Primavera Silenciosa

Primavera Silenciosa Rachel Carson




Resenhas - Primavera Silenciosa


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Juh_Oliveira 14/02/2018

Sensacional
O livro denuncia o efeito devastador do uso desenfreado de pesticidas e seus impactos na natureza e na vida humana. Incrível com um livro escrito na déc. de 60 ainda é tão atual. Vale a leitura!
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Antonio Cesar 26/12/2016

““... O reservatório foi criado como abastecimento público de água, mas a comunidade, provavelmente sem ser consultada a respeito do projeto dos praticantes da pesca, é forçada ou a beber água contendo resíduos venenosos ou a pagar impostos para o tratamento da água para remover os venenos –tratamentos que não são, de forma alguma, nem um pouco seguros ...”
Pág.: 56
5º período

Publicado na década de 1960 a obra é considerada um dos pilares da ecologia. Os nascidos nas décadas de 1950 ou 1960 provavelmente se lembram dos milagres prometidos pelo DDT/BHC e demais venenos químicos que se seguiram na guerra contra os insetos. Alguns como eu até tiveram os cabelos borrifados com pó de DDT no intuito de eliminar os terríveis piolhos. Uma obra imperdível. Espero que alguém se disponha a reescrevê-la considerando o conhecimento e tecnologias atualmente existentes.
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Giovanna 26/08/2016

Para uma boa Educação Ambiental
O ser humano é arrogante ao pensar que a Natureza é facilmente moldável para suprir apenas as suas necessidades. O ataque de produtos químicos enfraquece as defesas do meio ambiente, trazendo a tona problemas antigos em níveis consideravelmente sérios. Esses produtos foram usados erroneamente, não levando-se em conta os complexos processos biológicos, mostrando-se autoderrotadores.
Poucos humanos entendem de fato o seu lugar na Natureza, deixando de levar em conta que a mesma existe há milhares de anos e funcionando com suas leis de equilíbrio natural. Esse equilíbrio não é o mesmo, hoje, mas ele ainda existe e é formado de variadas e complexas relações entre os seres vivos; é fluido e está sempre em mudança, passando por diversos ajustamentos.
O fato, que foi desconsiderado, é o de que o real controle de insetos é melhor aplicado pela Natureza. Esse controle é mantido pela “resistência do meio ambiente”, que não foi criada recentemente e muito menos pelas mãos dos Homens. Os produtos químicos aplicados em florestas e plantações afetam a quantidade de alimento disponível, e a presença de espécies predadoras e competidoras, matando todos os insetos "benéficos" e "maléficos".
O abalo criado pela perfuração dessa resistência do meio ambiente é, por exemplo, o poder que uma espécie tem em se tornar resistente aos inseticidas e procriar com uma capacidade além da nossa imaginação. Portanto, faz-se necessário o entendimento do funcionamento da vida ao nosso redor, mantendo a Natureza em equilíbrio e trabalhando ao mesmo tempo para nossas necessidades.
Infelizmente, o valor dos insetos na Natureza foi subestimado. A aplicação de produtos químicos para a exterminação geral quebra o controle de insetos aliados pelos insetos inimigos. Mesmo com a criação de novos produtos de destruição com a intenção de controle de algumas espécies específicas, gerou-se na verdade um surto de espécies resistentes a maioria desses químicos.
Na Natureza, os insetos são mantidos sob controle de seu predadores. Porém, quando a ação dos inseticidas afetam esses predadores, os insetos resistentes conseguem constituir uma comunidade densa. Quando pouvilha-se mais inseticida, essas espécies resistentes ficam incomodadas e dispersam-se em busca de um lugar melhor para ficar. Essa movimentação faz o inseto perceber que não há mais predadores naturais para os impedir, e encontrando mais alimentos, a energia que antes era usada para várias tarefas será voltada para uma reprodução descontrolada.
Há também insetos transmissores de doenças, que com a intensiva pulverização durante a Segunda Guerra Mundial levou a criação de bandos de mosquitos transmissores de malária. Praticamente o mesmo ocorreu com os caracóis que servem de hospedeiros a vermes parasíticos, que entram no corpo humano pela ingestão de carne ou água contaminada, ou até mesmo através da pele.
Para solucionar um problema de insetos em um pomar de macieira, o Dr Pickett fez uso de diversos inseticidas e percebeu que ele apenas saltou de um problema para outro maior, pois com essa ação gerou-se um surto de mariposas das maçãs. Então, tentando imitar a natureza, ele usou uma quantidade muito menor de inseticida e apenas em períodos corretos, sendo este antes da ovulação das espécies indesejadas. Um controle mais natural é mais eficiente, germinando mais frutos e de qualidade melhor do que os pomares que usam iseticidas.
A Idade da Resistência não deveria surpreender as pessoas, pois com o mínimo de entendendimento sobre a dinâmica das populações animais poderia ser previsto que dentro de poucos anos algum problema muito grande surgiria. Ainda assim, os agricultores e até mesmo alguns entomologistas ainda depositavam suas esperanças em desenvolvimentos de químicos mais eficazes no combate dessas pragas geradas. Entretanto, as espécies se desenvolveram mais rápido do que o entendimento dos homens sobre a situação.
Os insetos preocupavam as áreas agrícolas, mas é na área da saúde que a situação é ainda mais alarmante. Com o desenvolvimento muito rápido dessas espécies e sem controle nenhum de predador natural, a situação se torna mais que urgênte, cabendo ao homem descobrir como agir. Os entomologistas encontravam-se quase sem saída, frente ao rápido desenvolvimento desses animais, como afirma Dr. Brown: "a vigorosa ofensiva agora está sendo levada a cabo, contra as doenças transmissoras por artrópodes, tais como a malária, a febre tifóide e a peste bulbônica, está sériamente ameaçada de fracasso, a menos que este novo problema possa vir a ser rapidamente dominado".
Enquanto o problema não se solucionava e nem desaparecia, algumas complicações com relação aos fatores econômicos foram gerados, pois não podia-se comprar grandes quantidades de inseticidas com vários tipos sendo lançados no mercado prometendo combater várias espécies diferentes. E poderia ser mesmo apenas prometido, afinal, após todo surto de insetos incontroláveis não era possível saber qual produto funcionaria de fato.
As teorias de Seleção Natural de Darwin não poderiam ser melhor exemplificadas. Apenas os insetos mais "durões" sobreviveram aos ataques de inseticidas e isso gera uma grande chance suas crias herdarem os mesmos genes que fizeram os seus progenitores sobreviverem. Agora, qual o meio que cada inseto usa para a sobrevivência ainda não foi descoberto, e não dependia necessariamente de estruturação física.
O diretor do Serviço de Proteção às Plantas, Dr. Briejèr, afirmava: "Um conselho prático seria este: aplique tão pouco inseticida quanto possível, ao invés de: aplique quanto inseticida puder. A pressão contra a população pestífera deverá sempre ser tão leve quanto possível". Ele entendia que as pesquisas deveriam mais do que nunca ser de ordem biológica e usadas cautelosamente, pois utilizar a forma bruta poderia agravar a situação.
Com dois caminhos a serem seguidos, os meios naturais e os químicos, cabe a observação do mundo ao nosso redor e a percepção de como podemos tratar problemas gerados por nós e voltados contra nós. Um método é a "esterilização masculina" de alguns insetos, procurando voltar a espécie contra ela mesma.
Os machos esterilizados competiriam com os machos normais, e depois de várias solturas, apenas ovos inférteis poderiam ser produzidos e a população daquela espécie seria eliminada. Porém, nem todos os insetos são propícios a receber esse tipo de "tratamento", dependendo de pormenores a respeito do tipo de vida que ele leva e suas reações às radiações.
Apesar de alguns insetos terem sido eliminados, nem todos teriam fatores que auxiliam o mesmo tipo de tratamento, devido, por exemplo, a sua densidade populacional. Cresceu-se o interesse pelos esterilizadores químicos que eram incorporados a alimentos adequados. Os resultados para um possível efeito esterilizador obtiveram êxito, tendo algumas substâncias uma capacidade promissora.
Os riscos dos quimioesterilizadores não podem ser deixados de lado, devem ser aplicados de forma cautelosa para que observe-se a evolução dos efeitos do produto. Esses esterilizadores dividem-se em dois grupos, o primeiro age no metabolismo da célula, usando substâncias anti metabólicas; o segundo, consiste em susbtâncias químicas que atuam sobre os cromossomos, afetando os genes.
Há também processos de controle que utilizam atraentes, gerando confusão entre machos e fêmeas de algumas espécies para que não encontrem o aroma natural do seu par e reduzir assim a população dos insetos. Entretando, não é só por meio de aromas que os insetos se atraem ou repelem, os ruídos são um grande auxílio na hora de proteção ou predação de algum outro animal.
Com relação ao som, o uso de ruídos artificiais da fêmea podem atrair os machos de uma espécie para uma grelha eletrificada, por exemplo. O som pode ser utilizado também de forma repelente e até mesmo de destruição, que no caso poderia levar a um impacto maior de outras espécies através da utilização de ruídos ultra-sônicos.
Os vírus, bactérias, fungos, protozoários, e vermes microscópicos poderiam ser grandes aliados ao combate de algumas espécies de insetos. Os inseticidas bacterianos foram experimentados e usados em variados vegetais, não havendo riscos de contaminação pelo inseto patogênico.

Conclusão
A própria autora revela-se pessimista a respeito da espécie humana, pois ela é excessivamente engenhosa e isso não lhe poderia fazer bem. E de fato, não fez. Ainda que não fizesse bem apenas ao homem, ele levou outros seres vivos a sentirem o efeito devastador de inseticidas. O mal está no ser humano, que crê na sua superioridade com relação a Natureza, destruindo e subestimando-a.
Faz-se necessário o entendimento de que a vida não pode ser reconhecida sozinha, mas sim como uma teia com diversas relações entre variados seres vivos. Tudo influencia em tudo. A utilização de produtos químicos seriam eficientes apenas com o conhecimento prévio que seria uma medida provisória e acompanhada de processos e entendimentos biológicos sobre o funcionamento da espécie a ser atingida, imitando a natureza e dando rumo aos interesses humanos de forma menos prejudicial.
A matéria de Educação Ambiental é extremamente necessária. Dando visão do mundo em que vivemos e ensinando o reconhecimento, contemplamento e apreço, ao invés de continuarmos com ideias arrogantes e ultrapassadas.
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Rui Alencar 03/02/2012

PRIMAVERA SILENCIOSA
Apesar de ser um livro antigo e versar principalmente sobre os insetiscidas, trata-se de um livro belíssimo e permanece atual na medida que chama atenção para o despejo de muitos produtos químicos que convivemos atualmente. Apesar de, em alguns momentos, achar o livro “muito verde” me inseri no contexto e percebi a dificuldade que a autora teve para chamar atenção a essa problemática. Eis alguns recortes que guardei...:

Pag. 12....A população atribuía aos químicos, trabalhando em seus aventais brancos engomados em remotos laboratórios, uma sabedoria quase divina. Os resultados de seu trabalho eram ornamentados vom a presunção de beneficência. Nos Estados Unidos do pós-guerra, a ciência era Deus, e a ciência era masculina.

Pag. 14/15...Intoxicada com a sensação de seu poder, a [humanidade] parece estar se envolvendo cada vez mais em experiências de destruição de si própria e de seu mundo;

Pag.15 ...Primavera Silenciosa, o produto da sua inquietude, desafiou deliberadamente a sabedoria de um governo que permitia que substâncias tóxicas fossem lançadas no meio ambiente antes de saber as consequências de seu uso a longo prazo. ...A ciência e a tecnologia, denunciava ela, haviam se tornado servas da corrida da indústria química em busca de lucros e do controle dos mercados. Em vez de proteger a população de danos potenciais, o governo não apenas dava sua aprovação a esses novos produtos como o fazia sem estabelecer nenhum mecanismo de prestação de contas. ...”Será que alguém acredita que é possível lançar tal bombardeio de venenos na superfície da terra sem otrná-la imprópria para toda a vida ?”

Pag. 16...”A obrigação de suportar nos dá o direito de saber”

Pag. 19...Este é um livro para saborear: não pelo lado negro da natureza humana, mas pela promessa de possibilidade de vida.

Pag. 152...Como o constante gotejar da água que, pouco a pouco, desgasta a pedra mais dura, esse contato do nascimento até amorte com produtos químicos perigosos, pode, no fim, revelar-se desastroso. Cada uma dessas exposições recorrentes, não importa quão leve seja, contribui para a acumulação progressiva de produtos químicos em nosso corpo e, assim, para o envenenamento cumulativo. Provavelmente ninguém é imune ao contato com essa contaminação crescente, a não ser que viva na situação de maior isolamento imaginável. Anestesiado pelas propagandas sugestivas e pelo persuador oculto, o cidadão comum dificilmente tem consciência dos materiais letais de que está se cercando...

Pag. 152...Se uma grande caveira com dois ossos cruzados embaixo estivesse pendurada na frente da seção de inseticidas, o consumidor poderia pelo menos entrar ali com o respeito normalmente atribuído a materiais legais.

Pag. 156/7..Na dieta de uma residência comum, as refeições e quaisquer produtos derivados de gordurta animal contém a maior quantidade de resíduos de hidrocarbonetos clorados. Isso acontece porque esses agentes são solúveis em gordura. Os resíduos armazenados nas frutas e nas verduras tendem a apreentar quantidades menores. Essas substãnicas são pouco afetadas pela lavagem – o único remédio é remover e jogar fora todas as folhas externas dessas verduras, como a alface e o repolho, descascar a fruta e não usas as cascas nem nenhuma cobertura exterior. O cozimento não destrói os resíduos.

Pag. 159...Mesmo que 7 ppm de DDT na alface da salada do seu almoço fosse “seguro”, a refeição inclui outros alimentos, cada um com sua quantidade permitida de resíduos, e os pesticidas em sua comida são, como já vimos, apenas uma parte, e, possivelmente, uma parte pequena, da sua exposição total. Esse acúmulo de produtos químicos de várias fontes diferentes cria uma exposição total que não pode ser medida. Não há sentido, portanto, em se falar da “segurança” de qualquer quantidade específica de resíduos.

Pag. 160...Na verdade, então, fixar tolerâncias é autorizar a contaminação dos alimentos consumidos pela população com substâncias químicas venenosas a fim de que o horticultor e a indústria de processamento de alimentos possa desfrutar do benefício de uma produção mais barata – e punir o consumidor exigindo que ele mantenha uma atitulde de vigilância para garantir que não vá receber uma dose letal.

Pag. 163...Devemos nos preocupar mais com os efeitos retardados da absorção de pequenas quantidades de pesticidas que contaminam invisivelmente o mundo...As pessoas se impressionam mais facilmente com as doenças que já tiveram manifestações mais óbvias. No entando, alguns de seus piores inimigos se insinuam da forma mais livre e discreta possível.

Pag. 164...Quando se está preocupado com o misterioso e maravilhoso funcionamento do corpo humano, causa e efeito dificilmente são relações simples e facilmente demonstradas...Estamos acostumados a procurar os efeitos flagrantes e imediatos e a ignorar tudo o mais. A não ser que o efeito apareça de pronto e de forma tã óbvia que não possa ser ignorado, negamos a existência do risco...A falta de métodos suficientemente refinados para detectar os males antes dos sintomas parece ser um dos maiores problemas não resolvidos da medicina.

Pag. 173...O trabalho fundamental de produção de energia é realizado não em qualquer órgão especializado,mas em todas as células do corpo.

Pag. 176...não se deve esquecer que muitos agentes químicos são parceiros das radiações, produzindo exatamente os mesmos efeitos.

Pag. 206...Os agentes químicos se entricheiraram em nosso mundo deduas formas: em primeiro lugar, ironicamente, na busca do ser humano por uma vida melhor e mais fácil; em segundo, porque a fabricação e a venda de tais produtos se tornou aceita da nossa economiae estilo de vida.

Pag. 207...Para aqueles para quem o câncer já é uma presença oculta ou visível, os esforços para encontrar curas devem, é claro, continuar. Mas para aqueles que não foram ainda atingidos pela doença e, com certeza, para gerações ainda não nascidas, a prevenção é uma necessidae imperativa.

Pag. 219...Investigações sobre os antecedentes de alguns desses especialistas revelam que todo seu programa de pesquisa foi financiado pelas indústrias químicas. O prestígio profissional desses pesquisadores, e as vezes seu próprio emprego, dependem da perpetuação dos métodos químicos. Podemos então esperar que eles cuspam no prato em que comem ? Todavia, conhecendo essas suas vinculações, que crédito podemos dar a seus protestos de que os insetiscidas são inofensivos ?

Pag. 229...o que hoje talvez sejam os inseticidas químicos mais promissores podem ser o lamentável fiasco de amanhã...
Isis 03/03/2015minha estante
Obrigado por postar os recortes.




BIU VII 01/02/2011

No mínimo emocionante...
Primavera Silenciosa era um livro que tinha bastante tempo que eu queria ler, criei uma expectativa muito grande em cima do livro, e o livro é no mínimo emocionate, uma luta de David contra Golias. Um destes livros raros que consegue mudar alguma coisa no mundo, vai para minha estante como um dos favoritos, sem dúvida.
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Adriano 02/05/2010

Inquietante
Nos Estados Unidos, o uso indiscriminado de agrotóxicos, nas décadas de 50 e 60, provocou sérios danos a toda cadeia alimentar de diversas espécies de aves e peixes. Milhares de exemplares desses animais foram dizimados em nome do controle eficiente de pragas. Estas, que normalmente são introduzidas no meio ambiente pelo próprio homem. Em nome da ganância e do mais valia, espécies exóticas de plantas são importadas e com elas frequentemente alguns hospedeiros indesejáveis são introduzidos no novo ambiente. Uma vez em local com condições favoráveis e sem predadores eficientes o desequilíbrio é inevitável.
Mas como utilizar as armas químicas, resquícios da guerra, de forma mais brilhante que no controle de “pragas”. Até o nome dado a insetos que desempenham um papel importante na natureza, em seu espaço original, justifica o uso dessas substâncias “salvadoras”. Enfim a indústria química já fortemente estabelecida, enriquecida com a matança do homem no tempo de guerra não poderia declinar.
Frente a tudo isso houve um grito. Uma voz solitária impregnada de paixão à natureza, enfrentando todas as adversidades e restrições, fez-se ouvir. Primavera Silenciosa é um marco na literatura “ambiental”. Os primeiros movimentos ambientalistas surgiram ou se fortaleceram com os fatos inquestionáveis presentes neste livro histórico.
Um fato curioso e intrigante é que Silent Spring (título original) é reeditado constantemente nos EUA, entretanto no Brasil houve apenas duas edições, sendo a última datada de 1969. Enquanto isso, nosso país, celeiro mundial da produção de grãos, é pulverizado indiscriminadamente em nome do progresso e do combate à fome.
Infelizmente, se você quiser ler esta obra prima de Rachel Carson e não domina a língua inglesa, terá que encontrá-la digitalizada, pois é quase impossível encontrar um exemplar “tupiniquim” para comprar.
Acredito também que o sucesso atingido por esta obra - a proibição do uso de alguns pesticidas - se deu única e exclusivamente, pelo fato do colapso econômico de outras atividades como o ecoturismo, a indústria da pesca e o gasto com saúde pública. Enfim, vivemos no mundo do “capital selvagem”.
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