Caroline 18/10/2013O amor mora ao lado (Debbie Macomber): Pode está onde você menos espera. Após um desastroso casamento Lacey Lancanster, desiludida, abandona a vontade de ser mãe e esposa. Nunca cogitou a ideia de ter um animal de estimação, mas o divórcio foi tão devastador que sentiu a necessidade em arrumar uma companhia. Essa é a gatinha Cleo, uma amiga que não a machuca, não mente, amiga para todas as horas. É a Cleo que recorre para contar seus lamentos e problemas.
Mas nem tudo são flores, seu vizinho, Jack Walker, é um escandaloso, vive discutindo, brigando com a namorada, gritando pelos corredores pelo seu gato fujão, chamado Cão. Ele por sua vez, adora perseguir a Cleo. Está instalada a confusão.
Uma comédia romântica, não só pelo lado dos humanos, mas também dos felinos, que terão papel fundamental no enredo. O amor mora ao lado é uma ótima história para se distrair; consegue-se prever algumas situações, só que também será surpreendido com informações.
Além disso, rapidamente o lê, com poucas páginas e letras grandes, me ajudou bastante a não forçar minha visão que já é péssima. No início de cada capítulo temos ilustrações dos felinos. Mesmo não gostando de gatos garanti risadas com os desesperos da Lacey em deixar Cão longe da Cleo. Irritou-me um pouco a imagem passada na visão de Lacey sobre o Jack, como um cara mal intencionado, conquistador, e as ações impensadas de Lacey. Na minha visão já está ficando ultrapassada essa retratação do homem nas histórias.
A leitura fluiu facilmente, o li em uma tarde. A diagramação e a capa com os gatos ficou delicada, no final você ainda encontra receitas para preparar ao seu gato.
Em todos os livros tento tirar alguma lição, Debbie conseguiu demonstrar como uma relação mal resolvida é capaz de deixar marcas a ponto de o ser humano não acreditar no amor. Quando se ama plenamente confiamos a ponto de nos deixar levar e apesar dos pesares deve-se aprender a perdoar, saber ceder em favor daqueles que amamos.
Trechos:
[...] O rádio foi desligado abruptamente, seguido por um discurso de Jack.
E foi ligado de novo. E então desligado. Mais uma vez, com a mesma gentileza, Lacey bateu com a palma da mão na parede. Eles a ignoraram. Então, por alguma razão, houve um silêncio. Um silêncio abençoado. O problema havia sido resolvido ou eles se mataram. [...]