa caçada pelo seu pai, ou o que poderia ter sobrado dele. Manter-se a salvo não era seu único objetivo. Ela, Joshua e os demais sobreviventes querem encontrar a cura e recuperar a outra vida. Aquela que lhes foi tirada por causa da grande epidemia, um experimento científico que saiu do controle. Seriam eles um dos poucos grupos de sobreviventes ou uma parcela da população isolada para testes com fins militares?


“Não dá pra viver desse jeito para sempre. Procurando comida e gasolina, caçando Chorões… Tudo fica sem sentido depois de algum tempo.”

“A outra Vida” é um livro de leitura fácil e agradável, com momentos tensos, eletrizantes e românticos na medida certa. Os capítulos são alternados entre pequenas lembranças da outra vida de Sherry, o que é bem interessante. O final, como era de se esperar, deixou aquele gostinho de “quero mais” e um ótimo gancho para continuação, que seria bastante apropriado, assim como uma adaptação cinematográfica.


“A força da mente é o que diferencia os sobreviventes das vítimas.”

Resenhado por [Rafael Duarte]

270 páginas, Editora Novo Conceito, publicado em 2013.
*Título Original: The other life.


site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/10/resenha-lagrimas-da-epidemia/
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Poly 20/10/2013

Wow! Que livro! Que história! Que distopia! Eu que torcia o nariz para distopias no início, agora me tornei uma fã insaciável e praticamente qualquer coisa sobre a temática me agrada, mas não achava que esse livro fosse me agradar tanto.
Comecei a ler como quem não quer nada e poucas horas depois já tinha terminado o livro com aquela sensação de vazio e de “quero mais”.
A história começa com Sherry saindo com o pai do abrigo em que estão (dentro de casa) para procurar comida. Eles estão presos há mais de 3 anos em um abrigo, no porão de casa, por causa de um surto de raiva. Foi descoberto um vírus mutante da raiva que transforma os seres humanos em verdadeiros animais e o governo orientou a população para que não deixem os abrigos enquanto não seja seguro.
Mas há meses os militares não enviam mais notícias e o sinal do rádio do pai de Sherry não capta mais nenhum som humano há dois meses.

"- O governo é culpado por estarmos vivendo desta forma. Estamos por nossa conta. Ninguém virá nos salvar. Ou eu saio, vejo o que está acontecendo e trago comida, ou vamos morrer de fome neste abrigo.
P. 25"

Os provimentos acabaram e o pai de Sherry decide sair do abrigo e procurar comida. Na família de 6 pessoas (Sherry, a mãe, o pai, o irmão Bobby, a irmã Mia e a avó), Sherry é a mais capacitada para ir com o pai e trazer mantimentos, pois ela sabe atirar e manusear uma arma, então ela vai com ele.
O mundo fora do abrigo está diferente. Há poeira nas casas, a grama está crescida, não há ninguém nas ruas. Los Angeles era uma cidade fantasma agora e no centro há prédios bombardeados. Ninguém sabe o motivo do bombardeio. Os militares não contaram e os abrigos eram à prova de som. Sherry e seu pai saem em um mundo novo e desconhecido.

"- Los Angeles não é, necessariamente, um indicativo de como esteja o restante do país. A raiva tinha se espalhado apenas em algumas partes do Canadá e no sudoeste quando fomos para o abrigo. Os militares devem ter conseguido destruir o vírus antes que avançasse para outras regiões.
- E se eles não conseguiram? E se o vírus atingiu o mundo inteiro?
P. 43"

Como não encontraram nenhum vizinho quando saem do abrigo, decidem pegar o carro e ir até o antigo supermercado. Pode ser que eles consigam alguma coisa para comer.
Ao chegaram lá, eles se deparam com o local escuro e abandonado, como era de se esperar, mas então são atacados por criaturas ferozes e bestiais.
Sherry sai correndo, se machuca e acaba perdendo seu pai de vista, mas quando achamos que está tudo acabado para ela, surgem barulhos de tiros e um rapaz a salva dos predadores.
O rapaz, de nome Joshua, vive com outros sobreviventes em um Refúgio. Lá, onde por enquanto é seguro, eles vivem como se fossem uma família, têm comida, água e tudo que precisam para sobreviver.
Karen é como se fosse a matriarca da família de sobreviventes, ela era enfermeira na “outra vida”, então cuida de todos, faz curativos, dá pontos, medica e cuida do bem-estar em geral.
Geoffrey é um ex-cientista que fazia pesquisas com o vírus da raiva, mas sua família morreu por causa da doença, então ele se desligou do governo e passou a viver com os refugiados.
No abrigo também moram Larry, marido de Karen, Marie e sua filha Emma e Tyler, um jovem que foi resgatado em péssimas condições e nunca mais falou após o resgate.
No Refúgio Sherry recebe mais informações sobre o que aconteceu com a cidade e com as pessoas, mas sua preocupação atual é com sua família que continua no abrigo, em casa, e com o seu pai que foi levado pelos Chorões (como são chamadas as pessoas que são infectadas pela raiva e se tornam monstros).

"- Os Chorões se comportam como feras, mas são inteligentes. Muito inteligentes, e é isso que os torna perigosos.
P. 77"

O livro é cheio de ação do início ao fim. Os capítulos não são longos, então combinando com a história fascinante, a leitura é muito rápida.
O livro é dividido em capítulos enumerados e antes de cada capítulo há um flash com lembranças de Sherry sobre sua “outra vida”, que na verdade, é a vida anterior ao surto de raiva.
Esses flahes não fazem parte de nenhum capítulo específico e não entram na história principal, são mais um alento no meio do turbilhão e nos ajudam a entender melhor quem é Sherry.
No topo direito da página onde estão os flashes há a figura de uma borboleta. Acho que a figura deixou um clima nostálgico e familiar.

"Ele tirou o espeto do fogo. Uma gota de chocolate pingou nas bolachas, caindo nas chamas. O fogo chiou, as chamas subiram mais alto.
Vovô colocou o s’more num pratinho de papel e me ofereceu. Os olhos dele brilhavam. Ele sabia que eu não resistiria.
O cheirinho de marshmallow assado tomou conta do ar. Agarrei o pratinho.
P. 113"

Adorei a leitura, indico para todo mundo, principalmente por ser um livro fino e de leitura rápida. A única coisa que eu não gostei foi o fato de que quando chega na melhor parte da história, o livro acaba.

site: www.polypop.net
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Amy 19/10/2013

Introdução

Sou apaixonada por livros desse gênero, ou seja, tive de ser bem criteriosa na hora de avaliar o livro e os personagens apresentados pela autora. Um fato interessante do livro é como a autora consegue trabalhar de forma tão criativa no meio desse gênero. Como é o primeiro livro, ou seja, saberemos mais coisas sobre esse universo descrito pela autora. É um pós apocalíptico muito diferente e que com certeza irá agradar os apreciadores do gênero e irá empolgar os que estão começando a ler livros desse gênero agora.

Narrativa

A trama gira em torno de uma garota chamada Sherry, uma menina de 15 anos e que estava em um abrigo particular com sua familia (pai, mãe e irmãos), porém a comida acaba e precisam encontrar comida.

Em uma de suas andanças por comida com seu pai,Sherry consegue fugir a um ataque de chorões e é salva Joshua, que a leva para um abrigo comunitário. O pai de Sherry não tem a mesma sorte e é capturado, porém Sherry pede a Joshua que a ajude a recuperá-lo. Aos poucos ambos vão criando amizade e carinho pelo outro. Joshua e Sherry vão atrás de comida e de sobreviventes a esse vírus, inclusive da família de Sherry que acabou ficando no abrigo particular.

Sherry apesar de sua pouca idade, mostra ser bastante corajosa e generosa. Ela faz parte de uma família bem unida, o que vamos conhecendo aos poucos.

Joshua é um garoto bem disposto a ajudar também, existem situações bem limítrofes na trama que mostram o quanto o garoto é preparado pra situação.

As criaturas que são transformadas em mortos vivos nessa trama, são chamadas de Chorões, pois são criaturas que parecem estar chorando. São bem fortes, ágeis e inteligentes. Ou seja, se estiver na frente de um, é melhor correr o mais rápido do que puder.

Diagramação

A capa é bem pensada, embora não seja esteticamente bonita, ela condiz com a narrativa do livro.

Considerações Finais

Um livro sem dúvidas que todo leitor que adora livros de apocalipse zumbi, vai adorar. É o primeiro de uma série de livros que tem tudo para dar certo, felizmente a autora conseguiu provocar a curiosidade do leitor no destino desses personagens e o que acontecerá dali em diante. Conseguiu juntar o tema zumbi com questões reflexivas de modo bem agradável e criativo. Muita ação com personagens bem desenvolvidos, ou seja, prato cheio para quem não gosta de narrativas lentas. É um dos livros do tema que mais me chamou atenção e que inclusive espero a continuação com muita expectativa.

site: http://il-macchiato.com/?p=8032
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