A Outra Vida

A Outra Vida Susanne Winnacker




Resenhas - A Outra Vida


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Dose Literária 29/09/2013

Ágeis, peludos e... Comem gente!
Estava ansiosa pela leitura desse livro a partir do momento que li a sinopse. A outra vida, de Susanne Winnacker, fala sobre a história de Sherry, que precisa sobreviver e proteger sua família em meio ao caos que o mundo em que vivia se tornou, depois que um vírus tomou conta da cidade e transformou a população em seres peludos, fortes e com o corpo coberto de pelos, sem contar o fato que eles agora se alimentam de carne... Humana.
Sherry vive com seus pais, uma avó e dois irmãos menores dentro de um abrigo em sua casa, protegido por uma porta de aço. O problema é que depois de três anos, um mês, uma semana e seis dias no abrigo, a comida armazenada acabou. E eles precisam encontrar alimento ou vão perecer de fome. O pai de Sherry resolve sair do abrigo, levando a filha com ele, pra procurarem comida. Todo esse tempo, a garota não tinha visto a luz do sol, e eles não faziam idéia do quanto o mundo estava devastado lá fora. A saída do lugar seguro foi uma surpresa [desagradável] para ambos.

continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2013/09/ageis-peludos-e-comem-gente.html
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Helana O'hara 12/09/2013

A Outra Vida
A sinopse já nos conta exatamente o que a protagonista de 16 anos vai passar nas 272 páginas: tensão, muita tensão.
Sherry é uma adolescente que viu sua vida virar totalmente por causa de um vírus, que no livro chama-se raiva. O vírus tomou tantas proporções que o governo obrigou a população montar abrigos e ficarem lá até segunda ordem. Porém a família de Sherry fica sem comida – obrigando o pai dela sair de lá para procurar alimentos. A jovem então vai junto com seu pai, ao sair do abrigo depara-se com uma cidade fantasma, toda uma cidade que um dia teve vida estava abandonada.
A procura de alimentos, os dois vão até um supermercado, lá acreditam que alguma coisa vão poder levar ao abrigo. Mas infelizmente deparam-se com pessoas infectadas com a raiva, os Chorões como são chamados. As pessoas infectadas com o vírus tornam-se criaturas irracionais e comem o que tiver ao seu alcance, para aqueles que sobrevivem basta fugir.
O Pai da menina é levado pelos Chorões, mas por sorte um rapaz “caçador de chorões”, Joshua, consegue salvar Sherry e a leva para um refúgio onde outras pessoas se encontram. Chegando lá começa uma guerra para achar o pai da menina e trazer a família dela para o refúgio.
A Outra vida, Susanne Winnacker03
A Outra Vida é um thriller interessante, cheio de tensão do começo ao fim. É a primeira vez que experimento ler um livro com alguma relação a zumbis, afinal de contas o vírus da raiva mencionado no livro nos mostra que as pessoas infectadas viram uma espécie de zumbi.
Joshua e Sherry lutam a história toda para salvar as pessoas que estão no refúgio da garra dos Chorões. Tem muitas cenas rápidas nos livros, principalmente quando a dupla se depara com os Chorões.
A Outra vida, Susanne Winnacker04A narrativa do livro é rápida, a própria história exige rapidez nos fatos. E a autora soube expressar muito bem os sentimentos dos personagens.
Alguns pontos que me chamaram atenção:
- No final de cada capitulo, somos apresentados a pensamentos de Sherry antes do vírus dominar tudo. O que achei legal, assim o leitor, fica mais próximo dos acontecimentos.
- A relação que a protagonista tem com sua família é bacana também.

A parte ruim do livro é que ele tem continuação, então ele terminar sem um final. E o leitor fica com a sensação de inacabado. Acho estranho.
No demais A Outra Vida é um bom livro, e para aqueles que gostam de zumbis e suspense, vão curtir!
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Joe Silva 30/09/2013

A outra Vida
Imagine-se preso por 3 anos, 1 semana e 6 dias em um abrigo juntamente com sua família para se proteger de uma praga que assolou a cidade. Imagine-se ainda estar com a última lata de sopa para alimentar seis pessoas e além disso, a única coisa que está junto no freezer com essa lata de sopa é o corpo do seu avô congelado por morrer de câncer nesse confinamento e não ter como desovar seu corpo. O que você faria?

Se você respondeu que começaria a prática do canibalismo e comeria o corpo do homem morto, tenho que dizer que você tem sérios problemas... e também: que nojo!

Tendo visto que não havia mais soluções para a sobrevivência naquele lugar, Sherry, na companhia de seu pai, resolvem sair daquele lugar para ir procurar comida para sua família, mas ao sair do abrigo descobrem estar em um lugar desolado, completamente diferente daquilo que conheciam. E isso não era tudo.

Escondido e observando-os enquanto andavam por uma cidade destruída, criaturas com as quais eles nunca sonhariam espreitavam seu caminho esperando o momento certo para atacar. Desprotegidos e sem saber do que se tratava, ambos tornam-se presas fáceis para aquelas criaturas que apresentavam traços humanos, mas agiam como animais.

Se não fosse pela intervenção de Joshua, um rapaz que passava por ali, a vida de Sherry e seu pai estaria sentenciada à morte. Quando ambos saem correndo do supermercado onde estavam, notam a ausência de seu pai e no decorrer da história descobre que ele está sendo mantido prisioneiro dessas criaturas.

Levada para um lugar seguro, onde é alimentada e tratada por outros sobreviventes do local, Sherry conta sobre sua família e a necessidade em ir buscá-los. No dia seguinte, após trazer sua família em segurança para esse novo local onde poderiam tentar levar uma vida normal, Joshua e Sherry saem em caçada para procurar seu pai, enfrentando todos os riscos e fantasmas do passado que aparecerão para fazê-los não ter sucesso nessa missão.

Segredos são revelados, verdades vem à tona e uma nova esperança surge pela busca da sobrevivência, mas será que depois dessa outra vida, alguma coisa poderia voltar a ser normal como antes?

A outra vida é um livro bem rápido e fácil de ler que consegue prender o leitor em sua narrativa pelo suspense que a história apresenta e por nos conectarmos com facilidade no enredo. Quando fiquei sabendo sobre a publicação desse livro, imaginava uma história completamente diferente. Fui surpreendido e gostei disso. O único problema é que esse livro é o primeiro de uma trilogia (série?) e sabe se lá quando será publicada a continuação... espero que rápido, pois já estou ansioso pelo próximo livro.

site: http://www.escrevendoaospouquinhos.com.br/2013/09/a-outra-vida-onde-esperanca-e-o-unico.html
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douglaseralldo 30/09/2013

10 Considerações sobre A Outra Vida, ou porque Chorões Podem Ser Inimigos Perigosos
1 - A Outra Vida, de Susanne Winnacker nos apresenta num estilo mais juvenil e suavizado as agruras de um mundo apocalíptico onde poucos seres humanos sobreviveram diante de um vírus mutacional que provocou uma espécie de raiva, dando vida, ou morte, aos Chorões, algo entre os zumbis e os vampiros;

2 - O livro narra a luta pela sobrevivência de Sherry, uma garota de 15 anos, e sua família, e também de um grupo de sobreviventes onde Joshua é um dos moradores de um refúgio. Ambos protagonizam a trama, que por ser destinada a um público mais jovem romantiza e suaviza a tensão e a densidade tradicional das obras neste gênero em que a sobrevivência é a única alternativa;

3 - Isto faz com que não aja muitos conflitos internos nos personagens, mesmo que alguns deles possuam histórias mais dramáticas, além de que, para os leitores que já estão mais habituados ao gênero, o livro não traz muitas novidades;

4 - Os Chorões, é a alcunha dada para as criaturas no livro. Embora o leitor possa fazer uma alusão aos zumbis, os chorões não o são, pois são humanos em mutação por causa de um vírus de raiva muito poderoso. A mutação mesmo tirando toda a humanidade das criaturas, ainda assim as deixa fortes, velozes (capazes até mesmo de acompanhar um carro em boa velocidade) e de certa forma há também inteligência nas criaturas;

5 - Mas mais que os próprios Chorões como vilões, o livro de certa forma tem um posicionamento político, já que se torna evidente a culpa do governo e dos militares, entrando no senso comum de que o governo sempre está por trás das piores coisas;

6 - Além disso, a presença da cerca, acaba também remetendo aos diversos muros que já existiram, e aos que ainda existem em um mundo cheio de divisões, e atitudes condenáveis;

7 - A Outra Vida, mais do que um livro de suspense ou horror, é uma obra de ação, cuja narrativa em um texto simples e fluente permite ao leitor, com no meu caso, em ler o livro em um único dia;

8 - O livro ainda possuiu alguns momentos épicos de um humor negro entre os movimentos de ação, especialmente protagonizados pela vovó de Sherry;

9 - E por ser um livro destinado aos jovens, não podia deixar de existir o romance,e mesmo em meio ao caos que se tornou Los Angeles e seus subúrbios, há os instantes dedicados na narrativa em primeira pessoa de Sherry, para as coisas do coração;

10 - Enfim, A Outra Vida, é para uma leitura de entretenimento e descompromissada, e mesmo não trazendo a complexidade e os dramas de um mundo infestado por criaturas mortais e tenebrosas, diverte o leitor em uma aventura com muita ação;
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* 07/10/2013

Poderia ser melhor!
“A outra vida” é o primeiro livro de distopia zumbi que eu tenho a oportunidade de ler e eu estava realmente curiosa sobre ele, com tanto que foi o primeiro dos livros de parceria de Agosto a ser devorado, mas infelizmente ele não atendeu as minhas expectativas. Ficou nítido que Susanne Winnacker é uma autora iniciante, mas em maior parte meu desagrado se deve a infantilidade do livro. O que já era de se esperar já que a personagem principal tem apenas quinze anos de idade, mas por estar acostumada a distopias mais bem boladas e concentradas talvez eu não tenha apreciado devidamente essa leitura. Mas com certeza pessoas mais jovens o farão.

Todos levavam suas vidas normalmente até a nova doença aparecer, “raiva” é como era chamada. Um surto começou a assolar o país e o Governo decidiu intervir. Pediu que todas as pessoas de Los Angelis permanecessem confinadas em abrigos, ou os seus próprios ou então que se dirigissem aos abrigos públicos. Mas muito tempo se passou desde então... Sherry estava confinada há exatos 1.139 dias, pouco mais de três anos em um abrigo subterrâneo no porão de sua casa, com seus pais, avôs e irmãos, até o dia em que a comida acabou. Sem recursos e mortos de medo de verem seus entes queridos morrer de fome Sherry e seu pai resolvem sair do abrigo em busca de comida e outros sobreviventes, já que há muitos meses os militarem pararam de mandar anúncios e quase todos os produtos necessários para sua sobrevivência já estavam escassos. Mas eles não estavam preparados para o que encontraram do lado de fora. A cidade estava bombardeada, pouco havia sobrado, não havia pessoas em lugar nenhum, mas pelo menos o supermercado local parecia ainda ter alguma comida no estoque. Tudo teria dado certo se criaturas monstruosas não tivessem tentado matá-los e por fim sequestrado o pai de Sherry, ela só não foi ferida gravemente graças a um rapaz que surgiu do nada e a salvou.

Agora juntamente desse rapaz, chamado Joshua ela tentará encontrar uma maneira de tirar sua família do abrigo e levá-los em segurança ao Refúgio (local a onde os poucos sobreviventes residem) e tentará resgatar seu pai, isso é se ele ainda estiver vivo. Mas aos poucos ela começa a descobrir que a raiva não era apenas uma doença. Não era do conhecimento da sociedade que o governo estava fazendo pesquisas sobre uma doença intitulada como raiva, pelo menos até a doença sair de controle e muitas pessoas começarem a ser infectadas e rapidamente. O que não estava nos planos do Governo é que, quando não morressem da infecção elas virariam bestas que choram pus, têm o corpo coberto de pelos e fome de gente e claro, acabariam com o país.

A trama em si é ótima, pena não ter sido mais bem aproveitada. Se imagine ficando três longos anos dentro de um abrigo subterrâneo apenas com sua família. Não ter privacidade, nem espaço, e depois de algum tempo também não ter mais comida. Não conseguir tomar banho todos os dias, ou ter que pedalar uma bicicleta ergométrica para gerar energia para as coisas mais simples. Tudo isso depois de algum tempo começa a se tornar extremamente cansativo. Sherry não agüentava mais tanta pressão então assim que surgiu a oportunidade de sair ela a agarrou, ela só não imaginava que passaria por tudo o que foi obrigada a passar do lado de fora. A história se passa em apenas oito dias, pouco tempo, mas a ordem dos acontecimentos é cronometrada e não terminados a leitura com a sensação de que aconteceu tudo correndo. A leitura é extremamente rápida, esse com certeza é um livro para se ler em poucas horas, graças às páginas amareladas e as letras grandes e espaçadas.

Sherry é extremamente infantil no começo do livro, deveríamos dar um desconto para a garota, já que ela ficou trancafiada em um porão a prova de som por três anos, até porque assim que ela saí do abrigo ela começa a demonstrar outra personalidade, a de garota corajosa que mesmo tremendo de medo vai a luta para salvar quem ela ama. Embora ela tenha muitas qualidades são posso dizer que adorei a personagem ou me identifiquei com ela. Já Joshua me conquistou quase que imediatamente, ele é um bom personagem. Um garoto sofrido cheio de ódio e desejo de vingança. Suas características e suas histórias contadas de pouquinho em pouquinho aguçam a vontade do leitor de descobrir o que realmente o garoto esconde o que aconteceu para que ele se fechasse tanto dentro de si mesmo. Todos os outros personagens têm suas histórias, todos eles perderam alguém que amavam, sofreram com essa onda de devastação e claro, cada um tem uma personalidade diferente, assim como, um propósito para a história.

Infelizmente embora ele tenha muitos pontos positivos, o livro não chegou a me convencer. Normalmente se espera mais de uma distopia, eu achei os acontecimentos muito simples e singelos. Sem contar a infantilidade incrustada no meio da história, esse realmente se trata de um livro juvenil. Mas eu tenho outra teoria para a sensação de “falta alguma coisa aqui” que eu senti.

Em minha opinião esse livro foi feito apenas para servir de base para a série em si, como uma introdução ao tema. Como tudo começou como surgiram os chorões (pessoas que sofreram a mutação genética por causa do vírus), etc. Tiro essas conclusões com base no final que nos trás revelações arrebatadoras. Um tipo de revelação que eu não estava esperando. Já que estava achando o livro água com açúcar me surpreendi muito com a guinada que a autora apresentou nas ultimas páginas deixando UM OTÍMO gancho para o próximo volume. O que me faz ter esperanças de que o próximo livro com certeza vai ser incrível.

Enfim, um livro na média.
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Rafa 01/10/2013

Resenha - A Outra Vida - Susanne Winnacker
Sabe quando você pega um livro para ler sem pretensão de gostar e acaba se surpreendendo, pois bem, A Outra Vida é assim.

Los Angeles nunca mais foi a mesma desde a infestação de um vírus que transformou várias pessoas em matadoras de seres vivos. Sherry é uma garota de 15 anos que se vê diante de um mundo apocalíptico. Sua família está há mais de quatro anos dentro de um abrigo, as provisões de alimentos já acabaram, o pai dela quer sair em busca de comida e Sherry com certeza quer ajudá-lo... mas o que esperar lá fora, por que o canal da TV sempre repetem a mesma notícia, por que o rádio não tem sinal quando outrora tivera, será que valeria a pena correr o risco, será que sobreviveriam? Após alguns acontecimentos Sherry conhece o Refúgio, um abrigo bem mais seguro do que o seu, havia água, bastante comida e remédios, era lá que deveria apoiar toda sua família, mas como isso irá acontecer só lendo o livro mesmo... Após se restaurar com as feridas, ela toma juízo de quem são os Chorões, eles tem esse nome pelo aspecto dos olhos lacrimosos. Mas seu pai ainda está sumido, será que ele fora morto, ou infectado... Sherry terá que contar com a ajuda de um estranho para a tentativa de resgatar seu pai, se é que ele ainda vive...

O diferencial desta distopia é que há um romance inesperado... Até porque pelas atitudes de Joshua, bem maturas faz com que nós leitores pensemos que ele seja um super adulto, um personagem que fará muita gente se emocionar durante as lembranças de seus relatos na leitura.

O que chamou a atenção e gostei bastante foi a mudança abrupta de certas cenas, gostei das reviravoltas, dos personagens saindo do sério, Chorões que agiam de forma estranha, porque isso fez com que minha emoção explodisse e me tirasse o fôlego até o final dos capítulos.

Detalhe importante e relevante que acho importante destacar foi os flashes do passado de Sherry colados nos começos dos capítulos, um retrato de como ela era feliz antes da proliferação do vírus...

Uma coisa que não gostei muito foi a fixação de Sherry em relação a números, eu por exemplo não gosto de ficar lendo números, eu nunca os decoro direito, e notar que a personagem principal contava em primeira pessoa os dias de seu sofrimento matematicamente, me agoniou. Por outro lado eu gostava de ler quando ela tinha sonhos... no qual ela idealizava voltar tudo como era antes, sua outra vida, tudo perfeitamente como sempre se remetia sua vida normal.

A capa está divina, os detalhes devidamente talhadas para encantar literalmente o leitor. Então, pelo que perceberam o livro é cheio de surpresas, um livro realmente que te captura da primeira à última página, eu já favoritei e quero ler novamente, talvez eu até sinta as mesmas surpresas e emoções. Leitura mais que recomendada!

site: http://www.leiturasvivas.com/2013/10/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html#more
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Ana 01/10/2013

A outra vida
Sherry , 15 anos, seus pais, avó, irmãos ( Bobby e Mia ) estão a exatos três anos , um mês , uma semana e seis dias presos no abrigo em sua própria casa, sem contar seu avô, porém este está congelado dentro freezer. É Muito tempo sem saber o que acontece fora dos portões da sua casa e para piorar a situação a comida está acabando.
Sherry e seu pai resolvem se aventurar do lado de fora a procura de comida, porém o que eles não contavam era que haveriam animais sedentos por sangue a espreita de carne nova. O pai dela acaba capturado e Sherry é socorrida por Joshua um jovem destemido e muito corajoso que luta contra as feras, assim ele conhece o "refugio" onde Joshua vive com outros sobreviventes, mas ela tem de voltar e salvar seu pai dos "Chorões" e sua família que ainda estão no abrigo."

Este livro é o do tipo que tem ação do começo ao fim, que te deixa sedenta por páginas e mais páginas e quando você percebe já leu o livro todinho com um gostinho de quero mais.
Não sou fã de zumbis e nada do gênero, mas este livro me pegou de jeito, eu o li em apenas algumas horas e fiquei até decepcionada quando percebi que estava no final.
Obvio que como toda história de zumbi que se preze tem muita correria e perseguição e isso deixa o livro bem eletrizante, dá vontade de entrar na história e salvar alguns ou mandar outros correrem.
Sherry agora tem uma vida nova, ficar atenta a todo estante para ver se não tem algum "chorão" a espreita e ainda ter de correr atrás da sobrevivência.
"A outra vida" sempre é lembrada a final de cada capitulo com leves passagens da vida cotidiana de Sherry como a paixão dela por Alex ou momentos felizes com a família, esses momentos do livros deixam o livro mais leve e assim entendemos um pouco o mundo
( anterior) dela além de todo o terror que eles passam.

Os Zumbis que na verdade são chamado de chorões (por aparentarem estarem chorando) vivem em ninhos e normalmente estão sempre a espreita a procura da próxima vitima. Não tem nada de diferente nesse sentido, são seres humanos infectados que se transformam em uma besta fera, alguns são como animais outros se parecem com humanos, bem clichê na verdade mas o livro continua sendo ótimo apesar de não ser um mundo totalmente desconhecido de nós.

O livro é parte de uma série por isso não conhecemos tão afundo a história de todos os personagens a não ser a de Sherry e Joshua, fiquei bem curiosa quanto a vida de Rachel que aparece quase no final do livro depois de ser resgatada e levada para o refugio. Ainda temos neste livro um pouquinho de teoria da conspiração envolvendo o governo e suas pesquisas secreta.

Super recomendo a leitura até para você que não curte muito o gênero, dê um pouquinho de confiança para este livro ainda mais se você curtir um pouco de adrenalina na leitura.
O que posso dizer é que este vírus é muito mais que apenas algo acidental, envolve algo bem maior e perigoso e saber disso nos faz esperar com mais ansiedade a continuação, pois fiquei super curiosa quanto o que pode acontecer a Sherry e a todos do Refugio diante de tantas descobertas neste nova fase da sua vida.
PS: Você gosta de deste tema?Enquanto eu lia não tinha como não ir relacionando a história com "The Walkink Dead" e o filme "Eu sou a Lenda" Achei a história super parecida se comparar com a história, zumbis, lutar pela sobrevivência e ainda a isolação tem tudo a ver com este livro. Não acham?
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Elis 01/10/2013

Mesmo lendo a sinopse de A Outra Vida e tendo ficado louca para ler por se tratar de epidemia e seres que comem pessoas, associando os seres há "zumbis", eu não gostei da capa, se eu a visse de longe em uma livraria ela nem me chamaria a atenção. Claro que isso é a minha própria opinião. Porém se eu visse a lombada e a contra capa com certeza sairia correndo em direção ao exemplar...(risos)...sim, sou uma adoradora de zumbis, mas fique claro que "ainda não" do modo romântico como sei que já temos no mercado literário. Encontrei somente um erro que passa despercebido na revisão. E a diagramação da editora é sempre boa, mas confesso que eu queria zumbis em todas as páginas, ou pelo menos no início dos capítulos.

O enredo foi construído por Susanne Winnacker de uma maneira interessante, as pessoas foram advertidas sobre a epidemia, ficando assim trancados em abrigos por anos e somente começaram a sair por falta de alimento ou notícias do mundo. Percebem que o governo bombardeou a cidade e que devem ter cuidado com qualquer coisa. Uma falha enorme na saída do abrigo é quando o pai de Sherry sai andando de carro até o mercado. Qualquer pessoa que entenda o mínimo sobre carros, sabe que não seria possível. Não considero um spoiler, pois foi só uma ação simplória para quem entende o que eu quis dizer. A história de Sherry ganha personagens quando ela está em busca por seu pai. Para a minha imaginação e gosto, eu digo que entrei de cabeça na leitura.

Sobre os personagens eu poderia falar de cada um, mas vou falar somente dos principais. Sherry mesmo sendo imatura em algumas ocasiões ou corajosa demais, a admirei, porque creio que mesmo morrendo de medo eu teria agido como ela, no calor da hora. Ela vai descobrir que tem uma coragem, além do que imagina.
Joshua é o rapaz que não teme nada, enfrenta o que tiver que ser, pois perdeu a esperança. Isso se torna uma arma que o faz viver, mas também pode colocá-lo em grande perigo. Notamos no decorrer das páginas que ele era um cara fechado, mas tanto Sherry, como sua irmã começam a amolecer seus sentimentos.

Me prendi totalmente a história, parecia que estava lá quando tudo foi acontecendo, a leitura é rápida, leve e interessante. O que me deixou extremamente feliz é saber que haverá uma continuação, pois quero saber muito mais sobre tudo que os personagens descobriram e como irão sobreviver ao que lhes foi contado. Posso dizer que fiquei um pouco chocada com o desfecho desse volume, mas o ser humano pode realizar cada monstruosidade que não duvidaria de mais nada. Finalizo dizendo que amaria ter o segundo volume para ler, assim que terminei o primeiro, pois saber que terei de esperar me deixa órfã de tudo que vive com Sherry e Joshua.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br
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Danika 01/10/2013

Seis horas, cinquenta minutos e vinte e sete segundos. Este foi o tempo que levei para ler o livro
Distopia. Quando a sociedade mostra-se corruptível e as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. Quando geralmente a tecnologia é usada como ferramenta de controle do governo ou de algum órgão. Afinal, porque raios cientistas iriam estudar a raiva e sua utilidade?

É em um ambiente destruído pela 'raiva' em que se passa a história. Há três anos, um mês, uma semana e seis dias que Sherry e sua família estavam no abrigo construído para se protegerem deste vírus que estava atingindo a todos. A ordem veio de cima. Protejam-se. Mas chegou o momento em que a comida acabou e as comunicações via rádio não mais funcionavam.

Quando ela e seu pai resolvem sair à procura de comida, encontram Los Angeles devastadas e batem de frente com o resultado do vírus: seres humanos transformados em animais grotescos que comem gente. Alguns parecem feras, andam de quatro e são peludos. Outros parecem até normais, mas seus olhos selvagens e chorosos e sua fome são facilmente identificáveis. O susto e o medo de encontrar tais criaturas quase faz com que Sherry morra, caso não tivesse sido salva por Joshua. Um rapaz que perdeu tudo o que tinha e vive caçando os Chorões, como ele o chama.

"Os Chorões não eram seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa. Alguma coisa errada."

O livro é de uma leitura bastante rápida e da metade para o fim, bem agradável. Os Chorões são seres extremamente interessantes. Embora não sejam mais humanos, têm muito do que foram um dia, com uma forte exceção dos sentimentos e da concepção de certo ou errado. O começo é tudo muito novo pra Sherry que passou mais de 3 anos enclausurada e quando sai, tudo está diferente. Apesar dela posar de corajosa, ela é apenas a mocinha. Tuuudo bem, ela só tem 15 anos e nunca matou um passarinho. Agora anda com uma arma apontada para todo o lado. Joshua é o bom moço que quer se vingar pelas vidas que perdeu. Mas um romance acaba tomando forma. No começo achei bem desnecessário. Até porque tem momentos em que tem alguém da família correndo perigo na porta ao lado e ela se preocupa com a proximidade dos corpos dele. Okay.

Maaaas, o livro melhora sim! Sherry passa a controlar sua aflição e cria mais coragem do que eu teria se fosse ela. O romance acontece na hora certa e a trama ganha um novo rumo. A necessidade de sobrevivência é superada pela necessidade de respostas. Algo está totalmente errado, tudo passa a acontecer muito rápido e você devora o resto do livro rapidamente. Cada capítulo é antecedido por um flash de Sherry na outra vida - antes de tudo acontecer. Momentos que ela talvez jamais voltará a ter. A autora enfatiza muito o tempo, sempre contando o dias, minutos ou segundos que não fazia isso, ou que comeu frango, ou que sentiu a chuva e tal. Por vezes achei essa medida bem chatinha. Mas acabei me acostumando e ela se encaixou no contexto que a autora quis passar. Por não ter nada a fazer no abrigo, contar os dias e minutos era uma forma de matar o tempo.
É um livro bom. Passei quatrocentos e dez minutos para lê-lo. Não espere uma história assustadora, ou cheia de suspense, ou muito menos perfeita. Mas é um bom YA para se passar um tempo. O meu tempo foi de mais ou menos uns vinte e quatro mil e seiscentos segundos. Achei a capa linda, tanto a frente quanto o verso. A diagramação está um amor e a revisão está perfeita. E como uma série, senta que lá vem história. Aguardando o próximo livro que, espero eu, tenha mais fortes emoções.

site: http://www.garotaselivros.com/2013/09/weepers-livro-1-outra-vida-susanne.html
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Josy 01/10/2013

O livro de hoje é um título que envolve dois gêneros em alta no momento: distopia e zumbis. Preparados para “A Outra Vida”?

Antes de qualquer coisa, preciso dizer: esse livro acabou me conquistando meio que por acaso. Eu não o havia notado na lista de lançamentos da Novo Conceito e só tomei conhecido depois de ver a Eri e a Milena falando sobre ele. Aliás, foi a anjinha Mi quem disse que eu ia gostar desse livro e, curiosa como sou, fui correndo olhar do que se tratava. Ele me instigou tanto que assim que decidi iniciar uma nova leitura foi meu escolhido. E não deu outra, eu adorei!

Sherry é uma adolescente que vive há 3 anos, 1 mês, 1 semana e 6 dias em um bunker. Após um surto de raiva se espalhar em Los Angeles, todos os moradores se veem obrigados a procurar abrigos para tentar se salvar da contaminação. Simples assim. E como a família da garota possuía um abrigo particular, devido à preocupação de seu pai com a segurança, todas as lembranças da garota nos últimos 1.139 dias são daquele lugar e seu único contato era com as pessoas da família que ali moravam.

Tudo o que Sherry desejava era um pouco de aventura em sua vida monótona; era poder ver a luz do sol, os amigos ou mesmo comer uma fruta fresca outra vez. Dentro do bunker, a vida não está fácil. A comida praticamente acabou no abrigo, seus pais brigam com uma frequência ainda maior e ela praticamente se vê como a única adulta ali, sendo a responsável em cuidar para que a pequena Mia não perceba o caos que a cerca.

Com o fim da comida, porém, uma atitude precisa ser tomada e seu pai decide sair do abrigo e caçar comida. E é a partir disso que a rotina da garota começa a mudar. Sherry é a mais velha, sabe atirar e sente-se de alguma forma responsável por aquela família. Além de, óbvio, ser uma chance, talvez uma das únicas que Sherry terá de sair.

No entanto, ela não estava preparada para o que sobrou lá fora. Houve um bombardeio, vidros se despedaçaram e há fuligem em todos os cantos. Casas foram destruídas. O mundo parece vazio e solitário. E assustador. O que se prova ainda mais verdadeiro e intenso quando estão caçando comida e Sherry e seu pai são atacados no mercado.

A princípio ela não sabe bem o que aconteceu, só que deve fugir o mais rápido que puder. E o faz. Mas as coisas meio que saem de controle, porque, quando se dá conta, seu pai não está mais lá; porque está sozinha, assustada; porque quando volta há muito sangue no chão do mercado, mas não há vestígios de seu pai; porque está sem munição e é obrigada a encarar aqueles seres estranhos, que lembravam humanos curvados e com pelos e olhos lacrimejantes.

É durante esta loucura toda que conhecemos Joshua, o salvador de Sherry, e é com a ajuda dele que a garota começa uma verdadeira corrida contra o tempo para tentar salvar seu pai e o resto de sua família (que pode sair a qualquer momento do abrigo para procura-los) do que o rapaz chama de “Chorões”, os humanos contaminados pela raiva.

E este não é nem de perto seu maior problema, pois, com o desenrolar da trama, Sherry descobre que há coisas muito mais aterrorizantes nesse novo mundo e que sua antiga vida, a “outra vida”, está ainda mais longe do que poderia imaginar.

Com um ritmo rápido desde o começo, o livro tem muitas cenas de ação e tudo acontece sem maiores delongas. Eu particularmente gostei muito disso, dessa sensação de adrenalina que a leitura vai causando.

Outro ponto que me agradou muito são os personagens. Sherry é corajosa porque ela acredita que é assim que tem que ser, porque é assim que vai conseguir ajudar, mas seu pavor com toda aquela loucura está lá e ela não faz questão de escondê-lo. Joshua, por sua vez, é essencialmente corajoso, quase imprudente com sua própria segurança na maior parte do tempo, mas também tem seus próprios demônios o atormentando.

Como há pelo menos mais um livro para ser lançado, seu final é um tanto vago com relação a uma das questões mais importantes da história: o que é essa raiva que criou a mutação da natureza humana? Mas, isso não é um empecilho, apenas só mais um motivo para esperar ansiosamente pela continuação dessa história.

Resenha originalmente postada em: http://memoriesoftheangel.blogspot.com.br/2013/10/a-outra-vida.html
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Nanda Meireles 04/09/2013

Indicadíssimo.
Mil e cinquenta minutos após abrir a primeira página deste livro eu terminava de ler a última frase das suas duzentos e setenta laudas. Foram apenas trezentos e sessenta minutos ininterruptos de leitura. Um novo recorde. Uma nova escritora para admirar. Uma nova série para esperar os próximos volumes com expectativa agonizante.

Em A Outra Vida nosso mundo foi tomado por um vírus alterado da Raiva. Quem não morria pela doença, mudava. O governo americano instruiu o povo e se isolar em abrigos e aguardar. É o que Sherry e sua família, habitantes de Los Angeles, fizeram há três anos. Eles poderiam aguardar para sempre se as notícias e instruções não tivessem cessado. Assim como a comida.

Mil cento e quarenta e um dias depois de terem fechado as portas para o mundo como conheciam, uma decisão arriscada teria de ser tomada ou os pais de Sherry, sua pequena irmã Mia, seu irmão adolescente Bobby, ela mesma de apenas 15 anos e sua avó poderiam definhar até morrer. Também não era nada animador pensar que o espaço para corpos sem vidas (o freezer) já estava meio lotado com seu pobre avô que morreu de câncer alguns meses antes.

Impulsionados pelo desespero, pai e filha saem à caça. Só para descobrir que eles eram a presa.

Com uma narrativa perfeita, Susanne Winnacker constrói uma realidade aterradora onde, aparentemente, a maioria dos humanos haviam se transformado em criaturas sanguinárias conhecidas como Chorões. Num ritmo constante e leve, conhecemos o novo mundo destruído e perigoso pelos olhos de Sherry e alguns outros sobreviventes.

Como o charmoso Joshua.

Juntos esses jovens enfrentam as dúvidas e medos para proteger quem amam até se depararem com revelações que colocam em dúvida quem são os verdadeiros inimigos.

site: http://www.fernandameireles.com/2013/09/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
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Fabiane Ribeiro 02/10/2013

Resenha - A outra vida
“A outra vida não existe mais. Este novo mundo tem suas próprias regras. Sobreviver aos ataques é uma delas”.

A outra vida é um romance distópico, voltado para o público adolescente, tendo zumbis inusitados como monstros apocalípticos.
A jovem Sherry vive na Califórnia, levando uma vida normal para uma adolescente, até que o mundo que ela conhece muda completamente. Todos os cidadãos passam a viver uma outra vida, tendo de fugir, se esconder e lutar pela sobrevivência.
A narrativa se inicia quando Sherry já está em um abrigo subterrâneo com sua família (pais, avó, irmão e irmã) há três anos, sem saber o que acontece na superfície da terra desde que o caos se instalou e os obrigou a refugiar-se.
O rádio do pai, que os mantinha em contato com os vizinhos no abrigo subterrâneo ao lado, parou de captar sinais. Os militares já não enviam mais mensagens pela televisão, e a comida do abrigo da família acabou, o que gera constantes e exaustivas discussões entre os pais.
Sendo a irmã mais velha, Sherry e seu pai saem então do abrigo em busca de comida, após mais de três anos sem ver a cor do céu, sua cidade, ou qualquer outra pessoa.
O mundo que pai e filha encontram é pior do que eles haviam imaginado.
A destruição é maciça, e as pessoas, aparentemente, se foram. Desapareceram da face da terra – com exceção de alguns cadáveres. E nesse cenário de destruição, quando Sherry e seu pai são atacados por terríveis criaturas, ela conhece um jovem destemido, chamado Joshua, que, além de salvar sua vida, leva-a até um local com mais sobreviventes.
As tais criaturas que atacaram Sherry e seu pai são mais numerosas do que se supõe a princípio. São feras que comem gente e soltam um líquido viscoso pelos olhos, por isso recebem o apelido de “Chorões”. São, na verdade, como zumbis – com pelos! – já que antes da infecção eram seres humanos.
Algumas reviravoltas, cenas de ação e pinceladas de romance estão presentes na narrativa deste primeiro volume da série. Porém, minhas expectativas não foram alcançadas (e elas nem eram muito altas). A leitura é, sim, divertida, mas os personagens são muito rasos e fiquei com a constante impressão de que já havia lido essa história. Muita previsibilidade e pouca originalidade. Assim descrevo o livro.
Mas há também pontos positivos. A diagramação é excelente, facilitando o fluxo rápido da leitura, além de estar super fofa e bem trabalhada. A tradução também foi muito bem feita, assim como tenho que elogiar o título da obra, que remete à vida dos personagens antes do caos.
A indicação fica para quem gosta de literatura descompromissada e simples e de distopias adolescentes, embora falte um certo tempero para a história de Sherry, Joshua e dos zumbis que choram.

Trecho: “A meio caminho, fiquei paralisada. Um Chorão estava agachado no último degrau. Seus olhos amarelos – com lágrimas escorrendo – fixados em mim. Ele rosnava e a saliva pingava de sua boca. Eu quis correr e me esconder, mas não o fiz. Ele saiu do degrau e veio em minha direção. Com o coração aos pulos, levantei a arma e atirei” (Pág. 226).

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TeoriaMetalica 04/10/2013

Surpreendeu!
Incrível como esse livro é cheio de surpresas, ação do começo ao fim e tem uma ideia totalmente diferente do que imaginei, foge de clichês, emociona, dá susto... Enfim quem quiser saber mais a respeito clique no link abaixo para ler a resenha completa.


site: http://tediosoc.blogspot.com/2013/10/Sherry.html
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@APassional 04/10/2013

A Outra Vida * Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
"Os Chorões não eram nem seres humanos nem animais. Eram alguma outra coisa. Alguma coisa errada"

Imagine passar três anos, um mês, uma semana e seis dias dentro de um abrigo, com dois pais discutindo, um irmão que muda de humor rápido, uma irmã que sempre vê o mesmo filme e uma avó que nunca para de tricotar, ah, e o avô, cujo cadáver está dentro do freezer bem conservado ao lado da comida. Imagine um mundo afetado por uma grande raiva que deixa pessoas parecendo monstros, que recebem o nome de Chorões por parecerem chorar. Imagine uma população inteira esperando três anos por respostas dos políticos, enquanto sua cidade está sendo bombardeada. Imagine que uma hora a comida acabe...

Quando Sherry e seu pai saem do abrigo para procurar comida no mundo, encontram muitos conhecidos mortos, criaturas pavorosas e uma cidade inteira vazia... Sim, Los Angeles sem nenhum turista, ninguém... Uma cidade morta.

Ao entrarem em um supermercado, Sherry e seu pai acabam sendo atacados por Chorões. Sherry consegue fugir e é salva por Joshua, mas seu pai é capturado por Chorões. Joshua mora em uma casa bem longe da cidade, um lugar que os Chorões ainda desconhecem, ele vive com mais algumas pessoas, Sherry é levada para lá e vê que ainda existe esperança entre algumas pessoas.

Sherry e seu novo amigo Joshua conseguirão salvar seu pai?
Como é viver um dia de cada vez, temendo que ele seja o último?

Descobri recentemente que adoro distopia, por isso fui correndo ler esse livro com muita expectativa e não me decepcionei nem um pouquinho, em primeiro lugar, amei a narrativa em primeira pessoa de Sherry, no comecinho é mais concentrada em pessoas de sua família, nos pensamentos da menina, no seu dia-a-dia... Mas depois tudo fica com muita ação e a narrativa é de tirar o fôlego.

O lance de um mundo que foi abatido por uma praga foi bem explorado, me interessei bastante pelo tema. Na história, muitas pessoas morreram restando apenas algumas centenas na América, e como poucas pessoas restaram no mundo, a história fica mais interessante e deixa o leitor curioso para saber o que aconteceu. A leitura fluiu tão rápido que nem percebi, a distopia foi gostosa de ler!

Sherry é uma pessoa bem forte e preocupada com todos, não só consigo mesma como muitas personagens são. Ela se equilibra entre sentir medo e ser corajosa, não é daquelas que sente medo em todas as cenas do livro, nem daquelas que são ousadas demais. Um defeito em Sherry é que a menina se culpa por tudo o que acontece, impõe muita responsabilidade a si mesma, mas não cabe só a ela o destino da humanidade (ou o que restou dela). Essa com certeza é uma personagem bem construída.

Joshua é um garoto que perdeu a família para a grande praga e luta durante todos os dias da sua vida contra ela, é uma busca por comida e muito cuidado para não morrer ou levar Chorões até o esconderijo. Joshua ganhou uma outra família da qual ele gosta muito, mesmo que de vez em quando haja alumas discussões entre eles.

A Outra Vida tem distopia, aventura, ação, Chorões, relações familiares, lutas, arrependimentos e até romance, sem falar que é uma grande lição de que a esperança é realmente a última que morre, mesmo que você conviva diariamente com Chorões!

P.S.: Gente, esse livro não tem um final fechado, fica muito mistério pro segundo volume, acelera aí Novo Conceito...

Recomendado!
Beijos Zumbizados... Samantha Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 04/10/2013.

site: http://www.arquivopassional.com/2013/10/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
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Maria20007 10/02/2024

Ganhei esse livro do meu pai a muito tempo, então não me lembro muito, mas como não fico com ódio quando lembro dele, então significa que quando eu li eu gostei dele.
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