Words Of Radiance

Words Of Radiance Brandon Sanderson




Resenhas - Words of Radiance


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Evelin 30/03/2020

"Honor is dead. But I'll see what I can do."
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Joao.Felipe 01/01/2020

Mantém a excelência!
Esse livro mantém toda a qualidade do primeiro, desenvolve mais o plot e o mundo além de aumentar a profundidade da personagem "Shallan".

Algumas coisas me incomodam como a "mania" de acabar o capítulo em um grande momento e pular pra outro personagem, isso na minha opinião é extremamente frustrante, e atrapalha a minha experiência, não sei se outras pessoas também achariam isso ruim.

De forma geral,o livro é excelente, com os personagem se mantendo bem desenvolvidos e cativantes, o livro termina de forma incrível, mudando muito a forma como nos vamos ver o universo a partir de agora.

A série tem tudo pra ser a melhor série de fantasia de todos os tempos.
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Emerson 09/12/2016

Perfeito!
Nota 1000/5
WoW!
Já li livros péssimos, ruins, bons, ótimos, excelentes e Words of Radiance. Simplesmente o melhor livro de fantasia que eu já li.
Se The Way of Kings já me deixou muito animado com essa série, WoR elevou o hype nas alturas. Acho que não tem como um livro ser melhor que isso.
Do começo ao fim é cheio de revelações, muita ação, tem de tudo nesse livro! Abençoado seja Brandon Sanderson por essa obra prima.
Carlos Gama 09/12/2016minha estante
Este livro tem ele traduzido?


Emerson 10/12/2016minha estante
Ainda não.




marcosm 07/02/2016

High standards and expectations
Well, there's not much to add to what has already been said about this series/book. Although not on the Sanderson bandwagon, I must tip my hat off to the prolific writer, it's truly fantastic. Great, complex and superbly developed characters, extremely creative and fascinating world building and fantastic pace, specially considering it's over 1000+ pages. Expectations for the next are really high
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Vagner46 13/01/2015

Desbravando Words of Radiance
O que dizer da sequência de The Way of Kings? Se o livro anterior já tinha me deixado extremamente satisfeito, esse aqui elevou o patamar da série às alturas, me deixou bufando em stormlight, literalmente. Achei que seria muito difícil o Brandon manter o excelente nível do livro anterior, mas o cara simplesmente fez melhor e escreveu uma sequência arrebatadora, cheia de novas teorias e com alguns combates singulares muito interessantes.

Repassando os últimos acontecimentos do 1º volume, agora Kaladin e seus companheiros de Bridge Four são os responsáveis pela guarda pessoal de Dalinar Kholin e sua família, um "prêmio" recebido por terem salvo o general durante a batalha na Torre após uma traição mais que fdp de Sadeas, um cara que merece morrer da pior forma possível. Que Stormfather me conceda esse desejo!!

Que mudança de vida, hein? De carregador de pontes enfrentando a morte todas as vezes que se aventurava nas Shattered Plains a capitão da guarda pessoal do homem que praticamente comanda Roshar, tendo que evitar a morte dos outros a qualquer custo, já que o rei Elhokar não é nem uma sombra se comparado ao falecido pai Gavilar Kholin.

Kaladin definitivamente é o melhor personagem da série e um dos que mais gostei até hoje em todos os livros de fantasia que consegui desbravar. Seus fantasmas do passado o impedem muitas vezes de seguir adiante e tornar-se um homem mais poderoso em Roshar, mas isso é facilmente entendido devido a todos os seus problemas do passado. Em Words of Radiance, vemos o lanceiro em uma posição que o incomoda, já que está muito próximo das intrigas da corte e sua intenção sempre foi e sempre será estar lutando nas Shattered Plains. Ao mesmo tempo que cumpre essa função, Kaladin precisa lidar com seus novos poderes e aprende que ser um bom Surgebinder não é assim tão fácil, ainda que a spren Syl está ali para ajudá-lo a entender como funciona a stormlight.

Mesmo que Kaladin seja o grande protagonista da série, Words of Radiance foi feito para Shallan, a aprendiz de Jasnah Kholin e que agora continua o trabalho da mesma, indo em direção às Shattered Plains para descobrir se Urithiru, a cidade que centralizava as dez ordens dos Knights Radiant, está escondida lá no meio. Isso sem contar que as teorias envolvem os Parshendi e seus "primos" parshmen são ainda mais tenebrosas, capazes de destruir a humanidade se tudo for confirmado.

"A woman's strength should not be in her role, whatever she chooses to be, but in the power to choose that role."

É incrível acompanhar a evolução de Shallan do livro anterior para esse. Daquela garotinha tímida para uma mulher, praticamente, capaz de tudo para descobrir os segredos que tanto perturbam os estudiosos e para infiltrando-se no meio de organizações perigosas, a um passo da morte. Isso sem contar que todos os flashbacks de WoR são com Shallan como personagem principal, e neles descobrimos como foi que seu pai e sua mãe morreram, como seus irmãos foram criados e também todo o tratamento que Shallan recebeu para hoje ter a personalidade que tem.

Mais uma coisa: Shallan definitivamente sai da caverna nesse livro. Algumas revelações sobre ela são incríveis e fazem com que seus povs sejam bem melhores em WoR do que em TWoK.

Outros que ganharam mais destaque nessa sequência são os homens da família Kholin. Renarin agora é um shardbearer e precisa aprender a lutar, ainda que seus "problemas de saúde" o atrapalhem bastante. Para superar isso, nada melhor que se juntar à Bridge Four, correto? Adolin tem uma participação bem maior nesse livro, deixando-nos a par de sua grande habilidade, principalmente em duelos contra outros shardbeares a fim de conseguir mais shardplates e shardblades para a família e assim enfraquecer os inimigos políticos dos Kholin, visto que eles podem e querem atrapalhar o plano de seu pai: reunificar todos os highprinces e finalmente derrotar os Parshendi. Mas quem manda mesmo na parada é Dalinar Kholin, the Blackthorn, agora um homem preocupado, mesmo que obrigatoriamente, com a política e as intrigas que cercam o reino. Sua relação extramamente conturbada com Sadeas ganha outro nível em Words of Radiance, ainda mais que agora temos alguns povs daquele traidor no livro e também entendemos/odiamos as motivações dele em querer que Dalinar saia da posição em que está e seja morto a qualquer hora.

E, para finalizar a lista dos personagens que mais apareceram em Words of Radiance, temos Eshonai e Szeth. A primeira, uma guerreira Parshendi, tem alguns pontos de vista narrados durante o livro e esses capítulos são MUITO interessantes. Conhecemos mais sobre os inimigos do reino, suas diversas formas e sua forma de pensar e, principalmente, lutar e conversar, além de acompanharmos a evolução dos Parshendi e suas última tentativa de sobrevivência. Já Szeth, sempre contratado para matar quem quer que seus mestres desejam, agora tem uma missão maior e precisará tirar do caminho vários highprinces de Roshar, além de encontrar finalmente um adversário ao seu alcance durante a narrativa. As partes de luta de Szeth eram sempre as melhores em The Way of Kings, e aqui não é diferente. Prepare-se para muitos momentos de tensão quando ele aparece, é sempre certeza de adrenalina e muita stormlight sendo utilizada!

Comparado ao livro anterior, The Way of Kings, WoR tem menos batalhas mas muito mais intrigas, a escala do mundo cresce consideravelmente e somos apresentados cada vez mais a novos lugares de Roshar e suas particularidades. Eu, particularmente, gostei muito de ambos os livros, mas esse aqui expande a série para outro nível e torna tudo muito melhor. Os segredos de todo (o) mundo crescem ao mesmo tempo que alguns são revelados, alguns personagens descobrem ser capazes de fazer coisas que ninguém imaginava.

“You sent him to the sky to die, assassin," Kaladin said, Stormlight puffing from his lips, "but the sky and the winds are mine. I claim them, as I now claim your life.”

O que mais me intrigou e me satisfez nesse livro foi descobrir algumas coisas por trás das dez ordens dos Knights Radiant e sobre a origem das sharplates/shardblades, além de nos ser explicada muita coisa a respeito dos espíritos da terra de Roshar, os/as sprens, como é o caso de Syl com Kaladin e de Pattern com Shallan. Ambos desenvolvem-se enquanto seguem os personagens principais e aumentam o seu conhecimento sobre o mundo e as coisas ao seu redor. Sem contar que ter capítulos que se passam entre os Parshendi foi excepcional, a cultura deles é totalmente diferente do que se vê por aí e o modo como se relacionam é bem singular, sendo que todas as suas classes tem uma devida importância entre o povo e assim todos se ajudam mutuamente.

Quem ainda não partiu para desbravar The Stormlight Archive não sabe o que está perdendo!!! É uma leitura agradável, mesmo que os livros tenham mais de 1.000 páginas, as coisas começam a se encaixar de um jeito intrigante, os personagens são bem construídos e fica até fácil identificar-se com vários deles (eu gosto demais do Kaladin, mas eu praticamente me vejo sendo Dalinar, o Blackthorn. Todas as atitudes que ele toma são exatamente as mesmas que eu faria, parece até que o Brandon está escrevendo a minha história quando for mais velho, haha). Uma saga épica que promete ser uma das melhores de todos os tempos, mesmo que só 2 dos 10 livros prometidos tenham sido lançados até o momento. Eu estou tendo a oportunidade de acompanhá-la desde o início e tenho certeza que não me arrependerei quando tudo terminar.

Fica novamente a recomendação dessa série de fantasia épica. Brandon Sanderson escreve sem muitas enrolações e está presenteando os seus leitores com excelentes personagens e um mundo incrivelmente único. Que venha o terceiro (Skybreaker) em 2016!

Avaliação final: 5/5

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/01/resenha-words-of-radiance-brandon.html
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Newton Nitro 24/03/2014

A Força dos Personagens na Fantasia de Brandon Sanderson
Words of Radiance foca principalmente em quatro personagens principais, Shallan, Kaladin, Dalinar e Adolin. Apesar do romance conter muitos outros personagens importantes (somando-se aos novos que são apresentados nos “interlúdios” entre cada uma das partes do Words of Radiance) , os focos narrativos dos dois primeiros livros foram em Kaladin e Shallan. Cada um teve cerca de 150 mil (600 páginas ) palavras dentro das 400 mil (1088 páginas) palavras em média de cada tomo.

É praticamente um livro inteiro para cada um dos personagens, o que cria uma grande intimidade no leitor. Nas mãos de um escritor com menos habilidade, essa quantidade de narrativa (em sua grande parte flashbacks) poderia se tornar cansativo, mas Sanderson consegue manter seus personagens interessantes e complexos, revelando novas facetas e novos mistérios a respeito de seu passado ao longo dos acontecimentos da narrativa.

A prosa é completamente seca, sem muitos artifícios, transparente e combinando bem com um equilíbrio entre desenvolvimento da trama e profundidade de caracterização. O ponto forte de Sanderson é sua a capacidade de contar histórias interessantes com grande profundidade de caracterização. E nesse livro ele se superou!

O cenário original, um dos principais atrativos da série Stormlight, aumenta em detalhes e complexidade, e revelando a ligação entre Words of Radiance com os outros livros de Sanderson (Elantris, trilogia Mistborn, Warbreaker, etc.) em seu multiverso, chamado de Cosmere. Outro grande ponto forte de Sanderson são seus intrincados sistemas de magia, e em Words of Radiance adiciona novos elementos interessantes, envolvendo os Spren, os espíritos da terra de Roshar.

Se em Way of Kings Sanderson explorou o passado de Kaladin, em Words of Radiance conhecemos mais sobre Shallan. Sua história é contada por meio de flashbacks colocados estratégicamente ao longo da narrativa, revelando passo a passo o mistério por trás da jovem desenhista. Provavelmente, no próximo livro teremos o passado de Dalinar, um dos meus personagens favoritos da saga.

Sanderson é um escritor planificador assumido, e o modo como ele estruturou a saga Stormlight favorece seu ponto forte, a caracterização dos personagens. Cada volume é centrado nos flashbacks de um dos personagens principais. Se em The Way of Kings aprendemos muito sobre o personagem de Kaladin, em Words of Radiance o foco é em Shallan.

Esse é um dos segredos de quebrar os clichês de personagens: explore a fundo a vida e a alma dos personagens que você cria. Na vida fora da literatura, o suposto “mundo real” não existem pessoas-clichês porque não existem duas vidas iguais. Cada um é a somatória de tudo que viveu, os detalhes, as peculiaridades, as diferentes experiências e as diferentes reações que se tem formam personalidades completamente diferentes.

Com essa abordagem, Kaladin e Shallan se transformam em algo mais do que simples elementos de uma narrativa. Eles ganham vida, ganham complexidade e revelam novas facetas ao longo da história.

Se nas obras anteriores de Sanderson tinha mundos de fantasia intrincados, me parece que em Stormlight, ele focou seus esforços em construir personagens tão complexos quanto seus mundos de fantasia. Esse esforço pode tornar partes da leitura de Way of Kings e de Words of Radiance lenta para alguns leitores, mas, na minha visão, compensa pela caracterização, que deixa a história mais interessante, pois nos importamos pelos personagens que conhecemos tão a fundo.

Outra parte que gostei em Words of Radiance foi o aumento do nível de intriga da narrativa, retomando todas as tramas do Way of Kings e introduzindo novos elementos, o que resultou em um ritmo mais rápido na narrativa. Eu adoro intriga, acho vital em épicos de fantasia, e acredito que Sanderson foi bem sucedido em Words of Radiance.

Refletindo a evolução da literatura de fantasia contemporânea, os vilões são bem construídos e possuem motivações justificadas dentro da situação apresentada. Apesar de não haver maniqueismo, Sanderson tem claro o que vê como o bem, como o correto, e a busca dessa correção na vida está presente nos dilemas de seus protagonistas. É bem diferente do nihilismo e egoísmo mais presentes nos romances de Abecrombie (First Law Trilogy) ou Glen Cook (Companhia Negra) entre outros que tenho curtido ultimamente, o que dá uma variação bem agradável de tema. O humanismo presente em Words of Radiance serve como uma atualização dos conceitos de bem e mal para o leitor contemporâneo.

Isso é bem evidente na caracterização dos Parshendi, uma raça tribal das Shattered Plains (as Planícies Quebradas, onde ocorre a grande guerra que é o cenário principal dos dois romances). Pela primeira vez na saga Stormlight conseguimos ter uma visão “para além das linhas inimigas”, feita com muita habilidade e inteligência, sem cair na armadilha fácil do extremismo. Seguindo a linha da guerra causada por choque de culturas, a descrição dos Parshendi foi bem original, uma raça bem alienígena em sua concepção. Muito bom mesmo!

Sanderson também caprichou nas cenas de luta, a cada livro seus combates ficam cada vez mais interessantes e detalhados. E o final do livro é muito épico e apocalíptico, muito mais do que no primeiro livro, com direito a combates de exércitos enormes, lutas lendárias, etc. Fica até difícil imaginar como serão os demais livros!

Quando tiver um tempo (estou trabalhando diariamente na segunda versão do Marca da Caveira!), eu pretendo fazer um pequeno guia sobre o fantástico cenário da saga Stormlight. Vamos ver se alguma editora se anima a trazer esses livros para o Brasil. Sei que o tamanho deles assusta, mas quem sabe?

Fica a recomendação. Words of Radiance é fantástico, leitura obrigatória para fãs de fantasia e uma saga que já nasceu clássica! E que venha o próximo! :D

Para quem quiser participar da maior comunidade online de fãs da saga Stormlight, recomendo o site Stormblessed, onde os mistérios dos livros são discutidos! :)

Agora vou dar uma pausa nas leituras de romances para ler e estudar o Revision and Self-Editing , um famoso guia para escritores de James Scott Bell para me ajudar na jornada da edição do Marca da Caveira! E vamo que vamo pessoal, vamos ler e escrever porque é DOIDIMAIS!
Anselmo_ 03/03/2020minha estante
Como uma resenha maravilhosa dessa e tão bem-feita ficou sem qualquer comentário?!
Olha, se eu já não conhecesse o autor, com toda certeza essa discrição teria me ganhado.
Lendo agora Words (já com livro três na espera), ansioso para as próximas intrigas.
Sanderson me ganhou como autor logo em Elantris e fechou o acordo com a trilogia Mistborn, agora estou devorando o que acho dele!
Martin é nada perto deste mestre.




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