Natalia.Eiras 10/10/2013Resenha produzida para o blog Perdidas na BibliotecaQuando Lacey se mudou para São Francisco, ela estava à procura de uma vida nova. Depois de ser traída pelo marido, tudo que ela queria era um tempo sozinha e ficar bem longe de homens. Porém, seu novo vizinho, Jack, não pensava da mesma maneira.
Apesar de perceber que alguma coisa havia acontecido com sua vizinha, Jack decidiu investir pesado na conquista, enviando flores... chamando pra sair... mas a vizinha sempre se mostrou relutante em ter uma conversa além dos ocasionais "bom dia" ao se encontrarem no elevador do prédio.
Para conseguir superar mais facilmente a separação, Lacey divide o apartamento com sua gatinha Cléo, mas mesmo depois de um ano divorciada, ela ainda sofre quando lembra o que passou.
Um dia, ela chega em casa e percebe que o vizinho esta mais uma vez brigando com a "namorada". O barulho é tão ensurdecedor, que ela decide bater na porta do vizinho para pedir que eles discutam um pouco mais baixo (já que as pancadas na parede não surtiram efeito...). Quando a porta se abre, a "namorada" avisa que já estava de saída e portanto, não incomodaria mais Lacey.
Jack, fica surpreso ao ver Lacey e a convida para entrar, mas mais uma vez ela recusa o convite do vizinho. Ela tem certeza que Jack é igual ao seu ex-marido. Tem uma namorada, mas vive levando a secretária para jantares (de "negócio") e já o viu conversando com outra mulher na entrada do prédio. Ah! Se a namorada dele soubesse...
Quando Lacey volta para seu apartamento, ela dá de cara com uma cena chocante: Cão, o gato do vizinho, se esgueirou pela porta durante a discussão, e entrou no apartamento de Lacey. E naquele momento estava deflorando a virgindade da pobre Cléo!
E o pior... Cléo fica grávida.
Jack agora terá que assumir a responsabilidade pelos atos de seu gato mal educado, e com isso, ele consegue a desculpa perfeita para se aproximar de Lacey. Afinal, como futuro avô, ele tem o direito de visitar a gestante felina, não é?!
Com isso, à princípio, nasce uma amizade que ajudará Lacey a superar de vez tudo o que passou; e ajudará Jack a finalmente conquistar a vizinha que balançou seu coração assim que chegou no prédio.
Este livro é para ser lido sem grandes preocupações. Trata-se de uma leitura para relaxar, e cumpre perfeitamente essa função.
Os personagens são divertidos, mas nem por isso deixam de transmitir a mensagem que a autora deseja. Você se identifica facilmente com eles e torce para que Jack consiga conquistar Lacey. É claro, que ele deve o sucesso ao cão... sem ele, isso provavelmente nunca teria acontecido...
O fato do nome do gato dele ser Cão, só reforça o bom humor do personagem construído por Debbie.
As páginas foram diagramadas com muito capricho. Em cada início e término de capítulo foram colocados fofíssimos gatinhos. Além disso, a fonte utilizada é maior que a habitual, logo, facilita a leitura.
A leitura é muito leve, tanto que finalizei este livro em apenas um dia. A autora não fica enrolando o leitor com informações desnecessárias, e como o Jack é bem direto sobre o que deseja, o ritmo do livro segue o padrão dele.
Este é o típico livro indicado pra ler após uma leitura muito densa, pra relaxar; ou para passar aquela tarde preguiçosa com uma história divertida e agradável.
No final do livro, ainda temos várias receitas de petiscos caseiros para gatos e o primeiro capítulo de A Pousada Rose Harbor. Ponto super positivo para a autora e para a editora!
=)
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