Jess 25/02/2014Ao começar a ler O Dom, o segundo volume da série Bruxos e Bruxas, senti-me completamente perdida como se novamente os autores tivesse nos jogado em algum acontecimento aleatório da história, como se no meio de Bruxos e Bruxas e O Dom houvesse outro livro ou capítulos que eles se esqueceram de anexar, provavelmente vocês não devem estar entendendo muito bem o que quero dizer, mas assim que lerem vão compreender perfeitamente.
Bem, assim sendo, eu segui com a leitura sentindo-me frustrada, afinal de contas, eu tinha gostado bastante do primeiro volume e gostaria de saber o que ocorreria com a vida destes irmãos, mas o fato de O Dom já começar bem confuso apenas me mostrou que o resto do enredo poderia se transformar em uma grande porcaria. Porém, graças a Deus, depois de cinco capítulos finalmente tive uma explicação dos fatos, mesmo que ele tenha sido bem por cima, sem maiores detalhes, ainda sim era uma boa explicação e com isto pude continuar a leitura tranquila.
Mesmo depois de ter a resposta que queria ainda não havia tida a satisfação completa, ainda estava incomodada com algo naquele livro, ele não estava me agradando, eu podia sentir uma grande diferença de Bruxos e Bruxas para O Dom e a resposta para este meu incomodo foi a troca de co-autores, isto não foi uma boa jogada do James Patterson e sim um grande erro. Queria realmente saber o que James Patterson tinha na cabeça para fazer isto, pois apenas fez com que um ótimo livro baixasse um pouco a qualidade.
Sinceramente? A escrita da co-autora anterior, a Gabrielle Charbonnet, nem se compara com a deste, o Ned Rust.
Gabriella conseguiu me prender pela forma divertida e jovial ao qual desenrolou o primeiro volume com James Patterson, além de que, a forma a qual ela escreveu se encaixou completamente com a de James, tanto que eu não saberia diferenciar quem escreveu qual capítulo.
Já Ned Rust conseguiu me deixar entediada e às vezes confusa, além de que, eu consigo ver claramente a mudança dos autores, posso dizer quem fez qual capítulo e isto foi um dos motivos pelo qual fiquei aborrecida, pois era como se eu estivesse mudando de um livro muito bom para outro extremamente ruim, porém ambos seguiam o mesmo enredo, mas apenas eram desenvolvidos de uma forma boa e outra bizarra.
Tinha momentos que o enredo fluía de forma ótima, me deixando extremamente curiosa e faminta por mais, porém logo depois ele decaia para uma escrita pobre e desinteressante, isto fez com que eu ficasse com um humor bem oscilante e às vezes sentisse vontade de simplesmente jogar aquele livro de lado.
Infelizmente, foram tais fatos citados a cima que fizeram com que a série Bruxos e Bruxas baixasse um pouco em meu conceito. Agora, já estou me preparando para o próximo livro e desta vez já sei que não devo ir com tanta sede ao pote, pois posso realmente me decepcionar mais uma vez com a péssima escolha de co-autor do James.
Fora isto, há alguns pontos positivos e um deles é que a leitura continua fluindo de forma rápida, provavelmente mais por causa dos capítulos pequenos do que pela forma diferenciada ao quais os autores trabalharam. Outro ponto que me agradou bastante foi ver a visão de outros personagens e não apenas de Wisty e Whit Allgood, tirando isto; não há mais nada de positivo.
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Aos poucos Wisty e Whit estão descobrindo mais sobre seus poderes e os dominando, assim sendo, isto está fazendo com que os jovens fiquem mais confiantes quanto a se defenderem e defenderem os outros, graças a este poder que tem em mãos os irmãos finalmente entram de cabeça nessa batalha contra a N.O, assumindo assim, a liderança da batalha.
O livro tem um inicio confuso e aos poucos algumas informações são liberadas até que entendemos que os irmãos haviam ido para mais um resgate, porém nada disto era real e sim uma emboscada ao qual fez com que Wisty fosse pega e levada a julgamento, assim como todos os outros que também foram presos por estarem contra a N.O. Em meio a toda uma confusão Whit consegue salvar sua irmã, mas em compensação há uma perda entre eles, uma que vai abalar ambos assim como o grupo de Rebeldes.
Como é de se esperar O Único Que É O Único continua os perseguindo, sem deixar nenhuma brecha para que possam respirar, ele tenta de todas as formas obter o que quer; o poder os Allgood, mas sempre os jovens irmãos conseguem se livrar de alguma maneira, mas será que eles vão ainda continuar fugindo quando descobrem que seus pais estão nas garras daquele homem terrível? Será que desta vez eles terão que tomar a escolha mais difícil; se entregar para tentar salvar as pessoas que mais amam.
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Não quis falar muito sobre o enredo, pois poderia acabar revelando algo importante, por tanto, vocês vão ter que ler para saber mais detalhes sobre o que vai acontecer com os Allgood, enquanto isto, eu estou aqui cruzando os dedinhos e implorando para que “O Fogo” seja melhor do que “O Dom”.
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