A Misteriosa Chama da Rainha Loana

A Misteriosa Chama da Rainha Loana Umberto Eco




Resenhas - A Misteriosa Chama da Rainha Loana


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melissa 24/07/2010

Li esse livro de um jeito picado e acho que isso prejudicou minha leitura. É um livro cheio de detalhes então interromper a leitura por vários meses te deixa no mínimo meio perdido. Apesar disso, é um livro muito bem escrito com alguns recursos narrativos muito criativos.

Yambo, personagem principal, sofre um acidente e perde a memória. Decidido a desvendar seu passado ele se isola em Solara, a casa de sua infância, imerso em livros antigos e fotografias. Yambo lê tudo mas não encontra nada que lhe possa fazer lembrar de sua vida. No entanto, a imagem de Sibilla, sua assistente no trabalho, não lhe sai da cabeça. Teria ela alguma relação com sua própria história?

O livro é muito bom, só não é ótimo porque algumas passagens da PARTE 2 (quando Yambo se isola em casa revendo documentos de seu passado) é muito descritiva e acaba se tornando cansativa.

www.mundomel.wordpress.com
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Elton 17/05/2010

Como se pode perceber, "A misteriosa chama da Rainha Loana" exerce diferentes efeitos sobre seus leitores... Em mim, não passou de uma leitura enfadonha e muito aquém do que Umberto Eco nos mostra nos seus outros romances ("O nome da rosa" é um excelente livro).

Diversos momentos (principalmente quando Yambo encontra-se em Solara) quase me fizeram abandonar este livro, mas persisti e espero que outros leitores possam encontrar neste romance o que pra mim, esteve perdido.
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OceaneMontanea 13/05/2010

Encantador!
Nossa! Tô sem fôlego, meu coração disparou com o final desse livro. Na verdade o livro inteiro foi uma descoberta. Umberto Eco foi mestre ao reconstruir as memórias de Yambo, fazendo com que eu entrasse também naquele passado desconhecido. O livro é nostálgico, de uma saudade triste e bela. Extremamente poético, ás vezes denso, ás vezes leve, ás vezes divertido, ás vezes carregado de emoções que se misturam. As minhas se misturaram com a do autor, que se misturaram com a da personagem, até que não se sabia mais o que era meu e o que não era. As ilustrações ajudam a criar esse clima de nostalgia, de infância, de coisas que nunca mais serão as mesmas. Eco é historiador, e como tal me fez dar um passeio pelas memórias de Yambo, e do mundo no fim da segunda guerra, culminando num final tão terno, tão poético e ao mesmo tempo tão sensual que me tirou o fôlego, me encheu os olhos de lágrimas e me deixou com saudade de sentir algo que eu não sei se já senti na vida.
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Antonio Luiz 14/03/2010

Uma excelente história da Itália e de sua cultura de massas nos anos do fascismo e da guerra. Umberto Eco conta a história de um sessentão desmemoriado por um derrame, que tentar reconstruir sua infância ao redescobrir livros e quadrinhos de sua infância, boa parte dos quais descrevia em termos heróicos as aventuras de heróis italianos na África, inclusive aquela que dá título ao livro.

Em uma dessas séries, publicada em plena II Guerra Mundial, o bravo herói atravessa o continente negro para levar uma mensagem ao Duque de Aosta, vice-rei e comandante das tropas de Mussolini na Etiópia. O curioso é que, ao ser publicado do capítulo final, no qual o protagonista por fim cumpre sua missão e promete lutar ao lado do duque Amadeu de Savóia até a vitória, os italianos já haviam perdido a Etiópia. O Duque fora internado em um campo de prisioneiros inglês e ali morreu pouco depois, de tuberculose e malária. Naturalmente, os jovens leitores não se davam conta disso, a menos que desobedecessem a lei fascista e acompanhassem os acontecimentos pela BBC...
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FEbbem 20/11/2009

A Misteriosa Chama da Rainha Loana
Sou um fã incontestável de Umberto Eco, seus romances são cheios de magia, e os seus personagens de uma sagacidade que nos permite uma pitada de inveja, por sermos seres tão boçais. Mais isso não quer dizer que as leituras de seus livro sejam mamão com açúcar, ou algo próximo de Marcelo Marmelo Martelo, pelo contrario, são sempre tramas em que se aprende muito, sobre variados temas, isso é fruto da inteligência de Eco, que usa de suas obra para nos transmitir um pouquinho de seus vasto conhecimento.
Há quem diga que este livro é a própria biografia do autor, de forma muito bem disfarçada, no qual ele faz uso de um alter ego de nome Giambattista Bodoni, para relatar como foi “bela” a sua infância.
Em especial “A Misteriosa Chama da Rainha Loana” é um livro cheio de referencias em que faz você se ambientalizar com a Itália da segunda guerra mundial. A historia propriamente relata a vida de Yambo, um culto vendedor de livros raros, que apos sofrer um acidente perde a memória e passa a viver sobre uma nevoa em relação ao seu passado. Capaz de citar os mais diversos poemas, e fazer citações de suas celebres leituras, lembrar Yambo sequer consegue lembrar o seu próprio nome.
Apos seguir a sugestão de sua esposa; Yambo volta à casa de campo de seu avô, inerte sobre a nevoa, lá ele se depara com todo o material (ainda guardado) de sua infância, entre gibis, livros, cadernos escolares e vinis antigos, passa a fazer um mapa do que foi a sua historia.
Devido ao deleite das descobertas, sofre um segundo acidente, com características diferentes do primeiro, induzido ao coma, consegue visualizar toda a sua infância e o período entre guerras, fato relativamente importante em sua personalidade, o que mais tarde explica, a sua atração pessoal pela nevoa.
Neste desenrolar, Yambo consegue se lembrar de tudo e todos, com exceção do rosto de Lilá, seu grande amor. Dessa forma o livro chega em suas linhas finais, cabendo ao leitor a interpretação mais plausível. Se levarmos em consideração as outras obras do autor como “Em nome da Rosa”, “O Pendulo de Focault” e “Baudolino”, esta obra deixa desejar, tendo como principal enredo um flaskback italiano, um prato cheio para europeus. Dentre todos os fatos, o que mais chama atenção pela originalidade, é o dialogo que se sucede a partir da pagina 345, em que um de seus mestres, discorre uma teoria em que Deus seria o maior facista de todos os tempos e ele propriamente é o mal.
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lucio marques 18/10/2009

ecos
Seriam ecos da memória do Umberto, que ainda que pertençam a anos idos numa Italia fascista nos ecoam feito sapos numa lagoa em sinfonias interessantes...Um livro memorial, semiótico por excelencia como o seu autor. O melhor do livro é o questionamento do que somos de fato ou o que é informação retida em nossa memória e conversas..o que é muito pertinente hoje á era da comunicação. O personagem perdeu a memória e tenta acha-la em meio a N informações, livros, revistas, etc...Um livro pragmático, essencial, ecos que ecoam muito necessários aos nossos tempos...Aconselho-o!
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Ana Cristina 29/08/2009

Interessante
O livro de Eco tem uma narrativa leve, interessante. Faz das suas lembranças, as lembranças da personagem principal Yambo.

Houve um momento que achei meio arrastado, quando se prende muito ao momento da 2a Guerra Mundial, mas realmente é um momento muito marcante e tocante na vida das pessoas...

Adorei ver encontrar nas lembranças de Eco, coisas de minha própria memória como A Ilha do Tesouro, por exemplo.

Apesar de ser muito extenso é uma leitura agradável!!!
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