Neyla 08/11/2013Confesso a vocês: quando iniciei a leitura não estava esperando muito desse livro. Pela sinopse achei a história bonitinha, leve e resolvi me jogar (é sempre muito importante dar uma chance a novos livros). A história é realmente bem leve e agradável, contudo não conseguiu me conquistar e contarei a vocês o motivo disso agora.
Lacey é uma mulher jovem e solitária, que se divorciou a pouco tempo e que, para recomeçar, mudou-se para São Francisco. Seu trabalho é uma droga, ela trabalha demais, ganha de menos e não tem coragem suficiente para pedir um aumento a seu chefe. Não é que ela odeie o que faz, mas muitas vezes acaba por fazer mais do que realmente deveria fazer.
Ela é uma mulher de poucos amigos. Suas companheiras são Jeanne, a primeira amiga que fez depois que mudou-se, e Cléo, sua gatinha de estimação. Lacey tem uma relação afetiva bem fofa com Cleo, com quem conversa e cuida como se fosse uma filha. Lembrou um pouco a minha relação com meus antigos gatos, só que menos super protetora.
Lacey está solteira, mas não é por falta de pretendentes. Seu vizinho, Jack, sempre está convidando-a para sair, mas ela nunca aceita seus convites. E é por causa de uma das muitas discussões entre Jack e sua suposta namorada Sarah, que acontece algo que não estava nos planos dela: Cleo tem sua virgindade maculada pelo gato cafajeste do vizinho brigão. E quer saber mais: ela acaba ficando prenha. Decidida, Lacey vai tomar satisfações de Jack, já que ele é o dono do gato que será pai dos gatinhos de Cleo, e deve ajudá-la no que precisar. Com essa proximidade entre os dois ela vai conhecendo um pouco mais sobre Jack e descobrindo que ele não era tudo aquilo que ele imaginava.
E já que estou falando em Jack, preciso dizer que ele é um lindo! Super fofo, carinhoso, gentil, um amor de pessoa. Só mesmo Lacey, que é muito chatinha, pra ficar de birra com o pobrezinho. Em partes eu até entendia o fato dela ser tão incisiva na questão de não querer mais nenhum relacionamento. Mas em determinadas horas ela chegava a ser chata.
O livro é fininho, a diagramação é linda demais, mas a história é bem fraquinha. Foi uma leitura rápida, leve e só. Tem algumas passagens engraçadinhas, a história é bem dinâmica, mas faltou aquele tchans para me conquistar. Não vou dizer que odiei o livro, por que não é verdade. Eu gostei da leitura, mas não foi nada de excepcional, que você lê e cai de amores.
Recomendo a leitura. Se você está procurando um livro de leitura ágil, pra passar o tempo, O Amor Mora ao Lado é uma grande pedida.