@blogleiturasdiarias 01/10/2018Melhor livro da série!Enfim conseguimos dar continuidade a leitura dos livros da Christina Lauren, e mais uma vez ela não me decepciona. Playboy Irresistível com uma aura clichê nos conquista de cara. Sabe aquela garota nerd que amamos junto de um playboy incorrigível que não muda?! Pois é, aquele clichê com uma cara diferente.
Hanna Bergstrom recebeu um ultimato do pai e do irmão para mudar de vida. No auge da juventude, ela vive somente para seu trabalho no laboratório e acaba perdendo boa parte do convívio social. Aos 23 anos ela não sai com amigos, não namora e tem uma personalidade meio escondida. Porém isso tudo muda quando ela retoma o contato com Will Sumner, seu grande amor de adolescência. Pegador assumido, amigo do seu irmão e mais velho, ele fez parte das suas paixonites e sonhos mais sensuais. O reencontro faz com que ela o perceba mais bonito, mais sensual, o que o torna perigoso. Hanna sabe que nada de bom saíra se eles tiverem uma amizade colorida. Mas como o coração não é algo que se manda, em uma noite de transa eles perceberão que sentimentos podem surgir, e Hanna para proteger seu coração decidirá que eles só poderão ficar neste patamar. Será que Will não quer mais nada além de sexo? Será que Hanna conseguirá fazer com que seus sentimentos não aflorem?
Tem enredos que quando caminham na obviedade te conquistam mais do que enredos mirabolantes, e essa é a proposta de toda a série Cretino Irresistível. É difícil você não saber qual caminho o desenvolvimento vai tomar, no entanto é justamente por entender que te encanta. A mágica desta leitura está em como houve a construção das páginas, e como eles sairão de meros amigos conhecidos para um casal apaixonado.
Novamente destaco a protagonista do volume, pois Hanna se encaixa em algo que esperava de uma menina considerada "nerd" dentro do clichê e ao mesmo tempo não. Temos a conhecida personalidade desajeitada, a parte em que ela tem o corpo "perfeito" e não se sabe vestir, atrai a atenção dos homens e não percebe, enfim toda a balela que conhecemos de outras obras. O que diferenciou ela dos demais foi o caráter e seu lado mais afirmativo. Sem papas na língua, ela desconstrói o esteriótipo esperado por simplesmente falar o que quer. Por mais que no final o drama aconteça justamente por não conversarem sobre o que querem, até uma determinada parte da história ela nos ganha por sem quem é, e falar sem pensar.
"Ziggy era a irmã de Jensen. Ziggy era a menina que eu conhecia. Hanna era essa mulher engraçada e bem resolvida na minha frente que agora eu tinha certeza de que iria provocar um terremoto em meu mundo." pág. 74
Will é aquele personagem que conhecemos e esperamos em todos os romances: um playboy que se transforma ao conhecer a paixão. O maior destaque e acredito ser o melhor da obra, é que quem percebe primeiro o amor crescendo é nosso mocinho. Então, quem sofrerá primeiro por amor é ele! E demora uma boa quantidade de páginas até Hanna se tocar que também está apaixonada e que quer além da amizade colorida.
Pensei que me incomodaria com a diferença de idade, um dos pontos de receios do Will, contudo nada perceptível. Eles possuem uma química tão boa que a imaturidade de uma com a experiência do outro os complementam. Captamos desde o início que a dupla se encaixaria por justamente um preencher o que falta no outro.
Não posso deixar de falar de um dos maiores enfoques do enredo que é o erótico. Depois de diversos exemplares lidos da autora, não me assusto quando vejo elas explorarem vertentes diferentes dentro do gênero. Tem pitadas diferenciadas que engradecem o livro. Não existe forma de separar esta parte da obra, por isso se não gosta, aconselho a não ler.
De uma forma geral, foi uma forma de entretenimento legal. Gosto muito da escrita dela e são ótimas escolhas em momentos em que as leituras não rendem, momentos de ressaca literária ou quando o trabalho/faculdade lhe apertam. Entre a série Cretino Irresistível e Selvagem Irresistível, ainda prefiro a segunda, entretanto a experiência de leitura ainda vale a pena. E até agora esse é o melhor da série.
Na parte física, a capa é aquele padrão que vimos nos antecessores, até mesmo o padrão que conhecemos em romances erótico. Não é bonito nem feio, sendo o famoso mediano. Sobre a diagramação ela é limpa, espaçada e não encontrei nenhum erro de revisão. A narrativa é feita pelos dois pontos de vistas em primeira pessoa.
"Isso não era um jogo com ela. Sara estava errada nesse ponto; eu sabia que não era um jogo. Acredite em mim, não havia nada divertido nesse momento." pág. 142
Bem, aos poucos estamos caminhando par o fim da série. Gosto de pegar enredos assim quando estou apertada na faculdade pois é algo leve. Espero que tenham gostado!
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