Resenhas - Vingança da Maré

Onde vivem as histórias 09/10/2015

Resenha Vingança da Maré – Elizabeth Haynes
Genevieve trabalhou durante muito tempo em dois empregos: na parte da manhã ela trabalhava como executiva de vendas e a noite era dançarina de pole dance em uma boate. Ela conseguia ganhar muito bem em ambos os trabalhos e manteve essa rotina até conseguir juntar dinheiro suficiente para comprar um barco, que sempre foi seu sonho e de seu pai. Como o pai dela morreu, ela decide levar o sonho adiante e compra um barco chamado Vingança da Maré (daí o nome do livro, dãa). Depois de comprar o barco ela decide se mudar de Londres para Kent, mudando totalmente seu estilo de vida. Ela passa a viver no barco e passa um ano reformando-o. Para comemorar a estreia da sua nova vida, ela da uma festa no barco e convida os amigos de Londres e os da marina. Porém, quando todos foram embora ela ouviu barulhos estranhos e, quando foi verificar, encontrou um corpo boiando ao lado do casco da embarcação. Ela reconhece de imediato o corpo, que era de uma de suas colegas mais próximas da boate, mas decide não contar a polícia a verdade. A partir daí coisas estranhas começam a acontecer. Logo em seguida alguém mata o gato dos seus vizinhos na marina, e o coloca próximo à embarcação, numa espécie de aviso. O departamento de polícia local começa a investigar os fatos e, ao mesmo tempo, Genevieve relembrar os acontecimentos e tem flashbacks de suas experiências em Londres.

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site: https://ondevivemashistorias.wordpress.com/2015/10/06/resenha-vinganca-da-mare-elizabeth-haynes/

Marcia Lopes 16/09/2015

Decepcionante
Decepcionante é a palavra para definir essa leitura.
O primeiro livro que li da autora foi “No Escuro” que também é seu primeiro livro publicado, logo em seguida li “Restos Humanos” ambos bárbaro, me apaixonei pela autora, então na ânsia de conseguir mais uma leitura prazerosamente alucinante, comecei esse, mas não aconteceu como o esperado.

Genevieve para escapar do mundo de crimes e corrupção da qual já fora envolvida, passa a morar em um barco, em uma cidadezinha pequena, tudo corria bem até que se vê perseguida por criminosos que almeja algo que ela supostamente guarda.
A autora cria um clima de mistério que no final chega a ser tosco.
A impressão que tive que a autora perdeu o fio da meada e na tentativa de retomá-la só fez embaraçar, deixando o leitor com “cara de tacho”

Não gostei mesmo, as duas estrelas são por conta de ter terminado o livro.

site: http://www.mundoliterando.com.br/resenha-vinganca-da-mare-elizabeth/

Ju Ribeiro 11/09/2015

"Quem avisa, amigo é" e eu não acreditei muito nesse ditado quando me disseram que Vingança da Maré não parece ter sido escrito pela mesma autora de No Escuro. Coloquei muita expectativa e agora estou com aquela sensação de quem vai caindo de um penhasco e caindo, caindo, caindo...

Genevieve acaba de realizar um sonho: comprar um barco, reformá-lo e deixar a vida conturbada que tinha em Londres. Ela era executiva de vendas durante o dia e à noite, trabalhava como dançarina numa casa noturna. Gen sempre gostou de dançar e, na Barclay, ela vê a oportunidade única de ganhar muito mais dinheiro para comprar o barco e fazer uma coisa que gosta. Quase o emprego dos sonhos. Quase.

Quando Genevieve percebe que as coisas estavam ficando complicadas na boate (já que desde que encontrara seu chefe do trabalho diurno por lá, sua vida virou um inferno), ela aceita a oferta de Dylan - um dos "seguranças" da boate, que parece ter um interesse nela - de ganhar 50 mil euros desde que ela carregasse consigo um pacote, que devia manter em segredo e segurança até que ele retornasse para buscar. Determinada a ter algo que a ligasse a ele, Gen aceita a proposta, se demite da Barclay, compra o barco e o reforma, sempre mantendo o pacote escondido. Escondido como seu passado em sua mente.

Genevieve tenta não lembrar de tudo que passou até que encontra um corpo boiando próximo a seu barco após a festa de inauguração. Ela reconhece a vítima como sendo um dos convidados que ela mais esperava ver na sua festa. Tudo volta à tona e ela tenta descobrir qual a relação do assassinato com o pacote deixado por Dylan, com sua antiga vida e com ela mesma.

A nossa personagem principal é - nada menos - que uma completa tapada (me perdoem a expressão). Sabe quando alguém diz: "Não faça, não faça, não faça, você não vai querer descobrir" e ela vai e faz? É claramente a Genevieve. Ela sempre fez tudo sem questionar, sem se envolver e sem querer saber, mesmo que tudo indicasse que era furada. Depois, quando só resta o babado, a confusão e a gritaria, ela quer encher os envolvidos de perguntas e se meter no que é, sem dúvidas, a maior enrascada. NÃO. DÁ.

Ainda tem a relação dela com o Dylan, que é um fiasco. O cara some, não dá notícias, não confia nela e ela continua com aquela esperança ridícula. Me poupe. Pra completar, quando um policial bonitão, bem disposto e determinado a fazê-la esquecer o que passou, além de protegê-la aparece, ela já não sabe o que fazer. O que mais me irrita é isso. Está tudo ali, estampado na cara dela, mas ela escolhe a indecisão.

Pra concluir, Elizabeth Haynes deixou uma centena de perguntas sem respostas. Não vou fazê-las aqui porque isso seria um spoiler sem tamanho, mas não tenho nem palavras para descrever o quanto fiquei decepcionada. Tantas coisas não foram explicadas, que eu vou sentar e esperar "Vingança da Maré 2". Eu sei que não vem, mas se eu devo terminar com um ditado, assim como comecei, "a esperança é a última que morre".

site: www.raciocinacomigo.com

Carpe Libri 08/08/2015

Genevieve tinha um sonho: fugir da vida estressante em Londres e comprar e reformar um barco, mas seria difícil realizá-lo apenas com seu emprego como executiva de vendas. Até que surge uma oportunidade que poderia lhe trazer muito dinheiro em pouco tempo, tornando realmente possível a realização de seu sonho. Assim, ela se tornou dançarina de pole dance à noite por sete meses, até conseguir dinheiro suficiente para largar tudo e comprar seu barco, o “Vingança da Maré”. Tudo parecia dar certo. Até o dia em que ela deu uma festa de inauguração do barco e um corpo apareceu boiando na madrugada. Um corpo de alguém que ela conhecia, de sua época como dançarina.

Convencida de que corre perigo, Genevieve passa a se dar conta de que o que fez no passado pode estar voltando para assombrá-la. Mas o que teria acontecido? Mesclando a narração do presente com as lembranças da personagem, Elizabeth Haynes cria uma trama onde mostra que a vida de Genevieve como dançarina não conseguiu ser tão distante assim de sua vida "normal", que independente do quanto ela se esforçou para mantê-las separadas, um dia ela se encontraram, e foi aí que as coisas começaram a dar errado. Além disso, havia toda a questão do submundo da boate onde trabalhava, onde seus frequentadores eram mais do que apenas homens interessados no espetáculo. E, é claro, será que apenas sete meses eram suficientes para conseguir juntar todo o dinheiro que precisava para largar tudo?

Pessoalmente, achei que o livro tinha um bom argumento para uma boa história, mas não foi isso que aconteceu. Havia lido "No Escuro" e pensei que a autora tinha um enorme potencial, mas acabei me decepcionando um pouco com este livro. Escrito durante o NaNoWriMo, um evento no mês de novembro em que escritores devem escrever um livro inteiro dentro do mês - inclusive o CarpeLibri participou no ano passado, conforme vocês podem conferir aqui > http://www.carpelibri.com.br/?p=3859 -, a história tinha tudo para se tornar um ótimo thriller, mas acabou não emplacando.

Genevieve parece ser uma personagem forte, mas em alguns momentos acho que a vi mais como alguém muito confusa, especialmente se levarmos em conta tudo o que foi acontecendo em sua vida, tanto antes quanto depois de mudar-se para o barco. Além disso, a personagem ainda é muito ligada à Dylan, um segurança da boate onde trabalhava e, sinceramente, não consigo entender como o "romance" deslanchou. E tem também um policial que está investigando o caso da garota morta, que também atrai Genevieve [e com o qual ela tem uma noite de vuco-vuco]. Sinceramente, acho até que poderia ser mais interessante um romance entre eles. Mas, enfim.


A forma de escrever da autora pra mim ainda é muito boa, mas acabei ficando com a impressão de que o livro é muito raso, não há um aprofundamento dos personagens nem de muitos aspectos da história. Achei interessante as descrições da rotina no barco e até mesmo das manobras no pole dance, mas acabei com uma sensação de história mal contada com final do qual eu não fui muito fã. Não acho que o livro tenha ficado assim por ter sido escrito durante apenas um mês, mas eu fiquei com uma sensação de que faltaram algumas coisas ali, de que a história não andava. É um livro que li de uma tacada só, num fim de tarde e, como disse, o livro é raso e teria tudo para ser um daqueles de prender a respiração. Mas pra mim, não foi.

Dani 24/07/2015

Não é que seja ruim... Só discordo com o rumo que a história tomou.
Sempre quis ler este livro e penso que, o fato de ele ter levado 3 estrelinhas foi contribuído pela promoção incrível que a Saraiva fez e dei apenas R$ 4,90 nele, haha!
Acho que se eu tivesse pago mais caro, talvez o grau de insatisfação fosse maior... Enfim, não é que o livro seja ruim, não mesmo.
A leitura rendeu uns bons meses, não foi algo ruim, mas também não tão bom. Ele fica ali, exatamente na média pra mim.
Na minha opinião, a autora enrolou muito com a história, focando em um mistério que se revelou apenas nos 3 ou 2 capítulos finais. Resultado? Tudo corrido demais.
Achei algumas justificativas para certas ações bem amadoras, parece que a autora estava sem ideias e decidiu colocar a primeira coisa que veio na cabeça.
Mas ainda sim, eu até achei o livro legal pra passar o tempo. Não concordei com o destino final que a personagem principal escolheu, ela teve uma opção boa no decorrer de todo o livro pra no final escolher o "mais do mesmo". Achei bem injusto essa parte.

Lilly 26/05/2015

INSONSO
Foi um livro que não me deixou tão intrigada, pois achei super previsível. Em tudo, a única coisa que não esperava era o pacote ser farinha fermentada, tanto anos que ele trabalha para Fitz, e não tem nenhuma prova contra ele?
As cenas com Jim foram até mais reais que com Dylan. Um homem completamente frio,duro enquanto Jim um fofo.
Com certeza o livro poderia ser mas trabalhado, a sinopse super interessante. Não é o pior livro que já li,mas também não é o dos melhores.

Pandora 04/05/2015

Começa chato, muito arrastado... até a cena da descoberta do corpo é insossa. No meio fica até interessante - e só por isto dou duas estrelas -, mas depois perde a força, o sentido, vira um pornô-soft-brega sem pé nem cabeça. Fica difícil gostar de um livro que tem uma protagonista tão sem carisma quanto Genevieve. E que vai ficando cada vez mais insuportável a cada capítulo. O que eu posso concluir deste livro é:
1. Não dá pra crer que a mesma pessoa que escreveu "Restos Humanos" escreveu "Vingança da Maré";
2. A autora realmente acredita que os homens pensam com a cabeça de baixo, já que tantos deles se apaixonam por uma mulher que é nitidamente "chave de cadeia".
Se conselho fosse bom a gente vendia, eu sei, mas mesmo assim eu dou: passe longe!

Rascunho com Café 08/04/2015

Um Thriller Tenso e Emocionante
Esse foi o primeiro thriller que eu li, e já adianto que foi uma das melhores experiências literárias que já tive. Uma das minhas metas para esse ano era começar a ler um gênero que eu nunca tinha lido e um autor que eu nunca tinha lido antes. Depois que terminei, vi que tinha feito uma ótima escolha.

Elizabeth narra o livro de uma maneira que faz você perder o sono implorando para ler o livro, mesmo não podendo. Perdi as contas de quantas vezes encarei o livro, desejando abri-lo e terminá-lo de uma vez, mesmo tendo que acordar bem cedo no dia seguinte. Mas, depois que terminei, veio aquela sensação de que eu deveria ter lido bem devagar.

A protagonista da estória, Genevieve (um nome lindo, por sinal) decide largar tudo, depois de economizar um bom dinheiro trabalhando no ramo de vendas e como dançarina em uma boate, compra um barco e passa a morar no mesmo. Mas, quando ela decide dar uma festa e vê um corpo boiando no rio, a vida pacata que pensava que estava conseguindo ter é interrompida.

Você passa toda a leitura desconfiando do ser mais inocente até o mais óbvio. O livro apresenta de pequenos à grandes mistérios, e de vez em quando faz você perder o fôlego tentando encontrar, junto com a protagonista, uma saída para aquilo tudo. A trama é narrada em primeira pessoa sob o ponto de vista de Genevieve, e apresenta flashbacks importantíssimos para entendermos as consequências do presente.

Um ponto interessante do livro, é a citação de ótimas músicas. As escolhas vão de Pussycat Dolls até Velvet Underground. Outra curiosidade é que a autora fez o primeiro rascunho do livro em um mês. Pois é, ela participou do NaNoWriMo, um concurso que consiste na elaboração de uma ficção por todo o mês de Novembro. É bastante motivador ver que uma estória tão boa como essa foi selecionada no meio de tantas outras do mesmo nível. Mas não é pra menos. Citando Library Journal, esse livro, com certeza é uma "leitura obrigatória para os fãs de suspense e mistério".

site: www.rascunhocomcafe.com

silviacrika 19/12/2014

Decepcionante.
A história estava ótima, mas autora resolveu estragar tudo no final.

Q coisa mais sem sentido.
Não recomendo.

Ronaldo 09/07/2014

DESNECESSÁRIO
Só não digo que foi uma grande decepção porque fui avisado quanto ao livro não suprir as expectativas de quem leu No escuro. Porém, mesmo sabendo que Vingança da maré não agradou tanto quanto o primeiro livro, fui corajoso e comprei, mas só porque achei num sebo por R$ 15,00. No início tive até que uma boa vontade com o livro, mesmo o primeiro capítulo sendo arrastado demais. A quantidade de personagens que chegaram na festa, me deixou confuso e ansioso para que fossem logo embora e o corpo fosse finalmente encontrado, dando assim início à trama.
A prosa de Elisabeth é muito agradável e talvez este seja o único motivo para que o livro se segurasse. Ela nos apresenta uma personagem sem graça e sua incursão no mundo das casas noturnas através de flashbacks e no presente, a moradora de um barco se adaptando a essa vida e dedicando-se inteiramente à manutenção dessa sua nova moradia. Os detalhes acerca da rotina, exigências, dificuldades e vantagens de se morar num barco são bem interessantes.
Mas a trama de suspense é muito enfadonha. Fiquei curioso, é claro, em relação a desvendar todo o mistério, mas não envolvido com a trama.
Os personagens são rasos, e o único que me deixou intrigado foi o cara por quem Genevieve se sentia atraída, nem me lembro do nome. Sua aparência impressionante, unida ao seu temperamento foi o único sal nas cenas de flashback, mas mesmo assim nada fora do comum.
O grande problema, porém é que a história ameaça acontecer e nunca acontece. O livro não tem grandes viradas, tudo é muito comedido, muito morno.
Algumas situações como a perseguição de Genevieve pelo seu chefe, são bons momentos do livro, mas não o tornam um bom romance.
E o final, bom, é quase uma piada. Se Elisabeth não houvesse escrito a obra prima que foi seu primeiro livro, eu teria levado pelo lado pessoal e nunca mais leria nada que tivesse seu dedo. Mas, apesar da decepção, lhe darei mais uma chance. Só mais uma.

WBN 05/03/2014

Assassinatos, dançarinas e mudança de vida!
'' All the stars may shine bright, all the clouds may be white, but when you smile. Oh, how I feel so good. That I can hardly wait to hold you, enfold you, never enough. Render your heart to me. All mine, you have to be. From that cloud, number nine. Danger starts the sharp incline and such sad regrets. Oh, as those starry skies. As they swiftly fall. Make no mistake, you shan't escape. Tethered and tied. There's nowhere to hide from me. All mine, you have to be. So don't resist. We shall exist. Until the day. Until the day, I die. All mine, you have to be. ''
♪♫♩ All Mine, Portishead ♪♫♩
(Clique no playlist no fim da página)


''Vingança da Maré'' ou Revenge of The Tide, título original que pode ser encontrado também por Dark Tide, é o segundo livro da escritora inglesa Elizabeth Haynes. Ela obteve grande sucesso com seu primeiro livro No Escuro (que em breve pode ganhar as telonas) e agora nos delicia com este suspense cheio de enigmas e com uma pitada de romance em um atraente thriller policial que nos apresenta uma leva de personagens fortes e sem lenga lenga. A trama foi lançada por aqui em meados de 2013 pela Editora Intrínseca.

Saca só a sinopse:
Depois de trabalhar arduamente por muito tempo — alternando um emprego como executiva de vendas durante o dia com o de dançarina de pole dance à noite —, Genevieve finalmente conseguiu juntar dinheiro para realizar seu sonho: comprar e reformar um barco e mudar-se para Kent, bem longe da estressante vida em Londres que tanto a aborrece. Tudo parece enfim perfeito. Até que, na festa de inauguração do barco, enquanto amigos de sua velha vida parecem zombar do que agora lhe é tão precioso, um corpo aparece boiando próximo ao ancoradouro, e Genevieve reconhece a vítima. Ao perceber seu santuário flutuante maculado, e convencida de que sua vida também está em risco, Genevieve se vê novamente envolvida com o perigoso submundo de corrupção, crimes e traição do qual pensava ter finalmente escapado. E está prestes a descobrir os problemas de misturar negócios e prazer.

A trama de 282 páginas e 41 capítulos é narrada pela personagem principal, Genevieve, ou Viva como é conhecida no Barclay, clube de stripper que ganhava uns trocados nas horas vagas, quando esta residia em Londres

site: http://www.wannabenerd.net/2013/12/vinganca-da-mare-elizabeth-haynes.html#.UxdvI_ldUZM

Anônimo 04/03/2014

DESNECESSÁRIO
Só não digo que foi uma grande decepção porque fui avisado quanto ao livro não suprir as expectativas de quem leu No escuro. Porém, mesmo sabendo que Vingança da maré não agradou tanto quanto o primeiro livro, fui corajoso e comprei, mas só porque achei num sebo por R$ 15,00. No início tive até que uma boa vontade com o livro, mesmo o primeiro capítulo sendo arrastado demais. A quantidade de personagens que chegaram na festa, me deixou confuso e ansioso para que fossem logo embora e o corpo fosse finalmente encontrado, dando assim início à trama.
A prosa de Elisabeth é muito agradável e talvez este seja o único motivo para que o livro se segurasse. Ela nos apresenta uma personagem sem graça e sua incursão no mundo das casas noturnas através de flashbacks e no presente, a moradora de um barco se adaptando a essa vida e dedicando-se inteiramente à manutenção dessa sua nova moradia. Os detalhes acerca da rotina, exigências, dificuldades e vantagens de se morar num barco são bem interessantes.
Mas a trama de suspense é muito enfadonha. Fiquei curioso, é claro, em relação a desvendar todo o mistério, mas não envolvido com a trama.
Os personagens são rasos, e o único que me deixou intrigado foi o cara por quem Genevieve se sentia atraída, nem me lembro do nome. Sua aparência impressionante, unida ao seu temperamento foi o único sal nas cenas de flashback, mas mesmo assim nada fora do comum.
O grande problema, porém é que a história ameaça acontecer e nunca acontece. O livro não tem grandes viradas, tudo é muito comedido, muito morno.
Algumas situações como a perseguição de Genevieve pelo seu chefe, são bons momentos do livro, mas não o tornam um bom romance.
E o final, bom, é quase uma piada. Se Elisabeth não houvesse escrito a obra prima que foi seu primeiro livro, eu teria levado pelo lado pessoal e nunca mais leria nada que tivesse seu dedo. Mas, apesar da decepção, lhe darei mais uma chance. Só mais uma.

bbarbarahh 30/12/2013

Deu um caldinho!
Salvo o final, o livro em suma, ou pelo menos as 200 primeiras páginas,
nos trazem um enredo que se desenvolve de maneira enigmática. Interessante e muito enigmática. A maneira super descritiva da autora para no apresentar a vida de Genevieve é de fato muito boa e isso porque ela faz mistério com tudo que está acontecendo até os minutos finais da trama. E você realmente fica na ânsia pelo ''final feliz'' dos mocinhos e ele parece nunca chegar, mas quando chega também, você faz aquele ''UFA, PENSEI QUE NÃO IA ROLAR!!!'', e se não rolasse qual seria a saída de tudo?!?!? hahahaha. Enfim. Adorei o jeito como a autora tocou no assunto de muitas mulheres ainda ganharem menos que os homens e, para tanto, terem que correr atrás de outra forma. Ela soube deixar uma boa dica e ainda mandou a mensagem para os chefes que assediam seus subordinados. Rola muito mistério e algum romance. Existe aquele velho ''eu gosto dele, ele gosta dela, ela gosta dele e ele gosta de mim, opa, aquele lá também gosta de mim, mas eu não gosto dele''. Algo nesse estilo. Mas um romance que ninguém sabe se realmente vai dar certo é o que realmente atrai no livro, pois a galera é bem dura na queda. E nossa... não vou mais falar nada. Pois, senão entrego tudo.

site: http://www.wannabenerd.net/2013/12/vinganca-da-mare-elizabeth-haynes.html

naniedias 24/10/2013

Vingança da Maré, de Elizabeth Haynes
Intrínseca - 282 páginas
Um thriller que mexe com a curiosidade do leitor.


Título: Vingança da Maré
Título Original: Revenge of the Tide
Autora: Elizabeth Haynes
Tradutor: Mauro Pinheiro
Editora: Intrínseca
ISBN: 978-85-8057-404-3
Ano da Edição: 2013
Ano Original de Lançamento: 2012
Nº de Páginas: 282


Bom.


Assim que fui montar esse post de resenha, fui surpreendida por encontrar o livro com dois títulos em inglês: Revenge of the Tide e Dark Tide. Fiquei muito curiosa e um pouco confusa: por que o livro teria sido lançado com dois títulos?
O caso é que Elizabeth Haynes é uma autora britânica de livros de suspense. Vingança da Maré é o segundo livro da autora (o primeiro foi o incrível No Escuro) e foi lançado no Reino Unido com o título de Revenge of the Tide (cuja tradução literal é o título em português do livro lançado pela Intrínseca). Por algum motivo que não consegui encontrar, resolveram mudar o título nos Estados Unidos (alguém me explica por que eles fazem isso? São vários os livros britânicos que têm os títulos modificados ao serem publicados na terra do Tio Sam) para Dark Tide (Maré Sombria, em tradução livre). Não há explicação alguma para a mudança de título... e devo dizer que gosto mil vezes mais do título original.

Vingança da Maré é o nome do barco que Genevieve comprou. Ela vive no barco e vai reformando-o aos poucos - esse é um sonho que ela nutria desde criança e que finalmente pôde realizar. Para isso, porém, ela teve que se esforçar muito em Londres, onde vivia e trabalhava antes de poder mudar-se para a marina. Por lá, era vendedora de soluções informatizadas para grandes empresas durante o dia e dançarina de pole dance durante a noite.
A vida corria bem, mas as coisas começam a dar errado quando o passado bate ao seu casco. Depois de uma festa de inauguração do seu barco (cinco meses após ter se mudado para lá e muito antes de conseguir concluir as reformas necessárias), ela encontra um corpo no meio da noite. E reconhece a face que vê na água.

A escrita de Elizabeth Haynes continua tão deliciosa e envolvente quanto em No Escuro. A autora escreve de maneira simples, porém com descrições que são capazes de levar o leitor diretamente para dentro de sua trama - uma gostosura de acompanhar!
Além disso, a autora é bastante esperta ao ir revelando os mistérios bem aos pouquinhos. Vai intercalando os acontecimentos presentes com o passado de Genevieve, inteirando o leitor do que aconteceu e das consequências que tal passado pode ter nos acontecimentos de agora. Ainda assim, porém, ela não joga tudo, tampouco deixa tudo para contar ao final. E acho que essa é a grande vantagem na obra da autora. É um thiller, um suspense muito bem escrito, recheado de mistérios, mas o leitor não fica perdido. Fica muito curioso (extremamente curioso), mas não perdido.
Sabe aquele estilo narrativo que te deixa preso ao livro e que faz com que seja quase impossível marcar um capítulo e continuar a leitura depois? É isso que você encontrar em A Vingança da Maré, principalmente após a metade.

A protagonista do livro é muito bem delineada. Uma personagem forte, embora um tanto perdida, que tem sonhos, planos, um passado. A personalidade de Genevieve é bastante intrigante.
Os demais personagens, porém, já são tratados de maneira mais superficial e há alguns na trama que têm apenas nome - o que é um tanto triste, mas não atrapalha no desenvolvimento da trama.

A edição da Intrínseca está um primor! Eu adorei a capa que eles fizeram - ficou linda na medida, até a fonte encaixou com perfeição.
A tradução/revisão do livro também está maravilhosa!
Só tenho uma reclamação quanto a edição nacional de Vingança da Maré: a fonte! Tenho vários livros dessa editora e não sei por que motivo resolveram usar uma fonte tão pequena dessa vez, mas isso é bem ruim. Deixa a leitura um pouco mais pesada, principalmente para quem tem problemas na vista.

O problema do livro está, na minha opinião, na história que está sendo contada. Não que ela seja ruim, porque não é, entretanto também não é aquele enredo maravilhoso e encantador. É diferente, é bacana, envolve o leitor, mas nada mais do que isso.
No final das contas, Vingança da Maré é um livro bom, uma leitura que vale a pena, principalmente para quem é fã de livros de suspense.


Nota: 7


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