aally_souza 10/01/2022
"Ficava no quarto andar de um prédio de tijolos vermelhos, sem elevador, ao sul de Manhattan, numa rua estreita e curta, sem uma árvore sequer, perdida entre a Houston e a Canal, próxima ao túnel Holland. Ela se esqueceu do nome da rua. Nunca se preocupou em memorizá-lo. Não acha necessário: se vai uma vez, sempre achará o caminho. Para que decorar nomes e números de ruas, avenidas, linhas de trens ou estações de metrô, se mais dia, menos dia, vai acabar indo embora? Esta é uma vida provisória, ela acredita. Tem de ser uma vida provisória, precisa acreditar."
O livro é bom, mas altera a narração entre dois personagens, o que "enrola" o desenvolvimento da história. Adorei a conexão de vidas provisórias e se eu fechar os olhos agora