Árvore e Folha

Árvore e Folha J. R. R. Tolkien




Resenhas - Árvore e Folha


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Anthony 18/12/2022

Importante
A temática Fantasia é explanada de forma brilhante, o conto e poema presentes na obra são maravilhosos.
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Elessar 08/12/2014

Uma aula com J.R.R Tolkien
"Árvore e Folha" inclui o ensaio "Sobre contos de fadas" e o conto "Folha, de Migalha".
Em Sobre contos de fadas, temos um diálogo fascinante do professor Tolkien sobre o significado dos contos envolvendo seres encantados, destruindo os tolos rótulos criados pela sociedade contemporânea que persistem em amarrar os mundos fantásticos unicamente à literatura infantil.
O ensaio é por fim ilustrado com o belíssimo conto Folha, de Migalha, que de forma alegórica, expressa a importância da Fantasia como o auge da arte da criação.
Recomendado não só para os fãs do autor, mas como para todo aquele que tem tem apreço pela arte da escrita/literatura e acima de tudo, para os que buscam recuperação, escape e consolo em mundos secundários.
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Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 28/01/2023

O Coração do Homem não é feito de Mentiras
Nesse ensaio, Tolkien traz uma defesa apaixonada da fantasia e dos contos de fadas, explicando um pouco da sua visão em relação à criação literária desses contos. Estes, como defende o escritor, têm por função não só entreterem crianças, como também servirem de meio para conectar o ser humano à Feéria, isto é, ao mundo dos seres fantásticos cuja imaginação humana é sempre atraída.

Olha, eu gostei do ensaio, percebe-se o valor que Tolkien dá a esse gênero literário. Mais do que puro escapismo, a fantasia para ele torna a realidade mais suportável e interessante (e, porque não, mágica). Além disso, Tolkien identifica o escritor como subcriador, ou seja, uma criatura feita imagem e semelhança de seu Criador (C maiúsculo) a qual foi concedida a habilidade de criar novas histórias e, assim, engrandecer ainda mais a obra do Criador originário.

Percebe-se nesse último ponto, a profunda experiência cristã que o professor de Oxford compartilha em suas obras (SDA, Hobbit, Silmarillion, etc). Nessa mesma experiência, Tolkien nos convida a perceber que, embora aquilo que possamos criar possa decair e se corromper ao longo do tempo, todas essas coisas podem contribuir para a beleza da Criação primária ao serem redimidas.

Acho lindo o testemunho que o autor traz em suas obras. Elas são divertidas, alegres, trágicas, belas e fantásticas. Nesse sentido, as obras de Tolkien são como uma ode à Criação que brota do coração (do interior) (e não é atoa que ele descreve com tanto zelo bosques, rios, montanhas, árvores e afins; e é pelo mesmo motivo que é importante cuidarmos do meio-ambiente se quisermos preservar aquilo que recebemos). Talvez caiba aqui a velha e conhecida máxima platônica: "Tudo o que é bom, belo e justo anda junto".

Sem me alongar mais, o ensaio "Sobre histórias de fadas" é um texto riquíssimo (e curto demais) sobre esse encantador gênero literário. O mestre Tolkien, certamente, é um dos meus autores favoritos.
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Bibi 04/08/2021

Delícia
Pra ser sincera quando comprei achei que o conto iria contar uma história sobre fadas algo do tipo
Na verdade não tem nada a ver kjkkkjjkkkk mais não deixa de ser bom Tolkien é um ícone
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Geisiany 04/04/2021

Um conjunto de obras interessantes do autor, sem ligação entre elas e sem relação nenhuma com os principais livros dele (Senhor dos Anéis), portanto indico para aqueles leitores que gostam da escrita geral e pensamentos do Tolkien, para aqueles que sentem curiosidade em conhecer o autor por trás da obra. Achei uma leitura bastante lenta pra mim, apesar de interessante, muito válida e cheia de aprendizados.
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Marcus Martins 01/12/2022

O Tomo das Fadas e Seus Contos
Neste livro Tolkien se debruça como nunca a análise do que consiste a criação da fantasia e os pressupostos fundamentais que capitaram e cativam todos os leitores até os dias de hoje.

Complementar a isto, os diversos trabalhos compilados neste livro também apontam de forma profunda e objetiva os pensamentos do Professor, sua fé, sua perspectiva sobre a própria arte e os seus valores.

Essa é uma obra ímpar e merece ser lida por todos os fãs de Tolkien.
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Senhor Aragorn 19/08/2017

Árvore e Folha Resenha
J R R Tolkien, de uma forma bem critériosa nos fala sobre Contos de Fadas. Árvore e Folha, é uma obra valiosa, como uma aula apresentada através das páginas. Tolkien nos demonstra que o Reino Encantado, nao é apenas a magia imposta de maneira espalhafatosa, é necessário uma visão sobre a natureza e o sentimento dos homens, e que isso quando entrelaçados juntos, podem criar poesias elficas.
No conto Folha, de Migalha, temos um personagem nada diferente do que já vimos nas outras histórias de Tolkien. Um homem de baixa estatura e que muitos não reconhecem seu valor. Gosto de lembrar da frase de Gandalf a Bilbo Bolseiro: Você é uma pessoazinha em mundo enorme. Migalha se vê como muitos de nós, tendo a vontade de concretizar algo que nos é muito importante, mas devido a um imprevisto ele vê aquilo que tanto deseja tendo que ser posto de lado. J R R Tolkien, em determinado momento nos mostra sobre a questão da mudança nas rotinas de trabalho. Em seu tempo a habilidade de mão de obra dependia de muito mais habilidade e inteligência, com o tempo e a inovação das máquinas, o trabalho se tornou um serviço monótono. Quantos empregados, já se viram no lugar de Migalha, passando tanto tempo em um lugar fechado, que acabam perdendo a noção do tempo. O trabalho se torna algo cansativo, não apenas pro corpo, mas também para mente.
É um momento muito grandioso, quando Migalha se vê dentro da sua pintura, admirando a Árvore que tanto desejará terminar. Ele vê a floresta, que se perdia de vista e as montanhas no longínquo. Tolkien nos remete a natureza que a tanto esquecemos e a beleza da criatividade como artista. Um pintor como Migalha ou um escritor como ele.
Aegon 19/08/2017minha estante
Pela sua resenha me interessei pela leitura desse livro, que deve ser muito bom.




Fernando Lafaiete 26/09/2017

Árvore e Folha: Uma discussão literária necessária!

Independente de quem seja, nenhum autor é dono da verdade; assim como nenhum leitor também o é.

Porém, devido ao peso de sua obra, as palavras de Tolkien possuem muito peso dentro da literatura, acima da maioria dos autores. Árvore e Folha contém um ensaio bem focado em fantasia infantil / contos de fadas. O autor levanta questionamentos bem válidos e reforça que ter preconceitos literários é coisa de gente que não entende de fato o que é literatura.

Livros de fantasia devem ser considerados histórias inferiores aos tão famigerados livros "sérios"? (Este é o termo que era utilizado na época que Tolkien escreveu tal ensaio - *Este termo foi modificado atualmente para livros clássicos). Segundo o criador da Terra Média, críticos literários da época, criticavam fortemente livros de fantasia por acreditarem que livros do gênero prejudicavam quem os liam simplesmente por apresentarem mundos imaginários que contribuíam para a "destruição" da racionalidade humana. A função da literatura é reforçar reflexões reais e não criar raciocínios distorcidos.

Porém, Tolkien apresenta a seguinte resposta:

"A Fantasia é uma atividade humana natural. Certamente ela não destrói a Razão, muito
menos insulta; e não abranda o apetite pela verdade científica nem obscurece a percepção
dela. Ao contrário. Quanto mais arguta e clara a razão, melhor fantasia produzirá. Se os
homens estivessem num estado em que não quisessem conhecer ou não pudessem perceber a verdade (fatos ou evidência), então a Fantasia definharia até que eles se curassem. Se chegarem a atingir esse estado (não parece totalmente impossível), a Fantasia perecerá e se transformará em Ilusão Mórbida."

A função real da literatura é servir como refúgio para quem a procura. Se um livro levantará ou não reflexões pertinentes, dependerá do autor e do leitor. Literatura na sua forma bruta não deve ser restringida a gênero ou temas abordados.

Vale reforçar que Tolkien escreveu este ensaio antes mesmo de lançar a trilogia Senhor dos Anéis. Após o lançamento de sua obra -prima que viria a se tornar a principal obra da literatura fantástica, Tolkien elevou tal gênero a um novo patamar, provando para o mundo, que ele estava certo ao contrário dos críticos literários.
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Neste singelo livro, Tolkien também aborda a relação autor versus leitor. O escritor de livros de fantasia realmente precisa explicar tudo ao leitor? Segundo o autor, isso dependerá do estilo narrativo de quem escreveu a história que você está lendo. Ele apresenta 3 tipos de construção de mundos (que você terá que ler para saber quais são). O autor exemplifica que muitos acreditam que o leitor precisa aceitar o que lhe é entregue sem se preocupar com os elementos (explicações detalhadas) que construíram aquela história. Entretanto, o processo imaginativo depende muito mais do escritor do que de seu público. As pessoas utilizarão das informações entregues para embarcar completamente no mundo apresentado. Se o leitor está visualizando as situações de maneira superficial ou não está entendendo algo, é porque a escrita do autor não está alcançando o seu objetivo.

Temos que entender também, que se o autor explica demais, o leitor poderá se sentir subestimado. Resumindo: Ser escritor não é uma tarefa fácil... acredito que deva ser uma das profissões mais difíceis.

Engraçado que Tolkien também diz que livros de fantasias são livres. Em algum momento do ensaio ele diz: "Sou escritor e não historiador." Em um mundo mágico você pode fazer o quiser. Tudo é possível! Você pode distorcer termos e fatos que realmente ocorreram. O mundo é seu, e portanto, nele tudo se torna verdade.

E se você é escritor ou pretende ser, entenda a regra básica: Você é um subcriador e não um Criador. Assim como Tolkien, eu nunca conheci alguém que realmente tenha criado um livro 100% inovador. Todos utilizam elementos já existentes. Ser um Subcriador não diminui sua árdua tarefa de encantar pessoas através das palavras.

O ensaio aborda vários outros aspectos. Exatamente por isso acredito que ele é um texto para ser lido e relido milhares de vezes. Um texto como esse é essencial na vida de quem ama literatura.

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Sobre o conto:

O conto presente em Árvore e Folha não me agradou em sua plenitude. Ele é interessante, mas bem confuso. Trata da história de Migalha, um pintor que se encanta por um dos seus quadros. No decorrer da narrativa ele se encontra em uma situação bem louca envolvendo uma magia pouco cativante.

O "livro" é bem escrito, mas a história não tem o peso que eu esperava. A minha nota 4 vale muito mais pelo ensaio aqui encontrado do que pelo conto em si. Não posso ir mais além de minha explanação, porque seria uma missão complicada não dar spoiler. Ainda assim, indico este livro como um todo. Ler Tolkien é sempre uma viajem gratificante, intelectual e reflexiva!
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Gabriel.Ornelas 31/12/2022

Para todos os escritores
Está aí um livro que não achei que teria linguagem mais técnica e teve kkk

Mas isso só enriqueceu a leitura de uma maneira que não dá nem pra contar!!

Esse ensaio sobre estórias de fada veio ao meu encontro justamente na época em que estou escrevendo um livro de fantasia, e não só fortaleceu as minhas convicções, como as aprimorou incontavelmente!!

O livro por si só vale a pena ser lido por cada leitor, para que esse tire suas conclusões sobre a importância da arte literária através das ideias de Tolkien. Mas acredito que para todo escritor, deveria ser essêncial!!

Recomento plenamente!!
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gdo.faria 09/04/2022

Fui achando que era uma coisa, mas é outra.
Não sou um estudioso de Tolkien, então esse livro não foi feito pra mim
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Matheus 10/01/2021

Tolkien surpreende dando uma longa aula sobre temas pertinentes à escrita de contos e histórias que contenham personagens mágicos, fada e elfos... gostaria eu ter nascido enquanto ele era vivo e poder ter a honra de ter tido uma aula ao qual esse grande homem explicaria qual foi sua inspiração para a escrita dessa obra literária.
Tentei me apegar a ele e lê-lo em um único dia, mas digo que Tolkien como sempre, não deixa que nós lemos tão rápido uma obra sua.
Espero que gostem deste livro quanto eu
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Luiza810 23/02/2023

"A alguém que disse que mitos são mentiras..."
É um compilado de 4 obras de Tolkien. A primeira "Sobre histórias de fadas" é uma explicação do autor sobre histórias de fadas ou contos de fadas. A segunda obra é "Mitopeia" que é um poema. A terceira é "Filha de cisco" uma história bem curta sobre um pintor. E por último "O regresso de Beorhtnoth, filho de Beorhthelm" um outro poema inspirado na Batalha de Maldon em 991 d.C.
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Cristiane.Rocumback 14/01/2023

Sobre fadas e outras coisas mais...
Peguei esse livro para desencalhar da estante, mas deveria antes ter me atentado ao que o autor traz aqui. É uma linguagem e textos mais específicos, sobre personagens, autores, poemas que eu nunca li.

Avaliei em 4? porque fica claro que o autor é um gênio. Mas não consegui compreender facilmente. Grifei alguns trechos que compreendi bem e gostei.
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Dri 08/05/2020

Um ensaio robusto seguido de um conto encantador
Tudo que Tolkien escreve é encantador. O jeito que ele narra suas histórias, as palavras que escolhe, o enredo que cria, e absolutamente tudo que ele produziu e eu já tive o prazer de ler, considerei incrível. Não foi diferente com Folha, de Migalha.

A história retrata um velho artista procrastinador que decide se dedicar a obra de sua vida, mas não consegue finalizá-la por uma série de fatores. Ele é atrapalhado por outras pessoas que não entendem a beleza da arte, e no fim acaba viajando em uma jornada subjetiva que o leva para dentro de seu quadro. Muitos dizem que esse conto é uma referência à própria vida de Tolkien.

Esse conto, no entanto, é a segunda leitura encontrada no livro Árvore e Folha. No começo desta edição há um denso ensaio sobre contos de fadas, com muita informação relevante e interessante, mas com uma linguagem rebuscada e, me arrisco, até mesmo técnica, que a torna mais difícil de compreender. Demorei para ler Sobre Contos de Fadas porque acabava me cansando a leitura, e achei o conteúdo bastante robusto. É, sem dúvida, um material de ouro para quem se interessa por linguagens e literatura, mas não são todos que vão curtir ler várias páginas sobre a visão de Tolkien a respeito dos contos de fadas, e de como eles não são criados com foco exclusivo no público infantil - uma opinião que partilho com o autor, inclusive.
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nalewbs 01/07/2020

Não tive bagagem suficiente pra desfrutar dessa leitura
O livro não é ruim. Meu único contato com obras do Tolkien foi através do mundo de O Senhor dos Anéis. Peguei esse livro sem ler a sinopse dele, para ver como aproveitaria a leitura. Por esse motivo, eu nem sabia do que se tratava. Basicamente o autor explora alguns conceitos que eu nunca tinha parado para pensar a respeito, como fantasia, os tipos de fantasia, feéria e etc. Creio que, se eu estudasse literatura, provavelmente teria aproveitado mais esse livro. Eu achei interessante e fiz várias marcações com o intuito de tentar raciocinar sobre o que estava sendo dito, mas não acho que isso tornou as coisas mais compreensíveis para mim. Mas, acho que o problema foi realmente eu não ter conteúdo para encarar essa leitura e tirar todo proveito dela.
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