A Arma Secreta

A Arma Secreta S.J. Kincaid




Resenhas - Insígnia: A Arma Secreta


68 encontrados | exibindo 61 a 68
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Lucas 29/03/2014

Na trama, a Terceira Guerra Mundial está acontecendo, mas de uma forma bem diferente. Nela, as batalhas acontecem no espaço, com naves controladas por adolescentes que permanecem seguros na Terra. É nesse cenário que conhecemos Tom, um adolescente de 14 anos que vive com o pai, sem residência fixa. A situação deles é bem precária, com o pai de Tom tentando a vida em cassinos. Devido a tudo isso, Tom não tem como frequentar uma escola normal, então, ele frequenta uma escola em um ambiente de realidade virtual. Um dia, enquanto estava em um desses ambientes virtuais, Tom é convidado a ser treinado para se tornar um dos adolescentes que comandam as naves nas batalhas. E é a partir desse convite que a história se desenrola.

Além de ser uma distopia, esse livro tem uma temática de jogos, ambientes de realidade virtual e me chamou a atenção assim que eu li a sinopse. O livro me lembrou bastante de Jogador Nº 1 por envolver realidades virtuais e etc, mas Insígnia não foca somente nisso, explorando mais a sociedade criada pela autora e também mostra um lado mais político dessa sociedade. A autora acertou na hora de apresentar o leitor a essa realidade criada por ela, de forma que não ficou chato ler as partes em que ela explicava como funcionava essa sociedade.

A autora soube montar a narrativa de uma forma que fez eu não ter ideia nenhuma do rumo que a história estava tomando. Ela também soube apresentar personagens que, até o final do livro, eu não sabia de que lado estavam. Outro ponto positivo do livro, pelo menos para mim, é o fato de que ele não tem romance. Não sei se esse elemento será introduzido nos próximos livros, mas acho que, caso seja, não será uma coisa exagerada, justamente por não ter sido abordado no primeiro livro.

Narrado pelo ponto de vista de Tom, Insígnia também tem boas cenas de ação, que apesar de se passarem, na maioria das vezes, em realidades virtuais, não deixam de ser boas. Mesmo tendo vários capítulos em que você não consegue largar o livro (Sabe aqueles capítulos com uma bomba no final?), em outros, a narrativa era um pouco parada, tornando a leitura um pouco arrastada. Mas só nesses pontos. No geral, a narrativa é bem fluente.

Enfim, Insígnia me surpreendeu e se mostrou uma leitura rápida e bem divertida. Estou bastante empolgado para ler o próximo livro da série, Vortex, que ainda não foi lançado no Brasil.


site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
comentários(0)comente



Victor Almeida 21/03/2014

O IMPOSSÍVEL É APENAS O COMEÇO
Certo, primeiro de tudo, não se engane pela capa medíocre de Insígnia, porque ela com certeza não faz jus ao conteúdo. Uma das coisas que é possível notar, é que, apesar de ser um livro distópico, ele não se iguala ao mundo criado na maioria dos livros do gênero. O cenário criado e apresentado por S. J. Kincaid traz a sensação de algo novo, intrigante e curioso, fazendo com que a história inteira se encaixe a ele, e não o contrário. O fato de ser bastante focado na tecnologia (que por sinal é DEMAIS), me trouxe a sensação de que eu estava lendo um filho híbrido de “Jogador Número 1″ e “O Jogo do Exterminador”. Não preciso falar mais nada, né?

O protagonista Tom é brilhante. Ele não é perfeito, e longe de ser um gênio capaz de lidar com todas as tecnologias, mas a sua inteligência se apresenta de uma forma completamente diferente. O seu talento, resultado do passado e o fraco relacionamento com seu pai, lhe garantiu a habilidade de ser muito observador. Tom consegue enxergar coisas que outros não enxergam. Ele sabe como jogar e ama cada minuto disso, desejando ação, vitória e reconhecimento. O que se pode dizer é que seu coração está no lugar certo. De uma criança sem amigos, considerado um hermitão, para um garoto que brilha de forma rebeliosa, Tom se tornou um de meus personagens favoritos.

Durante o decorrer da história, Tom é enviado para a divisão de Alexander e consegue fazer novas amizades com personagens tão intrigantes quanto ele. Vikram, seu companheiro de quarto, possui um senso de humor fantástico e uma cor que parece segurar todos os outros personagens. Outros amigos como Beamer, Yuri e Wyatt trazem para a história dinâmicas de grupo e proporcionam uma leitura agradável durante a jornada para se tornarem grandes amigos. Ler isso foi muito divertido. A essência de amizade e o senso de crescimento dos personagens, além da incrível tecnologia e políticos corruptos, fazem com que Insígnia seja espirituoso e marcante.

A trama é o ponto forte da história, e o livro todo é perfeitamente balanceado. Apesar de ser um pouco grande, não posso dizer que me senti entediado em nenhuma parte. Por se concentrar bastante nas atividades diárias e o treinamento do personagem para a guerra, você pode pensar que será capaz de entediá-lo fácil, mas isso não acontece. A forma como tudo é explicado através de viradas em coisas simples do dia-a-dia dos personagens faz tudo ser muito crível e se encaixar perfeitamente. O livro em si não é muito focado no romance, mas ele atinge problemas de amizade, segredos, vírus que fazem com que se comportem como cachorros e até apelidos constrangedores. Senso de humor é o que não falta.

Posso dizer que fiquei EXTREMAMENTE satisfeito com a forma como o livro terminou. Enquanto lia as últimas passagens e as batalhas que ocorriam no final, senti uma grande nostalgia resultante dos livros de ficção científica que eu tanto amo. Não importa se disserem que as escolhas da autora foram clichês, eu simplesmente amo ler isso. Fazer o que, né? O livro é mais conclusivo que muitos outros por aí, e mesmo sendo parte de uma série, deixa em aberto algumas questões suficientes para me fazer querer ler o segundo volume, mas ainda assim estar satisfeito com a leitura. Ele tem um começo, meio e fim definidos muito bem.

Insignia é cheio de ação, elementos futuristas e personagens realistas. Tenho certeza que leitores que amam ficção científica como eu irão gostar muito, e mesmo que você não costume ler muito do gênero, ainda vale a pena. Vá com expectativas para um combo de imaginação, guerra, inteligência, comédia e personalidade.

site: http://olhosderessaca.com.br/insignia-s-j-kincaid/
Alex Y 14/12/2016minha estante
Obrigado pela resenha, Victor. Notei que meu preconceito quanto ao livro se baseava inteiramente na capa dela xD




Bookaholic Girl 18/02/2014

Tom parece ser mais um garoto comum, mas sua vida até agora foi tudo menos comum, ou normal. Aos quatorze anos, ele tem uma mãe que mora um novo namorado rico e muito arrogante, e tem um pai que discorda da política de privatização e, revoltado com isso, não fica em um emprego por muito tempo, ao invés disso prefere passar suas noites vagando pelos cassinos, perdendo todo o dinheiro que tem.
Por ter essa vida meio incerta, Tom não frequenta uma escola comum, ao invés disso tem aulas online – mas não são todos os dias em que pode assistir, pois nem sempre tem internet. Vagando por aí com o pai, Tom não se apegou a outras pessoas e pouco pode desenvolver suas habilidades, exceto quando se trata de videogame: isso ele sabe fazer bem. E é por causa disso que a vida de Tom muda completamente.
Ao ganhar um jogo que não sabia que estava sendo monitorado, Tom recebe um convite para fazer parte de um grupo de jovens que lutam pelo país e seus aliados. Pronto para novas aventuras, Tom aceita e passa a viver na Agulha Pentagonal, onde vai receber o treinamento que precisa para entrar em ação.
Ação do quê? Da Terceira Guerra Mundial... Mas ela ocorre diferente de como se poderia imaginar. Não é sanguinária como se imaginam as guerras (pelo menos até o momento!). Essa guerra está ocorrendo fora da Terra, através de máquinas/naves que são pilotadas por jovens que estão perfeitamente seguros em bases militares – os exércitos utilizam suas mentes e suas habilidades virtuais, não seu corpo –, eles lutam patrocinados por grandes empresas que estão em uma luta para exploração de materiais vindos de outros planetas – por isso, apesar de terem países aliados nessa guerra, quem controla tudo são as empresas, elas é que fazem a guerra acontecer.

Insígnia é outra distopia que surge no mercado editorial com uma proposta diferente de tudo que se encontra por aí, mesmo contendo alguns clichês, como o herói que não passa de um garoto comum. Achei muito interessante esse controle das grandes empresas sobre o mundo e a sede que têm de conseguir sempre mais, partindo inclusive para exploração em outros países, foi uma abordagem interessante da autora para ambientar a história, assim ela conseguiu incluir e ambientar perfeitamente a história em um universo futurístico e distópico.
Os personagens secundários também foram bem estruturados, tendo uma participação muito relevante na história.
O início da história é um pouco maçante, mas percebi que nesse gênero isso faz parte, afinal a história nos trás uma realidade completamente diferente, e só sendo bem explicada é que torna possível o desenrolar do enredo e a compreensão por parte de quem lê. Narrado pelo próprio Tom, é possível saber cada pensamento que se passa pela sua cabeça, e quando a história engrena (o que não demora para acontecer!), a leitura flui rapidamente, nem dá para notar que o livro é extenso.
A diagramação da editora ficou muito boa, desde a capa que conseguiram manter a original, ao texto, que tem uma fonte de tamanho bom com espaçamento duplo, o que torna confortável a leitura. Os capítulos possuem uma decoração própria, que mostra o cuidado que tiveram em preparar o livro.

Só acho importante ressaltar o fato de ser uma guerra virtual, então quem pensou que por ser a Terceira Guerra Mundial encontraria sangue e muitas mortes, pode acabar decepcionado. Esse livro trás uma história do universo virtual, muito mais interessante e criativa que uma narração de guerra, e prepara todo o plano de fundo para que o próximo livro da série seja ainda mais ágil.

site: http://www.bookaholicgirls.com/2014/02/insignia.html
comentários(0)comente



Robson 14/02/2014

Games e Terceira Guerra Mundial?
Insígnia, uma aventura distópica e conspiratória de tirar o folego. Uma narrativa cativante, que te prende até que a ultima página seja lida e você anseie por mais. S.J. Kincaid foi extremamente feliz ao escolher suas ideias e personagens.
O livro tem um começo um pouco lento e até confuso, mas a autora logo dá a volta por cima e resolve as questões pendentes, nos proporcionando um bom entendimento sobre suas intenções. Narrado em primeira pessoa, Insígnia nos carrega para dentro da mente do personagem principal, Tom Raynes. A autora explora muito bem o lado psicológico de seu personagem, nos proporcionando total imersão em seus pensamentos e conceitos sobre aquilo que está ao seu redor. Dito isso, podem ter certeza de que a distopia altamente tecnológica de S.J. Kincaid nos trás uma trama complexa e psicológica, se destacando da grande maioria em diversos pontos.
A situação criada em Insígnia e bela e convincente. Um mundo em plena Terceira Guerra Mundial, onde está guerra é travada entre as grandes empresas da sociedade através da tecnologia. Isso não deixa de ser uma critica à nossa sociedade atual, afinal, hoje em dia dependemos quase que inteiramente da tecnologia eletrônica para viver. Eu, como bom Gamer, adorei o fato da autora explorar esse lado, utilizar-se de um garoto extremamente inteligente no que se diz respeito a jogos eletrônicos, criando uma guerra social e de interesse basicamente baseada em jogos.
O ponto negativo do livro é o inicio extremamente lento e um pouco confuso. A autora vai construindo sua trama a passos de tartaruga e dando informações que no inicio confundem a cabeça do leitor. Em alguns momentos tive de recapitular algumas partes para não me perder na narrativa e isso acabou me incomodando um pouco. Claro que, como eu disse acima, a autora vai aos poucos corrigindo essas falhas e inserindo mais adrenalina ao seu plot.
No quesito desenvolvimento de personagem, S.J. Kincaid demonstra maestria ao aproveitar-se todos os que rodeiam Tom. Todos eles contribuem para o desenvolvimento do nosso personagem, alguns com ações positivas e outros, é claro, com ações negativas.
O livro é finalizado de maneira perfeita, deixando ganchos para que a história de Vortex, segundo volume da trilogia, se desenvolva de uma boa maneira.


site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha/resenha-insignia-insignia-1-s-j-kincaid/
comentários(0)comente



Psychobooks 27/12/2013

Adoro uma boa distopia e quando vi a sinopse de Insígnia fiquei muito interessada, sem contar que a capa é linda!

- Enredo:

A Terceira Guerra Mundial está acontecendo fora da Terra, as batalhas são travadas no espaço, com naves comandadas por jovens que ficam em segurança dentro das bases militares, patrocinados por empresas multinacionais que querem explorar os materiais dos outros planetas.

Tom Raines tem 14 anos e uma estrutura familiar nada comum, sua mãe mora com o namorado rico e arrogante, seu pai não não concorda com a nova política onde as grandes empresas privadas comandam tudo, por isso não tem um emprego fixo e passa de cassino em cassino ganhando e perdendo todo seu dinheiro. Tom nunca teve um endereço fixo, por isso não frequenta uma escola normal, ele faz parte de uma sala de aula virtual, mas não é sempre que consegue acesso à internet para ir às aulas.
Certo dia ao ganhar um jogo em um ambiente de realidade virtual, ele recebe a proposta inusitada de fazer parte dos jovens que lutam pelo país e seus aliados. Ao aceitar, ele vai morar na 'Agulha Pentagonal', recebe treinamento e sua vida muda completamente. Mas nem tudo era como parecia ser...

- Narrativa e Desenvolvimento

Insígnia é contado sob o ponto de vista de Tom, que nos permite entrar em sua cabeça e saber exatamente o que ele está pensando e sentindo.

O ritmo de leitura começa lento, a autora é cuidadosa ao apresentar o panorama social e político ao mesmo tempo em que mostra para o leitor como é a vida do Tom. Depois que Tom chega na Agulha, entra a parte de apresentação tecnológica e como as multinacionais conseguiram ganhar tanto poder no mundo em que vivem atualmente. Aos poucos, a ação começa a ser mostrada, com pequenas cenas e depois ganha mais importância. Mas não espere um banho de sangue, o que mais vale na Terceira Guerra Mundial é a inteligência e estratégia.

- Personagens

A autora soube criar bem seus personagens, desde o aspecto físico à linguagem usada, em nenhum momento me pareceu forçado, os diálogos são bem fluidos e pertinentes à idade dos participantes.

Os personagens secundários também merecem destaque, cada um com seu papel dentro da trama. Vik é uma das primeiras pessoas a fazer amizade com Tom, é ele que mostra para o novato como as coisas funcionam e como ele deve se comportar em determinadas situações. Vik é divertido e a amizade entre os dois garotos é construída aos poucos. Wyatt conquistou minha simpatia logo de cara, uma garota inteligente que não tem nenhum traquejo social e que possui grande importância na trama.

- Concluindo

Insígnia tem um começo lento, mas no geral é um livro gostoso e rápido de se ler. A diagramação está caprichada, com letras médias e espaçamento duplo, todo começo de capítulo há uma 'decoração' pertinente à história contada.

Leitura mais que indicada para quem gosta de distopias, jogos eletrônicos, ambientes de realidade virtual e um pouco de política. Só não espere cenas de ação abundantes, violência e morte. O final é bom - um pouco previsível -, não é um cliffhanger, mas deixa o leitor curioso para saber o que acontecerá em Vortex, que promete ter um pouco mais de ação, já que todo o plano de fundo já foi apresentado em Insígnia.


(...) Tom viu a tela apagada na parede, a boca seca, consciente de que não existia privacidade na internet, mesmo com todo o seu planejamento cuidadoso, mesmo com todo o seu esforço (...)
Página 380


site: http://www.psychobooks.com.br/
comentários(0)comente



Livy 29/10/2013

Terceira Guerra Mundial!
Insígnia - A Arma Secreta é uma distopia escrita pela autora S. J. Kincaid onde se desenrola a Terceira Guerra Mundial. Nesta trama, as pessoas não se envolvem fisicamente na guerra, travada pelas corporações multinacionais. A batalha é travada no espaço, onde apenas a mente humana é usada para interagir com as naves que participam da verdadeira luta.

Mas o mais interessante: as mentes que se envolvem na luta são de adolescentes. Isso porque é implantado no cérebro um processador que os transformam em máquinas. A mente e cérebro jovem é mais flexível, por isso se adapta melhor ao processo.

Tom, 14 anos, é um garoto muito talentoso com os jogos de RV (realidade virtual) e é imbatível. O problema é que sua vida não é tão perfeita quanto nos jogos. Ele leva uma vida errante, em que se muda constantemente de cassino em cassino, apostando junto com o pai, para conseguir dinheiro e se mudar para o próximo cassino. Suas notas na escola (virtual, e do qual é obrigado a comparecer) não são das melhores também. Tudo o que Tom mais queria era poder mudar sua vida, e ser alguém ou fazer algo importante.

Suas súplicas são ouvidas! Ele chama a atenção dos militares do Exército envolvidos na guerra, devido ao seu grande talento e percepção nos mundos de realidade virtual. Passando por um teste muito difícil ao qual ninguém se dá bem, Tom acaba sendo recrutado para a Agulha (antigo prédio do Pentágono, onde os jovens recrutas são treinados e inseridos no programa).

A trama se passa em um futuro um tanto distante, onde grandes multinacionais dividem o mundo e tentam ter domínio sobre o espaço, depois de já terem conquistado seu território na Terra. Gostei muito da trama desenvolvida pela autora. Me prendeu a atenção do início ao fim e achei muito interessante toda a história criada em torno da guerra. Aliás, me envolvi bastante na história e na aventura de Tom. A narrativa de Kincaid é ótima. Gostei da riqueza de detalhes e do cuidado que a autora teve ao criar sua ficção.

Aliás ela usa com maestria o uso de uma linguagem jovem, que com certeza me agradou! Achei bacana a visão deste mundo totalmente tecnológico, em diversos sentidos. A tecnologia e seu avanço está presente em cada linha do livro, o que o tornou ainda mais agradável para mim, pois amo tudo relacionado ao assunto!

E um dos pontos fortes para mim são as simulações aplicadas. Que consistem em aulas dos plebeus (alunos novos) com um dos alunos veteranos. Nestas aulas conferimos simulações de realidade onde os alunos treinam o trabalho em equipe. Eu gostei bastante destas cenas, pois foram muito bem boladas, revivendo grandes batalhas da história da humanidade, ou simplesmente entrando dentro de ambientes inusitados.

Adorei muitos dos personagens, até mesmo me surpreendendo com alguns. Tom sem dúvida, apesar de ser muito jovem, tem uma força incrível e é meu personagem preferido na trama. Fiquei muito empolgada com sua personalidade inflexível e determinada, com toques de rebeldia.

O que não gostei no livro foi a lentidão com que algumas coisas acontecem e em alguns momentos me irritei demais com alguns acontecimentos e personagens. Além de que achei que algumas coisas foram um tanto desnecessárias. Esperava mais aventura e ação, e o livro focou mais o lado psicológico, do treinamento e dos dias de Tom na Agulha, onde as batalhas se travam de forma discreta. Esperava encontrar uma história cheia de ação, mas nada surpreendente aconteceu. E isso me decepcionou um pouco, pois acabou indo contra minhas expectativas. Achei a premissa do livro muito empolgante e promissor, mas no fim não teve tudo aquilo que prometeu. Achei que a autora podia ter explorado melhor as lutas no espaço e os ambientes de RV.

Por outro lado, apesar deste fato ter me decepcionado um pouco, eu gostei do livro. Gostei da trama, que por sinal, foi muito bem desenvolvida. A autora conseguiu realmente criar um mundo futurístico com uma riqueza de detalhes tão grande que me fez crer estar lendo algo que realmente estaria acontecendo. Me fez crer que tudo ali narrado era verdadeiro. E apesar das quase 500 páginas e do ponto negativo citado acima, o livro é muito gostoso e divertido de se ler!

Estou aguardando ansiosa a continuação, Vortex, onde creio que a verdadeira aventura vai se desenrolar (tudo indica, pelo final do primeiro volume). Se você procura uma leitura agradável e uma distopia diferente cheia de referências à tecnologia, este livro é super recomendado para você!


site: Confira mais resenhas no blog: http://nomundodoslivros.com
comentários(0)comente



Fernanda 16/10/2013

Resenha: Insígnia: A Arma Secreta
Resenha: “Insígnia – A arma secreta” de S. J. Kincaid apresenta uma história distópica forte e rica em detalhes chocantes. Por se tratar de um gênero de ficção cientifica, levanta polêmicas acerca da sociedade capazes de deixar qualquer um assustado ou pensativo diante de qualquer tipo de possibilidade sobre acontecer os mesmos fatos da trama.

Tom Raines com seus 14 anos, possui uma habilidade genial sobre jogos virtuais, e diante de um mundo totalmente integrado e perceptivo não demorou para que militares descobrissem e se interessassem pelo garoto. Eles recrutam jovens com essa aptidão para que possam estar treinando e lutando em batalhas simuladas entre países. E isso tudo se passa no cenário da Terceira Guerra Mundial, e eles precisam se mudar para uma escola que os ensina as mais variadas estratégias.

Esse protagonista, apesar de ser muito novo, se apresenta com uma personalidade incrível e fugaz, destinado a concluir seus objetivos. Sem falar o quanto ele é carismático. Ele sempre teve problemas com seu pai viciado em jogos de cassinos. Apesar de haver certa negligência, tom demonstra ter esperança sobre sua vida e por esse mesmo motivo decide seguir em frente e aprimorar seus potenciais. Tom poderia achar que não era ninguém e que nunca seria, mesmo porque até o próprio livro queria que o leitor chegasse a essa conclusão. Porém essa ideia nunca passou pela minha cabeça, e de imediato percebi a grandeza de tal personagem, com sua simbologia própria.

Os personagens secundários também se destacam e mantém a relevância na trama. Vik se torna companheiro de Tom, e ele definitivamente é o mais hilariante do enredo, assim como é perceptível como a amizade deles cresce gradualmente, e ambos ajudam muito um ao outro. Entre outras personalidades, Wyatt também entra em cena para complementar a equipe e se mostra um tanto misteriosa e muito inteligente.

O ambiente gira em torno de realidades virtuais, política e muita tecnologia avançada. Pode-se perceber o quanto foi bem trabalhado e adaptado para a trama de modo compreensível e envolvente. As aulas na Agulha Pentagonal são citadas de modo dinâmico e cria um vinculo sobre as próprias experiências dos personagens, assim como desafia o leitor a entender cada ação e objeto utilizado. Confesso também que todo essa atmosfera tecnológica gera uma impressão de desejo e vontade de querer estar na pele dos personagens vivenciando essas aventuras narradas.



“Seu país precisa de você na Agulha Pentagonal. A pergunta é: será que você é homem o bastante para ganhar uma guerra para nós?” Pg.34

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/10/resenha-insignia-arma-secreta.html
comentários(0)comente



68 encontrados | exibindo 61 a 68
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR