Fim

Fim Fernanda Torres




Resenhas - Fim


521 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Gabriel Varizi 25/02/2024

Em seu romance de estreia, que me agradou mais do que "A glória e seu cortejo de horrores", Fernanda Torres explora simultaneamente a libertinagem e o sentimento de aprisionamento de cinco amigos da classe média carioca. Ainda que os personagens sejam detestáveis, o leitor constrói, desde o início, um ponto de identificação entre eles: a certeza da finitude. Aqui falo da finitude sobretudo da vida, mas não só, como também amores, paixões, ideais e sonhos. É entre velórios e festas que se encontram essas reflexões tão mórbidas, soltas por meio de distintas vozes narrativas que me prenderam ao longo da leitura. Um ótimo romance de uma baita atriz. A série também vale muito a pena.
comentários(0)comente



em_br 23/02/2024

Por mais que todos tenham sido pessoas horríveis, foi bem
fascinante acompanhar os últimos momentos de cada um e ter conhecimento da vida deles. tô com muito ódio do ciro que maldito
mariars 23/02/2024minha estante
cm q faz p pôr as estrelinhas? Ou são só emojis do teclado?


Flavia_Lo 23/02/2024minha estante
Quando você coloca que já leu o livro, aparece as estrelinhas pra você colocar


mariars 23/02/2024minha estante
Obrigadaa




LAdia4 21/02/2024

Li pela série...e o livro é muito melhor.
Conheci a serie pois a Fernanda Torres citou em um podcast. Assisti a série de 10 episódios em um final de semana me apaixonei pelos personagens. Mas o livro é MUITO melhor. Leitura gostosa cativante, ri, chorei, revirei os olhos para a Irene. Sílvio fez eu dar gargalhadas.

Leiam! Vale a pena.
comentários(0)comente



Pripriqueiroz 21/02/2024

Escrita impecável
Falo logo: são todos cafajestes, egoístas e machistas!
5 amigos vivendo no Rio de Janeiro no frisson da libertinagem desenfreada da década de 60.
Os personagens são tão bem construídos que, na maioria das vezes, podemos ?adivinhar? sua próxima atitude.
Achei a escrita impecável. Mesmo com pouquíssimos diálogos diretos, é eletrizante, dinâmica e muito objetiva (sem mimimi), nada monótona.
Não sei se amei a história? talvez, de tão bem escrita, eu a tenha achado realista demais e me envolvido na mesma medida.
Sou nada feminista e não levanto bandeira alguma, mas o machismo dessa época era repugnante, asqueroso e, com a mais absoluta certeza, levou tristeza e desfez muitas famílias.
Mas uma coisa é certa: eu amei o livro, maravilhoso!
comentários(0)comente



luanathesousa 19/02/2024

De uma genialidade ímpar
Terminei esse livro depois de engolir a série e ficar apaixonada pelas trivialidades rotineiras que temos ali. Pensei: ?É óbvio que o livro vai ter mais coisas?, mas foi bem fiel.

Fernanda Torres é uma mulher ESPLÊNDIDA e eu admiro ainda mais o talento dela depois de ver ela narrar, religiosamente, 4 personagens masculinos, do mesmo ciclo e que são tão diferentes. O toque feminino nos pensamentos deles, com misoginia, traição, desdém pelo sentimento e a entrega numa relação? Estou apaixonada! Valeu a pena demais.
comentários(0)comente



Eduarda 19/02/2024

Terminei a leitura a pouco tempo então AINDA não elaborei uma opinião muito boa para uma resenha bem feita. Porém, vou ressaltar um ponto que me fez gostar muito da leitura, que foi : personagem bem criados. Eu gostei muito da construção de personagens, da forma que eles são reais e facilmente poderia ser alguém que conhecemos ou até mesmo se parece muito com algum familiar. Fernanda construio enredos entrelaçados muito realistas. Gostei bastante.
comentários(0)comente



Mari1731 18/02/2024

Divertido
Uma leitura envolvente e divertida.
Fernanda Torres tem o dom de falar de assuntos sérios de uma forma leve, comica e trágica.
Odiei TODOS os personagens, mas amei a história.
comentários(0)comente



Bookster Pedro Pacifico 17/02/2024

Fim, de Fernanda Torres
Um grupo de 5 amigos cariocas que se conhecem na juventude e levam uma vida repleta de festas, relacionamentos e intrigas. Uma fase intensa, mas que não os prepara para os próximos capítulos de suas vidas, marcados pelas perdas, solidão e conflitos. Os amigos são muito diferentes um do outro e o seus destinos também os levarão para fins únicos.

Gostei muito da escrita da autora e de como ela usa um humor ácido para descrever os problemas e as falhas de uma geração. Há pouco filtro e muito excesso nas páginas: arrependimentos, traições, tristezas, safadezas e até alguns momentos felizes. E esse excesso não para nos sentimentos, já que muitos dos personagens - com narração em primeira pessoa - nos despertam uma forte sensação de desprezo. É um período marcado pelo egoísmo de um homem machista, que só pensa nos seus próprios interesses e trata as mulheres como um objeto descartável. São personagens estereotipados e com uma verdadeira aversão ao politicamente correto.

O enfoque da obra está mais no interior de cada um dos personagens, e das particularidades da história de cada um, do que na relação entre os cinco. Mas gostei desse mergulho psicológico que a autora faz. A obra também nos faz refletir sobre os diferentes caminhos que a vida de pessoas tão próximas de nós podem levar. Será que aquele amigo que sempre se deu bem e teve tudo o que quis, vai ter um futuro de felicidades? Ou um fim solitário e decadente o aguarda? É a vida crua e real (apesar do traço estereotipado dos personagens).

O cenário em que se ambiente a narrativa também é interessante e acaba desempenhando um papel no livro. Rio de Janeiro da década de 60 e seu avanço pelos passar dos anos.

É uma leitura muito fluida e divertida (ou, na verdade, um tragicômico). Recomendo!

PS: E para quem gostou do livro, indico a adaptação para as telas, que você encontra no @globoplay.

Nota 8,5/10

Para mais resenhas, acesse o @book.ster no Instagram.

site: https://www.instagram.com/p/C3V-alfRRNT/
_Ane_ 17/02/2024minha estante
Li esse livro em 2015. Logo que ela lançou. Amei ele! Mas preciso reler para lembrar da história. Hehe


erbook 21/04/2024minha estante
Estou relendo essa obra, após assistir a ótima minissérie da Globo Play.




mafê 16/02/2024

Certo na hora errada
Sabe aquela expressão "pessoa certa na hora errada"?. essa frase é exatamente oq define oq eu achei do livro.
uma literatura muito boa, madura e bem escrita. literalmente ótima, mas acho q não para o meu tipo de público ou minha faixa etária.
achei confusa a obra, uma vez que sinto q a mistura de temporalidade, por mais que tenha sido feita com uma boa intenção, deixou a experiência desorganizada.
Além disso, tenho questões acerca dos personagens que, por sua vez, a autora possui o objetivo (creio eu) de demonstrar o dilema de um grupo de amigos idosos acerca de questões como comportamento sexual e saúde física, entretanto permeado de atitudes machistas a fim de retratar o cenário vivido. Todavia, apesar de o objetivo ser bom, muitas vezes, os protagonistas são entendiantes, vc entende a emoção que eles te proporcionam, mas a obra não te estimula a refletir de alguma forma, apenas retrata. Outro aspecto acerca disso é que as figuras não são nem um pouco carismáticas, exceto algumas mulheres "fora da curva" participantes de momentos pontuais da obra.
Apesar disso tudo, o livro apresenta poucas frases marcantes que garantiram uma memorização.
Em resumo, acredito que, num futuro, eu possa mudar de ideia acerca do livro. Entendo a intenção de demonstrar a longetude e o levantamento de pautas acerca da terceira idade, apenas não gostei de como foi executado, uma vez que um assunto tão importante merecia uma completa atenção.
Isso não teria o completo mérito de Fernanda Torres como uma artista incrível!
aceito opiniões diversas, bora debater ?
comentários(0)comente



jess queiroz 16/02/2024

Irônico na medida certa
Esse livro me fez rir, me fez ficar horrorizada com situações que de fato acontecem em qualquer família e me fez refletir sobre o fim da vida. Fernanda Torres escreve numa fluidez incrível, parece ter anos de experiência com o gênero. Adorei!
comentários(0)comente



AppleFlower16 15/02/2024

Onde a morte reina
O enredo fala sobre morte de diferentes formas, mas a escrita me tirou gargalhadas sinceras.Fiquei muito irritada com todos esses homens fúteis e burgueses que agora estão velhos e frustrados porque estragaram a própria vida e a de todos em volta. São homens patéticos que acabaram com a vida de suas mulheres e , em alguns casos , de seu filhos e netos. É agonizante ver o egoísmo desses personagens , eles não sentem empatia , pensam apenas em si mesmos , são mesquinhos , nada morais , e isso é o que cativa na história. Todos são extremamente machistas , misóginos e preconceituosos , vivem na bolha de suas vidas "perfeitas" e se afundam cada vez mais. Construção muito boa de evolução de história, incrível esse ter sido o primeiro livro da Fernanda Torres!
comentários(0)comente



Icaro 14/02/2024

Seria cômico se?
Fim - Fernanda Torres

Indicação da Andressa Alves (CLS&S), li praticamente em 24 horas.

Impossível odiar apenas um personagem dessa história carioca de tudo. Fernanda Torres se mostra, em seu livro de estreia, uma escritora incrível.

Assumo que no final fiquei bem incomodado com o destino de cada pessoa.

Publicado pela Companhia das Letras, excelente!

???
comentários(0)comente



Robson68 14/02/2024

Como será o nosso fim?
Eis um livro que fala sobre o fim. Ele fala sobre o fim, nos remetendo ao início e à vida de cinco amigos. O que poderia ser uma história interessante, onde eles rememorariam as felicidades da vida e as possibilidades de estarem juntos, na verdade, nos mostra pessoas amargas que tiveram péssimas escolhas pelo caminho e que, mais do que tudo, aparentemente não se demonstraram arrependidas daquilo que fizeram.

Fim, de Fernanda Torres, é um livro muito certeiro e muito profundo, porque ele vai nas entranhas da amargura, da raiva, da vontade desvariada de sexo e também do total desprezo que todos os personagens tinha pelas mulheres. Elas sendo, tão somente, um meio de prazer.

Penso que o maior ensinamento que podemos ter acerca desse livro é justamente o que nós somos, como nós vivemos, o que nós levamos até o fim, quantos Ribeiros, Alvares, Netos, Silvio, Ciros somos?
comentários(0)comente



Fernanda M. 11/02/2024

Fim, de Fernanda Torres
Eu nunca tinha lido nada escrito pela Fernanda Torres. Esse livro iniciou com a apresentação de uma personagem detestável, o Álvaro. Como alguém que tem a vida chegando ao fim, ele encontra-se em uma crise existencial e começa a lembrar dos amigos, suas farras, quem já se foi e uma de suas maiores preocupações é saber quem irá em seu enterro.

Eu não busquei informações sobre o livro, preferi descobri página por página como iria ser conduzida por essa história e me debrucei a detestar cada um desses narradores-personagens, com zelo e dedicação. Com este primeiro, foi muito fácil odiar, tanto por sua indisposição para viver quanto por sua genuína agressividade.

Ao dar continuidade, percebi o quanto os fins são inimagináveis, principalmente os fins das nossas vidas. Nunca se sabe quando a morte vai vir cobrar o seu quinhão e nos arrebatar para o vazio eterno (para os menos religiosos) ou para queimar no fogo dos infernos para quem acha que não deve nada nessa vida.

Você já imaginou como será a sua própria morte?

Quando concluí a história da vida de Álvaro resolvi seguir e dei de cara com Silvio. Pensei que este outro homem poderia ser uma personagem mais querida, mas continuamos uma saga de personagens detestáveis e nesse caso, digno de ojeriza.

A autora parece ter feito um compilado minucioso de homens saídos diretamente do ventre da burguesia branca misógina carioca, mas que poderia ser de qualquer outro lugar do país. Esta foi uma leitura tão desafiadora, quanto foi "Lolita", de Vladimir Nabokov. Se você é do tipo que prefere as personagens queridas e fantasiosas, talvez não sirva para você. Este livro é o puro suco da realidade heteronormativa que vivemos dia após dia.

Superei Álvaro, Sílvio, Ribeiro e encontrei com Neto. Neto, o único homem negro da teia construída pela minha chará. Um homem com desejos sórdidos e índole duvidosa, mas que sempre se sentia tolhido pela cor da pele e as discriminações racistas que sempre teve de enfrentar. Neto era o mais certinho, o mais caseiro, o menos corrupto, mas era uma boa bisca. A jornada é longa e eu ainda vou ter que encarar Ciro!

Ciro também não me ganhou pelo caráter, ou pela beleza tão bem descrita. Mas é de longe o mais curioso e instigante das personagens. Um homem que se casou com a mais bonita e maravilhosa das mulheres da época, mas que não foi suficiente. Ele sentiu com o tempo que precisava sentir quando em vez, novamente aquela sensação da defloração virginal da esposa, mas o tempo é cruel e o relógio só gira para frente.

Em meio a essa inquietação do Ciro, ele não consegue dizer que não deseja mais o casamento. Não consegue ir embora de forma honesta e faz sua esposa Ruth sofrer uma violência psicológica, o "gaslight". Sua falta de dignidade o fez permanecer sozinho, como deveria ser, mas não o suficiente. A vida real nem sempre significa que estamos vivendo o que gostaríamos de viver.

E é por isso, que eu cheguei ao fim da leitura. Porque quando você começa a entender que nenhum daqueles homens e nenhuma daquelas mulheres estava fazendo exatamente o que gostaria de ter feito da própria vida, então, você compreende que viver é difícil demais e por pior que sejam as escolhas que fazemos, elas são só as escolhas possíveis. Não estou isentando ou passando pano para as ações detestáveis das personagens, mas ressaltando a importância de refletirmos sobre nosso próprio viver, nossa própria existência.

Lembrei-me da pergunta que o Padre Graça fez no velório de Álvaro: "Quem será o próximo"? Essa é uma pergunta que arremata todas as pontas soltas deste romance, apesar de parecer de muito mau gosto, é necessária. Claro que uma pergunta assim, fica quase sempre sem resposta, mesmo porque, quem desejaria entrar na fila da morte?

Quando o fim chega para os outros acontece como um despertar para quem ainda está aqui e não conta com a chegada do fim para si! Para mim, o fim estava ali, pelo menos o fim da leitura. Cheguei de forma inesperada e fiquei triste porque acabou. Queria xingar todos eles (Álvaro, Sílvio, Ribeiro, Neto e Ciro), encontrar uma forma de vingar todas as mulheres que eles fizeram sofrer, mas principalmente, tentar entender como é chegar ao fim e se dar conta de que ainda faltava muito por fazer.

A Fernanda Torres, que me perdoe, mas eu acho que eles mereciam uma lápide, cada um. E por isso, tomo a liberdade de escrevê-las aqui abaixo, de acordo com o que eles viveram e por me deixarem com tanta saudade:

Álvaro - "Por que não desejou, morreu indesejado"
* 26 de setembro de 1929
+ 30 de abril de 2014
Sílvio - "Libertino e infiel a si mesmo"
* 13 de junho de 1933
+ 20 de fevereiro de 2009
Ribeiro - "O vigor dos anos o abandonou à própria sorte"
* 4 de setembro de 1933
+ 13 de novembro de 2013
Neto - "Bom marido, pero no mucho"
* 27 de dezembro de 1929
+ 30 de abril de 1992
Ciro - "Apagou a própria luz".
* 2 de fevereiro de 1940
+ 4 de agosto de 1990

Gostaria de estar de "ressaca", mas estou "enlutada". Fim.
comentários(0)comente



Patricia.Cerutti 11/02/2024

Que escrita gostosa tem a Fernanda Torres.

Me apaixonei. Não por ser a Fernanda, mas por nos envolver no seu mundo real, mundo de chegadas e partidas, mundo de amores infieis, um mundo de verdades.

E no final, tudo acaba do mesmo jeito, pois, afinal, o fim é o mesmo para todos. E essa é a única certeza que temos na vida.
comentários(0)comente



521 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR