resenhasdajulia 07/03/2024
Depois de assistir na televisão, durante a aula, o atentado do 11 de setembro, Ambrose Young decide se alistar e convence seus quatro amigos a irem para a guerra com ele. Porém, vítimas de uma bomba, somente Ambrose retorna para casa, com o rosto desfigurado.
Os primos Fern Taylor e Bailey Sheen estudam na mesma escola de Ambrose e o conhecem desde que eram crianças. Fern sempre foi apaixonada por ele e Bailey sempre o admirou muito. Agora, de volta a pequena cidade, Ambrose precisa lidar com as consequências da guerra, e contará com a ajuda dos dois.
Não odiei a história, mas não dei uma nota maior porque não me envolvi com os personagens e porque a escrita não funcionou para mim.
Eu realmente achei que o livro teria uma abordagem sobre transtorno de estresse pós traumático, mas, quando retorna da guerra, Ambrose se sente pior pelo seu rosto, do que pela perda dos amigos. Claro que ele se culpa por ter convencido os meninos a irem com ele, mas, para mim, ele pareceu muito mais preocupado com a aparência, como se, se ele tivesse voltado com o mesmo rosto de antes, tudo estaria bem.
Pela premissa e pelo o que vi falarem, pensei que seria muito emocionante. Não que as coisas que acontecem não sejam tristes, mas, além de não ter derramado uma lágrima (e olha que é bem fácil me fazer chorar durante uma leitura), eu também não me conectei com os personagens a ponto de me importar muito com o que iria acontecer, principalmente em relação ao romance.
Romance esse que achei bem sem química, e, para o Ambrose, a relação com a Fern teve dois extremos: ele não achá-la atraente, e depois ficar obcecado por ela.
Tem muita repetição sobre beleza. Ok falar uma vez ou outra quem acha quem bonito ou não, mas é o tempo todo repetindo que alguém era bonito e ficou feio ou vice-versa.
Se eu falasse tudo o que me incomodou, nem caberia aqui, mas basicamente essas duas estrelas são pelo Bailey, que foi o personagem que mais gostei, apesar de não concordar com algumas falas dele.