Limonov

Limonov Emmanuel Carrère
Emmanuel Carrère




Resenhas - Limonov


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Lilian 24/03/2018

História e mais história
Difícil descrever a experiência desse livro, pois não posso dizer que me apaixonei por ele afinal o gênero literatura histórica não faz meu tipo de leitura. Porém não é possível dizer que odiei o livro afinal conhecer um pouco mais sobre a história da União soviética através dos olhos de alguém que lá esteve é fascinante.
Limonov foi ativo e representativo em tudo que fez, não teve papas na língua ao descrever sua vida amorosa, política e social e, principalmente, esteve presente em muitos momentos importantes dessa história.
Mesmo não dando para o livro todas as estrelas necessárias reconheço que, para quem admira o gênero, é uma história boa para contar aos descendentes.
A escrita do autor realmente não foi cativante o suficiente para me fazer chegar ao fim com afinco suficiente.
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Aline 24/01/2018

Ruim
O pior livro que li hoje, e o pior livro recebido pela TAG. Chatíssimo e muito cansativo.
Nani 24/01/2018minha estante
Nossa, quando li também detestei... Até que peguei na biblioteca esses dias um livro que chama Trópico de câncer do Henry Miller, aí achei pior ainda (coisa que sempre achei impossível de acontecer) kkkkkk


Bruna 25/01/2018minha estante
Já leu o Zorbas de Janeiro de 2017? Vi algumas críticas devido ao ódio presente na obra contra as mulheres. Virei assinante depois... Ainda bem


Aline 25/01/2018minha estante
Nao Bruna. Vou ler hoje.


Mayara Tavares 27/01/2018minha estante
Disparado o pior dos piores.


Aline 27/01/2018minha estante
Tbm achei.


Bruna 28/01/2018minha estante
Boa Leitura




Hudson 19/01/2018

Propaganda é a alma do negócio.
Limonov é um bom livro, para quem gosta de boas historias, todavia penso que foi bastante superestimado, ou talvez seja bem realista.

A vida do protagonista é bem interessante, mas a chamada nos promete algo muito mais empolgante, mas ganha-se em compensação uma vida real, e interessante, não uma biografia fantástica.

Deste modo é um livro que vale a leitura, de uma figura ao mínimo curiosa, que arriscou e viveu tempos interessantes e ainda continua até hoje empenhado em seus planos.

Uma aula a parte sobre as questões soviéticas e seu período de queda acompanham lado a lado a trajetória do personagem, que sem dúvida é interessante, mais do que pelo seu anúncio glorioso de orelha de livro, mas sim pela realidade um homem que também perdeu bastante, denotando uma vida bem real e acima de tudo bem interessante.

Que sem dúvida vale a pena ler, pelo conteúdo e tanto pelos dados, um ponto negativo é que o autor muitas vezes se coloca na história, ou seja, insere episódios da sua vida que muitas vezes não tem a ver com o contexto, além é claro da chamada exagerada, mas que sem dúvida vale a leitura.
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por Chrystiene Queiroz 09/12/2017

sapekaindica "Limonov" do autor Emmanuel Carrère
Este romance conta uma história real: a vida de uma figura polêmica cuja trajetória — de poeta russo/revolucionário, de celebridade/presidiário — acompanha a própria história da Europa no século xx. .
🍋O autor parte de fatos reais da vida de Eduard Limonov para construir uma história de não ficção em que acompanhamos a vida de um personagem marcante. Para colher informações realistas sobre o personagem, o escritor teve encontros diários durante duas semanas com Limonov. .
#quote
🍋“Limonov não é um personagem de ficção. Ele existe. Eu o conheço. Ele foi delinquente na Ucrânia, ídolo do underground soviético; mendigo, depois mordomo de um bilionário em Manhattan; escritor da moda em paris; soldado perdido nas guerras dos bálcãs; e agora, no imenso caos do pós-comunismo na Rússia, velho chefe carismático de um partido de jovens desesperados. Ele mesmo se vê como herói, podemos considerá-lo um tratante: suspendo neste ponto meu julgamento. É uma vida perigosa, ambígua: um verdadeiro romance de aventuras."

site: https://www.instagram.com/p/BbNWNgZF3-j/?taken-by=sapekaindica
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claudiolr 11/10/2017

Talvez eu seja o único a não me deixar levar pela visão negativa de Emmanuel Carrère a respeito do personagem título. O autor honestamente se apresenta como um típico burguês incapaz de compreender como alguém pode não desejar posses e acúmulo de dinheiro, ou mesmo viver a clássica vidinha burguesa da aceitação cega e obediente da vida que dizem que você deve ter.
Limonov diz e pensa o que muita gente gostaria de dizer e pensar, e parece ser essa característica que o torna "detestável".
O livro de Carrère nos apresenta um homem que desprezou ao longo da vida diversas pessoas que conheceu. Esse desprezo era expresso em muitos casos. Eduard não é, portanto, hipócrita. Ele é arrogante, insensível, narcisista.
Não compreendo por que uma pessoa pode ser assim detestável se, a despeito disso, ele não parece ter feito mal a nenhuma pessoa, deliberadamente, ao contrário de muitas pessoas que, fingindo não ter esses defeitos, o fazem com frequência e consciência. Admiro a sinceridade e a transparência de Limonov, algo raro no mundo... É chamado de fascista, mas se move pelas minorias, ao passo que os pacifistas do mundo todo agem somente por si e pelos seus, ignorando ou mesmo eliminando os diferentes.
Nandara.Secco 11/04/2018minha estante
Puxa, que resenha fantástica! É muito difícil ter essa visão, porque a maioria das pessoas é egoísta. Vi muitas pessoas criticando o livro, sem entender o contexto histórico e político que há por trás. Muito obrigada por compartilhar essa visão tão sensata!


claudiolr 18/04/2018minha estante
Oi, Nandara! Que bom que gostou da minha resenha. Eu a escrevi bem no calor do fim da leitura, justamente para que o sentimento que tive quando terminei de ler pudesse ser traduzido. O livro é fantástico, e a história de Limonov merecia ser contada dessa maneira. Mas me entristeceu que tantas pessoas tenham se horrorizado tanto com a figura contraditória, mas certamente coerente, de Limonov.




Gláucia 02/10/2017

Limonov - Emmanuel Carrère
Publicado em 2011 foi o livro indicado por Marcelo Rubens Paiva no mês de junho/2017 da Tag/EL.
Carrère é um dos principais nomes da literatura francesa contemporânea e esse livro se encaixa no gênero que ele denomina romance de ficção por misturar elementos ficcionais à fatos reais.
O protagonista, Limonov ou Eduard Savenko é real e isso só descobri ao ler o livretinho de apoio da tag. De personalidade multifascetada por ter vivenciado várias experiências como burguês, mendigo, costureiro, mordomo, guerrilheiro, operário, escritor/poeta, prisioneiro, político, fundador de um partido comunista com tendência fascista, acompanharemos sua trajetória paralelamente à história russa passando por seus momentos políticos mais marcantes: a revolução de 1917, os vários governantes desde Stálin até a abertura política iniciada por Gorbachev, as guerras separatistas de suas repúblicas, o movimento de oposição, a visão da situação no Ocidente, etc.
Nesse sentido é um livro riquíssimo do ponto de vista informativo, foi ótimo relembrar esses aspectos históricos que mudaram todo o perfil da antiga URSS. Mas Limonov é vendido ao leitor como uma grande e relevante personalidade nesse contexto e não consegui engolir essa. Não tem um pingo de carisma e fiquei me perguntando quais foram suas motivações.
No fim das contas, uma leitura muito chata.
GilbertoOrtegaJr 02/10/2017minha estante
Eita agora to mais curioso ainda


Gláucia 02/10/2017minha estante
Haha. E eu curiosa com o que vc vai achar ;)


GilbertoOrtegaJr 02/10/2017minha estante
Vou ver se leio este ano ainda, vc parece não estar curtindo tanto os livros da tag ? hahaha


Gláucia 02/10/2017minha estante
Amei de paixão Vitória, o Xará. Gostei de Ainda Estou Aqui e mais ou menos O Leopardo.


GilbertoOrtegaJr 02/10/2017minha estante
Destes não li nenhum, tenho para ler, o xará em outra edição e o Leopardo nesta edição


Gláucia 02/10/2017minha estante
Também gostei de Solar e Noite do Oráculo


GilbertoOrtegaJr 02/10/2017minha estante
Ian sou suspeito para falar, é daqueles caras que até recibo que ele assinar quero ler hahaha


Gláucia 03/10/2017minha estante
Tb gosto muito dele. O saldo até que está positivo




Gabriela 01/10/2017

Confesso que depois de ler uns comentários do pessoal no aplicativo da TAG eu fiquei com um pé atrás, achando que ia ser meio chato. O começo foi como estava esperando, mas depois fui fisgada, lia em todo momento que podia e acabei gostando bastante.

Primeiro, tenho que dizer que o fato de ter gostado do livro "Limonov", não quer dizer que gostei da pessoa Limonov. Achei Eduard Savenko, ou Limonov como ficou conhecido, um homem arrogante, egoísta, narcisista, etc. Eu o desprezei por boa parte do começo do livro e foi isso que não estava deixando a leitura engrenar. Só que quando me decidi não focar tanto no que pensava sobre o caráter de Limonov, mas na história que estava sendo contada, foi que tudo melhorou.

Quando a narrativa foi chegando em 1989, nos momentos em que a URSS começa a ruir, senti que o grande protagonista deixou de ser Limonov e passou a ser a própria Rússia. Foi legal acompanhar este momento histórico de um ponto de vista mais pessoal, na visão de Limonov que tentava encontrar uma forma de fazer história também, e na visão do próprio Carrère que, como a maioria, tentava entender o que estava acontecendo.

A segunda metade do livro foi a melhor por causa disso e também porque foi nela que se mostrou a melhor face de Limonov. Acho que seus melhores momentos foram na cadeia quando, segundo o autor, ele deixou o narcisismo um pouco de lado e foi ouvir os detentos ao seu redor, narrar a história deles, não só a própria, como ele vinha fazendo desde que começou a escrever. Então, terminei o livro não gostando de Limonov, mas sem achá-lo asqueroso, como no início. Deu até uma vontade de ler "O livro das águas" que ele escreveu durante a prisão.

Chamam o livro "Limonov" de romance de não-ficção, onde o autor retrata a vida, ou parte dela, de alguém real, fala de fatos que realmente aconteceram, mas sob sua própria perspectiva, talvez até sendo "criativo" ao narrar sentimentos ou pensamentos do "personagem". Emmanuel Carrère narra tudo em primeira pessoa, de maneira dinâmica e de fácil compreensão. Embora minha ignorância sobre literatura, e sobre a história mesmo, da Rússia tenha ficado bem evidente conforme lia.

Só não gostei muito dos momentos em que o autor narrou episódios da própria vida que nada tinham a ver com Limonov, achei meio despropositado. De qualquer forma, foi mais uma boa experiência que a TAG me proporcionou e que eu perderia, pois não compraria o livro por mim mesma.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
Onsli 25/01/2018minha estante
Parabéns pelo comentário. Gostei como você fala sobre as suas impressões. E obrigada pela dica em separar o Limonov pessoa, da historia para que a leitura flua.




Gisele @li_trelando 29/08/2017

Bomnpra traçar uma linha histórica do período de transição russa.
Como personagem, considero Limonov um cara que viveu de uma forma bem particular, pra não dizer em seu mundo particular, ele criou diretrizes, leis ou um código de vida e o seguiu até o fim. A primeira parte do livro demorei pra me conectar, mas o final que narra esse período histórico mais frenético do desmonte da URSS foi muito interessante e serve pra retratar aquele período sob uma ótica diferente da que estamos acostumados dos livros de história, documentários ou mesmo notícias jornalísticas com viés ocidental.
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Oseas.Carlos 13/08/2017

Limonov, a acidez e coragem de um homem
Livro que começa e se desenvolve explorando a vida desde a infância de um personagem real e vivo! Intercala - se com descrições e momentos históricos que aconteceram e influenciaram a vida de Eduard.

Apanhado de momentos que se desenvolviam na ex URSS até seu desmembramento, anos 70 em Nova York, anos 80 em Paris, além das passagens pecorridas pelo personagem nos conflitos de desmembramento dos estados da antiga Iuguslavia, da Chechênia e demonstrando a vida pessoal de Limonov com pitadas da vida e opinião do autor Carreré.

Livro esse que faz refletir sobre o ser humano e que o caminho que se escolhe é capaz de influenciar a vida daqueles que nos rodeiam.
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Victor Vale 01/08/2017

Foi revigorante ler Limonov, uma história nem um pouco pasteurizada pelo politicamente correto. Um personagem real, mas irreal em suas escolhas conturbadas. Um sobrevivente do grande destino que buscava. um miserável vencido, mas orgulhoso de sua trajetória. Não se tornou grande e nem escolheu o "lado bom", mas ainda sim, viveu (e vive) uma grande vida. Como a Rússia cruzou caminhos difíceis, grandiosos e miseráveis. Como a Rússia viveu como se não se importasse com a opinião alheia, mas viveu em satisfazê-la.
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Pudima 01/08/2017

Conflitante.
Um livro muito bem escrito, porém muitas vezes conflitante.
Odiei Limonov. Não o livro, o personagem. Limonov é podre, e sinceramente não entendo o porquê de ter sido tão admirado.
Porém, nesse livro pude perceber que até mesmo o mais podre dos personagens possui pontos positivos, e confesso que, de certa forma, fiquei encantada com algumas de suas atitudes e pensamentos.
Limonov, afinal, tornou-se aquilo que sempre desprezou, o que me faz pensar sobre o preço a pagar pelas nossas atitudes. Bom livro.
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Toni Nando 25/07/2017

Limonov sobrevivente
O anti-herói, subversivo, escroto e louco do Limonov, ganhou meu respeito pela autenticidade, se paga um auto preço pela verdade nua e crua, e Limonov pagou sem chiar.
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Rai 22/07/2017

Lemonov
O livro aborda a vida de um escritor e ativista russo que viveu nos EUA e na França. O livro nos apresenta a história recente da Rússia por um ângulo particular, e com ela, a vida de Lemonov. É um ótimo livro. A dificuldade é gravar os vários nomes dos personagens russos que participaram da história mas que são anônimos para nós.
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Drika 14/07/2017

Um retrato do século XX
Adorei o livro. Me fez lembrar de uma pergunta que um aluno me fez uma vez, enquanto eu comentava sobre a produção cultural dos tempos da Guerra Fria e sobre como ela contribuiu para difundir o sentimento anticomunista no Ocidente. Enquanto eu dava exemplos da produção hollywoodiana, filmes de 007 entre outros, o aluno me perguntou: "e na União Soviética, como é que isso funcionava?". Infelizmente, por não ser uma especialista no assunto, na ocasião eu só pude dar uma explicação vaga...
Esse livro, para além das peripécias do personagem pitoresco que o protagoniza, ofereceu várias referências mais concretas do que as que eu até então possuía sobre o cotidiano dos trabalhadores e dos intelectuais soviéticos dos anos 50 e 60, antes mesmo da crise definitiva do bloco socialista, nos anos 80. E, de quebra, ainda ilustra superbem o caos político-ideológico que substituiu a URSS nos anos 90 e que foi responsável por catapultar ao centro do palco político russo figuras de difícil compreensão fora daquele contexto, tais como Vladimir Putin e o próprio Limonov.
Enfim, pra quem curte literatura e história, o livro de Emmanuel Carrère é um prato cheio e refinado. :)
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