A Lista do Nunca

A Lista do Nunca Koethi Zan




Resenhas - A Lista do Nunca


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Kira 11/11/2020

Angustiante do início ao fim, cheio de incoerência também.
O final é ruim e decepcionante totalmente corrido e mal explicado, o que é de se impressionar já que do início pro meio tem muita coisa irrelevante e muitos personagens irrelevantes.
Talvez não seja meu tipo de livro, não sei, mas não gostei.
Aline Sandoli 24/11/2021minha estante
Concordo totalmente.


Lucia.Ferreira 10/04/2022minha estante
O final desse livro me deu um estress. Acaba se mais nem menos, do nada. Afff


Sueli 22/10/2023minha estante
Eu vou ter que ler pra ver se é ruim assim mesmo. Kkk




Flavinha 21/08/2020

Uma história que nos faz sentir a dor e o sofrimento em que os personagens estiveram envolvidas. Nos instiga a dar continuidade e buscar o que realmente aconteceu. E cada vez que lemos, muito mais é revelado. Vale muito a leitura para quem gosta do estilo. Existem gatilhos de violência. Então se não gostar acredito que não seja interessante ir em frente.
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Marcela Pires 23/09/2013

Maravilhoso!
"Olhei para o espelho da parede à minha frente e vi o contorno da minha sombra escura. Uma velha amiga, minha única amiga. Eu podia fingir que meu reflexo era o fantasma de Jennifer. Costumava conversar com ela, embora ela não respondesse, como nos anos que passara na caixa.
Nessa noite apenas olhei para ela por um bom tempo, até finalmente me levantar e caminhar até o espelho, onde tracei o contorno de sua imagem com a ponta do dedo. Era o único ser humano que eu ousava tocar. Quem tivera mais sorte?, eu me perguntei. Jennifer não precisava mais ficar sozinha, enquanto eu estava ali, trancada em minha própria caixa, uma figura solitária incapaz de permitir a entrada de alguém. Fechada como um pote hermético, com nada além de fobias e paranoia para me guiar. Destruída. Irrecuperável. Imobilizada". pág. 135

Quando terminei a leitura de "A Lista do Nunca", só tive uma palavra: UAU!!!
Esse livro é um thriller maravilhoso! O leitor fica estaziado.

"A Lista do Nunca"conta a estória de Sarah e Jennifer. As duas sofreram um acidente de carro quando eram adolescentes, o que fez com que elas se tornassem amigas inseparáveis, e Jennifer passou a morar com sarah, pois sua mãe morreu nessa fatalidade.

A partir daí as garotas começaram a tomar todos os cuidados necessários para que sempre estivessem seguras. Elas fizeram a "Lista do Nunca", coisas que não deveriam fazer em nenhuma hipótese. Porem quando entraram na faculdade, por mais que tenham tentando seguir suas próprias regras, foram sequestradas quando entraram num táxi à noite.

Elas jamais poderiam imaginar o que estaria por vir, ficaram 3 anos trancadas num porão com mais duas mulheres, todas acorrentadas numa parede, nuas, sofrendo vários tipos de torturas. Jennifer teve menos sorte ainda, passou o tempo todo numa caixa de 1,5m de comprimento por 1m altura, o que a debilitou muito, e logo ela sumiu do porão.

Passados 3 anos, Sarah conseguiu escapar, numa fuga muito bem construída pela escritora, e denunciar o então sequestrador, que na verdade era um catedrático professor de psicologia da Universidade.

Dez anos se passaram, mas Sarah nunca conseguiu levar uma vida normal, ela mora em NY, nunca sai de seu apartamento, vive trancada e não toca em ninguém desde a saída do cativeiro.
Ela não consegue levar uma vida normal, pois além das lembranças que a torturam, ela quer saber onde Jack enterrou Jennifer.

Cartas do sequestrador começam a chegar, e ela sente que a única maneira de saber sobre o que aconteceu com sua amiga, é seguir as pistas desse psicopata.

Eu fiquei espantada com esse leitura! Juro! Foi tão bem construída...o enredo tão bem articulado, que eu não consegui desgrudar os olhos desse livro até a última linha.
É o tipo de estória que até o final você não sabe em quem confiar.

Sarah começa sua "jornada" para descobrir onde esta o corpo de Jennifer e tem que enfrentar os próprios medos, primeiro o de sair de casa, depois de pegar avião, de dirigir, até de enfrentar as ex-sequestradas Tracy e Cristhine que a culpam por coisas que ela nem imaginava.

A escritora conta sobre a vida de cada uma, e é tudo tão bem amarrado que eu, como leitora, fiquei espantada. Não esperava tanto.
As personagens secundárias tem grande importância no enredo, como Adele, a ex assistente de Jack, que mostra a Sarah, um lado sombrio do sequestrador que nem o FBI conhecia.
Jim, o detetive que cuidou do caso, mas não conseguiu culpar Jack por assassinato.
Ray, o fanático por crimes bizarros.
Noah Philben, o pastor de uma seita religiosa. Todos eles, juntos com Sylvia, a esposa desaparecida de Jack tem uma papel importantíssimo na trama!

Aos poucos, as peças desse suspense vão se encaixando e Sarah terá que lidar com a verdade por mais dura que seja.
Nem todo mundo é o que parece.

site: www.mulhericesecialtda.com
Lucia.Ferreira 20/05/2020minha estante
Gostei desse livro, o início, o meio. Tem algumas cenas que dá até palpitação n gente, mas achei o final muito corrido, poderia ter sido melhor desenvolvido.




Bela 04/05/2021

Livro muito bom, possui uma narrativa forte e história envolvente (além de um plot twist no final). Não recomendo para pessoas que possuem gatilhos de abuso psicológico e/ou físico.
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Renata.Oliveira 21/03/2021

Esse livro me deu arrepios só de pensar nas coisas que essas mulheres passaram. Gostei bastante da história, mas na minha opinião o final deixou a desejar. As coisas foram acontecendo de uma forma meio atropelada, sem maiores explicações ou justificativas.
Ah, não posso deixar de comentar que fiquei impressionada com tamanho da incompetência da polícia na investigação sobre o Jack.
Aline Sandoli 24/11/2021minha estante
A policia mais incompetente ja vista no universo literário kkkk




Dri - @leiturainsone 17/02/2020

NADA É O QUE PARECE!
Resenha para o Desafio Skoob 2020

Depois de ler esse livro e voltar ao subtítulo do livro, “quando a ficção é tão assustadora quanto a realidade”, eu pensei: não sei se entendi o que esse subtítulo quer dizer!
Se você está procurando um livro com plot atrás de plot, pode ler esse aqui sem medo de se decepcionar.
Mesmo com essas recomendações eu ainda dei 2 estrelas na minha avaliação. Eis que, na minha interpretação, a autora tratou de muitos assuntos de modo totalmente irresponsável! Me incomodou muito, também, o jeito que ela adicionou elementos para justificar alguns panos de fundo da trama, para criar a base de certos personagens. Elementos esses que, também jogados de modo irresponsável, para mim, não adicionaram nada na narrativa, pelo contrário, atrasou o desenvolvimento da trama. Deu a impressão de que a autora quis demonstrar que pesquisou bastante para construir personalidades e caráteres, principalmente no quesito intelectual de certos personagens, mas, não sei, não me convenceu de todo. Achei que algumas coisas poderiam ter sido melhor abordadas també. Além do mais, me pareceu que a maior parte dos acontecimentos poderiam ser evitados se a tal Lista do Nunca, que dá título à obra, tivesse sido seguida corretamente! Como você desenvolve todo um protocolo de proteção e na primeira oportunidade joga fora? Mas entendo que se isso ocorresse não ia ter história, rs. Recomendo a leitura.
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Cinde.Costa 29/09/2021

Essa história tem um plot interessante!
Sarah e Jennifer tinham 10 anos quando sofreram um acidente de carro e quase morreram. Pensando sobre a efemeridade e fragilidade da vida, ambas desenvolveram uma fobia relacionada a qualquer coisa que possa colocá-las em perigo. Assim, elas elaboram a "Lista do Nunca" (exemplos no post) e cresceram seguindo a lista, à risca. Contudo, mesmo vigilantes, ambas são sequestradas por um professor de psicologia e passaram 32 meses e 11 dias em cativeiro.

Sarah estava no porão onde ele mantinha as duas e outras duas moças, a quase mil dias, quando Jennifer foi para o andar de cima. Foi a última vez que Sarah a viu.

Sarah, porém, conseguiu fugir. A dez anos, vive amedrontada. Mas, seu sequestrador será solto pela polícia, em livramento condicional, e essa história ainda não acabou, pois há um mistério que nunca foi resolvido.

Quem me acompanha aqui sabe da minha predileção por histórias policiais e, na última década, muitas histórias envolvendo o cárcere e tortura de mulheres surgiu no mercado. O intuito - segundo vejo - não está em chocar o leitor através dos gatilhos violentos - mas ajudar, em alguma medida, nos processos de recuperação de traumas violentos. É ficção, mas uma ficção bem próxima do nosso cotidiano, infelizmente.

Assim, eu encarei essa leitura com muita satisfação. Sarah não aperta mãos, não se expõe à germes e cuida de cada aspecto da sua vida, com medo de ser surpreendida com alguma enfermidade ou acidente. Mesmo assim, ela é sequestrada e torturada, afinal, a imprevisibilidade é um fato, ainda que a gente tente se antecipar a ele. Antes, após e durante o cativeiro, lições importantes são aprendidas, sobretudo porque existem mistérios em seu sequestro que precisam ser resolvidos.

"Para ele, a tortura era fascinante. Ele ficava pasmo com os resultados ..."

Essa é uma boa história e eu a RECOMENDO para quem gosta do gênero.

Atenção aos GATILHOS para tortura e cárcere.
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Vinicius Tavares 26/08/2020

Resenha - A Lista do Nunca, de Koethi Zan
Eu achei este livro maravilhoso! Ele me prendeu desde a primeira parte, pois é raro encontrar nele aquelas descrições desnecessárias de coisas como o clima lá fora. Ele nunca é entediante pois quando elas não estão investigando Sarah está descrevendo o que acontecia com elas no porão. Um livro bem explicadinho, ou seja: você nunca para se perguntar coisas do tipo: como que isso aconteceu mesmo? por que eles estão aqui?
Para entender mais: duas melhores amigas chamadas Sarah e Jennifer se conhecem desde criança, e são inseparáveis porque quando eram criança sofreram um acidente de carro juntas, matando a mãe de Jennifer e levando a mesma à morar com Sarah.o Nesse período elas criaram uma lista: A Lista do Nunca, que listava as coisas que elas nunca poderiam fazer.
Até que um dia quando as duas estavam siando de uma festa da faculdade, pediram um táxi de uma empresa confiável mas não prestaram atenção em onde que estavam entrando. Desobedeceram a Lista do Nunca. Vacilaram. Entrando no carro as duas foram simplesmente sequestradas. Sequestradas e torturadas pelo professor de psicologia Jack Debber. Por lá, Jennifer ficou presa em uma caixa até a morte, e Sarah ficou presa em um porão por três anos, conhecendo mais duas meninas que também foram sequestradas há um pouco mais de tempo.
Depois de 10 anos após a fuga do porão, explicada somente no final do livro, o sequestrador está prestes a pegar condicional e pela interpretação das cartas que ele mandava pras garotas, elas acreditavam que ele viria atrás delas de novo. Então começam uma grande e mirabolante investigação para a achar o corpo de Jennifer e provar que ele a matou.
Este livro é maravilhoso e foi um grande achadinho no sebo. Super recomendo para quem quer realmente gastar um tempo com a leitura, pois depois que você começa é impossível largar.
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Letícia Miranda 31/08/2020

Superficial
Os personagens não me prenderam em nenhum momento, sendo extremamente rasos e incompletos. O livro poderia ter sido escrito em 50% das páginas que tem, se tornando repetitivo e cansativo. Só achei um acontecimento interessante - e ele durou 1 página - durante todo o livro
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CooltureNews 09/11/2013

Coolture News
Existem alguns temas que, devido ao seu impacto social, acabam chamando a atenção do público mais facilmente. Uma aura de estranho fascínio envolve tudo o que nos causa medo, asco, ou outras emoções desagradáveis. Um dos pontos que mais chamam a atenção em A Lista do Nunca é justamente isso: seu enredo que envolve sequestro, tortura e o consequente trauma de alguém exposto à esse tipo de situação.

A narrativa do livro de Koethi Zan gira em torno de Sarah, uma mulher traumatizada por ter sido mantida em cativeiro durante mais de três anos. Mesmo dez anos após sua fuga e prisão de seu algoz, a protagonista não conseguiu superar os profundos traumas deixados por essa experiência terrível. E o pior: seu sequestrador pode ser libertado em breve, e não se esqueceu (como mostram suas cartas) de Sarah e das outras duas mulheres que dividiram com ela um terrível porão durante tanto tempo.

A partir de então, acompanhamos Sarah enquanto ela busca por provas para tentar impedir que o cruel Jack seja solto da prisão por bom-comportamento. Para tal, ela precisa lidar com seus diversos traumas ao mesmo tempo em que os fantasmas do passado acordam para lembra-la (e mostrar ao leitor) tudo o que aconteceu naquele gélido porão.

O livro mostra todos os fatos a partir da visão de Sarah, de modo que temos a alternância entre os momentos atuais (nos quais ela está em busca de respostas) com os momentos no passado, durante os quais acompanhamos as descrições das diversas situações que transformaram Sarah na pessoa que ela é hoje. O ponto mais interessante, na minha opinião, é justamente esse: o modo de agir de Sarah é totalmente condizente com o que se esperaria de alguém que sofreu um trauma tão grande quanto um cativeiro. No caso, Sarah se incomoda em estar em locais cheio de gente desconhecida, não consegue se relacionar normalmente com outras pessoas, está sempre pensando em maneiras de prevenir quaisquer ataques ou acidentes, dentre tantos outros sintomas.

O maior problema do livro está, infelizmente, muito atrelado à essa sua maior qualidade. Se em um primeiro momento o leitor simpatiza facilmente com o modo de agir de Sarah, ele consequentemente se incomodará demais com a repentina mudança no caráter da personagem. Estou ciente de que uma obra como essa geralmente possui um arco de redenção, no qual a personagem consegue enfrentar seus medos e dar a volta por cima. O problema é que Sarah se transforma muito rapidamente de uma pessoa cautelosa e introspectiva para uma pessoa inconsequente e extremamente autoconfiante.

O produto disso é que essa inconsistência acaba afetando a trama do romance como um todo. Até sua metade, A Lista do Nunca era um livro extremamente verossímil, que me deixou verdadeiramente assustado e impressionado com aquela situação que, à meu ver, poderia estar acontecendo nesse exato momento em nosso mundo. Se o livro tivesse mantido essa sua “pegada” até o final, tornar-se-ia, sem sombras de dúvidas, um dos meus favoritos no gênero. O problema é que as ações de Sarah (e, diga-se de passagem, das diversas outras personagens, que acabam sendo tão inconsistentes quanto a protagonista) começam a atingir um patamar tão absurdo, que quebrou totalmente com a minha suspensão de descrença.

No final, A Lista do Nunca ainda foi um livro que me entreteve bastante. Se fosse possível considerar o livro como dois gigantescos contos, diria que um possui uma narrativa bastante humana e tocante, enquanto o outro abrange uma história de detetive protagonizada por uma super-heroína dos quadrinhos. Em todo o caso, considero ainda um livro digno de ser lido, por seus aspectos profundos, que pode fazer o leitor refletir sobre a sociedade e os tipos de pessoa que a habitam.

site: www.coolturenews.com.br
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Jô Santos 22/01/2021

Para quem curte o canal da Jaqueline Guerreiro
Esse livro veio na minha primeira caixinha do Literatour (clube de assinatura de livros usados) e logo que eu li a sinopse achei a temática bem interessante. É importante dizer que estou passando por uma fase de vício em histórias sobre crimes reais, fazendo maratona de vídeos da Jaqueline Guerreiro, dentre outras coisas. E uma das coisas marcantes nesse livro é a sua semelhança (pelo menos a princípio) com um caso que aconteceu nos Estados unidos, de um motorista que sequestrou e manteve em cativeiro três mulheres durante anos.
Logo no início do livro somos apresentados a personagem que nos guiara nessa história, uma das vítimas do sequestro. Já se passaram 10 anos desde que elas foram libertadas (não vou dizer como) e nos vemos como cada uma acabou lidando com esse trauma. Como desde o início nos sabemos que elas foram libertadas eu fiquei com aquela dúvida: mas eai, é só isso? O que mais a autora podeira fazer para encher aquelas 200 e tantas páginas. Mas acreditem, ela fez, e fez bem. A história só foi crescendo diante dos meus olhos, cada novo capítulo trazia um novo ângulo, uma nova história, e a narrativa ia crescendo. A personagem principal descobre que seu algoz pode ser solto a qualquer momento e sai de seu isolamento auto imposto em busca de novas pistas que impeçam essa libertação, assim ela procura suas antigas colegas de cativeiro, que por algum motivo não vão com a cara dela, e aos poucos elas vão se envolvendo em algo muito maior.
Sadomasoquismo (dominatrix, couro e muito mais) cultos religiosos bizarros, literatura revolucionária, psicopatas com pinta de gênio, a zona de guerra que pode ser a vida acadêmica. Isso e muito mais você encontra nas poucas páginas desse livro. A lista do nunca é um livro instigante, com capítulos curtos, história objetiva, mas ao mesmo tempo complexa, cumpre seu propósito e é uma ótima leitura.
ThainAh.Ferreira 22/01/2021minha estante
Olá! Indico o canal Freak Tv caso você não conheça, o conteúdo é incrível e o milho aborda todos os assuntos com muito profissionalismo e respeito.


Jô Santos 23/01/2021minha estante
Eitha, eu não conhecia, muito obrigada pela dica ?




Hellen @Sobreumlivro 03/03/2014

Surpreendente e chocante.
Aquele momento em que você termina de ler um livro, e não sabe o que fazer. Perplexa, Abismada com o que acabou de ler. Em choque para ser mais especifica. Ainda não consigo raciocinar direito, mas vocês deveriam ler esse livro.
Esse é o livro se você está procurando algo de tirar o folego. Um livro que envolve Psicopatas, sociopatas, jogos Psicológicos, Sadomasoquismo, pânico e mistério, muitos mistérios.
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danda 18/03/2021

Achei bem interessante o enredo.No começo,achei que enrolou um pouquinho,mas depois correu num bom ritmo.
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Mi 21/06/2021

Bom
O começo oi bom, contando a história de Sarah, que passou por um acidente na infância com a melhor amiga e posteriormente um sequestro, passando 3 anos com mais duas garotas no porão da casa de um sádico professor de psicologia.A Sarah é traumatizada, tem síndrome do pânico e agorafobia, mas faltou profundidade, Não consegui gostar dela. a história deixa coisas importantes para o final, o que as tornaram óbvias demais. 
No geral, gostei bastante, me identifiquei em vários momentos com Sarah e seus sintomas agorafóbicos. 
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* 28/02/2014

Resenha: A Lista do Nunca – Koethi Zan


Em “A Lista do Nunca” Sarah e Jennifer eram amigas na infância e se tornaram inseparáveis após um grave acidente de carro que matou a mãe de Jennifer e feriu gravemente as duas meninas quando tinham apenas doze anos de idade. Ainda no hospital durante o longo período de reabilitação elas criaram uma lista. Uma série de coisas que poderiam feri-las ou machuca-las e como se prevenirem de qualquer perigo. Terremotos, acidentes de aviões, tornados entre outros, foram alguns anos mais tarde que elas descobriram que poderiam existir perigos maiores a espreita, como assassinatos e estupro. A lista consistia em medidas preventivas para protegê-las de qualquer perigo e elas acreditavam veementemente que se seguissem a Lista do nunca nada poderia acontecer a elas.

Talvez elas tivessem razão, mas nunca vamos saber: Elas não seguiram a lista...

1- NUNCA PEGUE CARONA
2- NUNCA DÊ CARONA
3- NUNCA GRITE “SOCORRO”, GRITE “FOGO”. AS PESSOAS SÃO COVARDES
4- NUNCA USE ROUPA APERTADA. NÃO TENHA SEUS MOVIMENTOS RESTRITOS.
5- NUNCA SEJA PREVISÍVEL: MUDE SUA ROTINA.
6- NUNCA IGNORE SEU INSTINTO
7- NUNCA ENTRE EM PÂNICO.
8- NUNCA ENTRE EM ESTACIONAMENTOS A NOITE. NUNCA

Dois anos depois do acidente o pai de Jennifer foi preso novamente por dirigir embriagado e ela sem mais nenhum adulto para se tornar seu responsável foi morar com os pais de Sarah. As duas tinham uma ligação e um amor tão grande que passaram a se considerar mais como irmãs do que como amigas. Em todos os anos que se seguiam a lista continuava e o que seria apenas algumas anotações em um bloco de papel de hospital virou 17 diários e transformou a vida das meninas para sempre. A rotina era simples, nunca, jamais, deixar de seguir a lista. Mas tudo muda apenas dois meses depois de elas de mudarem para o campus da faculdade. Ao voltarem de uma festa e entrarem em um taxi que elas pensavam ser de uma empresa confiável a vida de Sarah e Jeniffer se transforma em um verdadeiro pesadelo. Elas foram sequestradas por um psicopata e passariam a viver em um porão por muitos anos de suas vidas. Elas quebraram a primeira regra da lista: NUNCA ENTRE NO CARRO!
Durante pouco mais de três anos Sarah viveu no porão com mais duas garotas, Chistine e Trich, Jennifer sumiu bem antes disso... A tortura era diária. O psicopata fã de sadomasoquismo realmente sabia como manipular as mentes e os corpos das garotas, tudo para ele não passava de um jogo. Um jogo sinistro que as afetariam para sempre. Depois de muito sofrimento Sarah consegue fugir e libertar as outras e dez anos se passam...
O livro é narrado em primeira pessoa pela Sarah e tem inicio dez anos após ela e as outras reféns serem libertadas. A condicional de Jack (o monstro e também professor de psicologia da universidade que Sarah cursava) está próxima e o detetive do caso tem motivos para achar que ele será solto por bom comportamento, a menos que Sarah testemunhe em seu julgamento. Jack foi preso apenas por sequestro, pois ninguém nunca encontrou nenhum corpo ou evidencia de que ele tenha matado outra garota, mas Sarah tem certeza que sua melhor amiga foi morta por aquele monstro enquanto ela estava acorrentada a parede do porão, ela só não pode provar. Sarah conseguiu se formar e encontrar um trabalho, mas tudo que fez na vida foi com grande dificuldade, os anos de tortura e privação de liberdade a afetaram de forma severa, há dois anos ela não consegue sair de seu apartamento e a única pessoa com quem tem contato é o porteiro que lhe entrega o jatar sempre pedido por telefone pessoalmente. Mas ela sabe que chegou a hora de parar de se esconder do mundo, ela sabe que precisa testemunhar contra Jack, e mais do que isso, ela sabe que precisa encontrar o corpo de Jennifer para tranca-lo de vez atrás das grades. O que ela não sabe é que novamente irá quebrar o protocolo e infringir as regras de sua lista e que suas ações podem leva-la mais uma vez a ficar frente a frente para a morte.
“A lista do Nunca” é o tipo de livro que me atrai imediatamente. Sou fã de suspense e dramas psicológicos, na verdade não sei o que mais chama minha atenção, mas tenho certeza de que não sou a única. As pessoas tem certo fascínio por tudo que é mórbido, embora sejam historias horríveis que possivelmente aconteceram com alguém na vida real (e nenhuma pessoa mentalmente sã, gostaria de conferir por si própria) é inevitável não ser atraído por ela.

Eu tinha grandes expectativas para esse livro e não vou mentir, me frustrei! Eu criei uma história paralela na minha imaginação por base da lista, da sinopse e da expectativa e embora o livro seja “bom” não sinto dentro de mim que ele tenha alcançado o patamar que eu gostaria e quer saber o que é pior? Não tenho nenhum grande motivo para pensar dessa forma.

Achei a escrita da autora dispersiva demais. Ela chega ao ápice da ação, mas conduz a cena relevando a tragédia em si. As partes “pesadas” do livro são escritas de forma relevada e superficial, veja bem, não é uma maneira ruim de narrar, mas eu particularmente gosto de LER a história e não ter que IMAGINA-LA. Entendem? Admiro que ela tenha feito um livro forte e trágico e mesmo assim não queira chorar seus leitores mais frágeis, mas eu não sou frágil e se compro um livro de sequestro e tortura, quero ver a droga da cena relatada nos mínimos detalhes, e não que ela seja cortada quando ele esta realmente ficando sanguinário! Eu sei, sou uma pessoa péssima. Mas se eu quisesse um conto de fadas, teria comprado um livro da Disney.

Os personagens são enigmáticos e muito bem construídos. A Sarah é um caso a parte. Porque ela conseguiu se formar e arrumar um trabalho, mas desde dois anos atrás ao começo da história ela parou de sair a rua e isso se tornou um trauma tão violento que ela não consegue chegar na esquina. Pô, como assim? A mulher saiu depois do sequestro, passeou na rua, e oito anos depois resolve virar uma pessoa traumatizada? E se isso fosse mesmo tão grave, ela demoraria apenas alguns dias para se tornar uma personagem irresponsável que se coloca em perigos que não são necessários sempre que tem a chance? Veja bem, há algumas controvérsias nessa personagem. Eu entendi, que ela percebe que precisa agir para deu algoz ficar preso, mas ela age de maneira impulsiva que não condiz om uma pessoa que tem TOC e traumas severos, entendem? Mas não é algo que atrapalhe a leitura, é apenas um ponto para se pensar...

AS demais personagens que estiveram no porão com Sarah, foram otimamente construídas, cada uma a sua maneira, cada uma com seu trauma e seu jeito de lidar com a situação. Adorei a personalidade do policial que cuida do caso, e até torci para que ele e Sarah tivessem um pequeno romance. Quanto aos vilões, todos DETESTAVEIS, como deveria ser.

O final é surpreendente, eu já havia imaginado a possibilidade, mas na minha mente pequena, eu não via como a autora pudesse inserir essa façanha, mas ela conseguiu e eu fiquei muito feliz. Vi diversas criticas em resenhas desse livro sobre o final, que ele era muito corrido, e que teria sido melhor aproveitado se tivesse mais um ou dois capítulos, bom... O final é legal e aceitável, bastou como esta. Mas claro se tivesse mais alguns capítulos explicando melhor os porquês ao invés de joga-los na nossa cara eu seria uma pessoa mais feliz 
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