Daly 30/05/2014resenha feita pelo Luis do blog Ler y Criticar Feist começou a sua Riftwar Saga com o excelente O Mago - Aprendiz. Personagens que me cativaram desde o início, uma escrita fácil, por vezes surpreendente e a junção de dois mundos que se revelaram desde o início muito interessantes. Quando acabei de ler O Mago – Mestre percebi o porquê de se tratar de uma saga com tantos fãs pelo mundo. Raymond E. Feist criara algo novo, refrescante, mostrando uma nova visão sobre a fantasia, sobre a magia e juntava ali uns conceitos básicos de Ficção Científica que adorei. Os personagens eram fantásticos, com Macros a deixar-me preso ao livro e com Tomas a afirmar-se como uma personagem simplesmente incrível, e tudo isto enquanto olhávamos para a sublime civilização de Kelewan. Com o terceiro livro, Espinho de Prata notei que Feist não mostrara tanta inovação como nos livros anteriores, mas apresentara personagens importantes como Jimmy e notava-se que o livro servia como introdução a algo maior, enquanto desenvolvia as suas personagens, tanto em poder como em maturidade, preparando-as para o livro final.
Este livro é simplesmente fantástico! De longe o meu preferido da saga, um dos melhores livros de fantasia que alguma vez li e sinceramente não sei quando irei ler outro que me agrade tanto quanto este. Um final de saga fantástico e a confirmação que estamos perante uma saga obrigatória!
Sendo um enorme fã dos livros anteriores, agarrei imediatamente este livro e se a espectacular capa me deixou de olhos abertos, ainda mais fiquei ao começar a ler e ver em letras grandes “Macros Redux”. Não era preciso mais nada para começar de imediato!
Neste livro Feist explica o essencial, tanto sobre a origem da magia, do mundo e o passado de muitas personagens, como também das origens do inimigo e as suas motivações. Este é o ponto alto do livro porque enquanto explica, Feist consegue criar fantasia pura, do melhor que alguma vez li, com Macros, Pug e Tomas em grande plano, sem nunca esquecer outras como Jimmy e até uma ou outra que serão verdadeiras surpresas e não irei aqui revelar.
Pelas suas páginas vemos criaturas novas, com histórias e passados que encaixam na perfeição, iremos ver novos mundos com uma qualidade que adorei, com descrições fantásticas, com grande esplendor gráfico e sendo cada uma delas uma lufada de ar fresco dentro do mundo literário da fantasia.
Outro ponto a favor deste livro é o seu ritmo constante, tornando-o consistente, sempre agradável e cheio de acção e revelações. Os capítulos têm qualidade do início ao fim sem nunca usarem a estrutura de um capítulo que começa lento e acelera até ao ponto que queremos ler e nesse momento passamos para outro capítulo/personagem. Não, Feist não usa esse método. Feist mostra e explica o que nós queremos realmente ver e saber, essencial para um fim de saga.
Em relação às personagens, Tomas torna-se numa das melhores personagens da história da literatura fantástica e se já a considerava a melhor da história, agora estou completamente rendido a este rapaz que viveu duas vezes, com os seus constantes flashbacks que oferecem uma qualidade ímpar à história.
Com batalhas épicas, excelentes revelações, momentos de verdadeira magia literária, que nos levam a entrar no livro e imaginar cenários fantásticos, e ainda uma excelente mistura de fantasia com conceitos básicos de Ficção Científica, Feist arrisca em levar a sua saga por um caminho que poderá não agradar a todos, mas que me convenceu totalmente.
O final é coerente com todas as movimentações, mas pessoalmente queria algo diferente, pois a forma como Feist acaba o livro foi algo previsível do meu ponto de vista, o que destoa com todo o livro que foi um aglomerado de surpresas e surpresas. Existe ainda um outro momento no qual o autor foi previsível (até cheguei a torcer o nariz por ter percebido de imediato que tal iria acontecer), mas mais não falarei para nada revelar. Se olhar bem, no geral trata-se de um problema quase insignificante neste livro.
Resumindo ao máximo este livro e esta saga tenho que dizer o seguinte: A saga é excelente, absolutamente obrigatória e irei reler cada livro com o mesmo entusiasmo dentro de pouco tempo. Feist com a sua visão deste mundo conseguiu deixar-me de boca aberto.
Todos nós, que gostamos de fantástico, temos sempre uma ligeira preferência por diferentes aspectos deste género de livros. Uns preferem uma fantasia mais “Tolkien”, outros preferem uma fantasia mais “George R. R. Martin”, mas a qualidade nunca a negamos, e certamente a maioria nunca irá negar a qualidade deste livro.
Ao nível dos grandes clássicos, este livro é uma obra-prima e eu não o poderia recomendar mais. O ano ainda está longe de chegar ao fim, mas As Trevas de Sethanon estará sem qualquer dúvida, no top dos melhores livros de 2012! Repito: Fantástico!
Este livro é simplesmente fantástico! De longe o meu preferido da saga, um dos melhores livros de fantasia que alguma vez li e sinceramente não sei quando irei ler outro que me agrade tanto quanto este. Um final de saga fantástico e a confirmação que estamos perante uma saga obrigatória!
Sendo um enorme fã dos livros anteriores, agarrei imediatamente este livro e se a espectacular capa me deixou de olhos abertos, ainda mais fiquei ao começar a ler e ver em letras grandes “Macros Redux”. Não era preciso mais nada para começar de imediato!
Neste livro Feist explica o essencial, tanto sobre a origem da magia, do mundo e o passado de muitas personagens, como também das origens do inimigo e as suas motivações. Este é o ponto alto do livro porque enquanto explica, Feist consegue criar fantasia pura, do melhor que alguma vez li, com Macros, Pug e Tomas em grande plano, sem nunca esquecer outras como Jimmy e até uma ou outra que serão verdadeiras surpresas e não irei aqui revelar.
Pelas suas páginas vemos criaturas novas, com histórias e passados que encaixam na perfeição, iremos ver novos mundos com uma qualidade que adorei, com descrições fantásticas, com grande esplendor gráfico e sendo cada uma delas uma lufada de ar fresco dentro do mundo literário da fantasia.
Outro ponto a favor deste livro é o seu ritmo constante, tornando-o consistente, sempre agradável e cheio de acção e revelações. Os capítulos têm qualidade do início ao fim sem nunca usarem a estrutura de um capítulo que começa lento e acelera até ao ponto que queremos ler e nesse momento passamos para outro capítulo/personagem. Não, Feist não usa esse método. Feist mostra e explica o que nós queremos realmente ver e saber, essencial para um fim de saga.
Em relação às personagens, Tomas torna-se numa das melhores personagens da história da literatura fantástica e se já a considerava a melhor da história, agora estou completamente rendido a este rapaz que viveu duas vezes, com os seus constantes flashbacks que oferecem uma qualidade ímpar à história.
Com batalhas épicas, excelentes revelações, momentos de verdadeira magia literária, que nos levam a entrar no livro e imaginar cenários fantásticos, e ainda uma excelente mistura de fantasia com conceitos básicos de Ficção Científica, Feist arrisca em levar a sua saga por um caminho que poderá não agradar a todos, mas que me convenceu totalmente.
O final é coerente com todas as movimentações, mas pessoalmente queria algo diferente, pois a forma como Feist acaba o livro foi algo previsível do meu ponto de vista, o que destoa com todo o livro que foi um aglomerado de surpresas e surpresas. Existe ainda um outro momento no qual o autor foi previsível (até cheguei a torcer o nariz por ter percebido de imediato que tal iria acontecer), mas mais não falarei para nada revelar. Se olhar bem, no geral trata-se de um problema quase insignificante neste livro.
Resumindo ao máximo este livro e esta saga tenho que dizer o seguinte: A saga é excelente, absolutamente obrigatória e irei reler cada livro com o mesmo entusiasmo dentro de pouco tempo. Feist com a sua visão deste mundo conseguiu deixar-me de boca aberto.
Todos nós, que gostamos de fantástico, temos sempre uma ligeira preferência por diferentes aspectos deste género de livros. Uns preferem uma fantasia mais “Tolkien”, outros preferem uma fantasia mais “George R. R. Martin”, mas a qualidade nunca a negamos, e certamente a maioria nunca irá negar a qualidade deste livro.
Ao nível dos grandes clássicos, este livro é uma obra-prima e eu não o poderia recomendar mais. O ano ainda está longe de chegar ao fim, mas As Trevas de Sethanon estará sem qualquer dúvida, no top dos melhores livros de 2012! Repito: Fantástico!
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http://lerycriticar.blogspot.com.br/2012/02/o-mago-as-trevas-de-sethanon.html