A Outra Vida

A Outra Vida Susanne Winnacker




Resenhas - A Outra Vida


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JV 12/03/2014

O livro em si não apresenta nada de novo pra esse tema, é aquilo de sempre, luta pela sobrevivência em um caos apocalíptico. O enredo é bem simples, nada surpreendente, é uma leitura rápida e que pode agradar. Achei mediano.
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Geeh 05/03/2014

http://www.guardiadameianoite.com.br/
Não julgue um livro pela capa. É isso que eu sempre falo para mim mesma quando estou comprando livros, mas a verdade é que eu nunca escuto o meu próprio conselho, e as vezes surge surpresas como "A outra vida".
Falando serio, quem acha a capa deste livro atrativa? Bem, eu particularmente achei super sem graça, e por este fato, o livro estava meio esquecido na minha pilha de livros para ler, mas aconteceu algo inusitado.Ao limpar a estante o marcador personalizado da Editora para este livro caiu, e ele sim me chamou a atenção. Para quem não viu ainda, o marcador é uma mão saindo da terra, como um zombie levantando da sepultura. Owwnn, para TUDO. Sim, isso é um tema que me agrada!! Dai fui dar uma lida na sinopse, mais um lidinha na contra capa e quando me dei por conta, já estava na metade do livro e não conseguia parar de ler. Exagero?? NÃOOO.

Quando iniciamos a leitura conhecemos Sherry e sua família, que a muito tempo se encontra trancada em um abrigo subterrâneo construído por seu pai, para fugir da epidemia de raiva que estava devastando as cidades e transformando seus cuidadões em monstros sanguinários.
Quando o vírus da doença mutou e chegou a seu ápice, o governo desesperado mandou que as famílias estocassem água e comida para permanecer nos abrigos subterrâneos por tempo indeterminado. Logo que isto aconteceu, a população continuava recebendo informativos sobre o que estava ocorrendo na superfície, mas como o passar dos meses, qualquer tipo de contato foi perdido.

" Estava de olhos fechados enquanto ouvia os sons a minha volta. Tec,tec. Vovó tricotando.
Shu-shu-shu e , de vez enquanto, o clique de uma tecla. Papai tentando se comunicar através de seu radioamador.
Um suspiro profundo. Mamãe perdendo a paciência.
Nada de canto de pássaros,nada de vento sacudindo as folhas das arvores.Nada com que se divertir.Nunca."

Mais de um ano se passou e Sherry e sua família continuavam escondida, mas a comida estocada estava acabando. Continuar escondido, e morrer de fome, ou sair e correr o risco de morrer contaminado pelo vírus da raiva ou morto por alguma das feras já infectadas? Essa é a questão que Sherry e seu pai precisam tomar, e já que o risco é melhor do que a certeza de morrer por inanição, ambos saem atrás de comida.
Quando emergem na superfície a visão é desoladora, a cidade esta deserta, grande parte dos prédios estão destruídos, como se algum bombardeio houvesse ocorrido. Assustados com a visão, e com medo do que pode estar a espreita, Sherry e seu pai seguem para o supermercado da cidade, esperando que lá encontrem algum tipo de suprimento. Mas ao chegar no local, o que eles encontram é um grupo de pessoas contaminadas, feras peludas que se alimentam de carne humana.

"Esta cidade não era Los Angeles.Esta era uma cidade morta, como a cidade fantasma no deserto do Mojave, que visitamos alguns anos atrás.Parecia um cadáver, do qual haviam sugado toda a energia."

Sendo totalmente sincera, e sem exagerar, ok!? Este livro é uma das melhores distopias que eu já li. Sem querer fazer comparações, mas já fazendo, segue o mesmo estilo Jogos Vorazes e Divergente. Na verdade, durante a leitura eu me lembrei muito de um filme que eu assisti a pouco tempo, "Guerra mundial Z",é suspense, adrenalina e romance, tudo misturado de forma super harmoniosa.
Susanne Winnacker construiu uma trama ágil e bem elaborada, mantendo sempre uma pitada de suspense e mistério. Ela soube dosar muito bem a quantidade de informações reveladas para o leitor, deixando sempre pontos em aberto para elaborar a trama dos livros que ainda estão por vir, já que este é o primeiro livro de uma serie.
Como não poderia deixar de ser, existe um romance acontecendo paralelamente na trama, mas não é o ponto central. É o tipo de romance que se desenvolve na adversidade, Sherry e Joshua são sobreviventes que se encontram e descobrem que podem fazer parte da vida um do outro, mesmo que a situação não seja muito boa.
Joshua faz o tipo de mocinho sedutor, mas que na verdade é uma fachada para alguém que já sofreu muito e se esconde atrás do sarcasmo e da coragem.
Sherry faz jus a idade que tem. Ela é uma tipica adolescente de 15 anos, mas que começa aprender (na marra), que a vida não é um conto de fadas, e que com o decorrer dos acontecimentos,maquiagem e roupas da moda são as ultimas coisas que ela precisa.

Enfim, este livro possui uma narrativa leve e fluida, é fácil perder a noção do tempo quando se esta lendo. O enredo é distópico, e trás novamente os zombies de volta.(apesar de eu não saber se os "chorões" podem ser classificados como tais.) É um tema saturado, mas desenvolvido com maestria, de forma que deixa de ser o clichê que estamos acostumados.
E sim, é um livro voltado para o publico jovem,e como sempre acontece no primeiro livro de uma serie, nem tudo é desenvolvido.
Mas, voltando a falar da capa,que não é lá grande coisa, na verdade, todo o livro tem uma diagramação pouco apropriada ao tema, para você ter uma ideia, as divisões dos capítulos são marcadas por borboletas. Outro diferencial é que cada capitulo é iniciado com uma passagem sobre a "Outra vida" de Sherry, quando ela era apenas uma adolescente despreocupada, o que é ótimo, pois podemos acompanhar a evolução da personagem.
Fora a essa diagramação pouco apropriada, o trabalho da editora foi bem feito, a revisão esta ótima, a fonte esta super agradável para a leitura.
Nem preciso dizer que super recomendo a leitura, não é?

site: http://www.guardiadameianoite.com.br/2014/03/resenha-outra-vida-susane-winnacker.html
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Francine.EstevAo 29/01/2014

A outra vida é tudo aquilo que existiu antes de Sherry sair do abrigo para refugiados. Foram mais de 3 anos, um quinto da sua vida, sem ver a luz do sol, sem comer chocolate, sem sair com seus amigos, sem sentir o ar puro...foram mais de 3 anos sem muita coisa do que era usual em sua outra vida. Isso porque o governo emitiu um alerta que obrigou a todos de Los Angeles se isolarem por causa de uma epidemia de raiva (uma mutação do vírus) que estava atingindo as pessoas e transformando-as em monstros. O governo prometeu avisar quando todos pudessem deixar seus refúgios, mas há muito tempo o contato com o mundo pelo rádio se perdeu e agora a comida estocada acabou.

Diante da possibilidade de morrer de fome e sem saber o que há do lado de fora, Sherry e seu pai decidem sair para procurar comida. O que encontram é uma cidade coberta por fuligem e destruída, como se alguma bomba tivesse caído sobre o local. Na busca por alimento, eles encontram muito mais destruição e pessoas mortas, como se algum bicho as tivesse atacado.

Ao chegar ao supermercado, Sherry e seu pai são surpreendidos pela presença de um ser estranho, parecido com humanos, porém sem vida – ou ao menos sem a vida do jeito que eles conhecem. Os Chorões - nome do monstro peludo e com lágrimas que atacou os dois conseguem raptar o pai de Sherry e ela acaba sendo salva por Joshua, um dos poucos sobreviventes que restaram. Ele a leva para um lugar seguro e juntos vão tentar resgatar o pai de Sherry antes que ele seja morto ou contaminado pela raiva.

Me surpreendi positivamente com o livro por ele ser completamente equilibrado, sem exageros que fazem as histórias perderem a credibilidade. Sherry é uma jovem de 15 anos que aparenta através de seu jeito ter mesmo 15 anos. Não é um livro que gira em torno de um romance meloso adolescente. A construção da história em torno dos Chorões também é bem construída, sem extravagâncias. O livro tem boas cenas de ação. Sabe quando você lê uma história bem construída em que tudo parece se encaixar? Então, "A outra vida" é assim. Um livro na medida certa.


site: http://sociedadedolivrorp.blogspot.com.br/2014/01/resenha-outra-vida-de-susanne-winnacker.html
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Milla 26/01/2014

Legal!
Meu primeiro livro sobre zumbis o/ e eu preciso dizer que, ok, eu gostei, porque o li em um dia. A autora Susanne Winnacker conseguiu construir uma história interessante e fluída, apesar de eu já perceber que esse tema não faz muito o meu gênero.

Após três anos confinados com a família em um pequeno abrigo fechado para se proteger de um vírus que anda assolando a população, Sherry e seu pai decidem sair em busca de comida porque sua reserva acabou. Sem saber o que lhes esperava, encontraram Los Angeles destruída e nenhuma pessoa viva pelas ruas. Já no local onde era um supermercado, foram atacados por um ser estranho que sequestrou o pai de Sherry e ela só conseguiu escapar porque apareceu um rapaz desconhecido, Joshua, e levou-a para um lugar seguro.

Lá, ela encontrou outras pessoas que ainda resistem ao vírus e ficou sabendo algumas verdades sobre o que está acontecendo. Agora Sherry, Johua e seus amigos precisam resgatar sua família, encontrar seu pai e se protegerem dessas feras.

Não faz meu gênero, já disse. Mas eu li em um dia. Me fisgou apesar de eu não ter sido fisgada completamente pela história. Me prendeu, mas não me convenceu, estou numa crise de ceticismo literário e tá muito difícil para mim acreditar em qualquer coisa, tem que ser muito bem bolado.

Massss não posso julgar como uma perita porque entendo pouco de distopias e de zumbis.

A autora construiu uma trama ágil e soube economizar bem os segredos para os próximos livros, mas até aqui não surgiu nada elaborado nem que exigisse muito do leitor, nem mesmo as ambiguidades dos personagens chegam a ser intrigantes, você desconfia de uma coisa ou outra, mas não fica fissurado por isso.

É um livro bem destinado ao público adolescente. Os personagens não têm identidade marcante, o Joshua é transmitido como um mocinho vingador e sedutor, mas não me conquistou e eu achei a Sherry aguadinha. Sou chata mesmo. Além disso, a Sherry fica fornecendo dados numéricos constantemente do tipo há tantos dias não como morangos, já tantos dias não ouço um gato miando e isso começa a ficar irritando em um momento, ela é muito obsessiva com contagens.

Expus porque não dei uma nota maior, mas o livro ganhou um três e ganha minha recomendação pela facilidade de leitura e fluidez da narrativa, quem gosta do gênero, com certeza vai gostar desse livro.

site: http://www.amorporclassico.com/2013/10/a-outra-vida-de-susanne-winnacker.html
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Guliver 16/01/2014

Uma epidemia atinge a humanidade matando grande parte das pessoas ou transformando-as em mutantes devoradores de homens. Os que restaram têm que aprender a sobreviver e conviver diante da nova realidade que se apresenta.

“Caramba! Que enredo... clichê!”, podem pensar alguns diante de tanta exploração da mídia em cima do tema ‘apocalipse zumbi’. Eu mesmo sou um deles. Contudo, exatamente por imaginar o que me esperava, tive vontade de ler este livro. Nos últimos anos tenho me interessado bastante por histórias baseadas em novas ordens mundiais impostas por eventos cataclísmicos. Quadrinhos, filmes, livros, qualquer apresentação interessa, mesmo porque, quanto mais eu me aprofundava no tema mais eu perdia aquele choque que ele era capaz de trazer, e que me empolga... “Ah, centenas de criaturas estão atacando um grupo de humanos e este está se consumindo com conflitos internos porque o mundo os tornou selvagens... certo... quantas páginas para acabar o capítulo, mesmo?”

Com esse sentimento que comecei a ler A outra vida, romance da escritora Susanne Winnacker, esperando mais um retrato de sociedade distópica que tanto tem me interessado ou, quem sabe, uma surpresa.

A história é narrada por Sherry, a protagonista, uma garota de 15 anos que se encontrava desde o início da epidemia com sua família em um abrigo isolado. Cerca de três anos praticamente sem contato com o mundo exterior, sem saber o que está acontecendo, sem ter a chance de uma vida normal. O fato de a narrativa ser feita sob a percepção de uma adolescente já é um ponto inovador, sendo a mesma intercalada no início de cada capitulo por uma passagem da ‘outra vida’ da personagem principal. Entretanto, dependendo do leitor, isso pode ser algo negativo.

resenha completa em:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2014/01/resenha-outra-vida-mais-uma-resenha-pos.html
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Vanessa Sueroz 16/01/2014

Neste livro conhecemos Sherry, uma adolescente corajosa que vive em Los Angeles com sua família. Tudo estava normal na vida de Sherry e de todos até que um perigoso vírus de espalha pelo mundo e todos são obrigados a fugir para abrigos subterrâneos.

Neste abrigo Sherry e sua família têm notícias do mundo através do exército que passa boletins para a população, porém dias, meses e anos se passam e logo Sherry e sua família começam a ficar sem comida. Os boletins informativos já não existem, não se escuta nada vindo do lado de fora e Sherry está faminta. A solução é sair do abrigo em busca de comida.

Claro que Sherry não vai sozinha, seu pai lhe acompanha e ao sair eles descobrem uma cidade vazia, a cada canto que eles exploram só tem destruição, pelo menos era o que eles pensavam até se depararem com monstros comedores de gente. Sherry e seu pai correm, mas seu pai é capturado e Sherry só escapa ilesa porque Joshua aparece para ajudá-la, mesmo não se conhecendo ele a leva para seu esconderijo onde tem mais alguns desabrigados.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-outra-vida/
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Silioni 14/01/2014

Rapido e envolvente

Nunca havia lido nenhum livro dessa autora, e comecei meio sem esperanças, pois não sabia muita coisa sobre o livro, mas logo nas primeiras paginas, o livro se mostrou interessante, cheio de mistério e com alguns ingredientes fundamentais para uma boa narrativa. [e deixou claro que a Sherry, protagonista da historia, no minimo era um gênio da matemática ou tinha cronômetros para tudo]
A historia começa quando Sherry e sua família se deparam com um problema, não existia mais comida no bunker particular em que se confinaram durante mil cento e trinta e um dias, desde que o governo ordenou que a população se reclusasse, para que conseguissem controlar uma epidemia de uma nova especie de doença, de que não se sabia muita coisa, mas que, com promessas do Estado, logo seriam controlada, e seriam avisados quando fosse seguro deixar o abrigo.
Entretanto, quando a Sherry e seu pai deixam o abrigo, em busca de comida, encontram uma nova Los Angeles, destruída, deserta e perigosa. E mesmo sem saber do perigo que correm, partem atras de alimento, conhecendo logo após, a nova raça que habita as ruas (nada de zombies porque isso já deu né?!). E nesse encontro, acabam sendo separados, pois, seu pai é sequestrado por um deles, enquanto Sherry, encontra Joshua, um jovem sobrevivente, que busca sobreviventes, comida e caça chorões pelas ruas e ninhos.
Após esse encontro, somos levados ao Refugio, um vinhedo antigo, longe o suficiente da cidade, mas civilizado o bastante para ser um lar, onde conhecemos outros sobreviventes do pandemônio: Karem, Geofrey, Larry, Mary e outros, todos com suas historias. E lá é explicada a nova situação da cidade, e talvez dos EUA todo.
A partir dai chega a melhor parte da historia, pois é um livro cheio de ação, e devido ao fato de ser curto, não perde tempo com capítulos monótonos, deixando somente espaços para uma reconstrução do ambiente, para logo já ter mais suspense e ação.
Terminando com um gancho para a continuação da serie, pois no final, há varias questões apresentadas, que estão longe de serem resolvidas, e que seria um sacrilégio simplesmente espremer a historia para caber no final de um livro.
Tai recomendação para aqueles que curtem o estilo de suspense, com uma leitura rápida e fácil, envolvente e cheia de surpresas. Para os que curtem livros mais pesados, podem achar um tanto juvenil, mas é uma leitura interessante, pois a autora utiliza um recurso que até então não conhecia, flashs do passado no final de cada capitulo que nos faz, nos envolver mais ainda com os personagens.
arthurrfs 15/01/2014minha estante
hmmmm... deu vontade, vou comprar :D




Tribo do Livro 13/01/2014

Resenha por Paloma Oliveira

Sherry tinha 12 anos quando viu pela última vez o sol, quando sentiu pela última vez a chuva, quando respirou pela última vez o ar de uma Los Angeles normal. Ela e sua família vivem em um abrigo há 1139 dias. Motivo? Um vírus superpotente. Os militares afirmaram que quando tudo estivesse contido, avisariam à população. E isso foi há três anos, um mês, uma semana e seis dias.Após todo esse tempo, Sherry e seu pai deixam a segurança do abrigo para procurar comida para alimentar sua mãe, seu irmão, sua irmã, sua avó – afinal seu avô estava mo freezer – e encontrar mais sobreviventes.

Surpreendentemente, Sherry e seu pai encontram a antiga LA bombardeada, abandonada e seus vizinhos em estado de putrefação no quintal. Após uma visita ao supermercado, pai e filha são atacados por um monstro até então, desconhecido. O pai de Sherry some e a garota é salva por Joshua. Sim, eu escrevi Joshua no Google Tradutor para saber como se pronuncia. Joshua é um moreno, alto, loiro, cabelos longos até os ombros e olhos azuis. Um pecado, se me permitem dizer. Convenhamos, ele é o mocinho que deixa das pré-adolescentes às vovós loucas, louquinhas. Esse menino vive saltando por essas ruas de Los Angeles pós-apocalíptica, atrás de Chorões, como ele chama os humanos infectados e transformados.

Joshua promete a Sherry que eles irão resgatar seu pai e, é aí que a aventura começa e o livro se desenrola! Perseguições monstruosas, gritos, armas, tiros. Como eu sempre digo explicando história aos meus amigos: guerra, guerra; sangue, sangue; morte, morte.Quando peguei A outra vida pela primeira vez senti: excitação e decepção. O primeiro sentimento por nunca ter lido nada sobre humanos infectados que se transformam. E decepção porque, bem... todo mundo está falando de humanos infectados que se transformam.Eu sempre sou vítima do meu pré-conceito literário, acho incrível! Bom, deu pra perceber que a Susanne Winnacker é uma autora que tá começando, pelo tipo de linguagem que ela usa. Mas eu gostei muito da linha temporal dela e da forma como ela desenvolveu os diversos personagens e a história dos mesmos na “outra vida”, como é denominada a vida normal, antes do vírus. O romance da Sherry com o Joshua rolou, mas não do jeito que eu esperava. Talvez ele vá se desenvolver mais no segundo livro
.
Bom, eu gostei muito desse primeiro livro, mas não gostei do fato da sinopse conter alguns spoilers que não deveria. Talvez, se tivesse guardado algumas questões para a leitura do livro, a surpresa seria bem mais gratificante. Isso interferiu um pouquinho no desenvolver da leitura, porque era algo que eu estava esperando o tempo todo, mas não aconteceu do jeito esperado, mas tudo bem. Apesar disso, foi um livro muito bonitinho – apesar dos tiros e sangue e carne podre... enfim -, foi um livro bem cativante, também. Gostei muito dos detalhes em cada capítulo. E eu adorei a foto da Susanne, cara! Ela parece ser uma pessoa muito maneira! Hahaha. Estou aguardando o segundo livro e espero que tenha mais algumas surpresas empolgantes.Essa resenha acaba aqui, espero que tenham gostado e tenham tido um ótimo início/final de ano. Eu volto dia 22 com a minha coluna.
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Flavs Machado 13/01/2014

Alguns aspectos diferentes, mas faltou (muito) aprofundamento em outros
Mais um livro distópico para os fãs do gênero. Desta vez o cenário de A Outra Vida é o mundo recém saído de uma praga onde as pessoas contaminadas se tornam uma espécie de zumbi. Ainda não tinha tido contato com uma leitura que caminhasse como este livro, então devo dizer que foi bem novidade para mim e o que mais achei interessante é o fato das pessoas terem tido tempo de se preparar para os acontecimentos e não que foram pegos de surpresa.
A Outra Vida começa com Sherry e sua família dentro de um abrigo onde passaram os últimos três anos se protegendo do vírus. A situação no local é intensa: o espaço pequeno e o longo confinamento faz com que os pais de Sherry briguem constantemente e para completar, a comida que eles trouxeram está acabando, além de não ouvirem notícias do governo ou de outras pessoas há um longo tempo. Todos estes elementos juntos criaram uma sensação de realidade, algo que eu sentia falta quando entrava em contato com histórias parecidas, que geralmente tendem a chegar direto à ação, pulando a evolução dos problemas até escaparem do controle, além de mostrar personagens que desde sempre estão agindo feito heróis invencíveis basicamente. Nesse caso, o livro caminha muito bem, especialmente porque a cada novo capítulo temos as lembranças de Sherry sobre sua vida antes do abrigo e muitas delas contém elementos de que as coisas estavam mudando, mas sempre de uma maneira quase sutil.

Os personagens também seguem uma linha bem humanizada. Para eles é permitido chorar, ter medo e até mesmo errar. Sherry quando saí novamente para o mundo mal consegue se defender ou usar uma arma - apesar de saber atirar. E o mais importante, ela hesita várias vezes em matar um Chorão (as pessoas contaminadas com o vírus) por se lembrar que eles foram humanos algum dia, para mim um dos pontos altos, afinal eu sempre questionei como durante histórias do tipo, ninguém hesitava ou pensava com Sherry, que é a personagem narradora e também uma adolescente. É interessante ver que embora ela esteja em uma realidade terrível, também tenha seus momentos de uma garota normal adolescente.
Joshua, o par romântico de Sherry por outro lado, é o clássico herói de histórias do gênero. Nos últimos anos viveu um inferno e agora seu maior desejo é matar e se vingar de cada Chorão que vê pela frente. Tem reações de frieza e mudanças de humor que apenas quem passou pelo que ele passou poderia ter.
Os personagens secundários, como a família de Sherry também seguem o mesmo padrão, podemos ver em cada um deles como os anos em que tudo se transformou afetou. Não são policiais, agentes do governo que estão lidando com esta situação e sim pessoas normais, com vidas completamente normais que estão presas nessa realidade terrível.

Devo afirmar que apesar do enredo central beirar o clichê - praticamente um pós-apocalipse zumbi, onde os personagens estão fora de contato com o restante do mundo e sem saber qual a situação geral do problema -, Winnacker conseguiu renovar, focando em pontos novos (já citados acima), além de não segurar as informações e explicações por muito tempo, elas vão aparecendo de maneira extremamente satisfatória e não deixa a sensação de que assim como os personagens, jamais saberíamos o que realmente acontece ou aconteceu.

Apesar de muitos pontos positivos para a construção da história, Winnacker pecou na hora de aprofundar situações ou até mesmo o relacionamento entre personagens, deixando as coisas nesse sentido um tanto superficiais. A impressão que passou foi que ela não conseguiu se decidir como medir o tempo da narrativa e enquanto algumas coisas pareceram ir devagar demais, outras correram muito - entre elas o relacionamento entre Sherry e Joshua. No fim de tudo, todos os eventos do livro giraram em torno de apenas uma coisa e ela foi resolvida de maneira rápida (porque era preciso) e depois disso, a leitura pareceu perder o foco, que voltou a ocorrer apenas no final.


A Outra Vida é um livro interessante para quem gosta de distopias que ocorrem por conta de apocalipses "zumbis", especialmente porque foge um pouco de alguns clichês do gênero. Mas por outro lado a história penou em aprofundar relacionamento de personagens ou até mesmo de alguns acontecimentos.
É uma leitura que vale a pena, mas poderia ser melhor. Espero que no próximo livro estes pontos negativos desapareçam.


site: http://psychoreader.wordpress.com
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Gil 12/01/2014

Sherry está isolada junto com sua família em um abrigo sem ver a luz do sol a mil cento e quarenta e um dias e quando sai com seu pai se depara com cidade morta e infestada de seres raivosos, os chorões, criaturas semelhantes a lobisomens, mas como se fosse uma espécie de cachorro raivoso. Sherry é uma boa personagem, mesmo com todos os seus medos ela segue em frente para o que precisa fazer, principalmente quando são atacados e quando sozinha diante do perigo conhece Joshua. Particularmente adorei ele, personalidade forte, mas ainda sim gentil. Ele a leva até o refúgio e como o próprio nome diz, é um local onde há outras pessoas, que Sherry passa a ver como uma família e assim passamos a conhecer os outros personagens. Mas será que eles estão a salvos dos chorões no refúgio?

O enrendo é muito bom, adoro essa temática. A narrativa foi bem prazerosa para mim, ela traz as tentativas de nossos personagens principais na busca de novos sobreviventes e da própria família de Sherry, sempre com toques de suspense, pois os chorões estão a espreita. Em meio aos capítulos no presente, nos é apresentado um momento da outra vida de Sherry, onde ela era apenas uma adolescente normal. A arte gráfica ficou excelente, letras confortáveis aos olhos, capa e contra capa bem trabalhados, capítulos curtos. E quando Sherry acha que tudo começaria a ficar bem, passamos a conhecer a verdade, de como surgiu essa infecção e essas verdades trazem novos medos, desesperos e quem sabe um fio de esperança e ainda a pontinha para a continuação.
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Neyla 29/12/2013

Eu adoro distopias e quando li a sinopse de A Outra Vida fiquei extremamente curiosa quanto a ele. Apesar de já ter lido sobre muitos temas, eu ainda não havia lido nada sobre zumbis e sempre foi um grande desejo meu ler sobre eles um dia. Portanto, quando chegou a oportunidade de ler uma história nessa temática, agarrei com força e adorei o resultado.
Sherry e sua família estão presos num abrigo em casa há mais de 1 ano por conta de um vírus altamente contagioso que se espalhou pela cidade e transformou as pessoas em mutantes. Nesse abrigo vive Sherry, seus pais, dois irmãos, sua avó e o avô (esse vive no freezer, já que faleceu e não tiveram como enterrar o corpo).
Com os mantimentos acabando, Sherry e seu pai decidem sair do abrigo em busca de ajuda e de alimentos. Eles não sabem o que os aguardam do lado de fora, já que não possuem comunicação com outras pessoas. A cidade está deserta e, apesar de sentir-se observada, Sherry não consegue ver ninguém. Porém, ao entrar num antigo supermercado, ela e seu pai se vêem em uma emboscada e dão de cara com os Chorões. Esses Chorões são os humanos afetados pelo vírus e que, agora, em nada lembram seres humanos. São chamados assim por que seus olhos vivem lacrimejantes, como se estivessem chorando.
Com o pai capturado, Sherry vê-se salva por Joshua, um dos poucos humanos sobreviventes. É ele quem lhe passa informações gerais de tudo que aconteceu enquanto eles estavam abrigados. Juntos eles começam uma grande caçada, para salvar o pai de Sherry e buscar sua família no abrigo para levá-los a um local mais seguro, junto dos outros sobreviventes.
Quando comecei a ler o livro fiquei com um pé atrás. A contagem de dias de Sherry me lembrou a de Juliet em Estilhaça-me e o vírus contagioso me lembrou a história de Starters. Porém, no decorrer das páginas, fui me envolvendo totalmente na história e ela me ganhou tanto que não fiz mais nenhum tipo de comparações. A escrita da autora é ágil, a história tem um ritmo muito bom e os fatos vão acontecendo no momento certo, sem ser corrido demais.
Achei Sherry uma personagem adorável. Apesar de ter apenas 15 anos, ela mostrou-se extremamente madura, racional e centrada. Ela e Joshua formam um casal de protagonista adorável e sem mimimis (vocês sabem o quanto eu tenho pavor de personagem cheio de frescura, né?).
Não posso deixar de falar do trabalho gráfico da editora. O livro está muito bonito e a capa é uma das mais bacanas da editora, estão de parabéns!
Devorei o livro em um dia e estou contando os dias para sair a continuação. Sem sombras de dúvidas, leitura mais do que recomendada.

site: http://www.coisasdemeninas.blog.br/2013/12/resenha-outra-vida.html
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Fabricio~Raito 27/12/2013

Nunca perdoarei essa capa
Bom, não conseguirei falar nada sobre este livro sem antes dizer: QUE CAPA HORRÍVEL! Me desculpem, já li trocentos livros e não faço a linha "julgar um livro pela capa" portanto, posso dizer com propriedade: QUE CAPA HORRÍVEL! Agora sim, vamos à resenha.
A Outra Vida traz como tema principal: zumbis. Mais um na lista dos inúmeros livros/filmes/jogos que buscam nos mortos-vivos um fôlego de sucesso. Com tanto material neste universo, o autor precisa ser bem corajoso ou acreditar muito em seu trabalho para arriscar em um tema já exaustivamente utilizado. Susanne Winnacker é um deles. Os zumbis aqui não são como aqueles que estamos habituados a ver/ler. Em A Outra Vida eles se assemelham à criaturas híbridas, humano e animal, com muitos pêlos e alguns chegam a caminhar em quatro patas. A forma de contágio continua sendo pela mordida, além do contato da secreção que soltam pelos olhos na corrente sanguínea (improvável demais).
Sherry é a protagonista que subitamente passa a viver em um refúgio com sua família após uma ordem do governo. Houve um surto de uma infecção pelo vírus da raiva e ficou por mais de 3 anos lá no refúgio esperando ordens do governo, que nunca chegaram. Obviamente, os recursos se esgotam e começam a passar fome. É quando ela precisa sair do esconderijo para buscar alimento e se depara com o caos e destruição.
A escrita de Susanne é rápida, fluida e um tanto "crua", no sentido de pouca experiencia como escritora. Os fatos não possuem aprofundamento, tudo é descrito de forma sucinta e superficial, portanto, não espere nada muito complexo. Mas a dinâmica funciona bem, você consegue ler o livro praticamente em uma sentada. Alguns clichês aqui e ali, nada de muito novo, um roteiro já conhecido (ainda mais para aqueles que curtem o universo zumbi) com toques de adolescentes e seus complexos (sim, no meio do caos e destruição a protagonista encontra espaço para viver um romance).
A revisão e edição da Novo Conceito é excelente. Tenho lido mais livros da editora e ficado muito satisfeito. A capa ainda não me desce. É terrível, deprimente, não faz jus ao teor que a história se propõe. Gente, nunca na vida vou olhar para essa capa e deixar de ter vontade de arrancá-la aos dentes. Terrível.
Também não é novidade, A Outra Vida é o primeiro livro da série. Hoje em dia, encontrar livros que possuem volume único é raridade. Esse modismo de alongar as histórias para trilogias realmente tem me cansado como leitor, e ainda mais o meu bolso.
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Carol 26/12/2013

Resenha: A Outra Vida
- Sinopse:

O mundo de Sherry — de uma hora para outra — mudou completamente. Por causa de um vírus muito contagioso, as pessoas que ela costumava conhecer, e quase todas as pessoas de sua cidade, Los Angeles, na Califórnia, se transformaram em mutantes assustadores. Esses mutantes têm uma força excessiva, são ágeis, o corpo é coberto de pelos, eles lacrimejam um líquido imundo e… comem gente! Portanto, não há muito o que fazer — talvez tentar fugir — quando se encontra algum deles. A não ser que você tenha ao seu lado a força e a determinação de um jovem como Joshua. Joshua perdeu uma irmã para os mutantes e sua raiva é tão grande que ele seria capaz de vingar todos aqueles que perderam alguém para as criaturas. No entanto, para que esta revanche aconteça, é preciso prudência. Afinal, até que ponto a disseminação deste vírus foi uma coisa realmente natural? Que poderosos interesses estão por trás desta devastação? E será que Joshua e Sherry conseguirão ter a cautela necessária para lutar contra as criaturas justo agora que seus corações estão agitados pelo começo de uma paixão?

- Narração/Personagens:

A história é contada em 1ª pessoa por Sherry, uma garota de 15 anos que é a filha mais velha de sua família. Com a descoberta e falta de controle de um vírus contagioso, o governo disse para a população que ficassem em abrigos, públicos ou caseiros. Sherry e sua família possuíam um em casa, então até que novas informações fosses divulgadas, pela rádio ou televisão, todos deveriam ficar nos abrigos. Bom, três anos, um mês, uma semana e seis dias se passaram e depois da metade desse tempo, não haviam informações novas. Com uma situação que não foi prevista Sherry e seu pai tiveram que sair do abrigo, e surpresos, viram que o mundo na superfície havia mudado completamente. No decorrer do enredo Sherry conhece Joshua, um rapaz corajoso e independente que foi completamente marcado pelo acontecimento de três anos atrás.

- Minha Opinião:

O livro foi uma grande surpresa para mim, positivamente. Me surpreendi com a escrita da autora, pois é leve e gostosa. Além, da diagramação que está linda. Confesso que amo zumbis, por isso me interessei pela história, mas Susanne Winnacker criou uma nova visão sobre eles, desde características físicas até o nome, “Chorões”. Ela conseguiu fazer com que uma história clichê se tornasse diferente e ainda teve um desfecho que puxa para uma boa sequência. A personagem principal cresce aos nossos olhos, de inocente e indefesa ela amadurece e se torna corajosa por causa das situações em que ela chega ao seu limite para proteger quem ama. Foi uma leitura muito rápida, que apesar de algumas perguntas não terem sido respondidas, que claramente devem ser na sequência, me surpreendeu e deixou ansiedade para o que vem por aí. Com ênfase na ação e suspense, o romance deu uma pitadinha a mais.

"Enquanto tivesse minha família e Joshua, poderia sobreviver neste mundo assustador. Ainda estávamos vivos. Queríamos viver."


site: http://milideiasporsegundo.blogspot.com.br/2013/12/resenha-outra-vida.html
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Bookaholic Girl 25/12/2013

Confesso que comecei a leitura desse livro com o pé atrás, porque se tem uma criatura que não me convence são os zumbis. Esse negócio de vírus que se espalha transformando as pessoas em comedores de gente, nossa, não vejo tema pior no mundo. Porém... Solicitei o livro a editora – por engano, mas isso é um detalhe – e depois de muito pensar e repensar, decidi dar uma chance, mas como eu disse ali em cima, com o pé atrás.
E a leitura me surpreendeu positivamente.
Não é um livro que eu diria ser um must read, nem uma leitura maravilhosa que você tem que ler e reler, muito menos um gênero que me conquistou, mas esse livro especificamente achei bem feito.

Na história temos Sherry como personagem principal, ela vive com a família em Los Angeles e desde que o vírus se espalhou eles estão em uma espécie de bunker. A situação não era boa, mas eles conseguiam se virar, até a comida se tornar escassa e o pai de Sherry decidir ir atrás de mais. Decidida a não deixá-lo sozinha, ela o acompanha e vê com os próprios os olhos o bombardeio que a cidade sofreu, não há mais viva alma na cidade e todos vivem com medo.
Ela, inclusive, sente medo, principalmente depois que seu pai é pego, pois sabe que há dois destinos para ele: ser morto ou se tornar uma dessas desprezíveis criaturas. Quando seu pai é pego, Sherry consegue escapar só porque foi salva por Joshua, quem a leva para um abrigo, a partir daí os horizontes de Sherry se expandem conforme ela passa a conhecer mais desse mundo, afinal depois de tantos anos em um bunker isolada com a família, o mundo agora parece outro lugar.
A princípio o que a cativa logo se torna uma tortura, conforme começa a se dar conta de como sua vida será daqui para frente e o que perdeu, a vida que ficou para trás e não vai mais voltar.
Juntos, os dois seguem em frente enquanto se perguntam como foi que esse vírus surgiu, e quando as respostas chegam, são mais surpreendentes do que eles imaginavam.

Para quem curte o gênero, o livro carrega alguns clichês, mas a narrativa é sempre envolvente e bastante ágil, carregada de uma atmosfera de suspense – exatamente o que eu esperava, e que me motivou a continuar a leitura!
A sinopse envolvente sabe como atiçar a curiosidade do leitor e conforme as respostas ali feitas começam a ser respondidas, a história se torna ainda melhor.

site: http://www.bookaholicgirls.com/2013/12/a-outra-vida.html
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Juliana ;* 15/12/2013

A Outra Vida - Susane Winnacker
Buenas galera! Como vocês estão? O livro da vez é “A Outra Vida”, da autora Susanne Winnacker.

O livro nos conta a hstória de uma garota, Sherry, que teve seu mundo virado de cabeça pra baixo, assim de uma hora pra outra. Por conta de um vírus terrível e muito contagioso, as pessoas com as quais se relacionava, conhecia e gostava e, quase todas as pessoas de sua cidade (Los Angeles – Califórnia), transformaram-se em seres assustadores!

Esses seres, mutantes na verdade, têm uma força tamanha, são rápidos e extremamente perigosos. Com o corpo coberto de pelos, eles lacrimejam um líquido sujo e que podem contagiar e transformar as outras pessoas. E por falar em pessoas... Eles as comem.

Sim! Eles comem gente! Dá pra imaginar, pessoas que até ontem, dividiam a mesma sala de aula, frequentavam o mesmo mercado ou moravam na mesma rua que você, comendo outras pessoas?

Sim, eu sei, não dá pra imaginar, mas o que pra nós e apenas imaginação, para Sherry é realidade.

Não há nada o que se possa fazer, além de tentar fugir ou se esconder, quando, por puro azar, se encontra algum deles.

Será que essa é mesmo a única solução?

Para um jovem que perdeu uma irmã amada para esses mutantes e que busca, com imensa determinação, força e raiva, a sua merecida vingança, a única solução é lutar contra eles. Mesmo que perca a própria vida lutando. Essa é a vida de Joshua. Um garoto misterioso e corajoso que tem como propósito de vida, a revanche contra esses monstros. Sua raiva é tão grande, que não basta mais encontrar aquele que acabou com sua irmã. Agora Joshua é um caçador, e deseja acabar com qualquer um deles.

A vida destes dois jovens encontra-se quando Sherry se vê perdida e com a missão de resgatar um parente, antes que este seja transformado por eles.

Agora os dois terão de ser fortes, não só para resgatar e vingar os seus entes queridos, mas para acima de tudo, saírem vivos desta missão.

Mas e se já for tarde demais? E se estes entes queridos já tiverem sido transformados? Não há como curá-los!

Como conseguirão viver num mundo onde são caçados e perseguidos, independentes de onde estejam?

E, principalmente, será que este vírus foi realmente natural, ou há alguma coisa por trás disso?

Porque as autoridades não tentaram sequer lutar contra ele? Que interesses existem por trás de toda essa devastação?

E como Sherry e Joshua conseguirão ser racionais para lutar contra essas criaturas, quando seus corações estão confusos e conturbados com o início de uma paixão?

“A Outra Vida” é o primeiro livro da série Weepers, e talvez por se o primeiro livro, não me foi muito agradável. Durante toda a leitura, eu o achei bastante introdutório, o que consta no livro é exatamente aquilo que é contado na sinopse, sem tirar nem por.

A história tem uma proposta bacana, os personagens são legais, mas eu ainda tenho a sensação de que não os conheço bem.

Não consegui me envolver com a história, com os personagens, com a narrativa e nem com os conflitos apresentados no livro. Foi, pra mim, uma leitura indiferente.

Fiquei com a sensação de “falta alguma coisa” durante todo o livro, mas eu realmente acredito que isso tenha acontecido por ser o primeiro livro da série, que serve mesmo como base para o restante da história.

Toda distopia, no meu modo de ver, tem que conter grandes cenas de ação, que nos deixe intrigados, preocupados, ansiosos e eletrizados. Nenhuma vez, isso aconteceu comigo. Nenhuma vez! Li as cenas de ação quase que com tédio.

Pra falar a verdade, eu achei a narrativa da autora um pouco infantil e, isso me incomodou um pouco.

Enfim pessoal, o livro não foi pra mim, mas pode ter ser pra você. Quem sabe não é?

Espero que tenham gostado da resenha. Até a próxima!

site: http://trocandoconceitos.blogspot.com.br/
Polyana Pinheiro 24/07/2014minha estante
Realmente o livro é um infanto-juvenil.




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