Limonov

Limonov Emmanuel Carrère
Emmanuel Carrère




Resenhas - Limonov


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Gláucia 02/10/2017

Limonov - Emmanuel Carrère
Publicado em 2011 foi o livro indicado por Marcelo Rubens Paiva no mês de junho/2017 da Tag/EL.
Carrère é um dos principais nomes da literatura francesa contemporânea e esse livro se encaixa no gênero que ele denomina romance de ficção por misturar elementos ficcionais à fatos reais.
O protagonista, Limonov ou Eduard Savenko é real e isso só descobri ao ler o livretinho de apoio da tag. De personalidade multifascetada por ter vivenciado várias experiências como burguês, mendigo, costureiro, mordomo, guerrilheiro, operário, escritor/poeta, prisioneiro, político, fundador de um partido comunista com tendência fascista, acompanharemos sua trajetória paralelamente à história russa passando por seus momentos políticos mais marcantes: a revolução de 1917, os vários governantes desde Stálin até a abertura política iniciada por Gorbachev, as guerras separatistas de suas repúblicas, o movimento de oposição, a visão da situação no Ocidente, etc.
Nesse sentido é um livro riquíssimo do ponto de vista informativo, foi ótimo relembrar esses aspectos históricos que mudaram todo o perfil da antiga URSS. Mas Limonov é vendido ao leitor como uma grande e relevante personalidade nesse contexto e não consegui engolir essa. Não tem um pingo de carisma e fiquei me perguntando quais foram suas motivações.
No fim das contas, uma leitura muito chata.
GilbertoOrtegaJr 02/10/2017minha estante
Eita agora to mais curioso ainda


Gláucia 02/10/2017minha estante
Haha. E eu curiosa com o que vc vai achar ;)


GilbertoOrtegaJr 02/10/2017minha estante
Vou ver se leio este ano ainda, vc parece não estar curtindo tanto os livros da tag ? hahaha


Gláucia 02/10/2017minha estante
Amei de paixão Vitória, o Xará. Gostei de Ainda Estou Aqui e mais ou menos O Leopardo.


GilbertoOrtegaJr 02/10/2017minha estante
Destes não li nenhum, tenho para ler, o xará em outra edição e o Leopardo nesta edição


Gláucia 02/10/2017minha estante
Também gostei de Solar e Noite do Oráculo


GilbertoOrtegaJr 02/10/2017minha estante
Ian sou suspeito para falar, é daqueles caras que até recibo que ele assinar quero ler hahaha


Gláucia 03/10/2017minha estante
Tb gosto muito dele. O saldo até que está positivo




Aline 24/01/2018

Ruim
O pior livro que li hoje, e o pior livro recebido pela TAG. Chatíssimo e muito cansativo.
Nani 24/01/2018minha estante
Nossa, quando li também detestei... Até que peguei na biblioteca esses dias um livro que chama Trópico de câncer do Henry Miller, aí achei pior ainda (coisa que sempre achei impossível de acontecer) kkkkkk


Bruna 25/01/2018minha estante
Já leu o Zorbas de Janeiro de 2017? Vi algumas críticas devido ao ódio presente na obra contra as mulheres. Virei assinante depois... Ainda bem


Aline 25/01/2018minha estante
Nao Bruna. Vou ler hoje.


Mayara Tavares 27/01/2018minha estante
Disparado o pior dos piores.


Aline 27/01/2018minha estante
Tbm achei.


Bruna 28/01/2018minha estante
Boa Leitura




spoiler visualizar
Milena.Berbel 16/08/2022minha estante
Acho interessante como uma boa resenha pode despertar a vontade de ler um livro que, antes, não me chamava muito a atenção.


Gabriel 16/08/2022minha estante
Legal que gostou, Milena :)
É uma chave de leitura. Não é perfeito, mas acho que vale a leitura.




claudiolr 11/10/2017

Talvez eu seja o único a não me deixar levar pela visão negativa de Emmanuel Carrère a respeito do personagem título. O autor honestamente se apresenta como um típico burguês incapaz de compreender como alguém pode não desejar posses e acúmulo de dinheiro, ou mesmo viver a clássica vidinha burguesa da aceitação cega e obediente da vida que dizem que você deve ter.
Limonov diz e pensa o que muita gente gostaria de dizer e pensar, e parece ser essa característica que o torna "detestável".
O livro de Carrère nos apresenta um homem que desprezou ao longo da vida diversas pessoas que conheceu. Esse desprezo era expresso em muitos casos. Eduard não é, portanto, hipócrita. Ele é arrogante, insensível, narcisista.
Não compreendo por que uma pessoa pode ser assim detestável se, a despeito disso, ele não parece ter feito mal a nenhuma pessoa, deliberadamente, ao contrário de muitas pessoas que, fingindo não ter esses defeitos, o fazem com frequência e consciência. Admiro a sinceridade e a transparência de Limonov, algo raro no mundo... É chamado de fascista, mas se move pelas minorias, ao passo que os pacifistas do mundo todo agem somente por si e pelos seus, ignorando ou mesmo eliminando os diferentes.
Nandara.Secco 11/04/2018minha estante
Puxa, que resenha fantástica! É muito difícil ter essa visão, porque a maioria das pessoas é egoísta. Vi muitas pessoas criticando o livro, sem entender o contexto histórico e político que há por trás. Muito obrigada por compartilhar essa visão tão sensata!


claudiolr 18/04/2018minha estante
Oi, Nandara! Que bom que gostou da minha resenha. Eu a escrevi bem no calor do fim da leitura, justamente para que o sentimento que tive quando terminei de ler pudesse ser traduzido. O livro é fantástico, e a história de Limonov merecia ser contada dessa maneira. Mas me entristeceu que tantas pessoas tenham se horrorizado tanto com a figura contraditória, mas certamente coerente, de Limonov.




Artur.Barros 27/06/2017

Controverso e interessante
Impossível não gostar desta leitura, ao mesmo tempo em que o protagonista causa repulsa.
Ferreira.Souza 15/10/2020minha estante
um livro espetacular
que mostra a habilidade do autor e a vida louca do lemonov




Gaby 10/07/2017

Um anti-herói incoerente
O livro foi bem escrito e me ajudou a compreender melhor o que aconteceu com a URSS após o final da segunda guerra.
Contudo, embora a biografia do anti-herói seja bem narrada, sua personalidade me causou muita irritação. Limonov me pareceu um misto de megalomania, uma pessoa centrada em si mesma e hipócrita. É estranho que ele tenha pregado desde o início uma revolução mas vemos em vários trechos da história que ele migra para o lado que mais critica. Um cara totalmente incoerente com suas ideias... Não entendo porque alguns o veneram.
Ladyce 21/07/2019minha estante
Concordo. Acabo de ler. Mas darei 3 estrelas.




Italo.Teixeira 14/07/2017

Esse livro prova que Limonov é tudo o que mais odiou: medíocre, insignificante e esquecível. Viveu dizendo seguir os seus ideais e objetivos, mas nunca teve ideais nem objetivos. Na busca por ser diferente, embarcava na modinha underground do momento, consequentemente, tornando-se mais um. Viveu querendo aparecer, agora vive sendo esquecido.
Sobre o autor, é quase vergonhoso pensar o que leva alguém a escrever esse livro. Talvez seja a esperança das cenas fortes venderem muito, ou simplesmente porque o autor tem algum tipo de paixão enrustida pelo seu personagem.
Ladyce 21/07/2019minha estante
Na mosca. Concordo.




Cinti 28/04/2018

Personagem irritante, mas interessante!
Comecei a leitura desse livro um pouco com um pé atrás. Não tinha ideia do que iria encontrar. Carrère tem uma boa prosa, mas o personagem do livro, Limonov, primeiro me estarreceu, depois me irritou, me causou estranheza e ao final uma certa pena! Mas teve uma vida bem atribulada!
Apesar de não ser o tipo de leitura preferida, foi bastante instigante ter uma ideia da vida na antiga União Soviética e na atual Rússia e países ao redor. Teve vários trechos do livro que achei o Limonov detestável, mas compreendo suas ideias e atitudes levando-se em conta o tipo de vida que teve. Como diz no livro: As coisas não são tão simples, tão fáceis...
Gustavo 09/07/2018minha estante
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Gabriela 01/10/2017

Confesso que depois de ler uns comentários do pessoal no aplicativo da TAG eu fiquei com um pé atrás, achando que ia ser meio chato. O começo foi como estava esperando, mas depois fui fisgada, lia em todo momento que podia e acabei gostando bastante.

Primeiro, tenho que dizer que o fato de ter gostado do livro "Limonov", não quer dizer que gostei da pessoa Limonov. Achei Eduard Savenko, ou Limonov como ficou conhecido, um homem arrogante, egoísta, narcisista, etc. Eu o desprezei por boa parte do começo do livro e foi isso que não estava deixando a leitura engrenar. Só que quando me decidi não focar tanto no que pensava sobre o caráter de Limonov, mas na história que estava sendo contada, foi que tudo melhorou.

Quando a narrativa foi chegando em 1989, nos momentos em que a URSS começa a ruir, senti que o grande protagonista deixou de ser Limonov e passou a ser a própria Rússia. Foi legal acompanhar este momento histórico de um ponto de vista mais pessoal, na visão de Limonov que tentava encontrar uma forma de fazer história também, e na visão do próprio Carrère que, como a maioria, tentava entender o que estava acontecendo.

A segunda metade do livro foi a melhor por causa disso e também porque foi nela que se mostrou a melhor face de Limonov. Acho que seus melhores momentos foram na cadeia quando, segundo o autor, ele deixou o narcisismo um pouco de lado e foi ouvir os detentos ao seu redor, narrar a história deles, não só a própria, como ele vinha fazendo desde que começou a escrever. Então, terminei o livro não gostando de Limonov, mas sem achá-lo asqueroso, como no início. Deu até uma vontade de ler "O livro das águas" que ele escreveu durante a prisão.

Chamam o livro "Limonov" de romance de não-ficção, onde o autor retrata a vida, ou parte dela, de alguém real, fala de fatos que realmente aconteceram, mas sob sua própria perspectiva, talvez até sendo "criativo" ao narrar sentimentos ou pensamentos do "personagem". Emmanuel Carrère narra tudo em primeira pessoa, de maneira dinâmica e de fácil compreensão. Embora minha ignorância sobre literatura, e sobre a história mesmo, da Rússia tenha ficado bem evidente conforme lia.

Só não gostei muito dos momentos em que o autor narrou episódios da própria vida que nada tinham a ver com Limonov, achei meio despropositado. De qualquer forma, foi mais uma boa experiência que a TAG me proporcionou e que eu perderia, pois não compraria o livro por mim mesma.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
Onsli 25/01/2018minha estante
Parabéns pelo comentário. Gostei como você fala sobre as suas impressões. E obrigada pela dica em separar o Limonov pessoa, da historia para que a leitura flua.




Rafael.Martins 06/07/2017

Um livro interessante. Romance e biografia se misturam. O personagem, por muitas vezes odiado, também pode ser cativante e, ao final, compreendido: ele é uma criança que não cresceu.

As informações contidas nesse livro são riquíssimas: vão desde sugestões de livros (através de comparações, metáforas e indicações propriamente ditas) como também nos deixam a par da situação na atual Rússia e antiga URSS que fogem do senso comum dos livros de história ocidentais. São informações de pessoas que viveram na URSS e, apesar de todas as moléstias advindas do regime, entendiam e, eventualmente, gostavam daquela situação.

Livro mais que recomendado!
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Marília 03/03/2024

Realmente a vida de Limonov parece uma obra de ficção, nos mostrando como coisas e pessoas incríveis podem existir.
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Rai 22/07/2017

Lemonov
O livro aborda a vida de um escritor e ativista russo que viveu nos EUA e na França. O livro nos apresenta a história recente da Rússia por um ângulo particular, e com ela, a vida de Lemonov. É um ótimo livro. A dificuldade é gravar os vários nomes dos personagens russos que participaram da história mas que são anônimos para nós.
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Toni Nando 25/07/2017

Limonov sobrevivente
O anti-herói, subversivo, escroto e louco do Limonov, ganhou meu respeito pela autenticidade, se paga um auto preço pela verdade nua e crua, e Limonov pagou sem chiar.
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Pudima 01/08/2017

Conflitante.
Um livro muito bem escrito, porém muitas vezes conflitante.
Odiei Limonov. Não o livro, o personagem. Limonov é podre, e sinceramente não entendo o porquê de ter sido tão admirado.
Porém, nesse livro pude perceber que até mesmo o mais podre dos personagens possui pontos positivos, e confesso que, de certa forma, fiquei encantada com algumas de suas atitudes e pensamentos.
Limonov, afinal, tornou-se aquilo que sempre desprezou, o que me faz pensar sobre o preço a pagar pelas nossas atitudes. Bom livro.
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